Capítulo 25.5 - Dia dos Namorados

08:13 horas da noite.

– A comida está boa ? – Yohan o questina e lhe dá um sorriso gentil, esperando tê-lo agradado.

– Sim, maravilhosa! – Enarê sorri e toma mais um gole de vinho.

– Fico feliz que tenha gostado. – Yohan sorri satisfeito, para ele não existia nada melhor do que agradar o seu querido ômega.

– Depois do jantar… nós vamos ao hotel, não é ? – Enarê o questiona hesitante, não queria parecer atirado, mas também não conseguia mais esperar.

– Sim. – o alfa segura uma de suas mãos e beija a palma dela, em seguida a mordisca apenas para deixa-ló corado.

– Ainda preciso receber o meu presente, não é ?
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Ao entrarem no quarto do hotel o ômega começa a se sentir ainda mais nervoso, não tinha confiança o bastante de que iria conseguir agradar o alfa.

– Qual o problema ? Não se sente bem ? – Yohan o abraça por trás e beija sua nuca, o ômega cora no mesmo instante e seu coração bate como louco.

– Não… eu só tenho medo de não conseguir te agradar. – Enarê sussurra e desvia seu olhar para o chão.

– Qualquer coisa que venha de você me deixa feliz, Enarê. – o alfa beija sua bochecha e o abraça mais forte.

– Então poderia esperar um pouco ? Preciso ir ao banheiro…

– Claro, sem pressa. – Yohan o solta e Enarê vai apressado em direção ao banheiro carregando sua bolsa. O alfa suspira ao vê-lo entrar e se senta na cama, não havia notado o quanto ele podia ser inseguro.

Alguns minutos depois Enarê abre a porta do banheiro, mas põe apenas sua cabeça para fora do cômodo, ainda estava envergonhado.

– Yohan ? – ele o chama e o alfa volta sua atenção para a porta.

– Ainda está com medo ? – o ômega concorda com a cabeça e seu rosto fica ainda mais corado.

– Não precisa ter medo, venha aqui. – Yohan estende sua mão e lhe dá um sorriso gentil. Apesar de estar um pouco relutante, o ômega sai do banheiro relevando que está usando apenas uma lingerie branca, composta por meias, calcinha, sutiã e uma linda cinta liga que abraçava sua cintura com perfeição, o deixando ainda mais sexy.

– Nossa! – o alfa sussurra e seus olhos mudam de cor rapidamente. Ele nunca havia visto algo tão lindo quanto aquilo.

– Você gostou ? – Enarê se aproxima e o alfa o abraça, suas mãos deslizam por sua pele macia e cheirosa, que era sempre tão quente e convidativa.

– Eu amei! – Yohan ergue sua cabeça e o encara com seus olhos dourados. O ômega apenas sorri e se deixa ser tocado, pois sabia que logo iria ser devorado.

O alfa desliza suas mãos em direção a sua bunda e a segura firme, a ponta de seus dedos avançam em direção ao ânus do ômega, que já está molhado. Yohan esfrega seus dedos pelo local, quase como se estivesse tentando penetra-lo.

– Já está tão molhado… – o alfa sussurra e em um movimento rápido, põe Enarê sobre a cama, ele se acomoda entre suas pernas e se inclina sobre seu corpo. Com cuidado Yohan puxa as alças do sutiã para baixo e com isso consegue ver claramente seus mamilos rosados, que já estão duros.

– Não me canso de olhar, é realmente lindo! – o alfa brinca com um dos mamilos, alternando entre puxar e apertar enquanto usa sua boca para deixar algumas marcas sobre seu pescoço.

Enarê o abraça e logo a dor e o prazer se espalham pelo seu corpo. A sensação de ser tocado de uma forma tão brusca era melhor do que ele imaginava.

– Você está tão sensível hoje, é por causa do álcool ? – o alfa o encara com um risinho malicioso e logo começa a esfregar sua ereção contra a do ômega.

– E-eu não sei! – Enarê tenta cobrir seu rosto com o antebraço, mas é impedido pelo alfa que agarra seus pulsos e os mantém acima de sua cabeça. Agora que suas mãos estavam fora do caminho, ele poderia se mover mais livremente.

– Gosta quando eu brinco com seus mamilos ? Eles sempre ficam tão duros… – Yohan desliza a ponta de sua língua pelo mamilo esquerdo e o mordisca, fazendo com que o corpo do ômega se arrepie.

