Capítulo 01
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PREFACIO:
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
1 Coríntios 13:4-7
SEGUNDO ARCO: NAMORO A DISTÂNCIA
“…horita….nhorita…..senhorita?”
Rapidamente, abriu os olhos.
O tom forte e gentil de seu novo ajudante despertou-o de uma viagem curta.
Após a despedida, foi afetada com ondas entre o ‘está bem’ e ‘ficar mal’, e adormeceu sem sonhos.
Sam permaneceu ali por trinta minutos e esperou o momento ideal para despertar e verificar se chegava bem em casa.
Passando as costas da mão na boca, porque babou um pouco, sentiu-se envergonhada por mostrar um lado acostumado com outro ser, que agora está em pleno voo para Dubai.
“Desculpe, o dia foi cheio… e, sei lá. Obrigada, tá?”
“Não foi nada, durma bem.”
“Sim, valeu mesmo.”
“Se for iniciar as atividades, só avisa o horário, ok?”
Bruna esqueceu desse ‘pequeno’ detalhe, para um bem maior, a sua saúde. Mohammad acionou um personal para ajudar nessa nova caminhada e, junto, levará a irmã.
Contudo, não recebeu notificação de quem seria a pessoa.
E, pelo que julga, será uma mulher.
“Hum… Assim que receber a confirmação, aviso.”
“Tudo bem, tenha bons sonhos e descanse bem.”
“Com certeza, você também, tchau!”
Bruna saiu da SUV e não tem vergonha de aparecer com ela e com a mochila preta em suas costas. Entende que será sua nova companheira quando transitar durante a semana para o condomínio.
O momento histórico e arrebatador do passado chegou ao fim, mas isso não significa o final.
Só é o começo.
Sam desceu a ladeira que dá acesso ao morro e não tirou da cabeça a fala do presidente quando designou a ‘tomar’ conta de sua esposa.
Que praticamente é uma vigilância, deve saber todos os passos e o que de fato está imaginando e sempre está um pé à frente e, portanto, não deve vacilar, já que, se cometer um erro, será a sua cabeça pendurada numa lança de aço.
“Tenho uma missão muito importante para você, filhote.”
Esta breve reunião aconteceu no dia vinte e dois de janeiro, só estavam os dois, o que piorava tudo.
Foi o último a ser recrutado, nunca recebeu uma carga tão pesada, normalmente o trabalho é feito por seus outros irmãos que ficavam com a fatia gorda, e se contentou apenas sendo motorista e quase não fazendo o trabalho sujo.
Se Pumpkin, que tem a mesma idade, é considerado um doberman ‘sociável’ e foi contratado quando tinha apenas 18 anos, fazendo várias missões, valendo o título do ‘segundo melhor torturador’ da guarda.
Ele… bem, mas como dizem, ‘de grão em grão a galinha enche o papo’, e desejava sentir adrenalina e fazer honrar sua especialidade.
Mas tudo mudou quando pisou nessa terra abençoada.
Muita coisa aconteceu, e se divertiu como ninguém, semelhante à despedida de solteiro, só que eterna. Agora, quando caiu a ficha, o que clamou agora é lançado sob seu colo.
Por enquanto, possui momentos agradáveis, começando com aquele homem, ver vomitar toda vez que forçava a engolir outra porção generosa, deixou-o extasiado, e depois a morte do ex-namorado.
Tendo o prazer de assistir fazendo tal sortilégio, logo em seguida foi a prostituta Dandara.
Confessa que teve receio, pela ordem suprema, entretanto, não lhe aconteceu nada, só ficou chateado de não ter, pelo menos, tirado uma ‘casquinha’.
Todavia, foi divertido matá-la e depois retalhar seu rosto por inteiro.
Sente ainda o cheiro horrível dessa beleza queimando dentro do barril metálico. A bebida desceu ainda mais gostosa, vendo todo o espetáculo à sua frente.
Porém, é o contrário, não será nada prazeroso cuidar dela, na realidade é tenso em que todas as habilidades aprendidas serão testadas neste instante e, pela primeira vez, teme por sua vida.
Sendo assim, não queria esse fardo em suas costas.
Logo agora que acredita sentir algo proibido.
“Sim presidente, o que posso fazer?”
“Cuidará dela enquanto não estiver ao seu lado. Serão meus olhos e corpo para protegê-la.”
“Sim senhor.”
“Relate o máximo de informação, não quero que vá a outros lugares, e estará atento ao telefone para receber qualquer ordem.”
“Sim presidente.”
“Quando disse meus ‘olhos e corpo’, não me refiro ao meu pau. Caso souber quem se enfiou dentro dela, pode escolher em qual local seus pais verão seu corpo empalado, ok, filhote?”
