IMG_20251005_120122_998 (1)

honey Pot

capitulo 07

  1. Home
  2. All Mangas
  3. honey Pot
  4. capitulo 07
Anterior
🟡 Em breve

John estava prestes a pedir a Blue que reativasse o elevador o mais rápido possível — quando, como se estivesse esperando o momento certo, o elevador voltou à vida de repente. Subiu até o andar mais alto e parou com um leve “ding”, abrindo suas portas.

“O que você tá fazendo aqui?”

John olhou para Blue com uma expressão perplexa. Não entendia como ele havia aparecido ali tão rapidamente. Blue franzia a testa, parecendo descontente ao encará-lo.

“Eu já tinha controle total sobre o prédio, então não precisava ficar preso no servidor para sempre. Não quero acabar como aqueles agentes da CIA que morreram por nada. E, aliás, você chegou rápido demais.”

Diante das palavras de Blue, John soltou um som de reprovação com a língua e, em seguida, revistou os bolsos de Wijing. Tirou o celular dele e jogou-o para Blue, que o pegou com habilidade e, num instante, começou a cloná-lo.

“Como imaginei… pelo visto, por ser um oficial subordinado do Muming, ele usou criptografia bem rigorosa.”

John agarrou o braço de Wijing e apoiou seu corpo caído, ajudando-o a levantar-se. Mesmo parecendo magro, Wijing era surpreendentemente pesado — talvez por estar inconsciente e mole como um pano molhado.

John lançou um olhar direto para Blue.

“Você não vai ajudar?”

“Fisicamente, essa parte é sua responsabilidade, Johnny, lembra?”

“Desde quando? Você que parece passar horas na academia treinando músculos desnecessários. Para que servem, se não for para usar em momentos assim?”

“Pervertido… Quando foi que você me viu inteiro?”

John respondeu com irritação:

“Esta manhã, você me abraçou feito um brinquedo sexual enquanto dormíamos. Vai dizer que não se lembra?”

“O quê?! Quem é pervertido aqui? É difícil encontrar alguém tão bonito e gentil quanto eu!”

“Tá, tudo bem, beleza.”

Mesmo reclamando baixinho, Blue ajudou John a carregar Wijing até o quarto dele. John teve vontade de provocar Blue sobre seu tipo ideal — Colin Firth — mas preferiu calar a boca, senão poderiam passar o tempo todo discutindo besteiras antes de Wijing acordar.

Jogando Wijing na cama sem muita cerimônia, John suspirou profundamente.

“Parece que ele tem futuro. Seria digno de chamado o imperador de Hong Kong.”

“Johnny, se você quiser, posso até arranjar um penthouse em Nova York para você. Claro, nesse caso, eu seria o imperador e você o eunuco.”

“Por favor, nem comece com essas merdas de castrar pessoas normais. Se eu vou viver sob suas ordens mesmo, prefiro dormir no metrô.”

Blue lançou um olhar confuso diante da resposta de John, mas antes que pudesse continuar a provocação, o celular de Wijing, que estava no bolso de Blue, vibrou.

Os dois se assustaram ao mesmo tempo, e olharam para Wijing. John soltou outro suspiro e conferiu o relógio.

“Ainda falta cerca de uma hora.”

“Sorte nossa. Ainda temos tempo.”

Blue também relaxou e foi até seu laptop, já preparado anteriormente, para remover as camadas de segurança do celular de Wijing.

“Pensei que tivesse só implantado um chip fantasma, mas ele usou o mesmo código de segurança do servidor aqui também. Foi fácil quebrar, comparado ao que estava lá embaixo, mas ainda assim… É revoltante. Usar algo roubado do Road? Sério, quem faz isso sem enlouquecer primeiro?”

Blue torceu o nariz com cara de nojo. Nesse momento, o celular emitiu um pequeno “bip” de notificação.

“O que foi isso agora?”

“É um alarme de agenda. Parece que ele tem uma agenda cheia.”

“Bom, afinal ele é um empresário legalizado do Muming.”

Ao ouvir isso, Blue bufou com desprezo.

“Um mero fachada. Um homem ocupado como ele devia estar cuidando de negócios sérios, mas fica perdendo tempo bebendo num bar qualquer.”

Mas logo depois, Blue ampliou uma linha específica no calendário e chamou a atenção de John.

“Ei, olha isso, Johnny. Não disse que haveria uma festa nesse horário?”

John sabia que a festa após o leilão começaria às 20h. O horário mostrado na agenda de Wijing também marcava exatamente 20h.

“Hoje tem mais um evento além da festa?”

“Festa?”

John arregalou os olhos, fitando a tela que Blue mostrava.

