Capítulo 10
– Alec! – Amélia fala animada ao vê-lo.
– Oi, eu trouxe alguns pãezinhos da conveniência! – ele sorriso e lhe mostra a sacola com os pães ainda quentinhos.
– Ah, meu amor, não precisava. Venha, entre. – ela apoia a mão sobre o seu ombro e o guia para dentro.
– O Daniel está em casa ? – Alec questiona um pouco nervoso. Não queria parecer tão interessado.
– Está lá atrás. Quer que eu chame ?
– Não! Não precisa…
– Certo, então eu vou fazer um cafezinho e você pode esperar aqui.
– Quer ajuda ?
– Não, está tudo bem! – ela sorri e segue para a cozinha. Alec se senta na mesa e deixa os pães sobre ela.
Ele olha ao redor e percebe o quão aconchegante a casa é, apesar da sua simplicidade e falta de espaço.
– Isso deve ser bom… – Alec sussurra para si mesmo e sorri.
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– Obrigado pelo café e pela ótima tarde, Amélia. Mas eu deveria ir, já está começando a escurecer. – Alec fala ao se levantar da cadeira.
– Não foi nada, venha quando quiser! – a mulher também se levanta e o guia até a porta da frente.
– Virei outro dia e trarei uma torta. Receita da minha avó!
– Isso seria ótimo! – Amélia sorri e acaricia seu rosto. Um carinho materno e gentil.
– Então até logo… – Alec sorri um pouco envergonhado e sai. Amélia suspira ao vê-lo sumir na estrada de terra e volta para os seus afazeres.
Enquanto arruma a mesa após um delicioso café da tarde, Daniel aparece de repente, enquanto bebe um copo de água.
– Temos visita ? – ele questiona ofegante e bebe a água de uma vez.
– Aquele seu amigo Alec, veio aqui.
– E onde ele está ? – Daniel olha ao redor ansioso. Queria vê-lo.
– Ah, ele já foi. Queria falar com ele ?
– A essa hora ? Está quase escurecendo! – Daniel deixa o copo sobre a mesa e sai apressado.
– Minha nossa, para quê tanta pressa ? – Amélia o questiona, mas é tarde, Daniel já havia saído.
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– Alec! Alec! – ele grita enquanto corre em sua direção.
– Hã ? – Alec para de repente e ao olhar para trás, vê Daniel com as mãos apoiadas sobre os joelhos, tentando recuperar o fôlego.
– Por que correu até aqui ? – ele se aproxima preocupado e se inclina para frente, tentando ver o seu rosto.
– Eu… – Daniel murmura e segura seu antebraço, em seguida ergue seu rosto e respira fundo. Precisava dizer alguma coisa, mas nem ele sabia bem o porquê correu até lá. Só não queria deixá-lo ir tão de repente.
– Ugh… você está todo suado, precisa de um banho! – Alec desvia seu olhar para o lado, tentando esconder o seu nervosismo e puxa seu braço. Mesmo que ele não dissesse nada, era nítido o que o motivava.
– Vem, vamos pra minha casa. – ele balança a cabeça em direção a casa.
– C-certo… – Daniel sorri.
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– Já se vestiu ? Fiquei em dúvida se… – Alec o questiona enquanto entra de repente no quarto, mas logo para ao vê-lo usando apenas uma de suas cuecas, que por sinal, estava minúscula nele.
– Puta merda! – ele ri e o observa da cabeça aos pés.
– Foi a única coisa que entrou… – Daniel tenta se explicar, se sentindo um pouco envergonhado.
– Assim fica ainda mais óbvio o quão grande você é. Me dá até um pouco de inveja!
– Não deveria, o seu corpo é tão bonito… – ele murmura.
– Você acha ? – Alec lhe mostra um sorrisinho travesso e se aproxima.
– Você sabe que sim… – Daniel sussurra e não consegue desviar sua atenção da boca de Alec. Queria tanto beijá-lo que estava a ponto de enlouquecer.
– Eu só queria ouvir você dizer… – ele também sussurra e o beija. Daniel se surpreende, mas não o afasta. Afinal, não podia resistir aos encantos de Alec.
Enquanto entrelaça sua língua com a dele, Daniel agarra sua cintura e o mantém próximo ao seu corpo. Ele desliza sua outra mão para dentro da camisa de Alec e acaricia suas costas, indo até sua nuca. Após um intenso beijo, onde ambos brigam pelo controle, eles se encaram ofegantes e sem dizer nenhuma palavra, Alec o guia em direção a cama.
Daniel se inclina sobre ele e logo o beija novamente, enquanto envolve seu corpo em seus braços e o segura firme. Não queria soltá-lo.
