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After Becoming the Aunt of the Dragon Hero

Capítulo 26: Açougueiro Mão de Sangue

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— Garçom, cadê a carne da besta que eu pedi? Por que essa demora? — Um homem bateu o punho na mesa, sua voz estrondosa ecoando pela taverna e atraindo a atenção de todos os presentes.

— Senhor, está chegando, já está chegando! — O garçom fez várias reverências, a voz trêmula tentando aplacar a ira crescente do cultivador.

No mundo da cultivação, tavernas serviam carne de besta e vinho espiritual para os cultivadores, enquanto os garçons eram simples mortais. Ofender um cultivador poderia significar perder o emprego — ou pior, a própria vida. Por isso, o garçom não tinha escolha a não ser se humilhar e acalmar.

Assim era a ordem do mundo da cultivação. Essa era sua verdadeira natureza.

Ming He estava sentada junto à janela no segundo andar da taverna, os olhos piscando com um leve brilho enquanto observava a cena. Era tudo tão familiar, não era?

Ela desviou o olhar de volta para o ponto que vinha observando há pouco.

Ao lado da taverna havia uma pequena barraca de chá, com a velha cobertura de palha esfarrapada e tábuas de madeira gastas e rachadas. Alguns bancos quebrados e um bule de chá enferrujado completavam o modesto cenário. A barraca era administrada por um casal de idosos, suas respirações pesadas e suas auras turvas — sinais claros de que eram mortais comuns, que jamais haviam trilhado o caminho da cultivação.

A barraca de chá, encostada na grande taverna, vendia apenas chá amargo, destinado a saciar a sede e refrescar o corpo. A ausência de clientes não surpreendia.

Àquela hora, com o sol alto no céu e a cidade cheia de movimento, a taverna estava lotada. Contudo, a barraca de chá permanecia estranhamente silenciosa, com apenas um cliente sentado ali.

Ming He mantinha sua atenção naquele cliente.

O homem usava um simples chapéu de palha que escondia seu rosto, e seu cabelo preto desgrenhado estava amarrado de qualquer jeito com um graveto. Sentava-se num dos bancos quebrados, bebendo chá de uma tigela de madeira com lentidão calculada. Sua aura era comum, sua presença totalmente ordinária — um homem de meia-idade que parecia ser apenas um trabalhador lutando para sobreviver.

Quem diria que aquele homem discreto, que facilmente se perderia na multidão, era o infame Açougueiro Mão de Sangue?

Um cultivador frio e impiedoso, que matava sem hesitar, ceifando a vida de cultivadores e mortais ao acaso. Sua adaga manchada de sangue havia ceifado inúmeras vidas inocentes, incluindo a filha do Escolta Zhenwu. Foi justamente esse crime que levou Ming He a aceitar a missão de capturá-lo.

Como alguém no Sexto Nível do Espírito Guia poderia esconder tão bem sua cultivação e a aura de sede de sangue? Se ela não tivesse confirmado repetidas vezes, poderia tê-lo perdido completamente. Que tipo de técnica secreta seria essa?

Não era de se espantar que ele conseguisse escapar das buscas e perseguições dos anciãos da seita repetidas vezes.

Ming He manteve a mão sobre a espada, os olhos fixos nele, embora ainda não tivesse intenção de agir. Confiança era uma coisa; imprudência, outra. As duas jamais seriam iguais.

Se fosse atacar, teria que ser com planejamento cuidadoso. Além disso… ela não era a única caçando o Açougueiro Mão de Sangue.

Ming He inclinou a cabeça para trás e deu um gole de vinho espiritual, o líquido ardente queimando sua garganta ao descer. Ignorou o desconforto, focando na tênue onda de energia espiritual dentro de si. Pelo canto do olho, percebeu um jovem por perto, sua aura sondando o ambiente.