– Yohan! – Enarê geme, com aquele doce tom de necessidade e prazer misturados que sempre fazem o alfa ceder.

– Ainda não, okay ? Me deixe brincar mais um pouco com seu corpo. Quero te devorar lentamente está noite! – Yohan solta seus pulsos e suas mãos avançam em direção as suas coxas, ele ergue sua coxa direita e desliza sua mão até seu tornozelo. Por algum motivo aquelas meias combinavam bem com suas pernas grossas e torneadas.

O alfa morde a parte interna de sua perna, deixando uma pequena marca, em seguida ele aproxima o rosto de sua coxa e desliza sua língua por ela até chegar em sua virilha, onde sua ereção luta para sair daquela pequena calcinha de renda.

Yohan desliza suas mãos para dentro da calcinha e põe o pau do ômega para fora, ele o encara por alguns segundos e logo o abocanha.

– Es-espera! Yohan! – Enarê estende suas mãos em direção ao alfa, mas não consegue afasta-lo. A sensação de estar dentro de sua boca e ter seu pau sendo acariciado por sua língua o fazia perder a força de seu corpo.

– Tão bom! – o ômega sussurra e agarra os cabelos do alfa. Yohan continua movendo lentamente sua cabeça para cima e para baixo enquanto mantém o olhar fixo em seu rosto, suas mãos acariciam seus curtos pelos pubianos que são tão negros quanto os cabelos e olhos de Enarê. Era lindo.

– Eu vou… ah! – o corpo do ômega estremece e ele goza, preenchendo a boca do alfa que engole seu sêmen sem cerimônia.

– A sua expressão enquanto goza é adorável! – Yohan sorri e beija o canto de sua boca, em seguida abre sua calça e sua ereção salta para fora. Ele abre suas pernas, põe sua calcinha para o lado e desliza a cabeça do seu pau pelo ânus do ômega, que o observa ansioso.

– Espera! – Enarê fecha suas pernas e recua.

– Me deixe fazer isso dessa vez… – ele fala um pouco envergonhado, mas não desvia seus olhos do alfa, que sorri ao ouvir suas palavras e rasga a sua calcinha, a joga no chão próximo a cama e segurando firme em sua cintura, gira seu corpo e o põe sobre seu colo.

– Faça como quiser. – Yohan beija o canto de sua boca e o observa com um sorrisinho astuto em seu rosto enquanto Enarê se move de maneira um pouco descuidada.

– Não se mexa! – ele fala com um tom um pouco autoritário e usa sua mão direita para segurar seu pau, o ômega o posiciona em seu ânus e começa a baixar seu quadril devagar. Yohan que ainda o observa se sente como se estivesse sendo torturado, mas não tem escolha a não ser esperar.

– Muito grande… – o ômega sussurra e põe sua mão esquerda sobre o peitoral do alfa, tentando se equilibrar. Logo seu corpo se acostuma ao tamanho e começa a se mover um pouco mais rápido.

– Tão apertado… – Yohan murmura e morde seu lábio inferior, estava quase perdendo o controle. Enarê acaba liberando um pouco de feromônios, que fazem o corpo do alfa reagir. A sensação de excitação percorre toda a extensão do seu corpo, o deixando em êxtase.

– Merda! – Yohan agarra sua cintura e estoca com mais força. Enarê geme e o encara com os olhos arregalados, por algum motivo o alfa estava sendo mais brusco que o normal.

– D-devagar! – o ômega usa suas duas mãos para se apoiar e inclina sua cabeça para trás. Ele fecha seus olhos e deixa que o alfa o preencha por completo.

Yohan que não consegue tirar seus olhos do ômega, segura em seu braço esquerdo e com sua mão livre agarra sua bunda, cravando suas unhas nela e causando uma leve sensação de dor, seu quadril se move com rapidez e ele se mantém focado em despejar todo o seu sêmen dentro dele. Não existia melhor sensação do que está.

– Profundo… – Enarê encara o volume que se forma em seu abdômen e parece estar surpreso com o quão profundo o alfa consegue chegar.

– Sempre que eu meto fundo você me aperta com mais força, sabia ? – Yohan sorri e se inclina para frente, ele abraça o ômega e afunda seu rosto em seu pescoço. O cheiro que emitia naquele momento era doce e refrescante.

