Capítulo 107
Christian seguia em um carro alugado, indo em direção a um motel de estrada, pegando a via A1 e A5, para atingir rapidamente o destino e concluir a primeira parte do plano.
Bienne, de população significativa, misturava o histórico com o moderno, abrigando várias comunidades.
A língua oficial nessa parte é o franco-alemão, sendo que a população fala 50% alemão enquanto 35% aderem ao francês.
Desde a paisagem dos Alpes e o epicentro relojeiro, tornando-o bem movimentado por turistas do mundo todo, contudo, não veio pelas maravilhas, e sim para encerrar um impasse que iniciou há oito anos.
Quando o presidente pediu serviço de um certo mercenário num roubo histórico, agora, agradeceria fazendo as honras de deitar aos pés de Deus.
O frio deixava o nerd com problemas com a baixa temperatura, puto.
Assim, experimentar algo abaixo de zero lhe deixava furioso, porém é uma missão que precisa concluir, porque, se não, pode ser ele a ficar com o corpo mais frio que a temperatura lá fora.
“Porra, como é frio!”
O grego, sem tirar os olhos da estrada, aconchega-se no calor produzido pelo aquecedor, enquanto a neve caía pelo para-brisa.
Com todo cuidado para não ocorrer nenhum acidente, estava de bom humor pelo presente ganho, tolerando o inverno intenso dessa liga europeia.
Lucius Biacchi, ou simplesmente ‘Brutus’, é um criminoso que trabalha em vários segmentos que um mercenário oferece, desde um roubo até um assassinato.
Entretanto, não teve um dia de sorte.
“Ah… ahhhhhh… uhhhh… Meu Deus!”
“Shhhh… Merda… Ohhh!”
Após tentar fazer um serviço que deu merda no final, agora ficaria preso na Suíça por erros precipitados, até retornar à Itália.
Portanto, precisava gastar um pouco esse tédio congelante no sexo quente que essa turista lhe proporciona.
É um homem experiente de quase 40 anos, na verdade, celebraria seu aniversário amanhã, e queria fazer algo para si, como sempre costuma fazer.
Beber uma boa bebida, comer um pedaço de torta e foder alguma vadia pelo preço de 100 euros a hora.
Esse era o plano perfeito, como deve ser.
Mas poupou uma bela grana e agora fodia uma buceta de graça.
“Ai, meu Deus… mais fundo… vou gozar… ugh…”
Montando como se faz em um cavalo, cavalgava esplendidamente em seu pênis grosso.
É quente e todo o espaço ficou inundado com o sexo deles, o suor pingava em seu corpo, onde encharcava o lençol.
Entretanto, precisava se hospedar em um hotel barato e, pior, nessa parte não falam italiano, o que dificultava sua permanência.
Todavia, pelo menos, conseguiu arranjar um espaço para pernoitar, até sua documentação estar pronta.
Como a missão foi um fiasco, a porra do pendrive deu ruim, perdendo todas as informações importantes estipuladas pelos clientes, mantendo metade do pagamento.
Porém, acredita ter desativado o sistema de segurança, aliviando-se de qualquer problema futuro. Já os contratantes permanecem em silêncio, porque não havia nada que os incriminasse.
Impossibilitando o descobrimento.
Embora tenha prestado serviços ao presidente da Health no passado, estava oculto, causando nenhum imprevisto na hora de embarcar.
“Está tudo bem, a mala está pronta e depois, embarcar para longe desse frio excruciante.”
O cabelo curto dela encostou em seu ombro enquanto usava seu quadril para empurrar mais fundo seu membro.
A passagem é escorregadia como uma cachoeira, através da camisinha podia sentir o sabor desse rio abundante numa passagem estreita.
“…Porra, vou gozar de novo….”
O hotel é bem simples, como qualquer outro de baixa qualidade, não havia sala de estar ou outra coisa um pouco luxuosa, só um quarto com a decoração horrível e um banheiro para ser usado quando precisasse.
E não dispunha de serviços adicionais.
Perfeito para uma noite com algum parceiro sexual e depois sumir.
Pelo menos os lençóis e o aquecedor são bons, o que trazia um certo conforto, englobando no país dos sonhos.
“O ruim é que aqui tudo é muito caro.”
