Extra 8 - Final (universo paralelo)

Universidade XX.

– Ugh… que aula chata! – Nanber resmunga e apoia a testa sobre a mesa.

– Sinto que vou morrer, sério! – Desmond também resmunga e escorrega pelo assento da cadeira, inclinando sua cabeça para trás e olhando para o teto.

– Desmond e Nanber! – o professor grita seus nomes de repente, os assustando.

– Sim, professor! – eles se endireitaram na cadeira e respondem ao mesmo tempo.

– Estão se sentindo mal ? – Ambrose questiona com um certo deboche em sua voz. Logo todos os alunos voltam sua atenção para eles, murmurando e rindo.

– Não, senhor! –  Desmond fala alto e o encara fixamente.

– Ótimo, então prestem atenção na aula! – ele  usa o piloto para bater no quadro, chamando a atenção de todos.

– Cacete, como eu odeio esse cara… – Desmond sussurra e bufa. Queria matá-lo.

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Ao terminar a aula, todos se levantam rapidamente e saem apressados, fugindo do professor como o diabo foge da cruz.

– Quer almoçar com a gente ? Lyter disse que abriu um novo restaurante aqui perto. – Nanber questiona enquanto caminham juntos em direção a saída.

– Hm… não sei, acho que…

– Desmond! – Ambrose o interrompe.

– Fique por alguns minutos, preciso falar com você.

– Ih, boa sorte, amigo! – ela sussurra e ri, fugindo rapidamente antes de que acabasse ficando para o sermão também.

– Qual o problema ? – Desmond se aproxima do professor e deixa sua mochila sobre sua mesa.

– Isso. – ele aperta um botão e uma foto erótica de Desmond é projetada no telão.

– O que foi ?  Não gostou ? – Desmond o observa com um olhar travesso e sorri. Adorava provocá-lo.

– Desmond, eu já te disse milhares de vezes para não brincar comigo! – Ambrose o repreende e logo depois o agarra pela cintura, o puxando para perto do seu corpo.

– Eu não estou, professor… – ele sussurra e segura sua gravata, puxando seu rosto para ainda mais perto.

– Estou com saudade, que horas vai para casa ? – Desmond sussurra novamente e roça seus lábios sobre os dele.

– Saudade ? Você quase não me deixou vir trabalhar hoje de manhã. – Ambrose segura sua cintura com mais força e com sua outra mão, agarra a bunda dele, o pressionando contra o seu corpo.

– Mas você estava tão duro, não podia perder a oportunidade… – ele se esfrega contra a sua virilha e o encara com um olhar manhoso.

– Que coelhinho manhoso… – Ambrose murmura e ri, logo depois o beija de forma intensa e provocativa, entrelaçando sua língua com a dele até deixá-lo ofegante e desnorteado.

– Tranque a porta…

– Eu adoraria te foder agora, mas… – ele para e confere as horas em seu relógio.

– Eu tenho uma aula agora mesmo. – Ambrose lhe mostra um sorrisinho forçado e o solta.

– Quê ?! Por que não me disse nada ? – Desmond esbraveja e se sente um pouco envergonhado.

– Você não me deu chance. – ele dá de ombros.

– Ugh, eu te odeio, Ambrose! – Desmond resmunga e pega sua mochila, indo em direção a saída.

– Te vejo em casa! – ele fala um pouco alto, mas recebe apenas o dedo do meio de Desmond como resposta, que sai batendo a porta.

– Que adorável… – Ambrose ri e se sente um pouco emocionado, era refrescante ter um amante jovem e cheio de energia.