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Entre Espadas

Capítulo 1

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{19 de Setembro de 2023

Horário: 15:45}

Era um dia ensolarado, com cerca de 35°C, numa terça-feira como todas as outras em Madrid. Nesse exato momento, em um prédio comum entre todos os outros, uma aula de Kendô estava acontecendo em uma academia de artes marciais estabelecida no vigésimo quinto andar desse prédio. No centro dessa sala, dois estudantes estavam prestes a começar a praticar em conjunto em uma pequena demonstração para os novatos.

 

Um deles estava com a Bogu¹ praticamente completa, faltando somente colocar o Men² em sua cabeça, o qual estava em sua mão. O garoto de tom de pele morena, com cabelos ondulados, levava um sorriso um tanto quanto arrogante no rosto enquanto encarava o outro à sua frente, como se fosse um lobo prestes a devorar um coelho. Com um bocejo, por fim, ele disse em um tom ligeiramente arrogante para o outro ­­­­— O que foi, Toyosaki? Com medo de perder na frente dos novatos?­­ —  E, por fim, ele colocou o Men em sua cabeça, completando todo o vestimento da Bogu. ­­­­­­­­­­­­­­

 

Por outro lado, o garoto à sua frente já estava completamente vestido. Logo, somente se posicionou com o pé esquerdo para trás, enquanto usava suas duas mãos para segurar sua Shinai³ à sua frente. Olhando diretamente para o outro, que falava de maneira presunçosa, o garoto respondeu calmamente — López, a ignorância é o maior inimigo de qualquer um que empunha uma espada, seja ela de bambu ou não. —  E, assim que terminou de falar, os dois garotos já haviam saltado na direção um do outro, fazendo suas Shinais colidirem com certa força.

 

Era possível ver as duas Shinais se colidirem e se afastarem em questão de segundos, devido à força bruta de seus donos. Permaneceram assim durante um bom tempo, afinal, nenhum deles queria demonstrar qualquer abertura para um contra-ataque.

 

Um dos novatos que estava assistindo à luta olhou para o sensei, que estava em pé diante dos ingressantes, e perguntou —Sensei, quem são aqueles dois? — Mal deu tempo da Shinai de um deles colidir e elas já se afastaram… — Isso é normal?

 

O Sensei, que analisava os movimentos daqueles dois, riu um pouco pela pergunta e, sem olhar para ele, suspirou — Bem, meu jovem, para eles é normal… Aqueles dois estão em um nível mais avançado do que o restante da turma, então não se preocupe tanto, sim — E, nesse pequeno intervalo em que o homem respondeu o aluno, Ryo que tinha o rosto coberto pela proteção da máscara acabava de fazer com que Léo deixasse sua Shinai ir para trás. Vendo uma abertura no tronco de Léo, ele mudou a direção de seu ataque para o outro lado. ‘Puft’, um acerto! Ryo havia marcado um ponto. O susto de ter sido acertado desestabilizou Leonardo, que caiu um pouco para trás. Sem que percebesse, ele deixou exposta mais uma abertura. Infelizmente, Ryo percebeu e ‘vush’, ele parou sua espada bem diante da garganta do outro, tirando o Men, ele olhou para Léo sorrindo.

 

— Eu disse para não ser ignorante, Leonardo. Afinal, alguma vez você já ganhou de mim? — Ryo por fim terminou de tirar totalmente o Men, sendo então possível ver o seu rosto. Ele tinha cabelos pretos e longos, presos em um coque, olhos acinzentados e um rosto um pouco pálido, mas muito bonito. O garoto aparentava ter descendência japonesa e, por fim, ele se virou, deixou sua Shinai em um canto daquela sala e então retornou ao local onde estava, oferecendo ao adversário um aperto de mãos pela luta.

 

Leonardo olhou para ele de cima a baixo e bufou — Cala a boca, Ryo. Você só teve sorte dessa vez. — E, recusando-se a apertar a mão do outro, se virou e jogou sua Shinai no canto da sala. Logo em seguida, ele caminhou até saída, batendo os pés com raiva. Isso fez Ryo rir interiormente, vendo a reação estressada de Leonardo enquanto saía da sala onde estavam praticando.

 

Após observar Leonardo se retirar da sala, Ryo permaneceu ali, encarando a porta pela qual o outro havia acabado de sair, como se estivesse viajando em seus próprios pensamentos. Então ele se virou para onde estava seu sensei e os novos recrutas, parecendo não querer se aproximar muito dos presentes, ele disse — Peço perdão em nome do Leonardo pela reação que ele teve, sensei. Se não precisa mais de mim, eu poderia ir conversar com ele? — Ryo não parecia disposto a dar um passo sequer antes que seu sensei o liberasse.

 

Com um suspiro, o homem respondeu — Claro. Ah, Toyosaki, não precisa se incomodar em ficar mais aqui por hoje. Agradeço a ajuda de vocês na demonstração de hoje aos novatos. Vejo vocês na próxima semana?

 

Enquanto o professor falava, Ryo já estava saindo devagar. Ele respondeu sem se virar — Perdão, sensei. Na próxima terça, tenho consulta com meu psicólogo e não poderei comparecer.

