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Entre Espadas

Capítulo 25

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  4. Capítulo 25 - Kumo no Su, uma vila de tecelãs
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⚠️Aviso de conteúdo:

O capítulo conterá menção a aranhas, pode ser desconfortável para alguns leitores.

 

 

Três dias depois, longe da floresta, em uma cidade do distrito Kumo-rui.

Depois longos três dias de viajem com algumas paradas pelo caminho para descansar, Akiko e Leonardo finalmente, depois de longos dias de viajem, estavam adentrando o distrito Kumo-rui. Para a surpresa de ambos, eles não tiveram tantos problemas quanto achavam que teriam durante a viajem. Eles sabiam que o grande motivo de terem tido uma viajem tranquila era devido ao fato de estarem viajando a uma velocidade que qualquer ser vivo teria uma dificuldade tremenda para alcançar. Tora era extremamente rápido, e eles passavam, pela marca residual de energia espiritual que denominava o fim e o início de um novo distrito muitas vezes em menos de horas. Principalmente devido a velocidade do grande tigre branco, eles chegaram aos arredores de uma das primeiras vilas desse distrito, que segundo o mapa que Akiko olhava, se chamava “Kumo no Su”, o nome escrito sobre o desenho de uma pequena vila.

— Certo, Leo, vamos descer. Vamos ficar naquela vila por enquanto, o que acha? — Akiko apontou para a vila ao longe após descer das costas de Tora.

— Claro, mas vamos para a cidade principal deste distrito logo pela manhã. Deve ser o local onde o general responsável por ele reside — ele pontuou, após descer e ajeitar sua bagagem em suas costas.

Akiko então se virou para o tigre que ainda estava parado ao lado dos dois e gentilmente colocou a mão acima de sua cabeça.

— Tora, obrigada por nos trazer até aqui. Por favor descanse; seguiremos andando por algum tempo.

Tora, por sua vez, olhou nos olhos de Akiko uma última vez e então se virou, partindo para mata adentro e desaparecendo em meio às árvores. Somente quando Akiko realmente não o conseguiu mais vê-lo, ela por fim se virou para Leonardo para respondê-lo: — Bem, em teoria sim. O certo seria irmos para a cidade principal e começar a procurar por lá, mas, sinceramente, não acho que acharemos algo lá. — Akiko dizia calmamente, guardando seu mapa e tomando a dianteira em direção à vila.

— Por que diz isso? Descobriu algo que esqueceu de me contar?  — Leonardo perguntou enquanto começava a andar lado a lado de Akiko.

— Na verdade sim. Lembra quando estávamos no distrito Sakuma¹?

— Claro, acabamos de sair de lá praticamente. — Ele respondeu, tomando a mala de Akiko de suas costas para carregá-la.

Akiko, por sua vez apenas permitiu que ele pegasse a mala e continuou a falar: — Então, enquanto você estava fugindo daquelas moças que estavam te perseguindo, eu acabei em uma tenda de bebida com alguns oficiais da General Sakuma e escutei alguns boatos sobre a general do distrito Kumo-rui…

Aos ser lembrado das contastes fugas de jovens loucas para paquerar, Leonardo sentiu um arrepio de desconforto pelo corpo. — Certo… e com “rumores” o que você quer dizer exatamente?

— Bem, os soldados dizem que a general desse distrito raramente vai à cidade principal. Aparentemente, ela é uma mulher reclusa que prefere permanecer e seguir uma vida discreta — ela completou, enquanto finalmente começavam a adentrar a vila, a qual aparentemente estava bem parada. Havia poucas pessoas nas ruas, mesmo com alguns pequenos estabelecimentos.

— Kiko, não devemos tomar isso como uma verdade absoluta. Se tem uma coisa que aprendi com minha experiência, é que para um funcionário que quase não possui tempo livre, o menor boato vira motivo de comoção de várias pessoas —  Leonardo riu enquanto olhava ao redor daquela vila, pensando: “Tão quieto…”

— Você fala como se tivesse vivido em prol de trabalho braçal, sendo que passamos os últimos anos em treinamento com Shishou — Akiko respondeu de maneira presunçosa, enquanto começava a se afastar aos poucos.

