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Transmigrated into the Scum Female Lead in a Campus Novel

Capítulo 5

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🟡 Em breve

— Claro que tem. Você acabou de insultar a Su Yubing e ainda fez ela beber. Vamos conversar sobre isso agora — disse Mo Yuxin, encarando Wei Shiqi com um sorriso frio.

Wei Shiqi encolheu-se no sofá, abraçando o próprio braço.

— Irmãzinha, eu juro que não ouso mais. Por favor, me poupe…

— Tá bom então. Afinal, eu também sou uma pessoa bondosa. Se você beber o resto do vinho tinto da Su Yubing, vamos considerar o assunto resolvido — disse Mo Yuxin, sorrindo.

Aquele restinho de vinho? Ainda faltavam três quartos da garrafa para acabar. Definitivamente não era só “um restinho”.

— Irmãzinha, é que… eu, eu não consigo beber tudo isso — respondeu Wei Shiqi com um sorriso amargo, tentando negociar.

— Ah, entendi. Você tá achando que, por ser um alfa, tem que beber uma garrafa inteira, né? A culpa é minha, que não entendi o que você quis dizer. Esse é o espírito competitivo de um alfa? — disse Mo Yuxin com uma expressão como se estivesse sendo injustiçada. Em seguida, pegou uma garrafa cheia de vinho tinto, caminhou até Wei Shiqi e sorriu gentilmente: — Vai beber sozinho ou quer que eu te alimente?

Embora Mo Yuxin fosse uma alfa, seu rosto tinha uma beleza fria. Até mesmo outros alfas não conseguiam tirar os olhos dela quando a viam. Mas o coração de Wei Shiqi não sentia nem um pingo de emoção agora. Ele só conseguia sentir o suor frio escorrendo pelas costas.

Que espírito competitivo, porra nenhuma… Wei Shiqi só conseguia se arrepender. Se não tivesse falado aquela frase idiota, talvez pudesse ter bebido menos. Agora, virou uma garrafa inteira.

De qualquer forma, não tinha como escapar. Ele realmente não entendia o cérebro daquela mulher. Pensou que, se bebesse sozinho, pelo menos sofreria um pouco menos. Então disse imediatamente:

— Eu bebo sozinho! Sozinho!

— Então anda logo. Todo mundo aqui tem mais o que fazer. Não vai ficar enrolando, né? — Mo Yuxin franziu a testa.

Ao ver Mo Yuxin franzir a testa, Wei Shiqi se assustou e rapidamente levou a garrafa à boca. Quando já estava na metade, ele simplesmente não aguentou mais e acabou derramando uma boa quantidade. Parou, segurando a garrafa na mão, tentando recuperar o fôlego.

Mo Yuxin arrancou a garrafa da mão dele sem cerimônia. Com uma mão, agarrou firme o pescoço de Wei Shiqi, fazendo com que ele levantasse o rosto. Com a outra, virou o resto da garrafa diretamente na boca dele, sem se importar se ele conseguia engolir ou não, até esvaziar tudo.

Wei Shiqi, com um dos braços inutilizado e a outra mão tentando proteger o pescoço, tossia sem parar.

Mo Yuxin soltou uma risada fria:

— Não tava todo contente quando fez os outros beberem? Por que agora tá todo acabado quando chegou sua vez?

Ela segurou o braço esquerdo de Wei Shiqi com as duas mãos e puxou com força, colocando de volta no lugar o ombro deslocado. Depois disso, não lhe deu mais atenção e olhou para os outros filhinhos de papai. Todos recuaram, assustados. Mo Yuxin apontou para Wang Haibo.

Wang Haibo ficou tão apavorado que as pernas amoleceram. Ele se curvou imediatamente:

— Irmãzinha, tem mais alguma ordem? Os irmãos aqui fazem na hora!

Mo Yuxin assentiu.

— Vai chamar o garçom pra fechar a conta.

— Sim, sim, irmãzinha! Eu vou agora! — Wang Haibo correu, com medo de irritar Mo Yuxin.

Mo Yuxin mostrou um sorriso gentil ao garçom.

— Senhorita, por favor, pode calcular os gastos aqui pra gente? Ah, o sofá e o chão também estão molhados. Inclui a taxa de limpeza, tá bom? A gente é bem razoável e vai acertar tudo de uma vez.

A atendente já tinha visto de tudo na vida, mas era a primeira vez que via alguém tão ansioso pra pagar a conta. Ela conferiu o consumo da sala no tablet, depois foi olhar o estado do sofá e do chão, incluindo todas as taxas. Com um pouco de receio de que Mo Yuxin não quisesse pagar aquele valor todo, disse com cautela:

— Senhorita, a conta da bebida e do quarto privativo deu vinte e sete mil, mas se incluir o sofá e o chão, vai dar trinta e cinco mil. O sofá é novo, então é mais complicado de limpar. O que acha?

Mo Yuxin assentiu, demonstrando até um certo pesar:

— Só isso? Que barato. Tá bom então, passa logo o cartão.

