Capítulo 36
Alguns dias depois.
Depois de mais uma noite conturbada de sono, Killian se levanta de repente, assustado com os sonhos estranhos que estava tendo.
– Droga… – ele murmura para si mesmo e tenta se acalmar. Killian olha para o lado e vê Lucian com os olhos fechados, aparentemente em sono profundo, ele suspira aliviado e vai em direção ao banheiro.
Ao chegar, Killian lava seu rosto na pia e encara seu reflexo no espelho, enquanto tenta organizar seus pensamentos e entender todos aqueles sonhos, que por alguma razão, parecem tão familiares para ele.
– Me sinto cansado… – Killian sussurra e deixa um longo suspiro sair, mas de repente, uma forte dor de cabeça, que o deixa tonto junto com um embrulho no estômago o forçam correr para o vaso sanitário, o fazendo vomitar.
No quarto, Lucian ouve toda a movimentação e inclusive o momento em que Killian começa a vomitar. Ele pensa em levantar e ver o que estava acontecendo, mas decide esperar mais um pouco e ver até onde Killian sustentaria aquela farsa.
– O que está me escondendo, cordeirinho…
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– Estou saindo. – Lucian acaricia seu rosto e beija sua testa.
– Okay, até depois! – Killian sorri e beija o canto da sua boca.
– Você está bem ? Parece um pouco abatido. – ele questiona de repente, fingindo não saber.
– Estou, só não dormi muito na noite passada. Não se preocupe! – Killian força um sorriso gentil e se afasta.
– Agora vá, sei que tem muito trabalho.
– Certo, estou indo. – Lucian suspira preocupado e um pouco irritado, mas decide não tocar no assunto por enquanto.
– Te vejo à noite. – ele se despede e sai do quarto. Killian deixa um longo suspiro sair ao vê-lo cruzar a porta e se senta na cama, sua cabeça estava doendo há algum tempo e por isso se sentia cansado e irritado.
– O que diabos está acontecendo comigo…?
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Enquanto espera pela volta de Lucian, Killian tenta se distrair na biblioteca lendo alguns livros, mas acaba se distraindo ao ouvir algumas vozes vindo do pátio. Ele se levanta e vai até a janela, onde pode ver um pequeno grupo de demônios conversando e perambulando pelo local.
Alguns deles têm uma aparência estranha, do tipo que se vê em algum filme de fantasia, entretanto, nada que o deixasse assustado. A maldade que conheceu no mundo humano o assustava bem mais.
– As vezes isso realmente parece um filme! – Killian sussurra para si mesmo e sorri. Nem em suas fantasias mais loucas pensaria que algum dia seria amante do temido Rei do inferno, e que viveria todas as coisas que viveu até aquele momento.
– Só não entendo porque não me sinto feliz… – ele sussurra novamente e o sorriso em seu rosto some. Killian suspira e ao voltar sua atenção para o pátio, vê um dos demônios o encarando fixamente, como se pudesse vê-lo claramente mesmo a distância.
Ele se surpreende e um arrepio percorre sua espinha, se sentia como uma presa encurralada. Aquele olhar era intenso e feroz, o deixando extremamente incomodado e ansioso.
– Senhor ? – uma voz masculina o chama de repente. Killian se assusta e vira bruscamente em direção a porta.
– Algum problema ? – o mordomo, que se parece com um homem comum do mundo humano, o encara confuso.
– Ah! Nada! Não é nada… – ele balbucia envergonhado e tenta disfarçar.
– O Sr. Lúcifer está chamando.
– Certo, estou indo. – Killian sorri e antes de se afastar da janela, dá uma última olhada no pátio, conferindo se o demônio ainda estava lá. Para o seu alívio, não havia mais ninguém.
– Vamos ? – o mordomo questiona ao vê-lo distraído.
– Ah! Claro!
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– Lucian ? – Killian o chama ao abrir a porta.
– Venha aqui. – Lucian, que está sentado atrás da mesa do escritório, estende sua mão esquerda e o chama. Ele entra um pouco acanhado, olhando ao redor do cômodo e ao segurar sua mão, é puxado para o seu colo.
