Capítulo 29
No YouTube, visualizou algo peculiar, que antes foi ignorado.
É inscrito no canal científico, especializado na biologia humana, principalmente ligado à área da medicina.
E um dos que fazem vídeos um pouco mais longos, explicando várias curiosidades e novidades.
O primeiro contato foi ano passado, faltando quatro meses para terminar o ano.
Gostou tanto que foi parar nos favoritos e, desde então, recebe notificação do canal para os vídeos produzidos. Por não ver com frequência, a plataforma parou de enviar, percebendo o desinteresse.
Apesar disso, esse atraiu, sendo de suma importância e algo extraordinário. A frase especificava sobre a cura da diabetes.
Ao clicar, a janela é aberta e o vídeo começa.
Primeiro vem um anúncio de poucos segundos, logo em seguida o conteúdo, de primeira aparece o apresentador, que julga ser dono do canal, e de forma simples e objetiva, explica o que aconteceu com esse fato histórico na ciência.
Gostava, pois não ficava maçante demais.
A introdução relata o contexto da doença, o que faz e quantos são afetados por ela.
Logo, a dificuldade de achar uma certa cura e, em seguida, sobre a pesquisa, como foi achada a solução sobre o avanço da tecnologia ao longo das décadas.
E como isso poderia ser usado a favor da saúde humana.
A instituição que conseguiu a proeza foi a ‘Health Medical Research’ ou ‘HMR’, uma instituição privada liderada por um magnata árabe.
“Uau.”
A pesquisa sobre a cura da diabetes demorou milhares de anos.
Apesar disso, houve uma espera um pouco mais de cem anos para obter uma resposta positiva.
Para a ciência, é considerado relativamente ‘curto’, demandando algo que não havia cura e sim um tratamento para a vida toda.
Só que pesquisas e experimentos, tanto em animais quanto em humanos, conseguiram recriar uma ‘nova’ glândula sintética que fosse compatível.
A glândula sintética imita perfeitamente a função do pâncreas, produzindo não apenas enzimas digestivas, mas, principalmente, insulina.
Este dispositivo inovador libera insulina de forma eficaz, igualando a capacidade natural do organismo.
No entanto, os usuários são submetidos a avaliações anuais para garantir a manutenção e o funcionamento adequado do sistema.
Considerado um marco revolucionário, esse avanço representa o primeiro passo em direção à cura de diversas condições médicas.
Graças a essa pequena, mas significativa, conquista, aqueles que necessitam de transplantes poderão enfrentar o futuro com esperança.
A ciência está no caminho de recriar organismos sintéticos que desempenham funções vitais, oferecendo uma alternativa promissora ao desespero que muitos enfrentam.
No começo, foi uma glândula, que evoluirá para recriação de outros órgãos.
Como todo transplante, é retirado o produto defeituoso e logo em seguida transplantado, e no início, durante o período de adaptação — os primeiros 15 dias — o paciente injetaria um produto ativador com insulina, até a glândula restaurar a função.
E, durante seis meses, continua a seguir a mesma restrição dietética para que, finalmente, possa funcionar normalmente.
O incrível é que a glândula se liga às funções cerebrais e basicamente se comunica livremente na liberação desse hormônio com a funcionalidade natural.
O efeito colateral é quase nulo.
A fase pré-clínica foi terminada em fevereiro de 2017, iniciando o ensaio clínico testado em humanos.
Passando pelas quatro fases, com rejeição de 0,05%. Considerando, finalmente, um sucesso e um importante passo para a humanidade.
Por causa disso, o doutor e pesquisador Jean Aubinet, co-criador, receberá o prêmio Nobel de medicina.
Assim, uma grande janela se estende para todos os lados.
Claro, tudo é mantido às escuras até chegar onde estão, mas foi apresentado numa conferência mundial de saúde no final de 2023, encerrando o ano com um ótimo presente.
Relatando que não será a única conquista a ser produzida, porém, o início para tudo. Com o encerramento, automaticamente deixou seu ‘like’ para guardar em sua galeria.
Eufórica pela ótima notícia, contou para o pai.
O cheiro é maravilhoso, mas a sensação térmica é insuportável. Ficando perto da porta, relatou e, de imediato, não acreditou muito, mas quanto mais falava, mais se convencia de que poderia ser verdade.
“Que dia vai ser lançado?”
Virava um belo pedaço de carne para cozinhar do outro lado.
“Esse ano mesmo, mas não sei quando chegará no Brasil, por enquanto o procedimento será feito em outros países.”
“Isso é bom, poderá curar muitas pessoas que têm isso, principalmente você. Se sua mãe estivesse viva, poderia ter a mesma chance de cura.”
“É…”
Momentaneamente, pensou o quão maravilhosa essa conquista poderia ser para a humanidade, só que, provavelmente, somente uma pequena parcela que tem poder usufruiria dessa proeza.
Logo, ela, e a maior parte, sobreviveria dos remédios e injeções de insulina pelo resto da vida. E sua esperança de ter acesso foi negativa.
“Então, por que continuo animada?”
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Capítulo 29
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