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After Becoming the Aunt of the Dragon Hero

Capítulo 18: Vamos

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Luz Cintilante.

Ming He fitava a página gasta e esfarrapada em sua mão, com um canto faltando, seus olhos profundos em contemplação. Ela havia encontrado aquele fragmento em um canto isolado da seção de técnicas de espada, no terceiro andar da biblioteca, enterrado sob camadas de poeira e teias de aranha.

Impulsionada por um anseio profundo vindo das profundezas de sua alma, ela recuperou o papel e limpou a poeira, revelando algumas linhas esparsas que descreviam aquela técnica de espada.

Luz Cintilante, também conhecida como Luz Yang, é uma das estrelas da Ursa Maior. Quando a espada é desembainhada, seu brilho ilumina os céus.

Era tudo o que o fragmento revelava sobre a técnica; além disso, não havia mais nada.

Ming He estudou a figura borrada empunhando a espada na página, esforçando-se para captar a essência da técnica, mas ela permanecia inalcançável.

Ela havia perguntado ao discípulo atendente sobre a origem do fragmento ou qualquer informação relacionada, mas ele nada sabia. Apenas mencionou que, desde o surgimento do fragmento, muitos discípulos prodigiosos haviam sido atraídos por sua singularidade e dificuldade, mas todos haviam falhado em suas tentativas.

Apesar de incompleta, a técnica era classificada como de nível amarelo, exigindo apenas duzentos pontos de contribuição. No entanto, seu grau havia sido determinado pelos anciãos, e não devia ser subestimado.

O abismo entre os níveis Pós-natal, Inato, Amarelo, Xuan, Terra e Céu era tão vasto quanto a distância entre montanhas e rios. Se ela conseguisse dominar essa técnica de espada, certamente seria útil nas jornadas incertas que estavam por vir.

Mas agora, parecia que havia superestimado a si mesma.

Ming He guardou cuidadosamente o fragmento e embainhou sua espada. Havia passado meia lua dominando a Arte da Espada Liu Yun e dando os primeiros passos nos Passos Fantasmas. No entanto, na meia lua restante, não conseguira sequer memorizar a técnica da Luz Cintilante, o que a deixou desanimada.

— Irmã Qin — chamou Ming He ao abrir o portão do pátio, sorrindo para a Mulher de Branco que aguardava do lado de fora. — Vamos.

— Certo — respondeu Qin Chu Yi, com expressão calma e impenetrável. Ela fez um leve aceno com a cabeça, depois saltou com graça sobre as nuvens, onde uma nave voadora a esperava.

Assim que ela embarcou, a nave desceu ligeiramente, ajustando-se a uma altura que Ming He pudesse alcançar com facilidade.

Ming He ergueu uma sobrancelha, então pisou levemente nas nuvens e subiu até a nave.

— Vamos — instruiu Qin Chu Yi ao piloto à frente.

O piloto assentiu, guiando a nave para cima através das nuvens, navegando pela vastidão enevoada enquanto a paisagem do lado de fora passava em borrões.

Ming He permanecia de pé na nave, seus olhos percorrendo o interior com curiosidade. O espaço era modesto, acomodando cerca de dez pessoas, com cada móvel cuidadosamente arranjado.

Uma nave voadora! Ming He maravilhava-se com os padrões intricados que adornavam o exterior e as camadas de gravações, estimando silenciosamente seu valor.

Capaz de percorrer grandes distâncias em um único dia, seu valor certamente superava o das pedras espirituais de grau baixo ou médio — devia ser da mais alta qualidade. E cada instante de funcionamento consumia pedras espirituais.

Após uma breve estimativa, Ming He descartou o pensamento — era algo extravagante demais para sequer considerar.

Ela franziu os lábios e sentou-se sem cerimônia ao lado de Qin Chu Yi, diminuindo a distância entre as duas, sua timidez inicial se dissipando.

Agora que estava a bordo da nave voadora, sem como escapar ou ajudar, Ming He não via mais razão para se conter.

Qin Chu Yi lançou-lhe um olhar, com um leve lampejo de surpresa nos olhos. Quando Ming He retribuiu o olhar com confusão e curiosidade, Qin Chu Yi baixou a cabeça, ocultando sua expressão.

— Coma — disse ela.

De seu anel de armazenamento, tirou uma tigela de porcelana branca cheia de carne assada de fera, cuja superfície reluzia com energia espiritual — só de olhar já dava água na boca.

— Não, obrigada. Tenho uma pílula de jejum — respondeu Ming He, erguendo a pílula com um leve gesto.

Nos nove reinos da cultivação, apenas no sétimo nível — o reino do Rei Humano — alguém podia verdadeiramente transcender a necessidade de se alimentar. Ming He, ainda no terceiro estágio da Condução Espiritual, estava longe disso. Por ora, dependia das insossas pílulas de jejum para se sustentar.