Wang Haibo olhou em volta e viu que todos os outros filhinhos de papai olhavam diretamente pra ele. Apontou para si mesmo:

— Irmãzinha… tá falando comigo?

— Óbvio. Vai dizer que é com quem mais? Foram vocês que reservaram a sala, vocês que fizeram a festa, vocês que beberam. Não vai me dizer que sou eu quem tem que pagar? — disse Mo Yuxin, levantando as sobrancelhas.

— De jeito nenhum! Eu? Fazer a irmãzinha pagar? Imagina! Eu passo o cartão agora mesmo! — Wang Haibo disse, tirando o cartão imediatamente.

A garçonete sentiu o clima estranho naquela sala. Assim que recebeu o pagamento, deu meia-volta e saiu correndo.

Mo Yuxin olhou para os rapazes com generosidade:

— Podem ir, podem ir. Ah, levem ele pra fazer uma lavagem estomacal. Eu já falei pra vocês, jovens de hoje em dia: bebam com moderação, bebam com moderação. Tá vendo? Não me escutaram, agora estão aí, nesse estado. Anda, vai logo fazer a lavagem.

Wang Haibo e os outros filhinhos de papai assentiram com força:

— Sim, sim, beber demais não faz bem mesmo!

— Isso, irmãzinha tá certíssima. É melhor beber com moderação.

— Então, irmãzinha, a gente vai indo. Sério mesmo, obrigado pelos ensinamentos de hoje.

Mo Yuxin acenou com a mão com magnanimidade, mandando aquele grupo de pessoas se mandar dali depressa.

Wang Haibo e os outros estavam com os rostos quase congelados de tanto forçar o sorriso, mas por dentro estavam chorando. Quando é que você falou pra beber com moderação? Não foi você mesma quem fez o Wei Shiqi beber até ficar nesse estado?

Mas ninguém ousava falar nada. Não podiam provocá-la e só lhes restava fugir. Estavam certos de que, por um bom tempo dali em diante, seria difícil encarar com naturalidade as palavras “bondosa” e “razoável”.

Depois de se livrar daquele bando de idiotas com o Wei Shiqi, Mo Yuxin finalmente se lembrou que a protagonista ainda estava bêbada. Mas o problema não devia ser grave. Um quarto de garrafa de vinho tinto dava, no máximo, uma taça e meia. Ela provavelmente estava apenas embriagada, com os olhos semicerrados, recostada em Liu Siyue para descansar.

Mo Yuxin sorriu para Liu Siyue. Originalmente, Liu Siyue estava encantada por ela, mas depois de presenciar aquela sequência de ações, ficou tão chocada que mal conseguia falar, com medo de que seus próprios braços e pernas não saíssem ilesos.

— Obrigada por cuidar da Yubing. Você é colega de trabalho dela? — Dessa vez, Mo Yuxin estava realmente sendo gentil, do fundo do coração.

— É, sim. Eu sou Liu Siyue, colega da Yubing. Você conhece ela? — Liu Siyue não sabia qual era exatamente a relação entre a mulher à sua frente e Su Yubing. Se eram próximas, por que Yubing teria dito que estava cega ao ouvir um elogio à aparência dessa mulher?

— Conheço. Pode-se dizer que sou a outra mamãe do filho da Yubing — respondeu Mo Yuxin, sem saber direito como se apresentar. Com certeza não podia dizer que era aquela alfa canalha que abandonou esposa e filha, né? Não queria levar essa culpa.

Liu Siyue sabia que Su Yubing tinha um filho. Então, a outra mamãe era essa mulher? Agora tudo faz sentido. Não era à toa que Yubing tinha dito que estava cega — deve ter sentido ciúmes ao ver essa mulher sorrindo e conversando com outra pessoa!

Liu Siyue entendeu tudo na hora. As duas eram um casal.

— Ahhh, então você é a namorada da Yubing! — disse Liu Siyue, sorrindo. — Eu ainda tenho que vender vinho mais tarde. Você pode levar ela de volta?

Ela achava que, como já eram um casal, naturalmente não havia necessidade de ela mesma levar Su Yubing de volta para o dormitório.

A palavra “ex” deveria ter vindo antes de “namorada”, mas é claro que ela não disse isso.

— Tudo bem, pode ir trabalhar. Eu levo a Yubing primeiro.

— Beleza. Até mais — disse Liu Siyue, sorrindo.

— Até.

Depois que Liu Siyue saiu, restaram apenas Su Yubing e Mo Yuxin na sala privada. Mo Yuxin deixou Su Yubing se apoiar nela e a carregou para fora.

O rosto inteiro de Su Yubing estava enterrado no ombro de Mo Yuxin. Ela sentia que o cheiro no ar era um pouco familiar, parecido com o daquela canalha que a tinha enganado. Su Yubing forçou o corpo a se erguer e olhou para Mo Yuxin, balançando levemente.

