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After Being Turned Into a Dog, I Conned My Way Into Freeloading at My Rival’s Place

Capítulo 1: Me Leve Para Casa!

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  4. Capítulo 1: Me Leve Para Casa!
🟡 Em breve

O restaurante Dark Blue ficava em um canto isolado da cidade.

De repente, o som de um uivo agudo e desesperado fez os dois recepcionistas posicionados diante do restaurante se sobressaltarem. Eles olharam, atônitos, para o pequeno cachorro branco deitado no chão, bem na calçada em frente à porta.

Parecia inconsolável, como se tivesse perdido seu osso favorito.

O pequeno cachorro branco, Ning Yan, de fato estava se sentindo desesperado.

Ele não era realmente um cachorro. Na verdade, Ning Yan era o famoso cantor, superstar e herdeiro da Morning Star Entertainment, Inc.

Quanto ao motivo de ter se transformado repentinamente em um cachorro e, naquele exato momento, estar chorando desolado no chão… precisamos voltar no tempo duas horas e meia.

Nos últimos dois meses, ele vinha descansando em casa, tentando encontrar inspiração e superar seu bloqueio criativo para escrever algumas músicas novas.

Embora estivesse “descansando”, não podia simplesmente ficar em casa o dia todo. Às vezes, colocava um disfarce e saía para andar pela cidade.

Naquele dia, ele colocou um boné e uma máscara, e saiu como de costume. Pegou um ônibus e deixou-se levar ao acaso por quase metade da cidade, até que o veículo chegou ao maior parque.

Ning Yan não estava sendo impulsivo. Ele achou que seria agradável passear pelo parque e, por isso, desceu do ônibus.

Depois de vagar pelo parque por cerca de meia hora e já cansado, Ning Yan se sentou em um banco à beira do lago, com a intenção de descansar um pouco. Piscou, ouviu um estalo e, quando se deu conta, olhou para baixo e viu suas próprias patas peludas — havia se transformado em um cachorro!

Ning Yan pensou que estivesse sonhando e permaneceu atordoado por alguns instantes. Mas, por mais que fechasse os olhos, batesse a cabeça nos pés do banco ou fizesse escândalo por meia hora, nada acontecia. A verdade era que, de forma inexplicável, agora ele estava preso no corpo de um cachorro!

Ning Yan ficou chocado e confuso e, por um breve momento, considerou a possibilidade de se jogar no lago.

Felizmente, seu instinto de sobrevivência o deteve. Ele engoliu as lágrimas e tentou se acalmar. Precisava pensar em alguma solução.

Se tivesse que ser um cachorro, não aceitaria ser um vira-lata.

Mas não havia como voltar para seu apartamento, que ficava do outro lado da cidade. Ele era um completo desastre quando se tratava de memorizar caminhos, então não havia chance de conseguir chegar até lá. E mesmo que conseguisse, o prédio não permitiria a entrada de um cachorro de rua.

Quanto a algo mais próximo… Ning Yan pensou longamente, até que seus olhos brilharam.

Seu empresário, que por acaso também era seu primo, Ning Yue, estava de partida naquele dia para a Cidade C. Antes de viajar, porém, teria um jantar com alguém em um restaurante perto do parque. Olhando o horário, era muito provável que ainda não tivesse terminado!

Com um plano em mente, Ning Yan voltou a sentir esperança.

Ele cavou um buraco e enterrou suas roupas e o celular. O celular era inútil; não que ele não conseguisse operar a tela de toque com as patas, mas simplesmente não tinha controle suficiente sobre elas, e tudo demorava tanto que, depois de arranhar a tela sem sucesso por vários minutos, a bateria acabou descarregando.

Não seria realista carregar o celular na boca até encontrar o primo. Se encontrasse um ladrão no caminho e tivessem que disputar o aparelho, ele poderia se machucar. Por isso, Ning Yan achou melhor apenas enterrá-lo.

