Capítulo 239: O Amor Inacabado entre Humanos e Espíritos (12)
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Wang Ranran havia saído, mas a atmosfera no leilão não havia se acalmado. Embora ninguém gostasse da postura do Sr. Qian, ninguém estava mais feliz com a presença de pessoas como Wang Ranran pisando sobre suas cabeças. Por isso, a busca não foi bem-sucedida.
Com tudo o que aconteceu, o leilão naturalmente não poderia continuar. O Sr. Qian desmaiou, o item número 796 causou o fracasso do leilão, e as pessoas no local não estavam nada satisfeitas.
“Vá, acorde ele para mim.” O anfitrião desceu do palco e, com uma voz fria, ordenou ao assistente, “Pergunte a ele se ainda quer esse item.”
Pelo tom, parecia que o Sr. Qian não tinha opções.
E o item número 796, ou seja, Zheng Yingying disfarçada, continuava sentada docilmente no palco. Ela trocara o menino da jaula por si mesma, aparecendo em seu lugar sob os olhares atentos. Jiang He lhe ensinara que “quanto mais perigoso o lugar, mais seguro se torna.”
Quando Wang Ranran entrou, ela ficou um pouco nervosa. Felizmente, antes que Wang Ranran chegasse até ela, o Sr. Qian soltou uma bomba.
Ao saber que Jiang He ainda estava vivo, Zheng Yingying não ficou mais apressada. Ela lançou um olhar furtivo ao Sr. Qian, que estava sendo arrastado por dois assistentes, e uma luz fria surgiu em seus olhos.
Wang Ranran não o matava, mas isso não significava que Zheng Yingying fosse poupar sua vida.
Quanto mais ela pensava em matar, mais submissa parecia em seu rosto. Cabeça baixa, sem dizer uma palavra.
Na Cidade da Noite Eterna, o resultado das escolhas já havia sido revelado.
“Uau, parece que a escolha de todos seguiu completamente os gostos da cena anterior. Este enredo tornará o desafio ainda mais difícil para nossos competidores!” O palhaço apertou a carta escolhida e, com um movimento, a lançou para o alto. “Eu anuncio: a segunda parte do grande reality show ‘O Amor Entre Humanos e Fantasmas Não Se Esvaiu’ começa agora! O título é: ‘O que mais persiste na vida humana não se mantém’, e a partida já começou!”
Quase no mesmo instante, Jin Cheng completou a frase: “Zhu Yan se despede do espelho, Hua se despede da árvore, Wang Guowei. Este é um personagem moderno, então suponho que a segunda parte se passa na República da China.”
Como esperado, os cenários ao redor começaram a mudar, de Kaifeng na dinastia Song para Xangai na República da China.
Tang Cuo olhou ao redor. Além dos NPCs que passavam apressados, só havia eles dois, os jogadores. Na visão dos espectadores também era assim, pois a perspectiva deles seguia o jogador que primeiro terminava a fase. Só depois que o primeiro jogador completava a fase, eles podiam passar pela Porta da Roda do Destino e entrar na segunda parte.
Muitos espectadores, com seus companheiros presos no jogo, não podiam evitar a ansiedade, incluindo os companheiros de equipe de Su Miaomiao.
Eles nem sabiam como Su Miaomiao tinha se juntado à sua inimiga, Meng Nalisisha, e estavam preocupados com isso. No entanto, todos eram elites da Área A e não ficariam apenas ansiosos. Após uma breve conversa, eles decidiram continuar com o jogo de celebração.
A Montanha dos Presentes ainda estava lá, o palhaço ainda estava lá e as maçãs no céu também. Se Su Miaomiao não conseguisse sair, eles iriam pegar as maçãs, talvez assim ainda conseguissem uma chance de resgatar a situação.
Não eram poucos os que pensavam assim. As pessoas da Cidade da Noite Eterna eram bastante eficientes e, em pouco tempo, o local voltou a ficar movimentado. Peng Mingfan observou tudo com atenção, refletiu um pouco e, então, junto com Chi Yan e Qian Wei, decidiu também participar do jogo.
Pontos nunca são demais, qualquer ponto a mais poderia ser útil. Com Chi Yan, eles poderiam transformar os pontos em uma vantagem máxima, talvez até ajudar em alguma coisa.
Desta vez, a Montanha dos Presentes, que antes era o Pavilhão da Colheita das Estrelas, havia se transformado em um grande armazém.