Ouvindo o que Akiko havia dito, Leonardo não pôde deixar de rir interiormente: “Coitadinha…se ela se lembrasse como é a vida de um trabalhador…” — Certo, você tem razão, estivemos parados nos últimos anos. Mas, Akiko, onde pensa que vai saindo de fininho, mocinha?

A menina, por sua vez, riu sem graça ao ver que Leonardo havia percebido rápido demais que ela estava saindo, e o respondeu desajeitadamente: — Bem… sabe como é, eu pensei que poderia, sabe, sair por aí e averiguar os boatos sobre a decima terceira general enquanto você procurava uma pousada… o que acha?

Leonardo riu enquanto observava a jovem tentar persuadi-lo de maneira totalmente desajeitada. — Certo, posso concordar com isso.

— Sério mesmo?!

— Claro, Kiko. Você já tem tamanho o bastante para se cuidar, mas, por favor, lembre-se: não se meta em confusões. Caso se meta, venha me procurar; Shishou me mataria se algo lhe acontecesse.

Então, logo os dois se despediram e seguiram por caminhos diferentes na vila. Enquanto Leonardo procuraria logo por uma pousada, Akiko procuraria por informações de residentes locais  sobre a general desse distrito.

De maneira singela, Leonardo logo acabou encontrando uma pequena pousada, com uma grande placa de madeira acima de sua porta, onde o nome “Chīsana Kumo” estava escrito, o que Leonardo achou um tanto quanto peculiar e não pÔde deixar de comentar para si mesmo em português, sabendo que ninguém ali o entenderia.

— Pequena aranha? Mas que porra de nome é esse… Quem decidiu esse nome realmente pensou que “Pequena Aranha” seria um ótimo nome para uma pousada? Mas é cada louco que me aparece. — Por fim, ele se calou e suspirou, enquanto adentrava ao local, vendo uma jovem, provavelmente por volta de seus 23 ou 24 anos, no balcão, que assim que olhou para ele pareceu corar instantaneamente.

E, como de costume, ele se aproximou do balcão e voltou a falar em japonês: — Com licença, queria saber quanto custa o aluguel de dois quartos por… vejamos… uma semana.

A mulher, ainda vermelha, fez uma pequena reverência. enquanto continuava encantada com a beleza do homem à sua frente, e o respondeu: — Seja bem-vindo ao nosso estabelecimento. Bem, o aluguel de um quarto de casal e um de solteiro é de JP¥10.905,95.

— Não há necessidade de um quarto de casal, apenas dois para solteiros, por favor — Leonardo respondia gentilmente, enquanto tirava um saco de dinheiro do bolso de sua calça.

— Oh, o senhor tem certeza? Um homem como o senhor com certeza deve ter muitas mulheres interessadas em dividir a mesma cama — a mulher comentava com suas bochechas rosadas, enquanto ria de maneira descontraída.

Mas, para Leonardo, o comentário realmente não havia nada de agradável de se ouvir, e sua expressão gentil e sorridente se converteu a uma expressão séria e até mesmo fria: — Sabe, este comentário que fez não foi nada adequado de se fazer a um desconhecido. Além disso, estou noivo e não possuo interesse algum em desonrá-lo de tal forma nojenta.

A mulher riu com a fala de Leonardo enquanto se virava para pegar as chaves de dois quartos e então voltou, colocando as chaves sobre o balcão: — Jovem Mestre, se me permite dizer, é normal nos dias atuais que um homem se deite com outras mulheres além de sua noiva e, sinceramente, um homem como você… é um grande desperdício se limitar apenas a uma mulher. Se quisesse, até mesmo eu me deitaria com o senhor.

Aquele comentário foi a gota d’agua  para Leonardo, que instantaneamente respondeu da maneira mais séria que poderia: — Não entendeu o que disse? Serei mais claro então: não estou interessado em trair quem amo me deitando com uma qualquer como você. Agora, se me der licença, procurarei um lugar de respeito para passar a noite, já que este estabelecimento está mais para uma casa de prazer.