— Esta é carne de Cervo Qingshu, uma fera de nível Xuan. Vai ajudar a estabilizar sua cultivação e refinar sua energia espiritual. E o sabor é muito melhor do que essa pílula de jejum na sua mão — disse Qin Chu Yi, com o tom calmo como sua expressão, embora um leve sorriso brincasse em seus lábios. — Mas, se preferir não comer, tudo bem.

A Mulher de Branco murmurou suavemente, sua voz tão baixa que Ming He se perguntou se não havia imaginado.

— Se preferir a pílula de jejum, respeito a escolha da minha Irmã Júnior — acrescentou Qin Chu Yi, seu olhar se perdendo nas nuvens que passavam pela janela da nave. O interior mergulhou em silêncio sereno.

— Piu piu — o canto dos pássaros do lado de fora da nave quebrou o silêncio interior.

Ming He hesitou por um momento, apertando o frasco de pílulas de jejum antes de guardá-lo.

— Então aceitarei de bom grado sua oferta — disse.

Pegou os hashis de jade ao lado da tigela de porcelana branca, apanhou um pedaço da carne de fera e o levou à boca. Saboreou o sabor doce e macio que se fundia à textura da carne, fechando os olhos de satisfação. Após degustá-la, engoliu, sentindo sua energia espiritual interna se condensar. A firme barreira do quarto estágio da Condução Espiritual mostrava sinais de possível rompimento.

— O sabor é fantástico; tem cor, aroma, sabor, boa textura e resistência. A técnica de assar é bastante hábil — elogiou Ming He, continuando a comer sem a menor intenção de oferecer a Qin Chu Yi.

Ela não era tola a ponto de pensar que a estimada Jovem Mestra se rebaixaria a compartilhar comida com ela; aquela tigela era claramente preparada especialmente para ela.

Além disso, mesmo que Qin Chu Yi não se importasse, ela se importava!

Alheia aos pensamentos de Ming He, Qin Chu Yi observava os pássaros que passavam do lado de fora, um leve sorriso surgindo no canto dos lábios, seu humor antes sombrio se aliviando.

— Irmã Qin, agora pode me dizer para onde estamos indo? E o que precisa que eu faça? — Após terminar a carne de fera, Ming He pousou a tigela e limpou a boca, olhando para ela com olhos límpidos, esperando por uma resposta.

— Estamos indo para uma caverna antiga, a cerca de três dias de distância. Quanto ao que preciso que você faça, ainda não posso revelar. Quando chegarmos lá, naturalmente contarei tudo — respondeu Qin Chu Yi sem se virar. — Irmã Júnior Ming He, farei o possível para protegê-la.

— Tá bom — disse Ming He suavemente, não dizendo mais nada.

A nave voltou à calma.

Fará o possível para me proteger? Ming He riu por dentro; talvez ela fizesse mesmo.

Mas, em vez de confiar nos outros, preferia tomar as rédeas do próprio destino. Havia muitas coisas que ela não gostava de deixar nas mãos alheias.

Ao perceber que Qin Chu Yi não tinha mais intenção de falar, Ming He tirou de dentro do peito um pedaço de papel rasgado e abaixou a cabeça para lê-lo, mergulhando em pensamentos, como se não houvesse mais ninguém ao seu redor.

Luz Cintilante… como começo? Como minha espada deve sair da bainha e dançar?

A espada sai da bainha, brilho preenche os céus.

Será que essas oito palavras tinham apenas um significado superficial? Seriam apenas uma frase curta representando o nome da espada?

Em sua mente, Ming He imaginava uma pequena figura empunhando uma longa espada branca, buscando repetidamente o momento crucial para iniciar a técnica de espada, a ponta da lâmina projetando sombras enquanto procurava seu caminho dentro dos limites de seus pensamentos.

— Irmã Júnior Ming He, chegamos — uma voz fria chamou em seu ouvido.

Ming He abriu os olhos instintivamente e encontrou Qin Chu Yi próxima, olhando para ela com uma expressão perscrutadora.

— Oh — Ming He guardou suas percepções, sem continuar o raciocínio. — Já se passaram três dias?

Ela murmurou surpresa, sentindo como se tivesse fechado os olhos por apenas um breve instante — e, no entanto, do lado de fora, o dia havia girado três vezes.

— Sim. Vamos descer — disse Qin Chu Yi, virando-se e descendo da nave, com Ming He logo atrás.

Assim que desembarcaram, Ming He olhou ao redor e viu uma antiga caverna sob o vasto céu azul e nuvens brancas. A caverna emanava uma aura poderosa, envolta em mistério e perigo; só de olhar, um arrepio percorreu sua espinha.