O palhaço, com um grande guarda-chuva preto, estava no topo do armazém, começando a explicar detalhadamente as regras da segunda parte do jogo: “Mesmo os jogadores que ainda estão na primeira parte precisam prestar atenção. As regras só serão anunciadas uma vez e não serão repetidas.”
“A segunda parte segue o modelo da primeira, alternando entre dia e noite, mas não haverá mais divisão entre lutas literárias e lutas marciais. Como jogar, todos saberão logo. A única maneira de completar o jogo é seguir a linha do enredo e sobreviver.”
“Mas tenho uma coisa a alertar a todos: tomem cuidado com a questão do ‘Hai Yi’.”
Ao contrário da última vez, o palhaço anunciou diretamente as condições para vencer e não complicou com lutas literárias ou marciais. No entanto, Tang Cuo sentiu que as coisas não seriam tão simples. Ele olhou furtivamente para Jin Cheng, que parecia pensativo.
Agora, ele e Jin Cheng estavam parados na entrada de um beco. Era manhã, as lojas de café da manhã já estavam abertas, e o vapor quente se misturava com a neblina matinal, cobrindo toda a entrada do beco com uma névoa densa. Através da névoa, as moças das casas do lado oeste e as avós das casas do lado leste saíam para pegar água, e logo a área ao redor do poço se tornou movimentada.
Um cocheiro passou apressado com seu carro puxado por um cavalo, e, talvez por causa da névoa, só percebeu quem estavam quando já estava bem perto. Apressado, ele os cumprimentou: “Bom dia, professor Gu.”
Jin Cheng sorriu e respondeu ao cumprimento: “Bom dia.”
Depois que o cocheiro se afastou, outras pessoas pararam para cumprimentar Jin Cheng. Os sotaques de várias regiões se misturavam, criando uma atmosfera descontraída e amigável.
Mas algo parecia estranho.
Tang Cuo tinha um faro apurado; mesmo estando a apenas alguns metros da pequena loja de café da manhã, o cheiro intenso dos pãezinhos de carne não conseguia esconder o leve odor de sangue no ar.
Ele olhou ao redor, seus olhos vasculhando cada canto com cuidado, até que, finalmente, puxou uma erva murcha do canto da parede. O solo que vinha com a erva tinha uma cor avermelhada escura, e, ao cheirar de perto, ele pôde perceber o cheiro de sangue.
Não era apenas naquele canto da parede; nas fissuras dos tijolos ao redor, parecia haver manchas de sangue.
“Hai Yi na.” A voz de Jin Cheng veio de trás dele, “Você sabe o que é isso?”
Tang Cuo se virou: “?”
Jin Cheng: “Isso é uma transliteração de zong gou, hiena. Esse tipo de tradução me faz lembrar de O Diário de um Louco.”
Tang Cuo: “Canibalismo?”
Jin Cheng não respondeu, e os dois olharam, quase ao mesmo tempo, para as pessoas na rua: o dono da loja de pães com sua expressão simples, uma mulher bonita vestida com qipao, uma jovem com uniforme escolar, uma senhora idosa carregando uma cesta de legumes. Quem seria capaz de comer carne humana?
Naquele momento, o dono da loja de pães mandou embora o último cliente e, ao ver Jin Cheng parado do lado de fora, correu até ele com dois pãezinhos quentes nas mãos. “Professor Gu, Professor Gu, finalmente vi você hoje! Aqui, acabei de tirar do forno, ainda estão quentes, e todos são de carne, bem recheados!”
Jin Cheng sorriu para ele, “Obrigado, já comi em casa.”
O dono da loja, ainda assim, insistiu, colocando os pãezinhos nas mãos de Jin Cheng. “Não recuse, não. Da última vez você ajudou meu filho com problemas na escola, nem tive chance de te agradecer. Esses dois pãezinhos, se você não aceitar, vai parecer que eu, o velho Hu, não sou digno!”
Jin Cheng teve que aceitar.
O dono da loja tentou dar um tapinha no ombro dele, mas, ao ver que suas mãos estavam sujas de óleo, rapidamente as limpou no avental e, sorrindo, disse: “Não vou atrasar você, pode ir logo, mas amanhã não se esqueça de voltar aqui para comer!”
Com despedidas tão calorosas, Jin Cheng e Tang Cuo saíram da viela. Quando olharam para a placa na entrada, estavam escritos os caracteres “Jixiang Li”.