Com essas últimas palavras, Leonardo se virou e saiu daquele local, batendo a porta atrás de si com certa força, enquanto falava sozinho em voz alta: — Megera louca, isso é assédio verbal… tsk, me recuso a ficar nessa pousada imunda.

 

[…]

 

Enquanto isso, em outra parte da vila…

 

Já fazia algum certo tempo desde que Akiko e Leonardo haviam seguido por caminhos diferentes dentro da pequena vila. Akiko continuava a andar pelo que deveria ser um distrito comercial, mas que estranhamente só possuía mais e mais lojas de roupas e objetos feitos de seda. Isso era bem estranho para Akiko. Claro, geralmente uma cidade tem diversas lojas de roupas e produtos de seda, mas por que uma pequena vila necessitaria de tantas lojas de produtos de seda? Com essa dúvida em sua mente, a menina adentrou em uma loja de quimonos, onde uma senhora de cabelos grisalhos estava sentada diante de um tear, trabalhando constantemente, sem ao menos notar a presença de Akiko.

— Com licença, a senhora é a dona dessa loja?

A senhora logo parou de tecer e olhou na direção de Akiko, com um sorriso gentil e olhos castanhos sem brilho, quase como se não tivessem vida em seu interior. — Eu mesma mocinha. Gostaria de comprar algo?

O olhar da velha senhora fez Akiko sentir um arrepio pelo corpo, que logo optou por ignorar, e respondeu rapidamente: — Na verdade, não… Eu só queria perguntar algo que me deixou curiosa. Estive andando por essa vila há um tempo e vi que há muitas lojas com produtos de seda… É alguma especialidade dessa vila?

— Oh, sim querida, isso mesmo. Esta é uma vila onde há muitas tecelãs, a arte do tecer por aqui é muito influente… Todas as pessoas dessa vila sabem tecer, afinal sempre temos muita seda — a mulher explicou com um sorriso no rosto, enquanto volta a tecer, continuando a olhar na direção de Akiko. Era quase assustador; aquela idosa tecia a seda sem sequer olhar para ela.

— Como assim, sempre há muita seda? Não há uma época certa do ano para se conseguir seda? — Akiko pergunta com certa curiosidade, enquanto andava pela loja olhando os diferentes quimonos, para evitar o olhar da idosa.

— Não querida, não há época certa. Temos seda durante todo o ano. Aqui no distrito Kumo-rui, a seda das roupas que fazemos e exportamos para os outros distritos e também vendemos em nossas cidades é tirada das teias das aranhas. — Enquanto a senhora explicava, Akiko olhava os diferentes modelos de quimonos, provando a qualidade da seda passando suas mãos sobre eles e até mesmo cogitando comprar um quimono… Isso até saber que as teias vinham de aranhas, o que inconscientemente fez a garota ter um pouco de nojo de ter tocado o produto.

— Aranhas? — Akiko perguntou incrédula, com certo nojo em sua voz.

A senhora riu mais uma vez, agora mostrando seus dentes velhos e até mesmo podres. Akiko, talvez pelo medo, jurou ver pequenas patinhas se movendo dentro da boca da senhora, que voltava a falar: — Isso mesmo, a seda da aranha é uma das melhores, queridinha. Muito resistente e, principalmente no nosso distrito, a teia das aranhas é abundante e de alta qualidade, pois sempre nos certificamos de mantê-las bem alimentadas…

— Então… elas são como animais de estimações para vocês? É isso que a senhora está dizendo?

— O que? — A senhora perguntou, como se houvesse se esquecido do que estava falando, e virou seu rosto de volta para o tear à sua frente.

Akiko pareceu confusa com a reação da idosa e falou novamente: — As aranhas, o que elas são para vocês?

Com a pergunta de Akiko, a senhora parou novamente de tecer, mas não se virou para olhá-la, o que impossibilitava que Akiko pudesse ver direito o rosto dela. Somente após alguns minutos, a senhora voltou a se movimentar, como se alguém tivesse rebobinado um boneco de corda, e ela voltou a trabalhar sem responder à pergunta da menina.