Depois de esconder o celular, empurrou a terra de volta com as patas traseiras, virou-se e correu para fora do parque.

O restaurante ficava a cerca de vinte minutos de caminhada do parque. Como Ning Yan estava em quatro patas, levou pouco mais de dez minutos para chegar.

Mas, coincidentemente, chegou exatamente no momento em que seu primo partia de carro, deixando para trás apenas o cheiro de gasolina no ar. Ele não teve sequer tempo de respirar.

Ning Yan quase desmaiou ali mesmo. Uivou de angústia e desabou no chão.

Naquele instante, suas emoções estavam uma completa bagunça, e sua mente entrou em branco — quem ele era, o que deveria fazer a seguir, ou até mesmo onde estava.

Não havia chegado a tempo. Seu primo já tinha ido embora. Não conhecia mais ninguém naquela região. Para onde deveria ir?

Seus pais estavam todos na Cidade C, o primo provavelmente ia direto para o aeroporto sem data definida de retorno, e ele não podia voltar para seu apartamento. Será que estava destinado a se tornar um vira-lata?

Ao pensar nisso, Ning Yan sentiu vontade de chorar. Começou a soluçar e a ganir baixinho.

Os dois atendentes na porta lançaram um olhar para Ning Yan através do vidro. Nesse momento, uma figura passou por ali.

Um deles recobrou a consciência e abriu a porta depressa. Ambos se curvaram respeitosamente e disseram:

— Obrigado por vir, esperamos vê-lo novamente.

Aquela pessoa assentiu educadamente, abaixou ainda mais o boné na cabeça e saiu.

Os dois atendentes trocaram olhares de excitação.

Eles sabiam muito bem quem era aquela pessoa.

Mas celebridades apareciam com frequência no restaurante, e eles já estavam acostumados a isso. O único motivo para tanta empolgação era que ambos eram grandes fãs daquele homem.

Era Lin Rong!

— Tão lindo! — a garçonete sussurrou baixinho, o rosto corado.

O garçom, também fã fervoroso, apenas conseguiu concordar com a cabeça, quase a ponto de se soltar do pescoço.

Lin Rong estava vestido de forma casual, com uma camiseta preta de capuz e jeans. Mesmo com uma das mãos enfiada no bolso da calça e segurando uma marmita na outra, ainda parecia incrivelmente atraente.

Ele era alto e bem constituído, do tipo em que os músculos podiam ser percebidos à primeira vista.

Usava uma máscara preta cobrindo o rosto, mas os olhos frios e sedutores eram capazes de fisgar alguém com um único olhar.

Ele tinha uma aparência ao mesmo tempo bela e delicada, e muitos costumavam comentar que era uma pena ele não ser ator. Mas seu único interesse era a música, e a maior parte de seus fãs leais apoiava sua dedicação a ela. Como filho da aclamada e adorada cantora nacional Lin Yan [1], ele realmente exemplificava o que significava ser discreto e confiar apenas em seu próprio talento. Era por isso que tinha uma legião de fãs fervorosos, apesar de sua postura fria.

Resumindo, apenas cumprimentar Lin Rong já era suficiente para fazer os dois atendentes suspirarem.

Por outro lado, Lin Rong atendeu à ligação de seu empresário assim que saiu do restaurante. Enquanto caminhava, lançou um olhar para o pequeno cachorro branco e sujo estirado no meio da rua.

Ele disse, com uma voz fria:

— Irmão Lu?

Ning Yan estava em meio ao desespero quando ouviu a voz familiar acima de sua cabeça. Ficou atônito por um instante antes de mexer as orelhas, se erguer trêmulo e então se virar para olhar para trás.

O homem seguia em direção ao estacionamento, conversando com alguém do outro lado da linha.

Ning Yan o reconheceu apenas pela silhueta das costas. Lin Rong!

Ele arregalou os olhos, surpreso. Esse cara está aqui também?

