Capítulo 21

Com suas mãos amarradas para cima por uma algema de couro, Liam sente um arrepio percorrer sua espinha ao ver Leonid segurando um chicote, com tiras curtas e vermelhas.

– Vou bater quatro vezes na sua bunda com isso e quero que conte em voz alta. Entendeu ? – ele se aproxima de Liam e desliza o chicote pelo seu abdômen, fazendo com que seu corpo se arrepie novamente.

– Sim. – Liam arfa e mantém seus pés firmes sobre o chão, se preparando para o que viria logo em seguida. Leonid ergue sua mão direita e desfere a primeira chicotada sobre sua pele pálida, deixando uma marca avermelhada.

– Um… – ele geme e sente a dor se espalhar pelo seu corpo. Novamente Leonid ergue sua mão direita e desfere outra chicotada, agora com um pouco mais de força.

– Dois… – Liam agarra o couro da algema e seu corpo se contrai. Logo depois vem a próxima chicotada e dessa vez ele perde a força em suas pernas.

– Três! – ele grita e está ofegante, a estranha sensação que percorre seu corpo faz a sua virilha formigar e seu ânus palpitar. Leonid, que está logo atrás dele, observando suas reações, sorri ao vê-lo desfrutar e desfere a última chicotada.

– Quatro… ah! – Liam joga sua cabeça para trás e já está completamente imerso naquele estranho prazer.

– Bom garoto. – Leonid sussurra próximo ao seu ouvido e roça sua ereção contra a pele avermelhada de Liam. Em seguida ele guarda o objeto e abre uma das gavetas da enorme cômoda de madeira, de dentro dela retira um prendedor de mamilos, se aproxima novamente e agarra sua cintura, o puxando para mais perto.

Leonid abocanha um de seus mamilos e usa sua língua para estimular o local, em seguida faz o mesmo com o outro e depois põe o prendedor em ambos.

– Ai! – Liam geme e seu corpo recua. Leonid o puxa de volta e bate em sua bunda.

– Quieto. – ele o repreende. Em seguida, põe dois dedos dentro da boca de Liam, que imediatamente começa a chupa-los até que estejam encharcados de saliva.

– Seja paciente. – Leonid se ajoelha e põe uma de suas coxas sobre o seu ombro. Os dedos encharcados de saliva penetram Liam enquanto sua boca se abre para recebê-lo.

– Leonid, espera! – ele estremece e geme, sentindo seu corpo ser levado ao limite. Liam o encara fixamente e seus dedos se contraem, penetrando o couro, enquanto luta para se manter de pé.

Após alguns minutos de intensa estimulação, ele está atordoado e não consegue mais pensar com claridade. Naquela altura seu corpo obedecia apenas aos desejos de Leonid.

– Vou gozar! – ele anuncia e morde seu lábio inferior. Leonid puxa o prendedor e mantém seus olhos fixos em seu rosto. O sêmen de Liam é jogado para dentro da boca dele em um jato espesso, a preenchendo.

– Como se sente ? – Leonid se levanta e agarra o rosto de Liam, que está corado e atordoado.

– B-bem… – ele sussurra. Leonid sorri e o beija, compartilhando o delicioso gosto do seu sêmen.

– Aguente firme, estou apenas começando! – ele se acomoda atrás de Liam e abre sua calça, liberando sua ereção, em seguida segura em sua coxa esquerda e finalmente o penetra. Liam geme e seu corpo é empurrado para frente, fazendo com que apenas as pontas de seus dedos estejam em contato com o chão.

– Você gosta quando faço isso ? – Leonid sussurra e move seu quadril com rapidez, em seguida leva sua mão direita em direção ao pescoço de Liam, o segura firme e diminui o fluxo de ar aos poucos.

– B-bom… – seus murmúrios se misturam aos gemidos que saem com dificuldade de sua boca. Leonid sorri ao ouvi-lo e lambe a pequena parte exposta de sua nuca, desce até seu ombro e morde o local, deixando uma marca.

– Eu vou… de novo! – Liam sussurra e inclina sua cabeça para trás, deixando um longo gemido escapar. Leonid que também já estava em seu limite, goza e despeja tudo dentro dele, o preenchendo.

– Merda! – ele murmura e contrai sua mandíbula ao sentir seu corpo estremecer.

– Vou te soltar agora, se agarre em mim. – Leonid abre as algemas e o corpo de Liam desaba em seus braços, estava esgotado.

– Bom trabalho. – ele o pega em seu colo e cobre seu corpo com um dos lençóis da cama.

– Descanse agora, Liam.

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08:15 horas da manhã.

