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La Douce Essence D’un Oméga

Capítulo 2

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🟡 Em breve

– Venha, vamos até meu carro. Vou te dar um inibidor, entendeu ? – o ômega seguiu o alfa segurando firme em sua mão até seu carro que estava próximo da estação.

– Como sabia o que estava acontecendo ? – o ômega questionou enquanto o homem mexia no porta luvas, procurando pelos inibidores.

– Ouvi você gritar e senti seu cheiro. – Enarê ficou surpreso ao ouvir aquilo, ninguém nunca havia falado sobre seu cheiro antes.

Seu corpo estava tremendo e mesmo sentindo que o sangue que corria em suas veias estivesse fervendo ele se encolheu, tanto pelo frio, como pelo medo. Enarê não entendia o porquê aquele alfa era diferente do outro, mas estava feliz por ter sido salvo por aquele homem.

– Você deve estar com frio, pegue isso… – o alfa tirou seu casaco e o colocou sobre o ômega. O cheiro impregnado no tecido acalmou o seu corpo e também o aqueceu.

– Quanto você pesa ? Quantos anos tem ? É recessivo ou dominante ? – o homem perguntava enquanto segurava três caixas de inibidores, uma para cada tipo de ômega de acordo com as recomendações medicas.

– Eu tenho 20 anos, sou recessivo e sobre o meu peso… não tenho certeza. – o ômega respondeu um pouco confuso.

– Tome isso, depois vou te levar até o hospital. – o alfa entregou um comprimido junto com uma garrafa de água. O ômega tomou o inibidor no mesmo instante, só queria que aquilo parasse o quanto antes.

– Entre, precisamos ir! – o homem o ajudou a entrar no veículo.

– Logo você vai se sentir melhor, então durma um pouco, vamos demorar até chegar no hospital. – o alfa sorria de maneira gentil ao dizer aquilo e por algum motivo Enarê sabia que era verdade, quase como se pudesse ver através daquele homem. Ele se encolheu no banco do carona e adormeceu rapidamente enquanto sentia aquele aroma invadindo suas narinas e tomando conta dá sua mente.

_______________

No dia seguinte, 08:30 horas da manhã, Hôpital de Bouvardia.

Quando acordou o ômega estava sozinho no quarto, suas malas estavam em um canto do cômodo e ele não sofria mais com o cio, tudo parecia bem excerto pelo fato de que ele não sabia bem onde estava.

– Ah, vejo que está acordado! – disse uma enfermeira ao entrar no quarto. Ela tinha cabelos escuros e curtos, era simpática e gentil com um sorriso realmente doce.

– Bonjuor! Você é Enarê Santiago, certo ? Eu sou a enfermeira Emma. O Dr. Yohan me pediu para cuidar de você! – ela dizia enquanto dava uma rápida olhada em uma prancheta com algumas informações sobre o ômega.

– Sim, sou eu! – ele se sentou na cama com certa dificuldade e apesar de se sentir um pouco melhor, Enarê ainda estava assustado e meio tonto, além de não ter dinheiro suficiente para pagar nenhum tratamento naquele momento. Estava sozinho em um país que quase não conhecia.

– Está melhor ? Seu cio veio de repente e quando chegou aqui estava desacordado.

– Estou melhor, mas eu acho que não posso pagar por nada disso, sinto muito. – a vergonha tomou conta do ômega deixando seu rosto corado, em menos de 24 horas ele havia passado por tanta coisa que só pensava em ir embora o mais rápido possível.

– Não se preocupe, o Dr. Yohan vai pagar por qualquer coisa que você precisar. Descanse mais um pouco e logo vai poder ir. – Emma se aproximou do ômega e segurou sua mão, sorriu de maneira gentil tentando conforta-lo e logo depois saiu. Durante toda a manhã ela ia até o quarto para verificar se ele estava bem e até teve que insistir para que Enarê comesse algo mesmo dizendo que estava sem fome.

_______________

13:02 horas da tarde.

– Pegue isso, são inibidores para o seu tipo de gênero e o cartão do Dr. Yohan, ele disse para você ligar quando estivesse em casa. – o ômega pegou os inibidores junto do cartão e guardou tudo em sua bolsa, estava tão apressado para ir embora que nem mesmo se deu ao trabalho de olhar o que estava escrito.

– Emma, obrigado por me ajudar! – a enfermeira apenas sorriu e o abraçou.

– Se cuide, okay ? – Emma da um tapinha em seu ombro e sai do quarto, precisava continuar com seu trabalho.