 

Sem sequer dar tempo para o sensei o responder, Ryo já havia se retirado da sala e fechado a porta ao sair. Ele parou ali na porta, em meio ao enorme corredor do prédio, e suspirou, pensando sozinho para si mesmo: “hum… ainda não me sinto confortável com tantos olhos em mim. Afinal, para onde aquele idiota foi?” Ele olhou para os dois lados do corredor, imaginando para onde Leonardo poderia ter ido. Da maneira que o conhecia, a chance era grande de estar em algum lugar onde poucas pessoas poderiam incomodá-lo. E o único lugar que conhecia naquele prédio que poderia lhe proporcionar isso… onde mais seria? Ryo já tinha uma breve noção de onde ele poderia estar, após pensar um pouco.

 

Ryo seguiu pelo enorme corredor até chegar à curva que levava aos elevadores do prédio. “É por aqui…”, pensou, prestando atenção nas portas. Ao ver a placa de prata com a inscrição “Masculino” no painel da porta, ele adentrou no banheiro.

 

— Leonardo, eu sei que você está aqui. Sério, perder para mim te deixou tão magoado que teve que se esconder no banheiro? — Ryo disse rindo provocativamente, enquanto passava cabine por cabine, esperando por uma resposta ou que Leonardo simplesmente saísse de lá. Ele continuou a provocar, — Sabe, se você odeia tanto assim perder para mim, eu posso te deixar ganhar da próxima vez. Você sabe que eu faria isso por você, Leo, não sabe?

 

Assim que ele falou isso a porta diante dele foi aberta com uma força descomunal, o que fez Ryo se arrepiar e tremer se afastando um pouco, ele parecia com medo, não de que fosse Leonardo, mas medo de que outro alguém estivesse saindo daquela porta. Ryo se acalmou enquanto segurava a própria mão que ainda estava tremendo, ele sorriu com certa presunção e disse: — Mais um pouco e você arranca a porta, é esse o seu objetivo? — Antes que ele pudesse continuar falando Leonardo tampou a boca dele, colocando sua mão sobre seus lábios, enquanto segurava a lateral do rosto com a outra para não o machucar, fazendo com que ficasse quieto dessa forma.

— Nós dois sabemos que não estou estressado só porque me derrotou Toyoskai, mas se quiser continuar com esse joguinho… vou participar com prazer. Engraçado que você está bem-falante para alguém que some durante a noite e faz um mudança sem nem avisar a pessoa com quem morava junto, não é mesmo? — Leonardo estava claramente nervoso, mas em nenhum momento colocou foça na mão que estava na bochecha de Ryo, pelo contrário, ele afastou a mão assim que terminou de falar.

O que Leonardo disse fez Ryo suar frio antes de responder — P-para com isso, por que ainda se remoendo? Isso foi há um ano, praticamente! Não vejo nenhuma necessidade para conversarmos sobre isso. Pare de ser inconveniente. — Ryo o empurrou para longe encarando outro enquanto falava, parecendo não estar confortável em tocar naquele assunto. Então, suspirando, Ryo tentou se acalmar de maneira mais funcional, colocando a mão no próprio peito. Ele também parecia ter se irritado com o rumo que a conversa estava levando.

 

— Quer uma resposta do porquê me mudei, Leonardo? Eu te dou a maldita resposta. Eu não suportava mais olhar nos seus olhos. Eu queria vomitar toda vez que via aquele olhar de pena, como se eu fosse quebrar a cada maldito segundo em que estava naquela casa! — Ele dizia quase em um grito e empurrou o outro quando ele tentou se aproximar. Parecendo segurar lágrimas em seu rosto, Ryo somente se virou e, dessa vez, em voz baixa, continuou — É melhor irmos embora. O sensei nos dispensou por hoje. Até daqui duas semanas, Leonardo.

 

Ouvindo as palavras que haviam acabado de sair da boca de Ryo, o peito de Leonardo parecia arder de dor ao ouvir o que, segundo Ryo, era o que se passava em seu coração sobre um tempo ao qual os dois aparentemente jamais retornariam. Observando Ryo sair, Leonardo queria desabar e chorar, expor toda a sua raiva e indignação pelo que havia escutado ali mesmo, no chão frio daquele banheiro. No entanto, ele não faria isso. Não ficaria apenas observar Ryo deixá-lo, pelo menos não dessa vez. Contendo as lágrimas que ameaçavam seus olhos, Leonardo correu para sair do banheiro, chegando a tempo de ver Ryo, que estranhamente parecia limpar lágrimas dos olhos, entrar em um elevador recém-chegado. Com um impulso que nem ele mesmo sabia de onde vinha, Leonardo entrou no elevador segundos antes de as portas se fecharem, assustando Ryo que já estava lá dentro.

 

Mas que… — Ryo parecia prestes a dizer algo quando sentiu seus ombros serem agarrados por Leonardo, que aproximou o rosto estranhamente perto do dele. Só então, com o elevador começando a descer, Leonardo começou a falar.