“… Sim presidente.”
“Takano lhe passou todas as informações da sua nova moradia temporária?”
“Sim senhor, fico honrado pela gentileza.”
O cheiro do cigarro sambou em sua narina, não alcançando o décimo da toxicidade de sua promessa, e sempre cumpre.
Então, terá que suprimir seu instinto pelo bem de seus queridos pais.
Sam moraria no Grajaú, em um apartamento na área baixa da Borda do Mato, com direito a garagem, e ficará atento ao chamado ou a alguma emergência.
Voltando a se reencontrar em abril, após o Layfat al-Hjjad.
Pelo profissionalismo, não arcaria com nada e todas as despesas são no cartão corporativo e o prêmio por concluir o serviço será sua tão sonhada moto, cobiçada por um longo período.
No outro mundo, Charlie adentrou num antigo apartamento, destinado à vizinhança mais idosa ou familiar. É tarde, o suficiente para esse público roncar.
Tendo a tranquilidade para navegar nesse sarcófago, existem recordações vazias de um passado que não voltará mais, e informando que a mulher foi feliz.
Mesmo não saindo um único som de sua boca, por ser muda, o secretário de Saúde conseguiu uma boa oportunidade para fazer todos os seus trambiques com o governador.
Igual a um usurpador, dará o descanso merecido à velha senhora pelo bom serviço durante quase cinco anos.
Os felinos domésticos, companheiros dessa solitária, caminham ao seu lado, roçando sua pelagem em sua perna como um bom animal manso que é. Isso está sendo fácil demais, pensou.
E, ao abrir, encontrou algo que não deveria estar ali.
Parece que não era o único a querer ter alguma coisa dessa idosa, e sim um ladrão vestido de preto igual a vários clichês de desenhos animados.
E, por vê-lo roubando alguns pertences valiosos, Charlie suspirou alto como se fosse a coisa mais chata do mundo.
“Falei que essa porra tava fácil demais.”
O cara, que invadiu sorrateiramente para conseguir uma boca maneira, viu a presença de outro que não possui pudor em revelar seu rosto em uma roupa informal, como se fosse parente e não seu assassino.
Portanto, sacou a arma e apontou para o convidado indesejado que só veio fazer seu serviço.
Observando uma 38, sentiu até vontade de chorar por perder seu tempo em eliminar um inútil.
“Acho melhor não apontar isso para mim, senão terei que te matar humilhantemente.”
O bandido, que é carioca, não entendeu o espanhol fluente, assim, ameaçou.
O segurança revirou os olhos como se portasse uma arma de brinquedo e, sem temer, deu alguns passos à frente, mostrando a sua falta de medo, ou preenchido pela tolice em não temer um cara armado.
“Vou atirar, seu filho da puta! Ou então, vou matar a sua avó!”
Charlie, que apenas entendeu a palavra ‘avó’, quase teve uma crise de riso. Como um ladrão não sabe o básico, em prestar atenção em vários porta-retratos espalhados pela casa?
Sacando que é impossível ser parente ou amigo próximo.
E, para terminar de uma vez, avançou, desviando com maestria a bala em sua direção, que atravessou a parede, fazendo um furo óbvio, que mais tarde terá que consertar.
Quando desabilitou, a vítima deixou cair a bolsa preta, agarrando seu pescoço num mata-leão perfeito, no qual não teve escapatória e perdeu força no membro direito.
Revólver no chão, o oxigênio ficou escasso em encarar nenhum merdinha.
“Avisei para não tentar, se fosse bonzinho, não faria desse jeito. Mas se fez de difícil, infelizmente terá que ir no mesmo comboio que essa velha.”
“Ugh…..rrr……”
A saliva escorria pela boca, borbulhando pelo sufocamento, querendo implorar por sua vida, e tentando escapar desse braço forte.
Não adiantou, ao dar o golpe de misericórdia, apenas ouviu o estalo do pescoço sendo quebrado num único movimento, fazendo assim, perder a vida.
“Que saco.”
No chão, de olhos abertos, o começo já foi horrível, e agora tem que se livrar de dois pesos.
Apesar de todo embate e do disparo alto, a senhora não despertou, valendo os tranquilizantes pesados.
Nesse caso, não se esforçou e usou um travesseiro fofo para tampar seu sistema respiratório e levar para a cidade dos pés juntos.
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As Mil e uma noites Dela com um espírito Obsessor
[𝗔𝗥𝗖𝗢 𝗜𝗜 – 𝗧𝗘𝗥𝗖𝗘𝗜𝗥𝗔 𝗘 𝗤𝗨𝗔𝗥𝗧𝗔 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢𝗥𝗔𝗗𝗔.]
Em uma trama onde o amor é mais que uma prisão,...