“Este nome é realmente auspicioso.” Jin Cheng segurava os pãezinhos, sem saber se deveria comer ou jogar fora.
“Vamos voltar. Diga que esqueceu de pegar alguma coisa. Vamos resolver os pontos mais próximos da história primeiro.” Tang Cuo disse, pausando um momento, antes de acrescentar: “Não é necessariamente carne humana. Você pode experimentar.”
“Então devemos compartilhar a sorte e a dificuldade juntos?” Jin Cheng perguntou.
“Não.” Tang Cuo respondeu.
Ele recusou rápido demais.
Jin Cheng queria fazer um drama, mas o outro já começava a voltar. Então, ele teve que segui-lo. Os vizinhos da viela olharam surpresos quando o viram voltar. Jin Cheng usou a desculpa de “esquecer algo” para despistá-los, ao mesmo tempo que revelava seu endereço exato.
Ele morava no número 27 da Jixiang Li, em um prédio de três andares, no segundo andar, e tinha as chaves do lugar. Tang Cuo, sendo um fantasma, obviamente não tinha as chaves, mas ao entrar, ouviu a dona da casa reclamando sobre “o mercado ruim, o sótão vazio e sem conseguir alugar por um bom preço”.
Jin Cheng, então, se aproximou e perguntou: “E aquele inquilino do sótão…?”
A dona da casa imediatamente fez um gesto de desistência com a mão. “Não me fale nele, aquele Chai Fei! Vive sumido, dizendo que é detetive particular. Onde já se viu essa profissão? Eu acho que ele não tem nada de muito certo. Melhor que tenha ido embora, assim a gente se livra dessas histórias de vida e morte, só traz azar…”
Sem dúvida, aquele infeliz que se foi era Tang Cuo, e seu nome nesta vida era Chai Fei.
Eles foram para o apartamento de Jin Cheng no segundo andar. Não era nada especial — um lugar simples, típico de um professor pobre, com uma roupa velha e desbotada, e só um detalhe: tudo estava bem limpo.
O que mais se destacava no apartamento eram os livros: uma caixa de vime cheia de livros, vários jornais e correspondências. De lá, dava para construir uma pequena biografia de Jin Cheng: Gu Huai, professor da escola primária Qi Ming, mora sozinho, e seus pais praticamente esgotaram todas as suas economias para que ele pudesse estudar.
“Por que eu não posso ser um desses jovens ricos e esbanjadores?” Jin Cheng suspirou, e, ao perceber o olhar desconfiado de Tang Cuo, imediatamente esclareceu: “Desta vez eu não peguei a carta do assassino, é sério.”
Tang Cuo: “.”
Recebendo mais esse sinal, Jin Cheng sentiu que finalmente estava começando a entender algumas coisas.
Tang Cuo não ficou muito tempo e foi para o terceiro andar. O terceiro andar na verdade era um sótão, mais espaçoso do que o usual, o suficiente para que alguém pudesse andar em pé sem dificuldades.
O que estava no sótão era muito mais interessante. Mesmo depois de a cena de morte ter sido limpa, Tang Cuo encontrou manchas de sangue nas frestas das tábuas do piso.
“Daqui o sangue está escorrendo, há muito sangue. Abaixo é seu quarto.” Tang Cuo bateu no chão.
“Você está dizendo que o sangue do sótão desceu para o andar de baixo?” Jin Cheng pensou um pouco sobre as manchas de sangue que Tang Cuo encontrou em seu quarto, e as localizações batiam. “Tanto sangue… ou morreu mais de uma pessoa, ou houve desmembramento e o sangue secou.”
Enquanto falava, Jin Cheng olhou para os pãezinhos de carne que ainda segurava e, de repente, seu estômago virou. Não estava muito confortável.
Tang Cuo então encontrou um pedaço de papel amassado entre as tábuas da cama. Ele o alisou e viu que estava escrito com a própria caligrafia de Jin Cheng — “Precisa ser destruído!”
O que seria isso?
Um detetive particular, a causa da morte poderia ser múltipla, mas dentro das tramas mais comuns, geralmente tinha a ver com o que ele estava investigando. Este “ele” era a chave.
Jin Cheng, no entanto, não se aproximou para olhar. Tang Cuo levantou os olhos e viu que ele estava de costas, olhando pela janela, com uma expressão não muito boa.