– Não diga coisas vergonhosas! – Enarê também o abraça e agora pode finalmente mover seu quadril. Os dois começam a se mover lentamente, entrando em sincronia, mas logo o ritmo acelera e a única coisa que pode ser ouvida além de seus gemidos é o barulho de seus corpos se chocando. O suor em seus corpos se misturavam e suas línguas se entrelaçam em um beijo descuidado, mas com desejo.

– Yohan, mais!

– Tudo bem, faça. – ele sussurra e leva o rosto até seu pescoço, onde deixa mais algumas marcas. O corpo de Enarê se arrepia e seu ânus se contrai, um gemido longo e doce se sobressai no ambiente, indicando que ele havia gozado novamente.

– Isso foi bom, não é ? – Yohan sussurra mais uma vez e sorri, satisfeito com o quanto podia deixa-ló excitado.

– Sim! – Enarê sorri com uma expressão erótica, algo que o alfa nunca havia visto antes.

– Quero mais fundo… – o ômega inclina sua cabeça para baixo, observando como o pau do alfa entra e sai de dentro dele com facilidade.

– Não me provoque, Enarê. – Yohan sussurra e morde o lóbulo de sua orelha, fazendo o corpo do ômega estremecer, o apertando ainda mais.

– Mas você gosta quando eu faço… – Enarê o beija tentando provoca-ló. O alfa agarra sua bunda com a duas mãos e dita qual o ritmo que ele deve se mover, o ômega emite um gemido que é abafado pelo beijo, mas parece gostar.

– Mais rápido! – Enarê começa a se sentir frustado pelo ritmo em que seu quadril se move, podia sentir tão bem a meneira como o alfa atingia o fundo, golpeando sua próstata. Estava enlouquecendo.

Yohan mantém seus olhos sobre ele, observando como o seu corpo estremece e se arrepia quando ele usa um pouco mais de força. Era lindo, e isso só o deixava com mais vontade de fazer um desastre dentro dele.

– Yohan! – ele choraminga.

– Shh, ainda não. – o alfa sussurra enquanto mantém seus olhos sobre ele. Enarê o encara com aquela doce expressão de necessidade, implorando para sentir ainda mais prazer. Seus olhos estão lacrimejando e seu rosto está corado, ele implora mais uma vez entre seus gemidos, como se estivesse fora si.

– É tão lindo quando você implora! – Yohan sorri e o segura em seu colo, gira seu corpo e o recosta sobre a cama, agarra suas coxas e ergue seu quadril. Em um movimento rápido ele estoca com força e acaba deixando escapar um gemido rouco, seu corpo se arrepia e a sensação de preenche-ló com seu sêmen é maravilhosa.

– Yohan, eu te amo! – o ômega estende suas mãos e o abraça, seus lábios se encontram e eles se beijam, até que estejam seu fôlego.

– Por que você tem que ser sempre tão adorável ? – ele resmunga com seu rosto corado, ainda não havia se acostumado com aquelas palavras saindo de sua boca. Era realmente adorável.

– Você está envergonhado ? Que fofo! – Enarê da risada e lhe dá um beijo rápido.

– Sim, e a culpa é sua! – o alfa também dá risada.

– Yohan, podemos continuar, não é ? – o ômega segura a parte posterior de suas coxas e ergue suas pernas, deixando visível todo o seu ânus. Ainda não estava satisfeito.

– Sim, ainda não é suficiente…
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No dia seguinte.

– Minhas costas doem! – Enarê choraminga enquanto tenta se levantar da cama.

– Sinto muito por isso, mas você estava tão lindo que não consegui me controlar. – o alfa sorri um pouco sem graça e estende suas mãos para ajudá-lo.

– Eu nunca mais vou usar algo assim de novo! – ele esbraveja e dá um leve tapa no braço do alfa, que apenas dá risada.

– Isso séria uma pena, já que você fica tão lindo usando lingerie. Me deixou realmente emocionado. – o alfa brinca fazendo uma expressão triste, tentando convencê-lo.

– Já disse que não!

– Tem certeza ? – Yohan sussurra e beija seu pescoço.

– S-sim! – Enarê hesita e seu rosto cora.

– Lindo… – o alfa sussurra e o beija. Estava ansioso para a próxima vez.