Mas, pensando bem, aquele restaurante era frequentado por muitos conhecidos do meio artístico, então não era tão estranho Lin Rong aparecer ali…

Espera, espera um minuto!

Ning Yan fungou e seus olhos brilharam.

Alguém que eu conheço! Alguém familiar!

Mesmo que Lin Rong fosse seu rival número um, a pessoa que mais detestava e um homem frio e sem emoções, pelo menos era alguém que Ning Yan conhecia!

Ning Yan se sentiu reviver. Quando Deus fechava uma porta, abria uma janela. Mesmo que seu primo tivesse partido, agora havia um rival — e ele ainda poderia ser salvo!

Os olhos do pequeno cachorro branco brilhavam como refletores na escuridão.

Ele se virou trôpego, abriu a boca e avançou com uma patinha, com cautela.

Assim que Lin Rong chegou ao carro, um arrepio percorreu seu corpo — uma sensação de mau presságio vinda de trás.

Estava no meio da conversa com o empresário quando sentiu um peso sobre sua perna direita. Virou-se e olhou, sem palavras, para o pequeno filhote branco que antes estava jogado sem esperança na rua, agora puxando a barra de sua calça.

Quando o filhote encontrou seus olhos, piscou os olhinhos redondos com uma expressão inocente e abanou o rabo.

O empresário percebeu a pausa na conversa e, quando Lin Rong não disse mais nada, chamou em confusão:

— Irmão Miao? [2]

A boca de Lin Rong se abriu e logo se fechou por trás da máscara. Ele não disse nada, apenas ergueu silenciosamente a perna direita.

O filhote branco apertou ainda mais a mordida e arregalou seus olhinhos redondos e inocentes.

Lin Rong, depois de encarar o filhote em silêncio, finalmente suspirou e disse:

— Solte.

Ning Yan: …

Sem coração!

Os fãs desse cara viviam insistindo que ele era frio por fora, mas quente e carinhoso por dentro. Mentira! Ele não era nada caloroso, era congelado de dentro para fora.

Ning Yan reclamou em sua mente, mas manteve os dentes firmes na barra da calça. Vai saber se vou ter outra chance se eu soltar agora. Não largo desse homem nunca!

E agora que havia recuperado o fôlego, Ning Yan até teve energia para pensar em outras coisas — especialmente aquelas que o deixavam com inveja.

Ele tinha virado um cachorro, e aquele homem, pelo cheiro, com certeza tinha comido o camarão picante do restaurante ao lado e ainda estava segurando uma sacola com pato assado.

Ning Yan mesmo não tinha comido nada antes de sair de casa. Seu estômago estava praticamente se devorando!

Ao fazer essa comparação, Ning Yan percebeu que sua situação era realmente desesperadora e quase sentiu as lágrimas brotarem novamente em seus olhos.

Se eu tenho que sofrer, então Lin Rong também vai! Vou grudar nele, custe o que custar!

Então Ning Yan mordeu ainda mais forte, a ponto de suas presas quase atravessarem o tecido da calça do homem.

O empresário de Lin Rong ouviu o inesperado “solte” e perguntou, confuso:

— Uh, estava falando comigo?

— Não — respondeu Lin Rong, e depois de uma pausa acrescentou: — Com um cachorro.

— Você foi mordido por um cachorro? — exclamou imediatamente o empresário.

— … Não exatamente — respondeu Lin Rong baixinho, erguendo a perna de novo. O filhote se agarrava teimosamente à calça, com a aparência de que preferia morrer a soltar.

— Então o que aconteceu? O que o cachorro fez? — continuou perguntando o empresário.

— Nada demais. — Lin Rong parou, estreitou os olhos e se recusou a dizer mais. — … Irmão Lu, tenho algo a resolver, ligo para você quando chegar em casa.

Depois de desligar, Lin Rong parou de tentar soltar a perna e, em vez disso, se inclinou calmamente para encarar o filhote.