– Daniel… ah! – Alec sussurra ofegante entre o beijo e o afasta. Sentia que poderia se afogar em tanto prazer a qualquer instante.
– Eu não posso mais esperar, me foda logo! – ele choraminga e o encara com um olhar sedento e necessitado. Sua buceta estava encharcada e pulsava, ansiosa para ser tocada como da última vez.
– Ainda não… – Daniel avança em direção ao seu pescoço e deixa algumas marcas, logo em seguida desce em direção ao seu mamilo esquerdo e ergue sua camisa. Ele o toma em sua boca, o sugando para dentro dela com força e usando sua língua para estimular o local.
Alec geme e se contorce em baixo do seu corpo. Estava impaciente e não ligava para as preliminares, só queria ser tomado por aquele homem imenso o mais rápido possível.
– Daniel, eu preciso… agora! – ele implora e segura seus cabelos com força, tentando afastá-lo, mas Daniel insiste até que fique satisfeito.
Após atormentá-lo provocando seu mamilo, Daniel desce em direção a sua buceta e rapidamente se livra do seu short e cueca, deixando o caminho livre para que sua boca chegue onde tanto queria. Ele segura suas coxas com força e as afasta, logo seu rosto avança até sua buceta e Daniel pode finalmente provar o seu sabor após tanta espera.
– N-não, espera! – Alec choraminga ao sentir sua boca quente tocar sua pele e um arrepio percorre sua espinha, o fazendo estremecer.
– Isso é golpe baixo! – ele esbraveja, mas move o seu quadril, indo de encontro com a boca de Daniel, que sorri ao ver sua reação.
Daniel suga seu clitóris para dentro de sua boca e desliza a língua sobre ele devagar, mas com um pouco de pressão. Deixando Alec mais impaciente.
– Daniel, por favor… – Alec implora entre os seus gemidos e inclina sua cabeça para trás. Mesmo que seus movimentos fossem um pouco desajeitados, ainda eram capazes de levá-lo ao limite.
– Por favor o quê ? – Daniel o questiona enquanto se acomoda entre suas pernas. Ele põe seu pau para fora da cueca e o esfrega contra a buceta de Alec.
– Me foda, porra!
– Então diga que estava errado, e diga o quanto você quer isso… – ele se inclina para frente e sussurra.
– E-eu sinto muito… estava errado quando tracei uma linha entre nós e resumi tudo a apenas uma noite. Eu quero você, Daniel. – Alec envolve seus braços ao redor de seu pescoço e o beija. Daniel sente seu coração palpitar ao ouvir aquelas palavras e não consegue mais se conter, ele invade o interior de Alec de uma vez, chegando até o fundo.
– Ahh… porra! – Alec murmura entre o beijo e apoia sua testa sobre a dele, mantendo seus rostos próximos.
– Dentro de você é tão bom, me deixa louco…! – Daniel sussurra ofegante e move sua cintura com rapidez, provocando um som alto que se mistura aos gemidos de Alec.
– Mais… me fode com mais força! – ele choraminga entre seus gemidos e o encara com um olhar luxurioso. Naquele instante sua mente não podia pensar com claridade e tudo o que queria era ser preenchido com seu sêmen.
Ao ouvir suas súplicas, Daniel agarra sua cintura com as duas mãos e o penetra com força, mas sentia que só aquilo não era o suficiente. Queria dominar a sua mente, fazê-lo gemer o seu nome alto para que todos ouvissem, tomar tudo o que ele tem e torná-lo apenas seu. Havia se tornado um homem egoísta.
– Ah… eu vou! – Alec balbucia e logo acaba gozando. Seu clitóris palpita e sua vagina se contrai, fazendo com que Daniel deixe um gemido baixo escapar.
– Porra…! – ele inclina sua cabeça para trás e mordisca seu lábio inferior. Sentia que estava perto de gozar, mas não queria terminar ainda.
– Daniel… – Alec lhe mostra um sorrisinho e envolve suas pernas ao redor do seu corpo.
– Quero que goze dentro de mim. – ele sussurra e move seu quadril, seguindo o seu ritmo.
– Alec, e-espera…! – Daniel se surpreende ao ouvi-lo e antes de que consiga para-lo, sente a sua buceta aperta-lo com mais força, o que faz gozar. Ele preenche o seu interior com um jato espesso de sêmen, que estava acumulado a dias.
Alec sorri satisfeito ao notar que ele havia chegado ao ápice e o beija.
– Por favor, me preencha mais… – ele sussurra novamente e se agarra ao seu corpo. Precisava de mais.
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Capítulo 10
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Amor de Verão
Alec, um jovem homem trans, que vive sem preocupações enquanto gasta o dinheiro dos seus pais, é obrigado a passar o verão no interior, na casa da sua falecida...