“Conferi o local… não consta no mapa do hotel. Eu já imaginava que eles não vendiam apenas drogas, mas isso é pior do que pensei.”

Na verdade, Blue não se importava tanto assim com gente que só lidava com dinheiro sujo. Como ele nunca manchava as mãos diretamente, sentia menos culpa. Mas traficantes de pessoas? Ele detestava profundamente.

Eram criminosos sujos, que tratavam humanos como mercadoria. E muitas vezes, tentavam dar ordens a Blue como se fossem superiores — o que o deixava furioso.

Toda vez que isso acontecia, Blue costumava se vingar por outros meios: sabotava seus canais de distribuição, procurava outros crimes cometidos por eles e vazava informações.

Afinal, bandidos assim geralmente não cometiam apenas um tipo de crime.

Por isso, Blue duvidava que uma organização grande como o Muming estivesse envolvida apenas com tráfico de drogas. Com uma expressão visivelmente contrariada, ele continuou:

“Parece que vão realizar um mercado negro aqui hoje.”

“Mercado negro?”

“Isso. Não sei qual tipo exatamente, mas se são capazes de distribuir drogas dessa forma… dá para imaginar o resto, não dá?”

John engoliu em seco. O Muming agia com mais audácia do que ele imaginava. Que tipo de jogo sujo esse grupo enorme estaria fazendo, protegido por um governo poderoso?

Ele olhou para Blue e perguntou:

“Então, Blue… Você conseguiu o mapa do local? Precisamos verificar se realmente vai ter esse mercado negro.”

“Você chama isso de pergunta? Claro que sim.”

Blue digitou algumas teclas rapidamente e exibiu o projeto arquitetônico do hotel. Nele, apareciam dois possíveis locais que poderiam estar relacionados ao evento marcado na agenda de Wijing.

Um era um grande salão localizado no quinto andar; o outro era uma sala adjacente ao salão. Aparentemente, só havia uma entrada, e por fora parecia apenas um quarto comum de hotel.

“Se você estiver certo, pode ser justamente ali que o mercado negro vai acontecer.”

John olhou fixamente para a tela que Blue mostrava e apontou com o dedo para um dos pontos. Vendo isso, Blue respondeu calmamente:

“É o início da ala de quartos normais. Estranhei alguma coisa e revirei todas as informações dos quartos próximos… Todos estavam ocupados por hóspedes. Claro, todos chineses…”

“Você acha mesmo que são hóspedes reais? Pode ser tudo falso. Ou então usaram nomes de membros da própria organização. Parece quarto comum por fora, mas é provável ser o local onde vão realizar o mercado negro. Lá dentro, quem sabe estão distribuindo mercadorias ilegais.”

Enquanto ouvia, Blue assentiu levemente, achando o raciocínio coerente, e começou a massagear o queixo. John olhou para ele com uma expressão meio orgulhosa e, sem aviso, deu uma forte palmada nas costas de Blue.

— *Ploc!*

“Isso dói!”

“Se continuar gritando assim, vai acordar o Wijing. Fala mais baixo.”

Diante das palavras de John, Blue fechou a boca por um momento, mas seu olhar continuava carregado de ressentimento.

“E, além disso, Blue, você parece estar enganado sobre uma coisa. As pessoas geralmente acham que agentes como nós somos violentos, mas a verdade é que usamos muito mais cenouras do que chicotes. É bem mais eficaz.”

“Cenoura? Onde?”

“Não acabei de te elogiar agora há pouco?”

Diante da resposta confiante de John, Blue soltou um riso debochado. John, sem hesitar, bateu novamente nas costas dele.

“Só dói! Isso é violência. Violência. Johnny, será que você não entendeu errado o significado de ‘cenoura’ e ‘chicote’?”

“Eu estava sendo gentil. Se você quer um beijo de incentivo da minha parte, esquece. Não rola.”

“Johnny, eu gosto de você, mas não tanto assim para pedir um beijo.”

Na verdade, Blue pensou que talvez um beijo não fosse tão ruim assim, mas ainda tinha orgulho demais para admitir. Um beijo sequer passaria perto de alguém tão frio e violento quanto John? Nem pensar.

Então, fingindo indiferença, Blue deu de ombros e falou com arrogância. Era irritante ver aquela cara de superioridade. John, sem paciência, bateu nele mais uma vez. Blue gemeu de dor e reclamou:

“O que eu quis dizer é que, se for para incentivar, um abraço seria mais adequado do que pancadas.”

“Calma. Halloway.”

Dessa vez, Blue obedeceu e ficou quieto. John pareceu mergulhar em seus próprios pensamentos por alguns segundos, até soltar um longo suspiro.