O jovem, com cerca de vinte anos, vestia robes brancos e prendia o cabelo cuidadosamente. Uma espada longa repousava nas costas. Ele estava de pé sob uma árvore imponente não muito longe da barraca de chá, a postura ereta e o olhar afiado. Seus olhos estavam fixos no homem de meia-idade na barraca, com uma intenção assassina clara.

— Clang —

O som claro de uma espada sendo desembainhada ecoou no ar. Num instante, o jovem saltou da sombra da árvore, seus movimentos rápidos e precisos sob o sol escaldante. A distância entre a árvore e a barraca era de poucas centenas de metros, e com auxílio da energia espiritual, ele fechou a distância em instantes.

Apontando a ponta da espada para o homem de aparência rude, declarou com firmeza:

— Você é o Açougueiro Mão de Sangue?

Açougueiro Mão de Sangue?

Os cultivadores próximos, que haviam notado o movimento repentino do jovem, voltaram sua atenção para ele. Quando ouviram a acusação contra o homem rude, um arrepio de choque percorreu a multidão.

Alguns fugiram em pânico, temendo por suas vidas, enquanto outros, confiantes em sua força, encostaram-se na taverna para observar em silêncio, assim como Ming He. Alguns se aproximaram cautelosos da barraca de chá — provavelmente discípulos de outras seitas que também assumiram a missão de caçar o Açougueiro Mão de Sangue.

As reações da multidão variavam, mas o homem rude parecia completamente indiferente. Ignorou a espada apontada para ele, continuando a beber seu chá com calma.

— Açougueiro Mão de Sangue, ainda ousa resistir diante da morte? — zombou o jovem, sua espada girando com energia que carregava uma força oculta. — Lembre-se do meu nome — sou Zhang Lintian, discípulo da seita interna da Seita Qing Shan.

— Eu não me importo com o nome dos mortos — respondeu friamente o homem rude, seus movimentos quase imperceptíveis. Num piscar de olhos, o jovem que acabara de se apresentar como Zhang Lintian foi lançado para trás, chocando-se contra a árvore onde estava momentos antes.

Tudo isso aconteceu num único movimento, em fração de segundo.

A multidão ficou em silêncio por um instante, antes de explodir em suspiros e exclamações.

— O que o Açougueiro Mão de Sangue fez? Por que aquele cultivador caiu tão rápido?

— Não sei; eu também não consegui ver direito.

— Ele deu um único golpe — comentou alguém, observando a mão direita imóvel do Açougueiro Mão de Sangue, que estava posicionada como uma lâmina. A profundidade de sua habilidade com a espada era evidente — aquilo não era mero resultado de matar muitos.

— Zhang Lintian é renomado entre os discípulos da seita interna da Seita Qing Shan. Sua cultivação é no Sexto Nível do Espírito Guia, mas sua força vai muito além disso. Mesmo assim, ele foi derrotado num único movimento!

— O Açougueiro Mão de Sangue ficou mais forte! — Essa constatação pesava no coração dos cultivadores presentes, sufocando-os de medo.

No mundo da cultivação, valia a lei do mais forte, mas poucos matavam com a caprichosa crueldade do Açougueiro Mão de Sangue. Além da sobrevivência do mais apto, cultivadores prezavam por justiça e manter sua essência verdadeira.

As ações do Açougueiro Mão de Sangue desafiavam as regras não escritas do mundo da cultivação. Com tal poder para agir sem piedade, quem não tremia de medo?

Mas o medo não era o único sentimento — a raiva queimava junto dele.

Foi por isso que a filha do Escolta Zhenwu ousou agir, e mesmo após sua morte, muitos tentaram buscar justiça, embora todos tenham falhado.

Na barraca de chá, o Açougueiro Mão de Sangue terminou o último gole de chá na tigela e lançou um olhar de desprezo para o casal idoso encostado no canto. Com um gesto, enviou uma lâmina de energia de adaga em direção a eles antes de se virar para acabar com Zhang Lintian, que ainda jazia incapacitado no chão.