“Algo estranho lá fora?”
“Vem ver.” Jin Cheng disse.
Tang Cuo se aproximou e seguiu a direção do olhar de Jin Cheng. Pela janela aberta, viu um homem de meia-idade deitado na cama, fumando ópio.
Não era uma cena rara, especialmente naquela época. Mas Tang Cuo olhou para os outros lugares e percebeu que, em outras janelas abertas, na rua, nos cantos, até dentro dos carros de tração humana, várias pessoas estavam com os cachimbos de ópio na boca.
Homens, mulheres, velhos e jovens, todos fumando sem parar, e a quantidade parecia excessiva, ao ponto de, ao olhar de cima, o ar parecia ter ficado turvo.
A cidade inteira estava envolta por uma névoa cinza. O vento não a dispersava, a luz do sol não conseguia atravessá-la, o que fazia com que a atmosfera fosse opressiva.
O tempo passou, e o único pássaro que cruzou o céu foi um corvo.
“A cidade inteira exala uma sensação estranha. Temos que ser ainda mais cuidadosos. A partir de agora, nada do que entraremos em contato, nem água.” Jin Cheng falou com um tom raro de seriedade.
“Sim.” Tang Cuo assentiu.
Ele cooperou com tanto entusiasmo que Jin Cheng se surpreendeu. Mas Tang Cuo não deu espaço para mais surpresas e lhe entregou o bilhete, dizendo: “Você distraí a dona da casa e tenta descobrir mais sobre os outros. Eu vou dar uma olhada em outros quartos.”
Embora os NPCs durante o dia não possam ver fantasmas, para garantir, Tang Cuo decidiu ir sozinho. Jin Cheng entendeu o que ele queria dizer, e em pouco tempo estavam no andar de baixo.
Jin Cheng foi conversar com a dona da casa sobre aluguel. Enquanto isso, Tang Cuo aproveitou a distração para entrar furtivamente na cozinha ao norte no primeiro andar. Não havia geladeira naquela época, e a carne, difícil de ser conservada, geralmente era feita em charque ou carne curada, pendurada nas paredes ou vigas.
Tang Cuo não sabia como seria a carne humana, mas ele podia distinguir algumas diferenças nas peças de carne crua.
Como, por exemplo, o pedaço diante dele, que claramente era um osso humano.
O remédio estava fervendo na panela, fazendo bolhas que subiam e estouravam. Tang Cuo ouviu vagamente as pessoas lá fora conversando; aquele remédio era para outro inquilino. Ele levantou a tampa e viu várias ervas misturadas, mas não conseguia identificar exatamente o que havia ali.
Lá fora, Jin Cheng ainda conversava com a velha senhora dona da casa, fazendo-a rir de forma descontrolada. Tang Cuo saiu silenciosamente da cozinha, fez um gesto com os olhos para Jin Cheng, que estava de costas para a dona da casa, e depois foi para outro cômodo.
Ambos acabaram saindo de lugares diferentes e se encontraram na entrada do beco. Caminharam juntos em direção à escola, trocando informações.
Jin Cheng disse: “Eu perguntei, Chai Fei acabou de se mudar, foi depois de mim. Se ele conseguiu criar uma fachada de detetive particular, com certeza não é alguém sem experiência no mundo, e as roupas que você está usando são de material de primeira linha.”
Tang Cuo abaixou a aba do chapéu para bloquear o sol e disse: “Eles realmente comeram carne humana.”
“Tsé.”
Nesse momento, a barra de progresso de ambos chegou a 15%.
Quando finalmente chegaram à escola, a voz dos estudantes lendo em voz alta já ecoava pelas salas de aula. Como estavam atrasados, obviamente fariam uma falta, mas o escritório do professor não era difícil de encontrar; com tão poucos professores na escola, bastava olhar para achar.
Era hora de aula, então o escritório estava vazio. Jin Cheng foi procurar em sua mesa, enquanto Tang Cuo foi atraído por um leve cheiro no ar.
Não era o cheiro de sangue como no beco, mas um toque sutil de perfume. Seguiu o cheiro até encontrar uma pequena caixa de cigarros no fundo de uma gaveta.
Era uma caixa de cigarros, e na embalagem estava escrito em caracteres regulares: “Fumar faz mal à saúde”.
Tang Cuo pegou um cigarro, o aproximou do nariz e cheirou. Não havia dúvida, era o mesmo cigarro, o cheiro parecia estar no ar por toda a cidade.