Assim que terminou de arrumar suas malas, tomou banho e removeu o resquício de barba acumulada durante o trajeto e a estadia.
A pele morena, devido ao bronzeado artificial, possuía lentes coloridas, tudo para formar um disfarce.
O corpo tonificado e coberto de cicatrizes, de várias missões acumuladas desde os 17 anos, provocadas por armas brancas e algumas de fogo.
É o motivo de honra para qualquer um nessa profissão.
Tudo em nome da ganância, seus atos e decisões sempre variam para quem paga melhor.
Se o time A pagar bem, fará o que esse grupo queira, mas se lá no futuro, o time B der uma proposta vantajosa, não remediará, mesmo prejudicando o anterior.
Tudo é dinheiro, e sua lealdade só dura até o final da missão com o pagamento.
O que acarretou atualmente, trabalhou em um roubo há oito anos para o presidente Haroon, dando vantagem à instituição a lhe entregar a vitória merecida diante de um pagamento gordo, prejudicando a Gênesis Life.
Hoje, prestou serviço para a instituição prejudicada, roubando o mesmo item pronto e todos os documentos de pesquisas importantes do processo da nova glândula.
A missão deu errado, por isso, pelo profissionalismo, acabou só recebendo metade, e estava tudo bem, lá na frente haverá outras propostas mais vantajosas e conseguirá engordar mais ainda sua conta bancária.
“Ahh! Caralho…”
O gozo preenche o látex em totalidade, a mulher, uma jovem na faixa dos vinte e poucos, sofria sob o efeito do orgasmo, contudo, queria mais.
Por isso, esse senhor teve que acompanhar o ritmo, colocando uma nova unidade em seu membro, mudando de posição e comendo de quatro.
“Tô com muita fome, depois que terminar com essa piranha, vou naquele restaurante perto daqui.”
Enquanto o velho degustava um prazer intenso, havia outro que o encontrou.
Viajando há quase uma hora, saia do veículo alugado com tranquilidade, perambulando pelo estacionamento de frente para vários outros quartos, inclusive o de seu cliente.
No paletó, carrega um silenciador, uma semiautomática por ação de recuo, perfeita para supressores removíveis.
Sem medo, passeou com a arma, devido ao sistema em seu celular responsável por criar miragens nas câmeras de segurança onde estivesse.
Depois, ainda tinha que voltar para o depósito em Genebra e encontrar os outros rapazes.
Igual a um funcionário, foi em direção onde encontra Lucius, ao pôr a mão enluvada na maçaneta e enfiar a chave mestra, ouve gemidos.
“Ai, Brutus… ahhhh… Fode assim… ahh…”
“Tá de brincadeira?!”
O que seria rápido e animado, deixou estressado, ao recordar que as próximas férias são só em março, e todo prazer ganho com aquele corpo esfriou, porque o infeliz lembrou que é a porra de um assalariado.
“Eu me fudendo de trabalhar, nesse frio, e os dois curtindo? Desrespeito do caralho.”
Retornando ao profissionalismo, não é igual ao Nathaniel, mas tem noção das coisas quando faz isso.
E por ficar mais tempo mexendo em computadores, não significa que estava livre de fazer certas coisas que fogem da sua especialidade.
Sendo mais interessante, desviar ocasionalmente de sua área e, vez ou outra, enfiar a bala em alguém.
Hoje, foi agraciado em não matar um patinho, mas sim, dois.
Ao girar a maçaneta, os gemidos e os rugidos aumentaram. O mercenário estava ocupado demais, não percebendo seu assassino.
“Inútil, deveria ter morrido daquela vez.”
Olhando o fogo de duas gerações queimando, o quentinho aliviou seus ossos duros e apreciou o show particular.
Viu as malas prontas e logo em cima a passagem aérea indo em direção a Milão. Onde dali para Nápoles, cidade natal do sujeito.
Enquanto pacientemente espera, o casal desavisado só foi despertado quando a mulher resolveu finalmente escutar os instintos, percebendo o anjo da morte à espreita, segurando um silenciador.
“Ahhhhhhhh!”
O desespero não durou muito, pois a bala foi mais rápida, atingindo a cabeça, largando o fio da vida e caindo suavemente nas lenções manchadas com seu sexo.
“Pelo menos morreu feliz.”