“Agora o leilão já deve ter começado. E o Muming logo virá atrás de Wijing.”

“Mesmo assim, ele deve estar te considerando um tipo de salvador da pátria.”

“Bem… pelo menos ganhei um pouco de confiança rasa.”

Ao ouvir isso, Blue levantou o olhar e observou Wijing, distante. John, vendo a expressão dele, pareceu tomar uma decisão e foi levantar a mão para dar outra palmada — quando, de repente, Blue agarrou seu pulso com força.

“Dói… Para com isso. Prefiro um beijo ou um abraço, ou qualquer coisa assim.”

“… Halloway.”

John olhou diretamente para Blue, piscando os olhos algumas vezes. Depois, ajustou os óculos com a outra mão e inclinou levemente o corpo para frente.

Blue ficou subitamente tenso. Engoliu em seco. Por um instante, achou que John fosse realmente lhe dar um beijo de incentivo. Mas, ao invés disso, John simplesmente removeu delicadamente um cílio do rosto de Blue, soprou-o levemente e comentou:

“Que falta de graça.”

“…”

Blue não disse nada por um momento. Não sabia por quê, mas sua boca estava completamente seca.

Foi então que John afastou a mão de Blue e declarou:

“Vamos ao mercado negro.”

“Para começar, não tem câmeras lá dentro. E entrar vai ser difícil.”

“Mas isso é algo que você pode resolver, né?”

Blue não negou.

“Tenho um pressentimento de que algo importante vai acontecer lá. E sinto que Zhang Shiwei vai estar envolvida nisso.”

“Pressentimento?”

“De qualquer forma, precisamos confirmar se eles estão vivos ou mortos. Só assim poderemos recuperar os corpos, enviar de volta para casa ou resgatar os sequestrados, dependendo da situação. E, com sorte, descobriremos também como Shiwei está conectada ao governo.”

Blue sabia que, por mais que tentasse dissuadir John ou sugerir outro plano, ele não desistiria tão facilmente.

É claro que Blue já havia presenciado situações parecidas antes. Na maioria das vezes, ficava trancado em sua mansão, tratando de solicitações remotas. Mas, ocasionalmente, via em tempo real cenas horríveis aparecerem em suas telas.

Mesmo assim, ele não queria ver John se meter em perigo. Apesar de terem se conhecido recentemente, algo como um senso de camaradagem já havia nascido dentro dele.

“Essa é nossa chance, Halloway. E agora, você é a única pessoa em quem posso confiar.”

“O que é isso agora? Quando foi que você começou a confiar em mim?”

Ao ouvir “a única pessoa em quem posso confiar”, Blue olhou para John surpreso, sem entender direito.

Mas, dessa vez, John não estava brincando — seus olhos estavam sérios, sinceros. Ao ser fixado por aquele olhar intenso, Blue sentiu, por um instante, uma sensação estranha no peito, como se seu coração estivesse acelerado demais.

“Você sabe muito bem que esses caras sequestram pessoas, além dos agentes, e as usam como transporte humano para drogas. Você sabe por que estamos aqui, certo? Pra resgatar os agentes desaparecidos.”

Enquanto lia a inquietação no olhar de Blue, John estendeu a mão e deu alguns tapinhas amigáveis em seu braço. Depois, sorriu abertamente e disse, num tom casual:

“Aliás, quem sabe você até vê aquela ação digna de filme de espionagem que tanto gosta?”

“… Johnny.”

“Para começar, vou ir com Wijing para a sala do leilão. Se eu fizer ele sentir que o salvei, vai aumentar minha credibilidade.”

John lançou um olhar para Wijing, ainda inconsciente na cama. Blue observou John por um momento e, então, falou com voz solene:

“Onde quer que você esteja… Eu vou te proteger e te ajudar sempre que puder.”

“Esse tipo de frase pode soar bem assustador se for mal interpretado, sabia?”

John riu, meio sem graça, e deu um tapa leve em Blue. Mas Blue segurou firmemente os dois ombros de John e continuou:

“Estou falando sério, John. Não é brincadeira. Não deixe que nada aconteça com você, como aconteceu com aqueles idiotas dos agentes. Se soubesse que seria assim, eu teria contratado uns seguranças para te acompanhar.”

“Onde quer que você esteja… Eu vou te proteger e te ajudar sempre que puder.”

“Esse tipo de frase pode soar bem assustador se for mal interpretado, sabia?”

John riu, meio sem graça, e deu um tapa leve em Blue. Mas Blue segurou firmemente os dois ombros de John e continuou:

“Estou falando sério, John. Não é brincadeira. Não deixe que nada aconteça com você, como aconteceu com aqueles idiotas dos agentes. Se soubesse que seria assim, eu teria contratado uns seguranças para te acompanhar.”