Ming He desviou o olhar e percebeu que a área ao redor da caverna estava densamente preenchida com bandeiras de formação que ela não compreendia, mas achava impressionantes. Elas tremulavam ao vento, criando um som farfalhante, embora não fossem as mesmas bandeiras que havia visto antes.

— Jovem Mestre — um grupo se aproximou de Qin Chu Yi com expressões respeitosas, semelhantes às que Ming He tinha visto no vale das Montanhas Qingyun.

Havia cerca de seis ou sete pessoas, lideradas por um velho de túnica cinza. Ele tinha aparência comum, mas exalava uma aura profunda e imensurável.

— Ancião Lin, qual a situação? — perguntou Qin Chu Yi, com a voz revelando um tremor que Ming He não percebeu, enquanto seu olhar se perdia na direção da caverna, distante e hipnotizante. A mão sob a manga branca tremia levemente.

— Jovem Mestre, tudo está preparado. Você, junto com Duan Wu e a senhorita Ming He, podem entrar agora, mas o limite de tempo é de uma hora. Quando o tempo acabar, tenham ou não obtido o item, deverão sair — advertiu solenemente o Ancião Lin.

— Entendido — Qin Chu Yi assentiu com seriedade.

— Devemos ativar a formação agora? — indagou o Ancião Lin, preparando-se.

— Espere um momento — o olhar de Qin Chu Yi brilhou, sem responder imediatamente, embora seu coração já corresse na direção do tesouro que tanto desejava dentro da caverna.

— Agora posso contar a informação que você queria saber — disse, olhando para Ming He, que permanecia próxima, com o olhar voltado para o horizonte.

— Esta é uma caverna antiga. A tarefa para a qual preciso de sua ajuda é entrar na caverna comigo e recuperar um item — explicou Qin Chu Yi, em tom baixo.

— Que item? — perguntou Ming He, confusa. — Por que eu?

Havia seis ou sete pessoas ali, todas com nível de cultivação mais alto que o dela. Por que ela fora escolhida?

— Você já viu esse item antes — Qin Chu Yi retirou um mapa antigo de seu anel de armazenamento, mostrando o desenho de um artefato espiritual, que era exatamente igual à bandeira antiga que Ming He havia visto no vale.

— A caverna está protegida por muitas proibições antigas. O Ancião Lin forçou a abertura da entrada usando bandeiras de formação, mas só temos uma hora.

Como foi forçada, há limitações quanto ao nível de cultivação e número de pessoas que podem entrar. Os outros devem manter a formação principal em funcionamento, e o Ancião Lin precisa ocultar os segredos do céu. Portanto, apenas eu, você e Duan Wu podemos entrar juntos — resumiu Qin Chu Yi.

— Quanto ao motivo de ter escolhido você… —

O olhar de Qin Chu Yi desceu até o pescoço alvo de Ming He, seus olhos carregando uma intensidade profunda.

— É porque você consegue passar despercebida pelos sentidos espirituais.

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After Becoming the Aunt of the Dragon Hero

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Ming He sempre acreditou que havia entrado em um mundo de cultivo, apenas para descobrir que, na verdade, tinha pisado no roteiro do imparável Herói Dragão (Long Aotian,...

Chapters

  • Capítulo 30: Por Que Praticar Espada
  • Capítulo 29: Nível Seis do Espírito Guia
  • Capítulo 28: Cerimônia de Maioridade
  • Capítulo 27: O Clã Su na Pequena Cidade
  • Capítulo 26: Açougueiro Mão de Sangue
  • Capítulo 25: Escalando o Muro
  • Capítulo 24: O Surgimento da Morada na Caverna
  • Capítulo 23: Arte da Espada Nebulosa
  • Capítulo 22: Irmãos e Irmãs Seniores
  • Capítulo 21: Aquele Raio de Luz
  • Capítulo 20: A Um Fio da Morte
  • Capítulo 19: Você é a Única
  • Capítulo 18: Vamos
  • Capítulo 17: Três Meses Depois
  • Capítulo 16: Um Encontro Inesperado
  • Capítulo 15: Armas Inatas
  • Capítulo 14: Tornando-se uma Discípula Herdeira
  • Capítulo 13: Compreendendo a Intenção da Espada
  • Capítulo 12: Cavalgando o Vento e Pisando nas Nuvens
  • Capítulo 11: Cercada e Espancada
  • Capítulo 10: Avanço Suave
  • Capítulo 9: Grande Competição da Seita Externa
  • Capítulo 8: Encontro Novamente
  • Capítulo 7: A Primeira em Cem Anos
  • Capítulo 6: O Duelo de Vida ou Morte
  • Capítulo 5: Oitavo Nível do Refinamento de Qi
  • Capítulo 4: Erva em Forma de Espada
  • Capítulo 3: Voo rumo à Seita Liu Yun
  • Capítulo 2: A Mulher de Branco
  • Capítulo 1: O Enredo se Desenha

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