Capítulo 15
– Alec, eu sei que você está aí! – Daniel fala um pouco alto e bate à porta.
– Me desculpa, okay ? Minha mãe mandou comida, então abra a porta. – ele apoia a testa na porta e suspira.
– Certo, tudo bem. Vou deixar a comida aqui, se certifique de comer. – Daniel põe a sacola próximo a porta e se afasta, apesar de estar relutante. Queria vê-lo, mas sabia que não poderia forçá-lo.
– Daniel. – Alec o chama. Ele se vira imediatamente ao ouvir a sua voz e se sente aliviado ao vê-lo.
– Agradeça a sua mãe por mim.
– Deveria aparecer e agradecer pessoalmente. Ela quer te ver.
– Eu não sei se… – Alec hesita.
– Olha, me desculpe por gritar, eu realmente sinto muito. Só não deixe de visitar a minha mãe por isso, ela adora você. – ele se aproxima e o observa com um olhar triste. Só queria mantê-lo por perto.
– Eu prometo que irei logo. – Alec sorri.
– Certo, vou dizer isso a ela. – Daniel também sorri e acena com a cabeça, logo depois volta a caminhar em direção a saída.
– Ei! – ele o chama novamente.
– Sim ?
– Quer entrar ?
– Quero.
_______________
– Daniel, espera… – Alec murmura ofegante.
– Não posso. – ele também murmura e o beija novamente. Sentiu tanta saudade do seu cheiro, do beijo, da voz, que mal podia se controlar. Daniel abaixa o seu short bruscamente, deixando sua buceta exposta e logo seus dedos avançam para o interior dela, que está encharcado e quente.
– Está encharcado e eu nem fiz nada ainda… – Daniel sussurra, o provocando e enfia seus dedos mais fundo, o fazendo gemer alto.
– Daniel… ahh! – Alec inclina sua cabeça para trás e se agarra mais forte ao seu corpo. A sensação dos seus dedos longos, remexendo o seu interior o deixava mais ansioso para ser penetrado.
– Entra logo… – ele choraminga entre os seus gemidos.
– O quê ? – Daniel questiona. Havia entendido, só queria provocá-lo mais um pouco.
– Me fode logo, porra! – Alec esbraveja e crava suas unhas na pele de Daniel.
– Tudo bem, estressadinho! – ele ri e põe o seu pau para fora, logo depois o penetra com força. Alec geme e mordisca seu lábio inferior.
– Merda, por que você é tão apertado ? – Daniel contrai sua mandíbula ao sentir a buceta de Alec se retrair ao redor do seu pau. Era sempre tão molhado e quente, que o deixava louco, não conseguia parar de se mover.
– Você adora quando eu aperto, não é ? – ele o provoca e o aperta com um pouco mais de força, o que o faz gemer e seu rosto cora.
– Não brinque comigo, garoto da cidade! – Daniel lhe mostra um sorrisinho e o pega em seu colo, pressionando seu corpo contra a parede. Ele segura sua bunda com força, dando apoio para que Alec não caia e o penetra com rapidez.
– Pro… fundo! – Alec choraminga e sente que o pau de Daniel chega ainda mais fundo naquela posição, o que o faz se sentir preenchido e ainda mais excitado. A cada movimento, seu clitóris roça contra a pele e os pelos curtos da virilha de Daniel, o deixando mais perto de ter um orgasmo.
– Porra… – Daniel sussurra entre os seus gemidos e apoia sua testa sobre o ombro de Alec.
– A sua buceta é tão gostosa… cacete! – ele sussurra novamente e um sorrisinho se forma em seus lábios. A cada elogio ou provocação, o corpo de Alec estremecia e seu rosto corava. Sabia bem como mexer com ele.
– Daniel, acho que eu vou… ah! – Alec choraminga e crava as unhas sobre sua pele novamente. Seu corpo se arrepia e treme à medida em que o intenso orgasmo se espalha por ele.
– Você gozou bastante. Gostou tanto assim ? – Daniel o provoca e mordisca o lóbulo da sua orelha. Agora Alec estava ainda mais molhado e apertado, o que o deixava no limite.
– Dani… me beija! – ele murmura ofegante, com uma voz manhosa. Daniel sorri ao ouvi-lo e não pode negar aquele pedido.
Ele segura seu queixo e o beija, um beijo intenso e provocativo. Isso faz Alec ficar ainda mais apertado e sedento.
– Que tal terminarmos isso na cama ? Adoraria te ver cavalgando no meu pau. – Daniel murmura entre o beijo.