“Você acha que sou o Justin Bieber ou algo assim, que precisa de escolta permanente?”

John afastou as mãos de Blue com gentileza, dizendo para ele não se preocupar tanto.

“Na última missão, eu concluí tudo sozinho. Talvez tenha sido dez vezes mais difícil do que esta, mesmo sem estar vestindo um terno Tom Ford e fingindo ser James Bond.”

“Johnny, eu só queria…”

“Já entendi. Só não se preocupe tanto assim.”

Blue não respondeu. Apenas assentiu e, depois, meteu a mão no bolso e retirou algo de lá.

“Isso é um microfone espião. Deixe-o colado em algum lugar deste quarto.”

Ele entregou o dispositivo a John e continuou:

“E eu já instalei um vírus no celular de Wijing enquanto quebrava a criptografia. Assim que alguém ligar para ele, o código ativará o monitoramento à distância. Como eu disse antes, vou acompanhar cada passo seu a partir daqui.”

“Confiança recíproca, finalmente.”

Blue soltou um longo suspiro. Olhou para John por um instante e, então, ajustou levemente a gravata torta dele, dizendo:

“Vou voltar para o quarto onde me hospedei. Vou ficar te observando de lá.”

John acenou com a cabeça e Blue, rapidamente, pegou seus equipamentos e saiu. Enquanto fechava a porta, John chamou:

“Obrigado, Blue.”

Aquelas palavras fizeram Blue quase sentir como se seu coração tivesse parado por um segundo. Por mais que fosse apenas um nome, era a primeira vez que John o chamava assim, em vez de apenas “Halloway”. Foi um golpe inesperado e, por alguma razão, mexeu com ele de uma forma estranha.

Sem entender bem essa sensação repentina, Blue acenou de forma desajeitada e saiu, andando como um idiota. Dentro do elevador, bateu a cabeça levemente contra a parede algumas vezes, arrependendo-se por agir como um completo bobo.

Enquanto isso, John colocou discretamente o microfone espião dentro do armário do quarto. Depois, tocou levemente na gravata que Blue acabara de arrumar e, por fim, moveu-se em direção a Wijing.

“Acorda um pouco!”

John balançou suavemente o corpo de Wijing, chamando-o com urgência. Depois de alguns segundos, os olhos de Wijing começaram lentamente a se abrir.

Vendo isso, John franziu o cenho e pegou uma garrafa d’água da geladeira, entregando-a a ele.

“Bebe um pouco d’água primeiro.”

“… O que… o quê que está acontecendo…?”

Wijing parecia atordoado, perdido. Murmurava algo em cantonês enquanto segurava a cabeça, piscando repetidamente. Então, John perguntou com gentileza:

“Não lembra de nada?”

Afinal, John apareceu diante de seus olhos, e Wijing soltou um longo suspiro antes de voltar a falar em inglês.

“Lembro que estive bebendo com você. Mas… mas o resto…”

“Soyeon. Lembra do meu nome?”

Wijing assentiu com a cabeça enquanto ouvia John. Ele fez uma expressão de profunda gratidão e arrependimento. Diante disso, John balançou levemente a cabeça e continuou:

“O elevador parou de repente e o senhor começou a ficar agitado. Então, na emergência, ofereci um pouco de maconha… mas de repente você desmaiou.”

“Ah, foi isso que aconteceu? Então…”

“Sim. Felizmente, as portas voltaram a funcionar depois que abri manualmente. Como não podia deixar você sozinho lá, trouxe você até aqui. Quase chamei alguém, mas fiquei com medo de que descobrissem a maconha.”

John olhou para Wijing com uma expressão cuidadosa, como se estivesse preocupado. Wijing, por sua vez, sentiu uma forte sensação de confiança em relação a John. Talvez já tivesse sentido aquilo desde o bar.

Era difícil explicar exatamente o que era — talvez fosse alguma afinidade mútua. Às vezes, mesmo com pessoas que você vê pela primeira vez, surge uma conexão quase imediata, como simpatia à primeira vista.

É claro que Wijing não via John dessa forma romanticamente, mas achava que poderiam ser bons amigos.

“Muito obrigado. Sério.”

“Não foi nada. Se posso ajudar, é natural que eu ajude. Mas…”

John deu uma rápida olhada no relógio e encarou Wijing com uma expressão um tanto sem graça.

“O leilão já terminou.”

“Ah, não importa muito. O verdadeiro networking começa na festa mesmo.”

