Capítulo 33
Galerie d’art Pivoine.
– Estou muito grato a todos que estão aqui hoje, espero que vocês possam amar essas obras tanto quanto eu! – Enarê sorri um pouco envergonhado e todos os convidados o começam a aplaudi-ló.
– Ótimo discurso! – Anna se aproxima e o abraça, com um largo sorriso em seu rosto.
– Sério ? Eu estava tão nervoso! – o ômega suspira aliviado com sua aprovação.
– Claro! Agora venha, vamos falar com alguns convidados. – a mulher sorri e o guia em direção a um pequeno grupo de homens que encaram alguns de seus quadros enquanto murmuram entre si.
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Depois de vários minutos cumprimentando os convidados ao lado de Anna, Enarê pode finalmente parar um pouco e desfrutar do champanhe que esta sendo servido.
– Ei, por que está parado ai ? – Alice surge entre a multidão e o cumprimenta com um sorriso.
– Oi, que bom te ver! – Enarê sorri emocionado e a abraça, finalmente estava vendo algo familiar e isso era extremamente reconfortante.
– É bom te ver também!
– Obrigado por vir… – o ômega sussurra.
– Eu não perderia sua exposição por nada nesse mundo, Enarê! – Alice acaricia seu rosto e pode ver o quanto ele parece diferente. Estava mais magro, com olheiras e um aspecto entristecido, aquele não era mais o seu amigo alegre e sorridente que conheceu durante a Universidade.
– Vem, eu quero te mostrar uma coisa… – ela segura em uma de suas mãos e o guia em direção ao outro lado da galeria. Ao se aproximarem, um grupo de pessoas estão paradas encarando seu quadro, mas a maioria delas mantém seus olhos sobre o homem alto e loiro segurando um humilde buquê de tulipas brancas.
Enarê arregala seus olhos ao vê-lo e sente uma estranha sensação percorrer seu corpo, ao mesmo tempo em que suas mãos estão soando, o seu coração palpita como louco.
– Yohan ? – ele sussurra surpreso com o que estava vendo.
– Sim, é ele! Vai lá! – Alice sorri e lhe da um empurrãozinho. O ômega respira fundo e então se aproxima.
Yohan está parado em frente aquela pintura, com seus olhos vidrados nela. A pintura que um dia foi feita para mostrar o quanto ele havia enchido vida do ômega de amor e luz, o tornando o ser mais feliz do mundo e dando a ele um sentimento tão precioso que Enarê não podia pôr em palavras o quanto se sentia grato por isso.
– Yohan. – ele o chama, com seus olhos marejados. O alfa se vira de repente e o encara com um olhar doce e amoroso, assim como fazia antes.
– Oi… – ele sussurra.
– Por que está… ? – o ômega acaba não terminando sua frase, de repente ele se sente estranho, uma onda de calor percorre seu corpo e seu abdômen doi como se estivesse no cio.
– Eu vim te ver… e me desculpar! – o alfa se aproxima um pouco hesitante e toca seu rosto. Enarê sente seu corpo estremecer e então ele recua um pouco.
– Me desculpe! Eu não… – Yohan se apavora, pensando que ele o odiava, mas Enarê agarra seu sobretudo e o encara com o rosto corado até as orelhas, com aquele doce olhar de necessidade.
– Eu estou tão feliz… – ele sussurra e seus feromônios voam pelo ar, causando uma agitação.
– Enarê! – Yohan o abraça e então percebe seu cheiro, ele tira seu sobretudo e o cobre, camuflando um pouco do aroma e o acalmando.
– Alice! – o alfa a chama e ela rapidamente aparece.
– O que aconteceu ? Está todo mundo indo embora!
– Eu vou leva-ló! – Yohan entrega o buquê para Alice e o pega em seu colo, mas antes de que pudesse sair alguém agarra seu ombro.
– Quem é você ? – Hiroki o questiona irritado.
– Não é da sua conta!
– Claro que é, eu o vi primeiro!
– Então sugiro que tire seus olhos dele, pois esse é o meu ômega! – Yohan o encara com um olhar intimidador e seus olhos dourados.
– Hiroki! – Anna aparece e o afasta do alfa.
– Deixe ele ir. – ela o encara com um olhar que diz “não se meta” então o alfa recua mesmo estando relutante e sai, indo ajudar a controlar a multidão.
– Saia logo daqui, o cheiro está deixando os convidados descontrolados! – Yohan concorda com a cabeça e sai do prédio, indo em direção ao seu carro. Precisava tirá-lo de lá o mais rapido possivel.
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– Yohan… – Enarê sussurra com dificuldade, seu abdômen estava doendo e sua virilha não parava de formigar.
– Espere, estamos quase chegando! – o alfa abre a porta de seu apartamento e o leva até o quarto, o põe sobre sua cama e rapidamente é abraçado por Enarê que não o deixa se afastar.