Ela teve uma vaga impressão de que aquela pessoa era Mo Yuxin, mas as duas não conversavam fazia tanto tempo… Uma cena dessas só podia acontecer em sonho. E, mesmo em sonho, Su Yubing não pretendia perdoar Mo Yuxin. Levantou o punho mole e começou a socá-la.

Os punhos suaves batendo nela não doíam. Mo Yuxin achou a protagonista realmente muito infeliz, tendo cruzado com uma canalha como sua versão original. Sentiu um aperto no coração e simplesmente abraçou Su Yubing, tentando acalmá-la com uma voz suave:

— A culpa é minha. Yubing, não fica brava, tá bem? Se comporta. Vou comprar um remédio pra ressaca pra você, senão amanhã de manhã vai acordar com dor de cabeça. Vamos evitar confusão, tá bom?

— Não! Mo Yuxin, canalha, desgraçada, me solta! — Su Yubing estava completamente bêbada. Se debateu algumas vezes, mas não conseguiu se soltar das mãos de Mo Yuxin. A cabeça também latejava de dor, então se limitou a resmungar, xingando Mo Yuxin de canalha enquanto continuava apoiada nela.

No bar, havia muitos homens e mulheres. Ninguém achava estranho as duas estarem abraçadas. Pelo contrário, parecia algo perfeitamente normal.

As pessoas que tinham flertado com Mo Yuxin há pouco estavam tão cheias de inveja que quase rangeram os dentes. Então era isso… ela já tinha alguém.

Mo Yuxin teve bastante trabalho para tirar Su Yubing do bar. Viu uma farmácia ali perto, então a abraçou e entrou para comprar o remédio. Não havia outra escolha. Su Yubing estava bêbada demais. Sempre que não tinha algo para se apoiar, caía. Mo Yuxin só podia continuar segurando-a daquele jeito. Mas ela não se importava. Afinal, era uma mulher hétero, não tinha nada a esconder. Só tinha medo de que Su Yubing interpretasse mal… Mas ela estava tão bêbada que provavelmente nem ia lembrar, né?

Mo Yuxin comprou o remédio para ressaca abertamente, sob o olhar curioso da balconista da farmácia. Depois saiu com Su Yubing nos braços e pegou um táxi de volta para a escola.

Quando chegaram, Mo Yuxin finalmente se lembrou de que o portão principal do dormitório fechava às 22h. Mesmo que voltassem agora, não adiantaria. Definitivamente não conseguiriam entrar.

Mo Yuxin olhou ao redor e viu um hotel não muito longe dali. Depois de pensar um pouco, concluiu que só restava ir para o hotel com Su Yubing e se virar por aquela noite.

Depois de levar Su Yubing até o hotel, ela ainda não parava quieta nos braços de Mo Yuxin — num momento dava socos, no outro, tapinhas. Mo Yuxin a segurava com uma mão enquanto tentava acalmá-la:

— Fica quietinha. Já vai acabar. Olá, eu quero um quarto duplo com duas camas de solteiro.

Ela estendeu o RG para a recepcionista do hotel com a outra mão.

O atendente deu uma olhada e viu que era uma alfa e uma ômega. Entendeu tudo na hora. Provavelmente era um casal jovem curtindo um encontro, mas… por que queriam um quarto com duas camas? Seria alguma nova forma de apimentar a relação? Ou será que iam usar uma cama pra deixar as roupas e dormir abraçadas na outra?

Entendi! Só podia ser isso mesmo.

Mo Yuxin não fazia ideia de por que o atendente estava com uma expressão tão animada só por causa de um quarto. Também não deu muita atenção. De qualquer forma, aquilo não dizia respeito a ela.

Pegando o cartão do quarto e levando Su Yubing com dificuldade, as duas finalmente chegaram ao quarto 709. Mo Yuxin abriu a porta apressada e acendeu as luzes. Primeiro colocou Su Yubing em uma das camas de solteiro, depois foi logo ferver água para ela.

Pra não ser culpada de novo, tô me esforçando demais. Em sua vida passada, ela era órfã. Nem da melhor amiga cuidava com tanto carinho quanto estava cuidando da protagonista agora.

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Capítulo 5
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Transmigrated into the Scum Female Lead in a Campus Novel

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Sinopse 1: Mo Yuxin transmigrou para a ex escória da protagonista feminina de um romance universitário.

Chapters

  • Capítulo 30
  • Capítulo 29
  • Capítulo 28
  • Capítulo 27
  • Capítulo 26
  • Capítulo 25
  • Capítulo 24
  • Capítulo 23
  • Capítulo 22
  • Capítulo 21
  • Capítulo 20
  • Capítulo 19
  • Capítulo 18
  • Capítulo 17
  • Capítulo 16
  • Capítulo 15
  • Capítulo 14
  • Capítulo 13
  • Capítulo 12
  • Capítulo 11
  • Capítulo 10
  • Capítulo 9
  • Capítulo 8
  • Capítulo 7
  • Capítulo 6
  • Capítulo 5
  • Capítulo 4
  • Capítulo 3
  • Capítulo 2
  • Capítulo 1

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