— Senhora? Você pode me ouvir? ­— Akiko perguntou, se aproximando da mulher colocando a mão em seu ombro, sentindo um arrepio. “Gelada…” pensou.

A idosa se virou para ela com um toque com um sorriso gentil: — Seja bem-vinda, gostaria de comprar um quimono? Tenho alguns que seriam lindos para você, jovenzinha! — A idosa falava como se tivesse vendo Akiko pela primeira vez, o que a assustou fortemente, fazendo-a recuar e partir daquela loja.

Voltando à rua, Akiko pensou que estava ficando louca. Deve ser isso, tem de ser isso. Em algum momento da conversa, aquela idosa simplesmente havia começado a parecer assustadora, fazendo-a ter arrepios pelo corpo. Ela poderia jurar ter visto patinhas na boca daquela idosa. — Certo, isso foi demais… Chega de investigações por hoje… — A menina falava suspirando, enquanto ia em direção a uma barraca de doces, onde um homem barbudo colocava diversos doces em sua bancada à mostra para todos, um mais bonito que o outro, o que chamou a atenção de Akiko. Ela realmente precisava de um doce após uma conversa tão estranha.

— Olá boa tarde, quanto custa o manju ? — ela perguntou ao dono da barraca, ao se aproximar mais e apontar para os doces.

— O primeiro é sempre de graça para os novos clientes! —  o homem falava, enquanto pegava um manju em um pequeno pano de seda e estendia para Akiko.

Akiko, por sua vez, prestes a pegar o doce, se assustou quando uma pequena nuvem de fumaça apareceu em seu braço e um galo branco tomou forma, pegando o doce em seu bico. Um liquido vermelho escorreu do interior do doce, e o galo engoliu totalmente, sem sequer dar a Akiko a chance de prová-lo. Isso fez o vendedor se afastar assustado com a aparição repentina do animal. Akiko, por sua vez, moveu seu braço para que o animal ficasse de frente para seu rosto.

— Tori… vire-se para cá. O meu doce… VOCÊ SE INVOCOU PARA COMER O MEU DOCE?! — Akiko perguntou, extremamente indignada com o comportamento dele.

Tori, por sua vez, pareceu confuso e virou o pescoço para a esquerda, encarando o rosto de Akiko: — Doce? Que doce?

— O meu doce! Aquele você comeu!

— Mas eu não comi nenhum doce… — respondeu Tori, genuinamente confuso com o que sua mestra estava dizendo.

— Não, Tori, se você não comeu um doce, o que você acha que acabou de comer?! — perguntou Akiko, tentando controlar a irritação a cada palavra.

— Uma aranha…

— Uma aranha? Sério? Essa vai ser sua desculpa?

— Mas era realmente uma aranha… — O galo continuava a falar, confuso, enquanto descia para o chão, ficando ao lado de Akiko. — Se quiser, eu vomito ela e te mostro…

Ao ouvir a sugestão dada por Tori, Akiko fez uma cara de nojo e suspirou: — Por favor não. Eu vou acreditar em você dessa vez.

— Oh então decidiu acreditar em mim!? — O galo perguntou animadamente.

Akiko olhou em volta, notando o desaparecimento quase instantâneo do homem e do belo carrinho de doces logo depois do aparecimento de Tori. — Bem… eu acho que não tenho muitas opções além de acreditar em você, Tori. Realmente não estou louca… Eu duvido muito que essa cidade seja apenas uma cidade de tecelãs, como aquela senhora disse… Tenho que procurar o Leonardo. Tem algo estranho aqui…

Akiko então se abaixou, pegando o galo em suas mãos e o colocando em seu ombro. — Tori já que decidiu aparecer sozinho, me faça companhia e me avise sempre que ver uma aranha, entendeu?

— Sim! — respondeu galo, movendo sua asa para cima de sua cabeça em um sinal de sentido. Assim, a garota partiu juntamente com o animal à procura de Leonardo.

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