 

— Ryo, eu não me importo! Não me importo se me enoja, se quer vomitar quando olha para mim, se me odeia tanto assim como diz, mas pelo menos para mim… eu já não aguento mais — Ele confessava enquanto lágrimas desciam de seu rosto em um ritmo constante, fazendo Ryo vacilar e não conseguir respondê-lo. Sem sequer conseguir achar palavras, ele continuou — Pode me desprezar, me odiar, sentir nojo o quanto quiser de mim, mas por favor… não me deixe. Eu não aguento isso. Eu sou seu, independentemente do que diga. Eu sou seu mesmo que só me tenha por perto para me odiar. Eu morreria agora se isso o fizesse olhar para mim de novo. — As palavras que saíam da boca do garoto eram como facas afiadas que se cravaram diretamente no peito de Ryo. Culpa, amor, independentemente do que ele sentisse ali, havia apenas uma coisa que ele sabia que havia feito de errado: ele o fez chorar de novo. E quando estava prestes a respondê-lo, um enorme barulho de algo rompendo se fez em cima dos dois, juntamente com parte do elevador ficando pendurada para baixo, fazendo com que ambos caíssem em cima um do outro.

 

— O que… — Ryo já havia entendido o que estava acontecendo naquele momento. Aquele barulho, o elevador entortando… Um dos cabos deve ter se rompido. Então, na cabeça de Ryo, provavelmente logo o outro iria se romper. E até onde se sabe, estar dentro de um elevador em queda livre num prédio alto como este só pode acabar de uma forma nada bonita para ambos.

 

Ouvindo os barulhos altos do que provavelmente seriam os outros cabos daquele elevador se rompendo, ele sabia que não tinha tempo para dizer algo que pudesse confortar o garoto abaixo dele. Ryo pensou rapidamente em qual seria a melhor maneira de transmitir, pelo menos em seus últimos minutos de vida, o que realmente sentia em relação ao outro. Segurando as bochechas de Leonardo, que estava encharcado de lágrimas e parecia agora se dar conta do que aconteceria com ambos, Ryo estava prestes a falar algo que não conseguiu completar, pois foi impedido pelos lábios do outro que havia adentrado aquele elevador.

 

Agora, aquele elevador seria o fim dos dois.

 

Talvez como um ato de adeus, Ryo o beijou de maneira que fazia parecer que isso era a única coisa que importava para ele. Como se através desse beijo ele tentasse dizer que se arrependia do que havia dito. Quando afastou seus lábios dos lábios de Leonardo, ele só conseguiu falar mais uma última frase em seu idioma materno — Watashi mo itoshite iru yo4.”

 

Assim que terminou de falar, ele ouviu o último clique antes daqueles cabos de aço se romperem. Naquele último suspiro de vida, ele sabia que, independentemente de existir algo como vida após a morte ou reencarnação, pelo menos morreria sem se arrepender no fim. E então tudo ficou finalmente escuro.

 

???: ­ “Carregamento do sistema…”

 

???: “Erro detectado: Os usuários 000060 e 000075 sofreram morte devido a um erro do sistema… Reajustando os usuários para o novo mundo.”

 

???: “Devido à morte prematura dos usuários, não há corpos disponíveis. Confirmada a criação de novos corpos baseados nos antigos… A exclusão de memórias foi cancelada prematuramente como benefício pelo erro do mundo. Portanto, apenas o usuário 000075 não se lembrará do momento de sua morte.”

 

Entretanto, há algo mais a ser mostrado ainda neste mundo.

 

[…]

 

Minutos mais tarde, naquele mesmo dia, uma mulher de cabelos curtos e um rosto de alguém que já viveu muito e perdeu muito mais estava ajoelhada, entre lágrimas e gritos, no térreo daquele prédio. Em suas mãos, havia uma carteira de identidade com um nome que podia ser lido: “Ryo Toyosaki”. Aquela mulher, que chorava diante do elevador esmagado pela pressão da queda, com sangue pingando ao redor do que outrora era seu piso, era uma mãe. A mãe de Ryo, a senhora Miyu Toyosaki, gritava com os policiais ali presentes e os médicos:

 

— EU NÃO VOU SAIR, TIREM MEU FILHO DAQUELE ELEVADOR… ME DEIXEM ENTERRAR MEU FILHO… ME DEIXEM ENTERRÁ-LO! COMO NÃO ME PERMITIRAM ENTERRAR A IRMÃ DELE, EU SOU UMA MÃE! NÃO TIREM MEU DIREITO DE VELAR MEU ÚLTIMO FILHO.

 

Aos poucos, os gritos da mulher foram substituídos por lágrimas de uma pessoa que havia perdido a voz de tanto gritar, mas isso não será mostrado aqui, não neste momento.

 

Usuários reajustados ao mundo 9555 titulado {Alpha}.


 

Notas: Este capítulo, foi o primeiro a ser feito dos 10 já postados de outubro do ano passado, até este mês de Abril, por isto a qualidade do texto tende a melhorar a cada capítulo, carinhosamente: Gumbbs

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Um relacionamento que acabou de maneira conturbada e um acidente que causa a morte de ambos, foi assim assim que Ryo e Leonardo se viram em um mundo feudal durante um xogunato, onde aparentemente...

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