A voz de Jin Cheng veio de trás: “Gu Huai tem um jornal aqui, de três meses atrás. Uma notícia foi circulada, sobre alguém chamado Tu Siye cortando a fita inaugural em uma loja de departamentos.”
Loja de departamentos?
Aquilo só poderia ser a Zhai Xing Ge, ou o local da Montanha dos Presentes. De acordo com o padrão de eventos anteriores, esse local certamente seria um ponto crucial da trama, e agora Gu Huai tinha encontrado um jornal, o que indicava que estavam perto de descobrir algo importante.
Enquanto pensava nisso, Tang Cuo estava prestes a falar quando uma escuridão repentina os envolveu.
A mudança do dia para a noite aconteceu sem nenhum aviso. Ambos se concentraram, virando-se para olhar pela janela. Lá fora, tudo estava negro, e dentro da escola as luzes estavam quase todas apagadas.
A única luz era uma lâmpada fraca na portaria da escola.
Nenhum som. Nem mesmo o canto dos insetos ou pássaros, o silêncio era inquietante.
Lembrando-se do que aconteceu na última fase, quando os jogadores humanos não conseguiam ver os esqueletos à noite, Tang Cuo sacou sua espada e foi na frente, abrindo a porta. O corredor estava quieto, vazio.
No entanto, o vento trouxe um aroma doce e enjoativo.
Tang Cuo sacou sua espada rapidamente, ao mesmo tempo que uma pequena bola de fogo apareceu iluminando à sua frente. Ele viu uma enorme boca de sangue se aproximando de seu rosto, a apenas dez centímetros de distância.
“Whoosh!” A flecha de Jin Cheng voou rapidamente, atingindo a boca e empurrando a criatura para trás com um impacto forte.
“Ahhh!!” O ser gritou, se contorcendo no chão enquanto se agarrava à garganta.
Tang Cuo manteve o rosto impassível, manipulando a bola de fogo que se aproximou para iluminar o corpo da criatura. Ele percebeu claramente naquele instante que se tratava de uma boca humana, embora extremamente distorcida, muito além do limite natural, mas ainda assim humana.
Quando a bola de fogo brilhou novamente, viu que era uma pessoa. Vestia roupas simples, tinha mãos e pés comuns, sem nada de especial.
Sua pele não apresentava alterações, seus músculos não estavam inchados, não havia nenhum sinal de deformação.
Mas ele queria morder Tang Cuo. Parecia que ele ia falar, mas ainda com a flecha na boca, o sangue jorrava e ele só conseguia emitir sons estranhos.
Tang Cuo franziu as sobrancelhas, um desconforto crescente em seu peito. E então, de repente, percebeu o perigo. A campainha de alerta soou em sua mente. Imediatamente, ativou a magia da bola de fogo, criando uma chuva de pequenas bolas de fogo que iluminaram a área ao redor do escritório.
Pessoas… havia pessoas por toda parte!
Cerca de dois quilômetros da escola, uma cena similar estava acontecendo.
Su Miaomiao, segurando o braço sangrando, pulou na beirada da ponte, olhando os rostos horrorizados das pessoas que se aproximavam. Ela e Meng Nalisa haviam acabado de concluir a primeira fase e chegaram ali, sem saber que a noite chegaria tão rápido.
Ambas estavam atentas, mas quem poderia imaginar que um NPC passaria correndo e morderia você de repente? Sem aviso, Su Miaomiao teve um pedaço de carne arrancado do braço.
O que aconteceu a seguir foi ainda mais inacreditável.
A mulher que havia arrancado o pedaço de carne de seu braço simplesmente se agachou no chão e começou a comer. Ela comeu a carne na frente de Su Miaomiao!
“O que é isso?!” Su Miaomiao ficou atônita, sem saber se deveria demonstrar choque ou raiva. Felizmente, Meng Nalisa conseguiu lançar rapidamente vinhas para bloquear a multidão, e ambas recuaram até a borda da ponte, com o vento da noite soprando ao redor, como duas meninas forçadas a pular no rio.
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Capítulo 239: O Amor Inacabado entre Humanos e Espíritos (12)
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JOGO DE TESTE DE VIDA
“Jogador K27216, Tang Cuo, às 23:05 de 1 de abril de 2019 do Calendário Solar, confirmado morto.”
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