Pensou, após usar o primeiro projétil.
“Somos só nós dois.”
A necessidade de saciar o desejo o deixou encurralado, como um rato pego com as calças arriadas.
O intruso adentrou e sentou confortavelmente com o silenciador pronto para ser usado.
E por causa dessa distração até um tanto estúpida, sua vida corria risco e não havia escapatória, é morrer ou morrer.
O meio escolhido para ir ao caixão é por sua conta.
Podia ser rápido, como seu assassino quer fazer, ou dolorosa, como também é do gosto dele.
Não importa o meio, no final, Lucius morrerá como essa bela dama.
Cenas assim são bem típicas para o mercenário, que já enfrentou situações piores quando foi emboscado e conseguiu escapar.
Ou quando teve um pequeno embate com um dos melhores homens da máfia italiana e saiu vitorioso.
Devido a essas situações, e muitas outras, a imagem à sua frente não deveria causar pânico, pois tinha meios necessários para escapar.
Além de tudo, estava só.
A experiência de duas décadas já diz por si só que é um cara que sabe sobreviver a tudo e a todos.
No entanto, algo desconhecido fez perceber que não seria dessa vez, e logo de um rosto tão angelical.
“Olá, Sr. Biacchi, ou devo dizer ‘Brutus’? Há quanto tempo não nos vemos, a última vez foi há oito anos, quando prestou seus serviços para o presidente, né?”
Não se moveu, recebendo um cumprimento agradável, que nesse instante precisava ser eliminado.
Lucius sente o cheiro característico de sangue que escorre da parceira morta, não tendo meios para escapar, estava longe demais da porta e a janela trancada, dando zero oportunidade para uma boa fuga.
O tempo dava vazão e vitória para esse atirador usar sua arma, pela brecha, deixando indefeso.
E sua arma… estava na mala, que, por ironia desgraçada, estava ao lado desse ser que emana beleza e paz.
“Veio me matar?”
A pergunta idiota fez Christian rir, sim, até coisas simples podem ocasionar as melhores piadas e por isso, antes de matar, deixou-se ser agraciado com essa risada harmônica e elegante.
“Ahn… sim, claro. É para isso que estou aqui.”
Não mostrando resistência, como se soubesse do fim.
Permitiu um trabalho suave ao seu executor, mirando exatamente onde devia ser feito.
“Obrigado Sr. Biacchi, foi legal trabalhar com o senhor, e por causa disso lhe darei uma morte rápida.”
Bang!
O disparo saiu do cano, indo em direção ao seu alvo, atingindo a cabeça, sem ao menos fazer barulho ou muita sujeira.
Do jeito que tal precisava.
Assim que guardou a arma, encarou a temperatura baixa, já o mercenário… Bem, pode sentir o gosto da morte depois de tantas escapadas.
Trrrrim… trrrim trrrim-trrrim!
O celular tocava alto, sabendo que era o líder.
“Líder, o que aconteceu?”
[Já concluiu a etapa?]
“Claro, claro, foi moleza, o Sr. Biacchi nem resistiu. Que barulho é esse? O Pumpkin está agindo?”
Os gritos de dor, acometidos em um dos homens raptados, são fortes e altos, como se estivesse lutando pela vida.
[Sim, começamos pelo subalterno, queremos saber qual dos dois tem um relacionamento íntimo com o misterioso dono da Gênesis.]
“Hum… interessante, não demorarei. Tá insuportável esse frio.”
[Fique atento, pode acontecer um imprevisto e mudar o trajeto.]
“Sim, líder, farei como planejado, não se preocupe. Bye, bye.”
Respondeu alegremente, assim que foi desligado, imaginou o motivo do presidente sempre chamar para missões assim.
“Não disse que estava preso? Então, deixarei sair de seu canil e curtir o que há de melhor nesse mundo.”
A sonoridade, o dia em que ousou reclamar e teve que viajar com a equipe naquele roubo para o lugar mais frio ainda.
Procurando o máximo em não redirecionar reclamações, pois o presidente tende a ser bem cruel para os ingratos.
“Tá na hora de voltar para o mesmo ponto, que saco, preciso de um bom chocolate quente com uma dose de conhaque. Que vida sofrida, só queria apenas curtir e jogar Roblox.”
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