Capítulo 16
Ao entardecer, Mohammad estava no restaurante do hotel que servia pratos com especialidade na comida italiana.
Sua mesa estava lotada com várias iguarias diferentes.
Por ficar mais de quinze horas sem colocar nada no estômago, sendo o licor a única coisa consumida depois do show da tarde protagonizado pelo gerente.
A sensação de algo sólido fez seu humor azedo suavizar, mesmo que não estivesse de fato adequado à gastronomia local.
Nisso, lembrou-se da cena cômica.
Takano, Oliver, Dmitri, Smith, Charlie e Joe.
Observava o gerente vomitar, enquanto engolia o pau deles.
Durante o sexo oral, foi treinado a não morder e usar somente a língua e a garganta, pois, caso se rebelasse, tinham permissão de espancá-lo.
Portanto, quando o corpo e o lençol branco ficaram manchados com seu vômito, concluiu o primeiro passo.
Na hora da penetração, chorou porque não queriam que o fodesse, e ficou assustado ao ver vários paus enormes encapuzados no látex fino.
Estavam com os olhos brilhantes, prontos para partir para o segundo ato, idênticos a machos sedentos após ver uma fêmea no cio.
A ordem era ser curto, sem preliminares, somente enfiar e bater até não aguentar mais, e foi isso que aconteceu.
Após derramar bastante azeite no buraco e também nos membros, iniciaram a penetração.
Primeiro foi Joe, que estava eufórico para comer esse buraco, e como uma vadia experiente, colocou diretamente, não se importando com o grito histérico de dor que implorava para parar.
O andar da suíte de luxo ficava no último e as janelas estavam fechadas, bloqueando qualquer ruído, então ninguém saberia o que acontecia lá.
Apesar de a passagem estar dilacerada e sangrando com a primeira penetração, não interrompeu a velocidade das estocadas, enfiando mais forte e fundo.
E seus olhos injetados de grande prazer, como um viciado sob o efeito de uma droga.
Assim, Oliver seguiu, pois odiava fazer algo com alguém inconsciente, e inebriado com seu enorme sabre escuro entrando nesse cu apertado, não parou.
Prosseguindo, até todos os seis gozarem, houve um desentendimento, pois Joe queria repetir mesmo o senhor estando inconsciente, todavia, como não era um parque e sim trabalho, encerraram quando o último esvaziou.
As camisinhas pesadas de sêmen foram tiradas dos pênis semirretos, sendo eliminadas para não facilitar a defesa.
“Não adiantaria, esse jamais contaria que comeram seu rabo.”
Quando todos saíram da cama suados, depois de um intenso exercício vigoroso, Mohammad viu o estado do gerente igual ao de um cadáver.
Seu orifício, que foi penetrado brutalmente diversas vezes, escorria sangue que manchava ao redor.
Desse modo, bebeu o último gole do licor e ficou satisfeito com a penalidade pela ação que fizeram contra ele.
O secretário, que estava com a câmera de celular ligada, gravou as duas horas ininterruptas de sodomia.
Suas mãos estavam firmes e não tremeram durante o processo, porém seu estômago doía e queria fugir daquele hospício o mais rápido possível.
Só que não podia, até concluir o trabalho todo.
Logo, ordenou para eliminar o máximo de provas e vestir o moribundo, acionando o serviço de quarto para remover da cama e jogar tudo que tem no mobiliário fora, trocando o colchão como mandam suas exigências.
Determinando que tudo fosse feito durante a descida para sua refeição, caso contrário, destruiria, fazendo tão igual ao outro.
***
Como era dia de semana, o restaurante estava cheio e a entrada para o consumo do cardápio era liberada aos visitantes.
Apesar dos 10% cobrados a mais como taxa obrigatória, achou barato para um lugar de renome.
Os observadores de outras mesas ficaram chocados com a quantidade de pratos e, a princípio, especularam uma companhia.
Porém, quando perceberam que ninguém apareceria, viram-no relaxado e despreocupado, saboreando um delicioso bife gordo com salada de vegetais sozinho.