– Você parece curioso… – ele sorri e acaricia sua coxa.
– É que o seu escritório é diferente do que imaginei.
– E o que você imaginou ? Que seria uma caverna escura, cheia de ossos e papéis espalhados ? – Lucian brinca.
– Sim, quase isso… – Killian ri e o abraça.
– Que imaginação fertil. – ele sussurra próximo ao seu ouvido e mordisca o lóbulo da sua orelha. Killian deixa um gemido baixo escapar e se encolhe.
– Lucian! – Killian esbraveja envergonhado.
– O quê ?! – ele ri e o envolve em seus braços, puxando seu corpo para mais perto.
– N-não me provoque… – Killian murmura envergonhado e beija o canto da sua boca.
– Por que ? Você fica tão fofo.
– Fofo ? Eu já tenho trinta anos, lembra ? – ele aperta uma das suas bochechas e sorri. Já estava velho demais para ser chamado de fofo ou adorável.
– E ? Continua sendo fofo para mim. – Lucian também sorri e desliza sua mão direita até a bunda de Killian, a apertando com força.
– E muito sexy.
– Sério, você é tão…! – Killian resmunga envergonhado e o puxa pela camisa, o beijando. Lucian se surpreende com sua iniciativa, mas acaba se deixando levar e entrelaça sua língua com a dele, o provocando.
Killian deixa um gemido abafado sair e se agarra ao seu corpo com mais força.
– Me fode, agora! – ele murmura excitado. Lucian sente um arrepio percorrer sua espinha e se levanta de repente com Killian em seu colo. Ele usa sua mão direita para afastar todos os objetos sobre a mesa, fazendo com que caiam no chão, e o recosta.
– Foi você quem pediu por isso! – Lucian fala enquanto desabotoa sua camisa.
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– Lucian… ah! – Killian choraminga e se agarra aos seus antebraços, se segurando.
– Cordeirinho… – ele sussurra ofegante e sorri. Um sorriso cheio de luxúria e desejo, que faz o corpo de Killian estremecer.
– Isso é bom… me dê mais! – Killian se inclina para frente e apoia as mãos sobre os seus ombros, movendo sua cintura devagar, para cima e para baixo, fazendo com que a cada movimento, Lucian golpeie um ponto diferente.
– Seu cuzinho está me apertando tanto, já vai gozar ? – ele sussurra próximo ao seu ouvido. Ao ouvir sua voz rouca e profunda, Killian goza no mesmo instante e emite um gemido alto.
– Lucian… – Killian murmura com uma voz manhosa e agarra seus cabelos, puxando seu rosto para mais perto, e o beija.
– Quero que goze dentro de mim! – ele pede com um olhar necessitado e o beija novamente. Lucian sorri ao ouvi-lo e intensifica seus movimentos, enterrando todo o seu pau dentro daquele rabo apertado.
Após alguns minutos, ele finalmente goza, preenchendo o seu interior. Lucian geme baixo e agarra a cintura de Killian com força.
– Porra! – ele resmunga ao sentir todo o seu corpo se arrepiar e mesmo depois de gozar, não para de se mover. Se sentia especialmente excitado naquele dia.
– Pa-para! Vai sair tudo para fora! – Killian murmura e tenta afastá-lo, mas Lucian o segura com mais força e estoca fundo.
– Eu vou te dar mais, então fique quieto. – ele fala próximo a sua boca e sorri.
– Não reclame quando sua mesa estiver suja! – Killian franze o cenho emburrado.
– Dane-se à mesa, eu quero te foder. – Lucian dá um tapa em sua bunda, que o faz apertá-lo e gemer.
– Você é insaciável! – ele ri e se recosta sobre a mesa novamente. Killian apoia a planta dos pés sobre a mesa e abre bem suas pernas, deixando tudo à mostra.
– Coma o quanto quiser, Sr. Rei do inferno!
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Capítulo 36
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