Ming He, sentada junto à janela no segundo andar, observava com olhos frios. Acenou com a mão, liberando uma explosão de energia da espada que interceptou a energia da adaga mortal no meio do ar. As duas forças colidiram, causando um choque violento que virou o bule de chá enferrujado, espalhando chá quente e marrom pelo chão e derrubando o banco quebrado.

O casal idoso estremeceu, encolhendo-se ainda mais no canto, os olhos cheios de terror.

— Boom —

Uma figura azul desceu graciosamente do segundo andar, passando pela janela fina. Vendo sua energia da espada neutralizar o ataque do Açougueiro Mão de Sangue, Ming He sentiu um alívio passageiro.

Ela lançou um olhar para o casal idoso, demorando-se no chá derramado e no banco derrubado antes de voltar para Zhang Lintian.

Ele jazia no chão, tossindo sangue, lutando para se levantar, mas sem conseguir. O Açougueiro Mão de Sangue estava sobre ele, brandindo uma adaga manchada de sangue, a ponta apontada diretamente para Zhang Lintian. Seus olhos brilhavam com arrogância e triunfo, como se segurasse o mundo nas mãos.

— Açougueiro Mão de Sangue, à altura da sua fama — chamou Ming He, atraindo sua atenção. Sua mão direita repousava no punho da longa espada branca enquanto ela se aproximava lentamente, passos calmos, postura composta.

O Açougueiro Mão de Sangue voltou seu foco para ela. Se por falta de urgência ou subestimação, abandonou sua crueldade anterior e virou-se para encarar Ming He.

— Outra discípula da seita? — perguntou.

Ele retirou lentamente o chapéu, revelando o queixo afiado e um rosto marcado pela crueldade, os lábios curvando-se num sorriso sinistro.

— A vida não vale a pena ser vivida?

— A vida certamente vale — respondeu Ming He, apertando o punho na espada sem desembainhá-la. Sua aura condensou-se em um ponto único, postura relaxada, mas com o foco afiado como uma lâmina.

Sexto Nível do Espírito Guia, Açougueiro Mão de Sangue — ela sabia que conquistar quinhentos pontos de contribuição não seria fácil. Um passo em falso custaria a vida.

— Se a vida vale, por que buscar a morte? — O Açougueiro Mão de Sangue estreitou os olhos para ela, desconsiderando-a como mera cultivadora do Quarto Nível do Espírito Guia. Ela realmente representaria ameaça?

Impossível!

O Açougueiro Mão de Sangue zombou da ideia. Até discípulos da seita interna no Oitavo Nível do Espírito Guia haviam caído sob sua lâmina. E aquela garota? Não tinha chance.

Com isso, levantou sua adaga ensanguentada e avançou, desferindo um golpe devastador. A lâmina cortou o ar como um raio, rápida e impiedosa.

Estavam numa cidade próxima à Seita Liu Yun, e era possível que um ancião ou discípulo núcleo aparecesse na cena. Embora confiasse em sua invencibilidade no estágio Espírito Guia, sabia que não teria chance contra alguém no reino Xuan Wei. A velocidade seria essencial.

Matar esses dois discípulos e seguir adiante seria simples. Ele se perguntava quantos tesouros carregavam; suas vítimas anteriores tinham sido bastante proveitosas.

A antecipação brilhava nos olhos do Açougueiro Mão de Sangue enquanto ele imaginava as pedras espirituais e os tesouros que o aguardavam. Ele ergueu a adaga manchada de sangue ainda mais alto, preparando-se para desferir o golpe.

— Clang —

O choque das lâminas ressoou, e quando a poeira baixou, a multidão voltou seus olhares, apenas para descobrir que não fora Ming He quem interceptara o ataque do Açougueiro Mão de Sangue.