Era evidente que não havia ninguém ao seu lado e que aquele belo ser estava desacompanhado.
Ao lado, uma garrafa de vinho tinto importado acompanhava a deliciosa refeição à sua frente.
Apesar de oferecer um maravilhoso cardápio de frutos do mar, apenas degustou camarões de todos os tipos e jeitos inimagináveis, pois sua religião considera haram os animais sem escamas.
Além disso, havia três tipos diferentes de massas temperadas, todas bem saborosas e frescas.
A equipe da cozinha trabalhou duro, pois sabia da fome voraz do hóspede quando aprovava a comida.
Os administradores adoraram tê-lo como cliente porque, além de ser exclusivo e consumir ingredientes de ótima qualidade, também agregava classe e elegância ao ambiente.
Principalmente em dias de semana, quando costumam aparecer pessoas com etiqueta mais rude.
Na área, os garçons deslizavam com certa facilidade no piso brilhante para atender à alta demanda.
Também estavam incomodados pelo fato de o gerente ter sido mandado às pressas para o hospital devido a possíveis ferimentos e uma pequena hemorragia interna após ter ficado com tal sujeito da suíte presidencial.
Os responsáveis pela limpeza encontraram vestígios de vômito e sangue no lençol imaculado, além de um forte cheiro característico de sexo, como se houvesse uma suruba comparável a um gang-bang.
Aqueles que ligaram os pontos ficaram ainda mais apavorados ao ver o cliente com um rosto tranquilo, deliciando-se lentamente com uma boa refeição e um vinho muito caro.
Após comer mais de três quilos e tomar o último gole na linda taça, limpou educadamente os lábios no guardanapo de algodão e deixou-o sob a mesa.
Mesmo consumindo tanta comida, sua barriga continuava plana, como se tivesse feito uma pequena refeição.
Todos admiraram sua saída com passos leves e firmes, mostrando sua potência e grande porte.
Usava roupas leves: uma calça caqui clara e uma camisa polo branca de manga curta.
Os braços bem avantajados, densos e esculpidos atraíam olhares unissex.
Não é comum encontrar uma proporção e largura corporal que não ferisse os olhos pelo exagero; era natural e bem equilibrado.
Assim que passou pelo lobby, todos ainda estavam sob o efeito da festa de Ano Novo, em um clima alegre e animado, desfilando com seus trajes de banho em direção à praia ou piscina daqui.
Apesar de faltarem poucos minutos para o pôr do sol, muitos aproveitavam até o fim antes de se despedir do oeste definitivamente.
Ao pegar o elevador, duas criaturas saíram e sorriram amigavelmente para Mohammad, cumprimentando-o silenciosamente.
Ele as olhou e apenas sorriu educadamente com os lábios, mas não com os olhos.
Apertou o botão para ir ao seu andar e ficou no centro, esperando a cabine de metal subir.
Atrás dele havia um grande espelho que refletia suas belas costas.
Colocou a mão no bolso e sentiu vontade de fumar.
Assim que um som semelhante a um sino suave soou, as portas se abriram, parando em frente ao corredor. Sem pressa, caminhou calmamente até seu quarto.
Do lado de fora, havia dois guarda-costas; um deles apresentava uma coloração normal e uma feição imperturbável, como se o ato anterior não fosse nada.
Ele pegou a chave no bolso e abriu com um único giro.
Quando o presidente entrou, Nathaniel perguntou sobre o paradeiro de Joe.
“Sabe como é, após ser liberado, está fazendo ronda para visitar o gerente.”
“O cu desse cara é tão gostoso para atiçar sua obsessão?”
“Já provei melhores. Mas esse garoto, quando fixa em algo, é bem obstinado.”
A palavra ‘obstinado’ era um apelido fofo para a natureza perversa de Joe, que às vezes se comportava como um stalker ao se interessar por outro ser humano.