– Sim… – Alec concorda quase que imediatamente e um largo sorriso se forma em seus lábios. Não se cansava do sexo com ele.
_______________
– Ah… Daniel! – ele murmura seu nome entre seus gemidos manhosos enquanto move sua cintura. Era tão bom que não podia parar.
– Porra, que vista maravilhosa! – Daniel agarra sua cintura com as duas mãos e força seu corpo para baixo, para que ele vá de encontro ao seu pau.
– Gosta disso ? – ele o observa fixamente e sorri.
– S-sim… eu amo isso! – Alec segura seus antebraços, usando como apoio, e lhe mostra um sorriso travesso.
– Seu pau sempre chega aos lugares certos, me deixa louco… – ele murmura e mordisca seu lábio inferior.
– Que pervertido. Você realmente adora o meu pau! – Daniel sorri novamente e leva sua mão direita até o mamilo de Alec. Ele puxa o bico e o torce devagar, estimulando o local e fazendo sua buceta se contrair.
– N-não toca ai… – Alec segura seu pulso e choraminga.
– Por que ? Eles são tão rosados e lindos. Quero colocar na boca! – Daniel se inclina para frente e abocanha o seu mamilo, o sugando para dentro de sua boca. Alec deixa um gemido alto escapar ao sentir seu hálito quente e se agarra ao seu corpo.
– Desse jeito eu vou gozar logo! – ele anuncia, meio emburrado.
– Por favor, goze. – Daniel sussurra e ergue seu olhar, o encarando enquanto usa a ponta da sua língua para brincar com o mamilo de Alec.
Ao ouvi-lo, Alec não consegue mais se segurar e atinge o ápice. Sua buceta se contrai e um líquido transparente começa a sair. Escorrendo pelo quadril de Daniel até atingir o colchão.
Ele crava as unhas em suas costas e inclina sua cabeça para trás, enquanto geme e cavalga em seu pau. A sensação de prazer absoluto fazia seu clitóris palpitar e sua pele se arrepiar.
_______________
– Alec, me desculpa. – Daniel fala de repente, rompendo o silêncio do pós sexo.
– Olha, eu só queria ajudar, tá bom ? Queria sentir que fiz algo bom por você e pela sua família, que me ajudaram tanto desde que cheguei aqui. Nunca foi minha intenção te ofender! – ele se levanta e fala rapidamente, desabafando.
– Alec, eu não imaginava que se sentia dessa forma. Para ser sincero, não acho que fizemos muita coisa. – Daniel suspira e acaricia seu rosto. O quão carente de uma família ele estava para pensar daquela forma ? Era triste.
– Tá brincando ? Vocês praticamente me adotaram como parte da família. Eu nunca me senti assim antes… – Alec fala um pouco tristonho.
– Pare de ser tão fofo. Meu coração é fraco. – ele sussurra e se aproxima, lhe dando um beijo rápido e carinhoso.
– Eu sei o quanto se importa e o quanto quer ajudar, mas eu vou recusar educadamente. Quero lidar com isso sozinho, tudo bem ? – Daniel fala enquanto acaricia seu rosto.
– Pode me deixar fazer isso pela minha família. Ou melhor, nossa família ? – ele sussurra novamente e sorri ao ver o rosto de Alec ganhar um leve tom avermelhado.
– Idiota teimoso… – Alec resmunga envergonhado, tentando disfarçar. Ouvir aquilo com certeza mexeu com ele.
– Eu sei. – Daniel dá risada e o beija.
– Obrigado, Alec. – ele murmura com um sorrisinho em seu rosto.
– Não agradeça. Só vou ficar fora disso porque já tenho muito o que fazer! – Alec fala de forma irônica e cruza os braços.
– Certo! – Daniel ri e o puxa para mais perto, o forçando a se deitar ao seu lado.
– Está com fome ? – ele sussurra próximo ao seu rosto.
– Sim…
– Tudo bem. Vou pegar algo para gente. – Daniel se levanta e pega sua cueca que estava no chão do quarto. Ele se veste e sai do cômodo, Alec observa tudo em silêncio e deixa um longo suspiro sair ao ficar sozinho.
Comentários no capítulo "Capítulo 15"
COMENTÁRIOS
Capítulo 15
Fonts
Text size
Background
Amor de Verão
Alec, um jovem homem trans, que vive sem preocupações enquanto gasta o dinheiro dos seus pais, é obrigado a passar o verão no interior, na casa da sua falecida...