Uma garota de vermelho havia surgido na cena. Ela estava de frente para o Açougueiro Mão de Sangue, brandindo uma espada longa carmesim, cuja ponta tremia levemente. Sua expressão era de orgulho e desafio.

A multidão a encarava, e o olhar de Ming He também se fixou nela. Instantes antes, Ming He estivera pronta para atacar, canalizando energia da espada para um golpe decisivo. Mas agora, a garota de vermelho estava em seu caminho, bloqueando seu ataque e atrapalhando sua investida.

— Você é estúpida? Se não pode vencer, ao menos poderia se esconder, não? Que tolice — a garota de vermelho virou-se para Ming He, o tom repleto de desprezo e desdém, mas a intenção de salvar era genuína.

Ming He a olhou com calma, sem dar explicações, permanecendo imóvel em seu lugar.

A garota de vermelho viu a postura inabalável e sentiu uma pontada de frustração, então se voltou para o Açougueiro Mão de Sangue, sua expressão mudando da impotência para o ressentimento e raiva.

— Açougueiro Mão de Sangue, você matou minha Irmã Sênior Yang. Hoje, eu vou vingar ela.

Enquanto falava, levantou a espada, enviando ondas de energia espiritual pelo ar, avançando enquanto a ponta da espada tremia, criando ondulações que cintilavam como vidro.

— Hmph — zombou o Açougueiro Mão de Sangue, desconsiderando seu ataque fraco. Ergueu a adaga para bloquear o golpe da espada, mas recuou um passo, seu calcanhar vacilando.

Ela realmente o fez recuar?

Um lampejo de surpresa cruzou os olhos do Açougueiro Mão de Sangue enquanto ele levantava a adaga com toda a força.

— Matei muita gente. Qual Irmã Sênior Yang você está falando?

— Você—

A garota de vermelho ficou atônita, sem resposta. Em vez disso, desencadeou uma série contínua de ataques com a espada, que pareciam frágeis como vidro, mas que desarmaram a intenção assassina sufocante da adaga ensanguentada, levando a um impasse momentâneo.

— Aquela garota de azul não parece simples. Quem diria que ela era só um rostinho bonito? — Os espectadores apontaram para a ainda imóvel Ming He, suas palavras carregadas de escárnio.

— Aquela energia da espada, eu reconheço! — Outro cultivador que observava a garota de vermelho especulou — É a Espada de Vidro Qi, com cerca de dezoito ou dezenove anos, no Quinto Nível do Espírito Guia. Deve ser Liu Xiaole, a pequena mestre do Pavilhão de Vidro.

— Liu Xiaole, a gênio que compreendeu a intenção da espada assim que entrou no estágio Espírito Guia? — Alguém que já ouvira falar de sua fama conversava animadamente com um companheiro.

— Exato! Com ela aqui, parece que o Açougueiro Mão de Sangue está condenado desta vez — afirmou, entusiasmado por presenciar a queda do Açougueiro Mão de Sangue.

Liu Xiaole? Compreendeu a intenção da espada assim que entrou no Espírito Guia?

Ming He ficou imóvel, absorvendo as conversas ao seu redor e aprendendo sobre a garota de vermelho.

O Pavilhão de Vidro, assim como a Seita Liu Yun, era outra seita na cidade de Luoyin, mas era composta principalmente por discípulas femininas.

A razão talvez fosse que suas técnicas e estilos de espada eram suaves e delicados, sem a força bruta, incorporando o princípio de usar a suavidade para vencer a força.

Usar a suavidade para vencer a força.

Observando a batalha entre Liu Xiaole e o Açougueiro Mão de Sangue, Ming He percebeu que eram o exemplo perfeito de técnicas suaves versus duras. Na teoria, Liu Xiaole deveria ser capaz de derrotar o Açougueiro Mão de Sangue, já que técnicas opostas podem levar a alta eficiência. Infelizmente…

Infelizmente, Liu Xiaole ainda tinha dificuldades. Seu nível de cultivação era uma limitação; podia ser invencível entre suas iguais e até desafiar superiores, mas o Açougueiro Mão de Sangue era igualmente formidável, com experiência de combate muito maior.

