Capítulo 101
Não estava de frente e sim virada de costas, esperando sair alguma sílaba de seus lábios, e como, para o torturar, vestiu novamente a camisa, ocultando o que lutou para ter.
“O gato comeu sua língua?”
“Não.”
“Fale, estou ouvindo, quero tudo esclarecido quando concluo o término do hidratante na minha pele.”
E o passado mistura-se ao presente, quando torturou o gerente.
O jogo virou, e o pobre senhor estava tendo a vingança através da santa, que pegou o produto, derramando uma quantidade considerada na mão, e espalhando lentamente para dar tempo ao criminoso de se explicar.
“Ele desobedeceu a uma ordem.”
“Hum… Que tipo de ordem?”
“Tocou em algo que não devia.”
“Estou ouvindo.”
Nisso, o creme, o único privilegiado por deslizar por esse corpo abençoado, é lançado na pele rígida, que iniciou pelos pés.
A ação pelo que mais ama, bem devagarinho.
Atiçando e fazendo a cobra sair totalmente da toca. Latejando, implorando para ser envolvido por essa buceta, ou, pelo menos, suas delicadas mãos.
“Não seria pedir demais.”
Então explicou os fatos, ocultando certas partes pesadas para evitar punições severas.
“Hum.. Interessante, costuma fazer isso?”
“O que?”
“Sem fingimento. É comum?”
“Quando é necessário.”
“Ah.”
Bruna, que nunca exerceu a profissão, riu dessa resposta fajuta semelhante a ‘fumar e beber socialmente’, sabendo que o indivíduo deve entornar todo final de semana.
Assim, esse jovem ‘Enzo’ costumava distribuir sua mão na face de qualquer um que lhe desagradasse.
E isso já é um aviso para cair fora.
Um cara que não tem pudor em bater em qualquer indivíduo também não respeitará e agredirá caso tente bater de frente, logo, não quer virar estatística.
Precisa sair, enquanto é cedo, senão…
“Mohammad.”
“Hum.”
Após terminar o passo, foi em sua direção, a estrutura é equiparada à estética favorita do seme genérico, nem discussão ou falsa hipótese, esse é o biótipo desejável e muitos matariam e morreriam para tê-lo.
Até ela, que ama magrelos.
Com isso, sem calcinha, colocou seus pés suaves bem em cima do pênis duro, que saltou um leve gemido e atiçou seu lado sadista.
Brincou por cima do pano mole do moletom, a cueca box não consegue segurar essa besta, que zomba dos dois tecidos que tenta detê-los.
Como aprendeu, iniciou uma leve massagem masturbatória usando esse item improvável, o qual é tão belo e controlador.
Proibido de tocar, apenas segurou enquanto era agraciado por esses pés, sua enorme mão segurava com força a poltrona, não achando graça nessa brincadeira sexual.
E, como nada, idêntico ao rebelde sem causa, o membro contido pulou para fora.
“…”
“Ora, ora, o que temos aqui? Um invasor sapeca.”
O assunto sobre violência foi envolvido por uma névoa de tesão, causando euforia desenfreada nos dois.
Na mulher, o desejo de dominar essa anomalia é maravilhoso, todavia, não sabe quanto tempo consegue prender nessa coleira.
Assim como o pau, pode escapar e trazer choque e mudança em sua vida.
Sua boca automaticamente salivou, por amar sexo oral, só que é uma punição, então não deve dar o deleite para o castigado.
Desse modo, mesmo assustada com esse monstro chamado de pau, fez o que devia e experimentou pela primeira vez algo que é comum no BDSM.
A dama, por curiosidade, frequentou as nuances das categorias sexuais por mera curiosidade e divertimento, e nisso, entrou em um site bem cabuloso internacional sobre esse nicho.
E de lá, saiu traumatizada e com vários ensinamentos, que agora são expressos.
“Ahh….ugh…..ah…”
O gemido, não importa o quão másculo fosse, é cômico de ouvir, não para broxar, mas engraçado e um tanto fofo.
É, Bruna acha um cara de mais de dois metros e pesando um pouco mais de 100 kg fofo.
E isso atiçou o âmbito sexual, fazendo seu íntimo trabalhar juntinho, apertando e soltando.
E a mesma sensação, quando tinha orgasmo mental, e a lubrificação que não faz presença há um longo tempo nas masturbações mensais, escorria lentamente para fora.
Inundando com seu cheiro, atiçando a fera que tentava domar.
Assim, quando tentou, puxou a coleira, voltando a ter dominância.
“Nada disso, lobão, seja bonzinho, estou vendo que chegou no ápice.”
Seus pés, tratados e lisos, escorregavam no líquido pré-seminal, dando uma sensação gelatinosa, divertida e gostosa, doida para abocanhar.
“O pau é mais sedutor que o dono em si.”
Zombou em forma de elogio, mesmo preferindo os menores, esse é bonito e formoso, sendo um sucesso em filme pornô.