Após se despedir de Emma, ele saiu do hospital e pegou um táxi, indo direto para casa. Ainda havia muitas coisas que precisava fazer antes de começar a estudar.

_______________

Ao chegar no pequeno apartamento que seus pais haviam comprado para ele, o ômega se deu conta de que tinha mais trabalho do que imaginava. O lugar estava praticamente vazio, com apenas alguns móveis essenciais que ainda estavam dentro das caixas e que precisavam ser montados. Decorar e arrumar tudo iria ser um trabalho e tanto, mas por outro lado o ajudaria a esquecer o que aconteceu.

Depois de arrumar uma boa parte da casa ele parou por alguns instantes e se sentou na cama para descansar, logo acabou se lembrando do cartão que recebeu antes de sair do hospital, Enarê então vasculhou sua mochila até encontrá-lo e enquanto o segurava, o encarou por algum tempo. Não tinha certeza se deveria entrar em contato com ele.

Após alguns minutos olhando para o número que havia nele o ômega suspirou e decidiu que era melhor não atrapalhar, aquele alfa já tinha feito muito por ele.

_____________________

18:19 horas da noite.

– Mãe, eu estou bem, só acabei dormindo assim que cheguei e esqueci de ligar! – o ômega falava ao telefone tantando acalma-lá, ele acabou se esquecendo de ligar com toda aquela confusão e também não queria que ela soubesse do que havia acontecido.

– Sim, eu sei. Sinto muito por te deixar preocupada! – ele suspirou e sorriu, era bom ouvir a sua voz novamente mesmo que ela estivesse brigando. Eles continuaram conversando por um longo tempo até que se deram conta de que já era bem tarde no Brasil e ela precisava ir.

– Tchau mãe, eu também amo você… sim, eu te ligo depois, okay ? Boa noite! – Enarê desligou e deixou seu celular sobre a cama, depois caminhou até a pequena varanda e observou as poucas estrelas visíveis no céu e a Torre Eiffel que de longe brilhava, parecendo incrível. Mesmo cansado depois de ter passado à tarde inteira organizando a casa, havia um pensamento insistente em sua mente que não o deixou em paz durante todo o dia.

– Quem é você Yohan ? – o ômega se lembrava de como a sua voz parecia doce e gentil, de como sua mão o tocou delicadamente e de como o seu corpo era quente, também se lembrava do seu cheiro que até agora estava impregnado em suas narinas, mas ele não se lembrava do seu rosto. O rosto do homem que salvou sua vida e foi tão gentil.

– Quero vê-lo de novo! – ele sussurrou para si mesmo e sorriu, sabia que o encontraria novamente.

_______________

Bonjuor: significa bom dia, é usado durante todo o dia em Paris para desejar um ótimo dia.

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Capítulo 2
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Yohan Bastien é um alfa dominante e um médico bem sucedido, mas existe um problema, ele não reage aos feromônios como os outros alfas.

Um dia ele encontra o ômega recessivo Enarê sendo...

Chapters

  • Nota da autora
  • Extra 6
  • Extra 5
  • Extra 4
  • Extra 3
  • Extra 2
  • Extra 1
  • Capítulo 49 - Fim
  • Capítulo 48
  • Capítulo 47
  • Capítulo 46
  • Capítulo 45
  • Capítulo 44
  • Capítulo 43
  • Capítulo 42
  • Capítulo 41
  • Capítulo 40
  • Capítulo 39
  • Capítulo 38
  • Capítulo 37
  • Capítulo 36
  • Capítulo 35
  • Capítulo 34
  • Capítulo 33
  • Capítulo 32
  • Capítulo 31
  • Capítulo 30
  • Capítulo 29
  • Capítulo 28
  • Capítulo 27
  • Capítulo 26
  • Capítulo 25.5 - Dia dos Namorados
  • Capítulo 25
  • Capítulo 24
  • Capítulo 23
  • Capítulo 22
  • Capítulo 21
  • Capítulo 20
  • Capítulo 19
  • Capítulo 18
  • Capítulo 17
  • Capítulo 16
  • Capítulo 15
  • Capítulo 14
  • Capítulo 13
  • Capítulo 12
  • Capítulo 11
  • Capítulo 10
  • Capítulo 9
  • Capítulo 8
  • Capítulo 7
  • Capítulo 6
  • Capítulo 5
  • Capítulo 4
  • Capítulo 3
  • Capítulo 2
  • Capítulo 1

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