Ming He observou enquanto o Açougueiro Mão de Sangue atingia Liu Xiaole, sangue jorrando de sua ferida, mas ela ainda levantava a espada para enfrentá-lo. Como poderia chamá-lo de tolo?

Contendo uma risada, ativou os Passos Fantasmas, alcançando Liu Xiaole, que estava prestes a ser chutada para baixo pelo Açougueiro Mão de Sangue. Com um movimento giratório, a colocou ao lado de Zhang Lintian, que já se recuperava.

A espada desembainhada tocou levemente o chão; aproveitando a força, seu corpo alçou voo, girando para descer cortando diretamente o Açougueiro Mão de Sangue.

— Whoosh —

Após o desvio do Açougueiro Mão de Sangue, a espada raspou violentamente o chão, produzindo uma série de sons agudos. Ming He esperava por isso e não se precipitou. Ajustou a ponta da espada para um ataque seguinte, desta vez combinando ar frio na energia da espada. Num choque poderoso contra a intenção assassina da adaga sangrenta, a energia fria envolveu a aura maligna, dominando sem ceder.

Espada Fria!

Ming He chamou a técnica de espada em sua mente, ligeiramente surpresa pelo poder. Encontrara essa técnica no anel de armazenamento de Li Si, não nos métodos de espada de sua seita.

Liu Rui também a usara antes, muito superior a Li Si, o que indicava que a técnica Espada Fria fora emprestada por Liu Rui para que Li Si a praticasse, mas, no fim, beneficiaria Ming He.

Ela sorriu, aproveitando o momento enquanto a energia fria congelava o ataque do Açougueiro Mão de Sangue. Com a ponta da espada tremendo, desferiu um ataque varrido da Seita Liu Yun que engolia tudo, impulsionado pelo ímpeto do céu e da terra.

O golpe parecia uma tempestade furiosa, mas também uma chuva suave, buscando uma brecha para infiltrar-se.

— Clang —

Ming He viu o Açougueiro Mão de Sangue cair inerte, incapaz de reagir. Calmamente, ela embainhou a espada e, antes que ele caísse completamente no chão, aproximou-se rapidamente para pegar o anel de armazenamento da mão direita dele, guardando-o no bolso. Guardou a adaga sangrenta no anel como prova de que cumprira a missão.

Terminadas essas ações, Ming He se voltou para Liu Xiaole e Zhang Lintian, falando com suavidade:

— Vocês dois estão bem?

Liu Xiaole respondeu:

— … Estou bem.

Ela esfregou a palma da mão que ainda doía do choque da energia da adaga, sentindo que seus esforços para salvar alguém tinham sido em vão, pois aquela pessoa era claramente mais forte que ela.

Ming He percebeu facilmente as emoções em seus olhos, sorrindo levemente. Olhando ao redor para os espectadores que claramente estavam chocados, um sentimento de orgulho surgiu em seu peito, e ela perguntou:

— E você, amigo?

Ela olhou para Zhang Lintian, que conseguira se levantar, mas suas roupas brancas, antes imaculadas, estavam manchadas de sangue e sujeira, diminuindo sua imagem jovem.

— Estou bem — respondeu Zhang Lintian, abaixando a cabeça com um pouco de vergonha. — Graças a vocês dois, hoje eu não teria saído vivo daqui.

Jovens discípulos frequentemente buscam provar seu valor de várias formas. Matar o Açougueiro Mão de Sangue poderia trazer fama e eliminar uma ameaça, um pensamento tentador.

Ele achava que era capaz, como discípulo da seita, de lidar com um cultivador fora da lei, mas foi confrontado com a dura realidade.

Se não fosse por essa garota de azul… Zhang Lintian respirou fundo, sem se atrever a pensar mais longe.