Wijing levantou-se lentamente. Ainda parecia meio tonto, piscando várias vezes e cambaleando levemente. John o segurou antes que caísse.

Ao sentir a gentileza de John, Wijing sorriu e disse:

“Vamos logo. Não podemos perder a festa.”

“… Certo.”

Wijing caminhou na frente e parou diante do elevador. Ao ver a porta fechada, lembranças recentes vieram à mente e ele hesitou, sem saber como reagir.

Mas aquela festa era realmente importante para ele. Tinha negócios a resolver e contatos a fazer naquele salão.

Nesse momento, John apertou o botão e falou:

“Fique tranquilo.”

“Mas…”

“Você não pode perder a festa. Pode não importar para mim, mas você é o anfitrião. Precisa aparecer, pelo menos.”

John concordou com suas próprias palavras, e Wijing também sabia disso. Mesmo assim, os pés pareciam pesados demais para se moverem.

Mas assim que as portas se abriram, John agarrou seu braço e o puxou para dentro com determinação.

“Eu estou aqui. Não tem problema nenhum.”

Com a porta já fechada, Wijing não tinha mais escolha. John apertou habilmente o botão do andar onde estava o salão de eventos. Assim que o elevador começou a descer, gotas de suor frio começaram a escorrer pela testa de Wijing.

Foi então que a voz de Blue soou no intra-auricular:

— Hora de começar os preparativos, Johnny.

John acenou discretamente com a cabeça. Em poucos segundos, o elevador privado chegou ao andar do salão de festas.

John soltou o braço de Wijing, que rapidamente pegou um lenço de seu paletó e limpou o suor. Logo retomou sua expressão normal.

Cumprimentou algumas pessoas conhecidas e, em seguida, apresentou John a elas. Era como se o homem trêmulo e ansioso no elevador nunca tivesse existido. Vendo isso, John se orgulhou de ter conseguido enganar tão bem alguém tão profissional.

“Pensando bem, eu também tenho alguns negócios menores com bebidas aqui. Seria bom te conectar aos meus canais de distribuição, caso decida expandir para cá. O que acha, Sr. Soo yang?”

Naquele momento, veio do intra-auricular a voz irritada de Blue:
“Johnny! Esse cara tá te chamando pelo nome, como se fossem velhos amigos!”

John ignorou totalmente a reclamação. Mas, quanto mais Blue falava, mais incômodo ficava aquele som no ouvido. Por isso, fingiu coçar a orelha e retirou o intra-auricular silenciosamente, guardando-o no bolso.

Por mais confiável que Blue fosse, naquele momento, só atrapalharia.

“Seria ótimo. Além disso, a Anheuser-Busch domina o mercado americano. E, aliás, minha cerveja favorita dos EUA é a Budweiser.”

Os dois riram juntos da piada. Depois, Wijing apresentou John ao gerente Ko e, dizendo que tinha algo a resolver, saiu discretamente.

John acenou educadamente e, enquanto conversava com o Sr. Ko, observava atentamente Wijing. Pouco tempo depois, Wijing saiu do salão principal, e John, após encerrar a conversa de forma elegante, também se moveu.

Comentários no capítulo "capitulo 07"

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

*

capitulo 07
Fonts
Text size
AA
Background

honey Pot

333 Views 0 Subscribers

Blue Holloway, um hacker genial apelidado de ‘Lord’. Um dia, ele de repente chega à sede da CIA e se entrega, dizendo: “Quero limpar o...

Chapters

  • Prólogo
  • Segunda Missão There is no chapters
  • O Mercado Negro
      • IMG_20251005_120122_998 (1)
        Capítulo 11
      • IMG_20251005_120122_998 (1)
        Capítulo 10
      • IMG_20251005_120122_998 (1)
        Capítulo 09
      • IMG_20251005_120122_998 (1)
        Capítulo 08
  • Sr. e Sra.
      • IMG_20251005_120122_998 (1)
        capitulo 07
      • IMG_20251005_120122_998 (1)
        capitulo 06
  • Novo Parceiro
      • IMG_20251005_120122_998 (1)
        Capitulo 02
      • IMG_20251005_120122_998 (1)
        Capitulo 01
  • Informante
      • IMG_20251005_120122_998 (1)
        Capítulo 05
      • IMG_20251005_120122_998 (1)
        capitulo 04
      • IMG_20251005_120122_998 (1)
        capitulo 03

Login

Perdeu sua senha?

← Voltar BL Novels

Assinar

Registre-Se Para Este Site.

De registo em | Perdeu sua senha?

← Voltar BL Novels

Perdeu sua senha?

Por favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha via e-mail.

← VoltarBL Novels