Liam acorda um pouco desorientado e procura por Leonid, mas logo se dá conta de que está sozinho, ele suspira e se levanta, vai até o banheiro e se prepara para tomar banho.

Enquanto relaxa dentro da banheira, ele observa as marcas em seus pulsos, agora definitivamente havia se tornado uma das propriedades do Lobo Branco.

– Liam ? – uma voz masculina ecoa pelo quarto, o assustando. Liam desvia seu olhar até a porta, que logo depois se abre.

– Como se sente ? – Leonid caminha até a banheira e se senta na borda.

– Um pouco dolorido. – ele sorri e sente seu corpo estremecer ao se lembrar do motivo.

– Venha, vou cuidar de você. – ele estende sua mão esquerda, mas Liam o ignora e recosta a cabeça sobre sua coxa.

– O que está tentando fazer ? – ele acaricia seus cabelos e Liam fecha seus olhos.

– Eu não sei… – ele sussurra e o encara, mas logo depois desvia seu olhar até a virilha de Leonid e aproxima seu rosto. Sua mão direita vai em direção ao zíper de sua calça e o desliza para baixo, ele põe seu pau para fora e abre sua boca para recebê-lo, brincando apenas com a cabeça.

– Não seja tão atrevido, Liam. – Leonid sorri e agarra seus cabelos, empurrando sua cabeça contra seu pau, até que ele seja engolido por completo. Sua mão se move devagar, forçando Liam a acompanhar seu ritmo, enquanto a língua dele passeia por sua glande.

– Porra! – ele sussurra e contrai sua mandíbula, sentia como se estivesse prestes a derreter dentro de sua boca. Logo o prazer começa a se espalhar por sua virilha, indo em direção a sua espinha e seu corpo se arrepia. Estava quase lá.

Liam se mantém atento às suas reações e continua em seu ritmo, ele agarra seu braço esquerdo e crava suas unhas nele, Leonid arfa e sorri ao vê-lo tão concentrado.

– Liam! – ele sussurra novamente e puxa sua cabeça, em seguida se masturba até despejar todo o seu sêmen no rosto de Liam, que lhe dá um sorriso astuto e lambe o líquido que escorre em direção a sua boca.

– Se limpe e saia. – Leonid suspira e se levanta, indo em direção a porta enquanto se recompõe.

– Então até mesmo você pode fazer esse tipo de expressão. – Liam ri e limpa seu rosto.

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– Fique quieto, vou aplicar a pomada agora. – Leonid desliza seus dedos sobre a bunda de Liam, que ainda está avermelhada.

– Gostaria de ter feito isso antes, mas você estava muito cansado. – ele fala enquanto encara sua pele. Liam o encara por cima do ombro e fica levemente corado.

– Pronto, pode se vestir agora. – Leonid sorri gentilmente, parecendo estranhamente empolgado com a situação. Liam se levanta da cama e veste a muda de roupas que Jhon havia deixado no quarto.

– Merda! Por que você continua deixando marcas por todo o meu corpo ? Não consigo cobri-las! – Liam resmunga enquanto se olha no espelho. Seu pescoço estava coberto por chupões que até mesmo uma camisa de gola alta não conseguiria esconder.

– A intenção é exatamente essa, Liam. – Leonid se aproxima e sussurra próximo ao seu ouvido, suas mãos agarram a cintura de Liam ao mesmo tempo em que ele beija sua nuca com delicadeza, causando um arrepio em seu corpo.

– Babaca! – Liam o empurra e sai do quarto irritado.

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22:00 horas da noite.

– Leo, temos um problema! – Nikolas fala ao entrar bruscamente em seu escritório.

– A boate na Zona Oeste foi atacada. Deixaram isso. – Leonid suspira e pega o papel da mão de Nikolas, que tem um símbolo desenhado com sangue.

– Reconhece isso, não é ?

– Sim. – Leonid cerra seu punho, amassando o papel e bate na mesa irritado.

– Quanto nos perdemos ?

– Destruíram o interior da boate e deixaram alguns homens feridos.

– Vá até lá e resolva a situação. Eu cuido do resto. – ele ordena e deixa mais um longo suspiro sair, Nikolas concorda com a cabeça e sai apressado do escritório. Leonid abre a primeira gaveta de sua mesa e de dentro dela, pega sua 9mm, põe em sua cintura e sai.

Enquanto caminha apressado em direção ao pátio, ele tira seu celular do bolso e disca um dos números na agenda.

– Nikolai, te enviei uma imagem, preciso de todas as informações sobre isso. Entendeu ?

– Mandarei todas as informações disponíveis, Sr. Petrov.

– Obrigado, Nikolai, e não diga nada ao velho. Eu resolvo.

– Sim, senhor…