– Eu quero você, agora! – o ômega se esfrega em seu corpo e afunda o rosto em seu pescoço, buscando por seu aroma.
– Espera… você precisa se acalmar!
– Por favor, Yohan… eu quero que você me tome! – Enarê sussurra com uma voz doce e manhosa, que faz o alfa perder a cabeça.
– Merda! – ele sussurra e contrai sua mandíbula, não podia mais se controlar. O alfa abaixa sua calça junto com sua cueca e admira seu corpo por alguns instantes.
– Continua lindo… – Yohan suspira e tira sua camisa, em seguida leva dois de seus dedos até sua boca e os encharca com saliva, depois o penetra.
– Dedos não! – o ômega se contorce e geme, a sensação de ser finalmente tocado por ele era indescritível. Queria ser tomado o mais rápido possivel.
– Quieto, preciso te afrouxar! – o alfa se inclina sobre ele e o beija, envolvendo sua língua com a de Enarê, até fazê-lo chegar ao ápice.
– Está tão apertado que poderia partir o meu pau em dois! – ele sussurra e sorri, um pouco feliz.
O ômega envolve seus braços ao redor de seu pescoço e o mantém preso próximo ao seu corpo. Seu calor e seu cheiro o deixavam em êxtase, só queria mais daquilo.
– Rápido… por favor! – Enarê move seu quadril para cima e para baixo, provocando o alfa que sente que poderia gozar apenas em olhar para ele.
Yohan se afasta e abre sua calça, seu pau duro e molhado, que pulsa de desejo, salta para fora. Ele agarra suas coxas e finalmente o penetra, deixando que aquele calor tão reconfortante acalme seu corpo.
– Continua tão apertado… – o alfa murmura e tenta se mover, mas Enarê continua se contraindo.
– Ninguém entrou aqui enquanto esteve longe ? – ele sorri e segura sua bunda, deixando seu rosado ânus a mostra.
– Não, eu continuo sendo apenas seu! – Enarê se inclina para frente e o beija. O alfa fica surpreso e corado ao ouvir sua resposta.
– Não me provoque, Enarê… – ele sussurra e segura sua cintura, então começa a se mover, atingindo seu ponto doce com apenas uma estocada.
– Tão bom! Quero mais, Yohan! – o ômega envolve seus braços ao redor de seu pescoço novamente e começa a mover seu corpo no mesmo ritmo que ele, fazendo com que seu pau chegue até o fundo de seu ventre.
– Yohan, eu quero que goze dentro de mim… vamos ter um bebê! – ele sorri e o encara com um olhar doce, fazendo o alfa pensar que de fato teriam um lindo bebê.
– Enarê, eu amo você… – Yohan sussurra emocionado e o abraça, então finalmente goza, o preenchendo por completo.
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09:16 horas da manhã.
Yohan acorda de repente e nota que Enarê não está mais lá, então ele se levanta e caminha pela casa como louco procurando pelo seu querido ômega.
– Enarê! – ele grita aflito.
– Yogan, o que foi ? – Enarê fecha a porta da frente e o encara confuso, não entendia o porquê ele estava gritando logo pela manhã.
– Aonde você estava ? – o alfa corre em sua direção e o abraça com força, esmagando seu corpo e o deixando sem ar.
– Fui fazer compras, não tinha nada na geladeira…
– Não saia sem me avisar de novo, okay ? Eu pensei que… – ele hesita ao pensar na possibilidade de vê-lo ir embora de novo, aquilo ainda o assusta.
– Tudo bem, eu prometo. – o ômega beija sua bochecha e logo depois leva as sacolas para a cozinha. Estava realmente faminto, a noite passada consumiu todas as suas energias.
– Eu cozinho, okay ? Como nos velhos tempos… – Yohan sorri e começa a esvaziar as sacolas.
– Yohan, onde está o pistache ? Não o vi em nenhum lugar.
– Sobre isso… ele morreu tem alguns meses. Depois que você foi embora ele não quis mais comer e então foi so questão de tempo. – Yohan cerra seu punho e encara a bancada pensando no quanto ele foi negligente, se preocupando apenas em como ele estava sofrendo sem dar atenção ao seu amigo.
– Depois disso ficou ainda mais solitário viver aqui… – ele sussurra, com um olhar triste em seu rosto e Enarê finalmente nota que ele também havia perdido peso, ganhando algumas olheiras e seu cabelo estava enorme, como se não o cortasse a muito tempo.
– Yohan, eu sinto muito… – o ômega toca gentilmente sua mão e se sente ainda mais culpado por deixa-lo.
– Não sinta, não é sua culpa. – Yohan sorri e se afasta, ainda não queria falar sobre aquilo.
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Capítulo 33
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La Douce Essence D’un Oméga
Yohan Bastien é um alfa dominante e um médico bem sucedido, mas existe um problema, ele não reage aos feromônios como os outros alfas.
Um dia ele encontra o ômega recessivo Enarê sendo...