— De qualquer forma, obrigado por salvar minha vida hoje. Eu retribuirei no futuro.

— Exatamente! Irmã de azul, não só você me salvou, como também vingou minha Irmã Sênior Yang ao derrotar o Açougueiro Mão de Sangue. Você será minha amiga, Liu Xiaole!

A disposição inocente da garota ignorou se Ming He queria ser sua amiga, estabelecendo a relação unilateralmente.

Felizmente, Ming He nunca desgostou de jovens apaixonados. Embora não fosse esse tipo de pessoa, isso não a impedia de apreciá-los.

Então, ela olhou para ela com um sorriso caloroso, como um ancião observando a geração mais jovem.

— Tudo bem.

— Então qual é o seu nome, Irmã de Azul? De qual seita você é? Vou passar para brincar com você depois — perguntou Liu Xiaole animadamente, a curiosidade borbulhando enquanto queria saber a identidade de Ming He.

Ming He fez uma pausa, notando as orelhas curiosas de Zhang Lintian ao seu lado e os vários rostos intrigados ao redor. De repente, lembrou-se do outro propósito de Lou Qing Shang mencionado na biblioteca no terceiro andar.

Fama, estabelecer reputação, ampliar influência?

Sua expressão ficou escondida por uma fachada serena, e ela sorriu o suficiente para que todos ouvissem claramente.

— Discípula herdada da Seita Liu Yun, Ming He.

— Meu nome é Ming He — declarou com sinceridade e virou-se para sair, sua figura desaparecendo rapidamente enquanto a luz brilhante da espada permanecia na mente dos espectadores.

Porque todos estavam absortos naquela luz da espada, ninguém percebeu a garota de azul enquanto ela se virava, uma luz prateada piscando na palma da mão, pousando no bule de chá virado na barraca.

Momentos depois, a luz prateada se dissipou, revelando algumas moedas de prata.

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Capítulo 26: Açougueiro Mão de Sangue
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Ming He sempre acreditou que havia entrado em um mundo de cultivo, apenas para descobrir que, na verdade, tinha pisado no roteiro do imparável Herói Dragão (Long Aotian,...

Chapters

  • Capítulo 30: Por Que Praticar Espada
  • Capítulo 29: Nível Seis do Espírito Guia
  • Capítulo 28: Cerimônia de Maioridade
  • Capítulo 27: O Clã Su na Pequena Cidade
  • Capítulo 26: Açougueiro Mão de Sangue
  • Capítulo 25: Escalando o Muro
  • Capítulo 24: O Surgimento da Morada na Caverna
  • Capítulo 23: Arte da Espada Nebulosa
  • Capítulo 22: Irmãos e Irmãs Seniores
  • Capítulo 21: Aquele Raio de Luz
  • Capítulo 20: A Um Fio da Morte
  • Capítulo 19: Você é a Única
  • Capítulo 18: Vamos
  • Capítulo 17: Três Meses Depois
  • Capítulo 16: Um Encontro Inesperado
  • Capítulo 15: Armas Inatas
  • Capítulo 14: Tornando-se uma Discípula Herdeira
  • Capítulo 13: Compreendendo a Intenção da Espada
  • Capítulo 12: Cavalgando o Vento e Pisando nas Nuvens
  • Capítulo 11: Cercada e Espancada
  • Capítulo 10: Avanço Suave
  • Capítulo 9: Grande Competição da Seita Externa
  • Capítulo 8: Encontro Novamente
  • Capítulo 7: A Primeira em Cem Anos
  • Capítulo 6: O Duelo de Vida ou Morte
  • Capítulo 5: Oitavo Nível do Refinamento de Qi
  • Capítulo 4: Erva em Forma de Espada
  • Capítulo 3: Voo rumo à Seita Liu Yun
  • Capítulo 2: A Mulher de Branco
  • Capítulo 1: O Enredo se Desenha

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