E só parava quando conseguia o que desejava; já foram incontáveis as vítimas desse ser, sendo algumas fatais.
“Só espero que não mate esse cara; não to a fim de consertar as merdas que faz.”
Cansado, Nathaniel na maioria das vezes socorria o amigo para adulterar provas que deixava escapar.
Além de a equipe ter removido toda a degradação sobre a cama, trocando colchão e travesseiros, a suíte foi limpa novamente, destacando mais ainda o brilho.
Ao passar pela sala, ignorou a bela varanda que o seduzia a sentar-se em sua cadeira, convidando-o a admirar a vista panorâmica da melhor área.
Dentro, tirou os sapatos e os colocou ordenadamente no closet.
Suas roupas, arrumadas por sua esposa, estavam organizadas em compartimentos separados, certamente sem nenhum amarrotado.
Seus sapatos e chinelos também estavam organizados.
Na escrivaninha, havia um maço de cigarro fechado, pronto para ser usado.
Rompendo o lacre do produto, pegou-o e ao lado estava um isqueiro negro com um símbolo de dragão dourado, que subia horizontalmente como se quisesse alçar voo no céu límpido.
Descalço, caminhou de volta para a sala e seguiu em direção à varanda.
Realmente, a vista quase noturna era muito bonita de se admirar; sentou-se em uma poltrona confortável.
Quando aceso, o ponto vermelho e incandescente brilhou como um vaga-lume e, em um movimento suave, levou à boca, formando um rastro de um chicote vermelho.
A ponta foi chupada fortemente; os compostos nocivos entraram rapidamente pela via aérea, descendo pela laringe e traqueia, indo diretamente para os pulmões em menos de um segundo.
Rapidamente, esses compostos químicos agrediam o órgão respiratório enquanto liberavam a nicotina, uma substância viciante que causava uma descarga de dopamina, fazendo o usuário se sentir bem.
“Talvez voltar às raízes não seria ruim, estou com saudade de uma buceta.”
Murmurou.
Relaxando ao observar a paisagem noturna, pensou se deveria retornar; apesar da imagem costeira, o restante era pobre e todos que ali habitavam eram piores que ratos.
Desbloqueando o celular, não havia nenhuma mensagem, apenas vários e-mails ligados ao trabalho.
Na caixa de entrada do e-mail corporativo havia muitas mensagens; a maioria trazia informações sobre reuniões futuras e o que seria abordado.
Outros eram contratos e vendas referentes à fragmentação de instituições falidas.
Após fumar, amassou a bituca no cinzeiro.
Passando as mãos pelo cabelo farto, sacudiu-se e desmanchou o penteado, formando uma ligeira franja que lhe conferiu uma aparência informal e jovial.
Início da noite, ainda era cedo para dormir, mesmo não tendo descansado bem durante a viagem.
Voltou para o quarto, localizou seu notebook e iPad e, com o controle da TV, ligou-a; o primeiro canal exibido era da emissora nacional que transmitia o final da novela das seis.
Imediatamente iniciaria o jornal carioca da segunda edição.
Trocou várias vezes até chegar ao extremo; parou na programação jornalística inglesa.
O âncora usava um terno bem ajeitado enquanto apresentava as notícias em sua língua natal.
O som alto o impediu de se concentrar nas imagens, e apenas se sentou, ligando o MacBook, onde adiantou alguns trabalhos.
No outro quarto, apesar de ter tomado banho e vestido uma roupa mais confortável, o secretário também trabalhava e percebeu que o presidente ficou online e estava ativo.
Logo, começou a ajudar anexando vários arquivos de documentos revisados e o briefing de projetos que seriam lançados futuramente.
Recebia muitas notificações, semelhantes aos braços da deusa Shiva, que se multiplicam para atender à alta demanda de serviços, até estando em um país que remete a férias relaxantes.
Assim que a noite se aprofundou, ele ficou offline.
Não é preciso adivinhar que descansou durante seus horários programados.
Contudo, continuaria ali até depois da meia-noite.
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Capítulo 16
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