E, por causa disso, dessa qualidade que tanto escutou, seu peito encheu de ego e um ligeiro sorriso invadiu.
“Quando ver em ação, vai cantar o que nunca cantou.”
Mas o principal é o cheiro inebriante da sua lubrificação que o entorpecia como uma droga, e queria sentir um pouco o gosto desse néctar.
Suas mãos, contidas, foram suavemente rastejando pela perna que fazia a massagem especial em seu pênis, e quanto mais desbravava, mais gostava.
Ao chegar na linha do território, zonzo, mirou piedosamente para comover sua parceira a pegar a gotícula dessa maravilha e saber o gosto.
“Não.”
“Só um pouco, quero saber o gosto e ahh…”
“Hmm? Não ouvi.”
“Ugh….”
Intensificou, deixando-o subjugado e indefeso.
“Mais, mais, MAIS!”
E, como qualquer devoto, sua cabeça foi para trás e um jato forte escapou, inundando seu pequeno pé e pintando-o como tecido de um dálmata.
Não tem nojo, na verdade, queria saber o sabor, só que não hoje.
Portanto, focou na boca desse para provar a refeição, uma mistura de ambos.
E quem rejeita é a prefeitura, chupou como um sorvete doce frutado com calda de porra.
“Isso, deixe bem limpo.”
Toc. Toc. Toc.
Três batidas são ouvidas, não é na entrada e sim do quarto, e souberam que é o secretário com a ordem em mãos.
“Entre.”
Autorizou, mesmo o parceiro degustando um banquete.
O empregado que saiu da emergência foi atendido e depois liberado com instruções simples e corteses sobre algo que era fácil resolver.
Como bom profissional, não foi a fundo e atendeu conforme a sua mentira.
E, pela autorização, poderia entrar sem bater e esperar o seu chefe sair desse ninho, só que não esperava encontrar algo impressionante.
Ao abrir, viu a cena controversa e sem ar.
Mohammad lambendo os pés de sua defensora e o pau, o mesmo do passado, para fora, duro e lambuzado com seu gozo.
“Oi, secretário. Como foi na consulta?”
“…”
O ar doce, ao subjugar uma quimera que o atormenta, é ofegante.
Não deveria acontecer, é para essa besta estar montada ou ela em cima dele enquanto esse pênis em brasa, envolto numa camisinha, entrava e saía o tempo todo, e os gemidos suplicantes da fêmea gritando seu nome.
Mas não.
“Que porra é essa?”
“Desculpe, por favor, dê o atestado e fale como foi essa ‘dor de dente’.”
“É…”
Não ligando, enquanto seus pés são lambidos e beijados, a face é calma e tão adorável como qualquer ser de luz.
“Por que um demônio está ungindo os pés dela, da minha benfeitora?”
E um desejo intrínseco de participar invadiu, e a chama apagada que não foi acesa por tantas cenas caóticas de sexo de seu proprietário com tantas não fez.
Deixando o trabalho para a senhorita à sua frente.
Com as mãos erguidas, esperava pacientemente sair do transe e entregar o papel.
“Aqui.”
“Obrigada. Chega, Mohammad.”
“O que?”
A voz mansa, suplicante por ter seu fôlego de vida tirado de si, não causou uma boa sensação.
Permitindo a Ahmad ver outra nuance nunca presenciada, um submisso.
“Deixa eu ver isso… hum… cinco dias?”
“É, sim, senhorita.”
“Que bom.”
O alívio é verídico, o que denotou ainda mais seu cuidado.
O interior esquentou, por isso, entregou novamente e fez uma promessa de que seria sua boia de salva-vida daqui para frente.
“Secretário, não posso dizer que seja para sempre, pois não comando nada e não sei quando seu patrão continuará insistindo nisso, mas prometo que enquanto estiver aqui, não sofrerá nenhuma ‘dor de dente’. Ok?”
A lei criada e assinada por uma imperatriz entrou em vigor nesse instante, e esse pobre escravo pôde se ver livre — por enquanto — dos maus tratos do imperador.
Talvez ganhe sua tão sonhada alforria.
No entanto, quando estiver livre, o que fará? Perderá a chance de ficar ao seu lado?
“Obrigado senhorita. Muitíssimo mesmo.”
Se curvou, só que dessa vez não foi uma obrigação e sim espontânea, uma alegria contida.
Mohammad achou nojento, igual à ingratidão pelo que fez e, nesse momento, não podia fazer nada, a lei foi lançada e tinha que obedecer, não tocaria nesse verme por um bom, bom e… bom tempo.
“Porra, quero fumar.”
“Tudo bem, não precisa disso, vá descansar.”
“Sim senhorita.”
Não era permitido colocar para fora essa euforia, saiu com educação e fechou a porta, deixando terminarem o que deveriam fazer.
“Merda…”
Mohammad levanta da poltrona e, pelo ódio que não consegue segurar, migra para o banheiro.
Logo, ouve barulhos de coisas caindo e quebrando.
Desse modo, a Super Nanny devia conter esse marmanjo velho.
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