O olhar de Lin Rong era conhecido por ser profundo.

Seus fãs sempre diziam que havia estrelas nos olhos dele, mas, sempre que Ning Yan olhava para dentro deles, sentia como se alguém estivesse apertando seu coração.

Naquele momento, aquele olhar o fez se sentir culpado. Algo brilhou em seus olhos e ele decidiu mudar de tática. Se jogou de lado e rolou até encostar nos pés do homem.

Tudo bem… só me resta agir de forma fofa!

Ning Yan pensou em silêncio. Ele sabia que ser fofo era a única maneira de ser levado para casa.

É claro que Ning Yan não era bom em agir de forma fofa. Ainda assim, estava confiante de que sabia o que estava fazendo. Então rolou até ficar de barriga para cima, encolheu as patinhas contra o peito e mostrou sua barriguinha fofa.

Ning Yan balançou o rabinho e olhou para o homem com admiração. Achava que ninguém no mundo poderia resistir àquela mistura de olhar adorável e barriguinha exposta.

Lin Rong continuou encarando-o em silêncio, impassível.

Ning Yan:

Ning Yan ficou incerto por um segundo ao perceber que aquilo não bastava. Seus olhos rodaram em volta e ele acrescentou um ganido baixo.

O som era suave e encantador. Qualquer um que o ouvisse se derreteria na hora.

Mas Lin Rong permaneceu inabalável, com uma expressão indescritível no rosto.

Ning Yan tentou estender uma patinha e a enlaçou cautelosamente em torno do pé do homem, piscando para ele com esperança.

Lin Rong coçou o próprio queixo.

Ning Yan esfregou-se obedientemente contra a perna do homem.

Lin Rong parecia estar refletindo sobre a situação.

Ning Yan… ficou furioso.

Lin Rong, você é mesmo humano? É? Olhe para você! Como consegue não se comover? Como pode achar que isso não é fofo?!

Justo quando Ning Yan estava xingando mentalmente sem parar, um par de mãos o agarrou e o ergueu do chão.

Ning Yan latiu de surpresa e, quando percebeu o que estava acontecendo, viu-se elevado até a altura dos olhos de Lin Rong, sustentado pelas mãos dele embaixo de suas axilas.

O homem realmente tinha um rosto lindo. Mesmo que Ning Yan o considerasse seu rival, tinha que admitir isso.

Mas ele era realmente frio. Esse cara é uma beleza gelada.

Ning Yan e Lin Rong estavam na mesma empresa e tinham várias oportunidades de se encontrar, tanto lá quanto em outros eventos de trabalho, mas quase nunca conversavam.

E, naquele momento, o homem o examinou de cima a baixo por alguns segundos antes de dizer calmamente:

— Cachorro vigarista.

Ning Yan:

A expressão em seu rostinho de filhote se contorceu de raiva, misturada à vergonha.

Algo que se assemelhava a uma provocação bem-humorada brilhou nos olhos do homem.

Logo em seguida, o mundo de Ning Yan girou quando o homem o segurou apenas com uma mão e começou a caminhar em direção ao carro estacionado.

Ning Yan piscou de surpresa e, em seguida, se animou. Será que consegui? Isso significa que Lin Rong pretende me levar para casa?

*********************

Notas:

[1]: Esse “Yan” é diferente do “Yan” de Ning Yan.
[2]: Miao — o caractere que significa “miau”, apelido de Lin Rong.

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Quando o cantor famoso Ning Yan de repente se viu transformado em um cachorrinho branco, ele acabou esbarrando em seu rival Lin Rong, que por acaso passava justamente no momento em que Ning Yan...

Chapters

  • Capítulo 4: Ele Não Gosta de Mim
  • Capítulo 3: Não É um Cachorro Comum
  • Capítulo 2: Seu Filhote Safado!
  • Capítulo 1: Me Leve Para Casa!

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