Capítulo 113
Chegaram ao edifício à meia-noite em ponto, sem faltar ou sobrar.
O local que foi palco do terror era um paraíso flamejante.
Esbarrando no mesmo senhor que recusou ajudar no pesadelo.
Dessa vez, não houve quebra-pau, mas uma pegação ‘do bem’.
“Esses jovens…”
Saindo em seu andar, deixou-os em que seus 84kg não foram um desafio para braços fortes que a carregaram como uma princesa.
Os guardas seguravam as bolsas e o resto do bolo que não seria devorado.
“Boa noite, meninos.”
Esse cumprimento num inglês defeituoso e amistoso fez balançar a cabeça, esperando pelo ‘good morning’.
De porta trancada, o serviço do assistente não será mais necessário.
“Deixou metade, vamos dividir?”
Como foram cortados por faca, a tranquilidade de comer algo comprado pelo seu senhor, roncou para sentir o sabor dessa novidade.
A luz acendeu automaticamente, o cheiro de limpeza causou a mesma agonia quando veio pela primeira vez.
“Algo de errado?”
“Tão vazio, não tem cheiro de nada.”
Com mobílias tão novas e inutilizadas.
“Posso mudar, não se preocupe. Vamos encher de vida.”
Outra vez a verdade foi barrada pelo sorriso.
Não queria quebrar suas esperanças, não estará aqui quando acordar e tudo não passará de uma miragem.
“Ok, vamos tomar banho.”
O jogo, com uma temática tentadora, passou a ser confuso, pois não via esse cara como um vilão. Talvez, caso soubesse da sua vida, consideraria no máximo um anti-herói, mas vilão? Tenho minhas dúvidas.
‘Fire We Make’ só foi criado em 2013, e mesmo o clima rondando sob esse efeito, a jovem se contentou em cantarolar na mente.
Mohammad não queria fazer sexo, não dessa forma, e foi apenas ao guarda-roupa buscar algumas camisas para vestir.
“Vai demorar?”
“Não, antes de a banheira encher, estarei aí.”
A porta foi fechada, não trancada, e o barulho do objeto enchendo com líquido quente deixou aceso.
Havia camisinhas na gaveta, pois tinha em mente concluir com a luxúria, mas como encontrou o amor, já não são mais úteis.
“Essas são mais confortáveis.”
De algodão, os eriçados de seus pelos denotaram que o clima tropical não a preparou para algo tão extremo quanto essa parte.
E mudou para o aquecedor.
Bruna queria remover a gordura natural da pele, por isso foi para o chuveiro.
Enquanto isso, o homem lançou os pacotes de preservativos na lixeira e, com o combustível, tacou fogo, subindo um odor desagradável.
O sistema do apartamento sugava a fumaça em que rapidamente já não existia prova do crime.
E, passos vigorosos, adentrou no seu íntimo e fechou por completo.
“Isso tá queimando, tá saindo até fumaça. Não sente a pele repuxar?”
“Tá doido, loucura era assim que abrir que parecia uma encanação da Antártida.”
“Banhos gelados fazem bem.”
“Congelante, cê quis dizer, né?”
“Diminui isso, vai ter uma queimadura de segundo grau.”
“Para de ser fresco.”
Não teve vergonha de sua nudez, a barriga salientada sem a sobra de um avental, em que sua intimidade estava raspada.
De cueca para controlar a bestialidade, a rigidez do membro é visível, causando um risinho por parte dela por despertar essa masculinidade.
“Ok, vamos diminuir a intensidade para um morno.”
“Sim…”
“Pro quente.”
“Uhhh…”
Já na banheira, o acordo foi melhor em que ia mais para seu campo que o dela, dando equidade nas escolhas.
“O bico é menor que o todo.”
“Sim, mas dá pra mamar.”
Não quis que molhasse o penteado, pondo uma touca plástica e, pela insinuação, os lábios finos abocanharam essa parte que não sairá leite.
E o que não existia sensibilidade, passou a dar descargas elétricas, fazendo gargalhar pelas cócegas nessa região.
Era mais doce que o bolo de aniversário, um chocolate frutado. Pintando ainda mais de vermelho, sendo delicado ao mordiscar.
Se transformando no prazer.
“Ahh… Não disse que iríamos longe demais?”
“Sim, eu sei, mas posso continuar lambendo?”
“Já tá com a boca no trombone, nem tem como impedir. Só chupe mais devagar.”
“Me desculpe.”
Controlando a intensidade, o impulso fazia agir como um virjola que mal teve contato com a carne feminina.
Mesmo que ontem, transou loucamente com três formosuras.
O amor tende a ser humilhante e viciante.
“Muito gostosa.”
A vulva pulsou, pronta para mastigar o pênis. Já ele, queria degustar mais esse chocolate cremoso e, quem sabe, permitir sugar seu suco.
Fazer essa preta cantar.
Ao pinçar essa carne dura, que desliza de suas mãos, nunca se sentiu tão em casa como agora. Sempre valorizou as voluptuosas, mesmo assim, pegou poucas por sentir uma espécie de culpa sem motivos.
Focando nas magrelas.
Porém, na rebeldia, deixava-se agarrar nas carnes suculentas, alcançando a plenitude mais rápido.
E com a Bruna não foi diferente, e melhor, pois era a certa.
Onde não havia remorso algum, pois era sua parceira, mulher e mãe de seus filhos.
Desse modo, não foi tímido em apertar e pressionar braços, coxas e principalmente essa cintura e barriga.
Até porque, sua cultura adorna as gordinhas, pois quem gosta de osso é cachorro.
E para ela, que já se amava, era melhor ainda recebendo essa carga de afeto e desejo do parceiro. Como se um fosse bom, mas dois eram melhor ainda.
“Tá com fome, hein? Viveu em cativeiro, meu filho?”
“Parece que sim, continue movendo assim… tô quase chegando.”
Não era uma penetração de lei, e sim um roçar em que a lubrificação natural agia conforme essa tromba esfregava em seu clitóris e entrada.
“Acho que também vou…!”
Essa brincadeira gostosa, uma preliminar fabulosa, nunca fez sentido para dois adultos que conhecem bem o meio. Mesmo que a dama não tenha saboreado o tesão completo com outros parceiros.
Márcio não conta, pois a via sempre foi única.
O arrepio na espinha alertou que o orgasmo estava na porta e, quando pressionou a cintura dela contra si, o jato sugado pelo tecido da cueca não teve força para chegar em sua cavidade interior.
Não seria agora que aquele velho teria um netinho.
Mohammad questionou como algo incompleto pode ser mil vezes mais intenso que os anos de sexo? Talvez seja o tempero do amor.
Ele não esperou recobrar a linha de raciocínio e saiu para se cobrir e dormir.
“Me sinto mole.”
“Deixa que te visto.”
A calcinha foi comprada na mesma loja de conveniência, não era igual devido ao tamanho extremamente largo nos glúteos, parecendo caçoulas de vó.
E com sua camisa, completou o look da noite, uma perfeita camisola.
“Tô com calor.”
“Banho quente, mas agora reclama do calor? Não me deixe confuso.”
“Só ligue o ar.”
Se rastejando, a cama era o convite ideal para uma noite perfeita.
Tão, que os travesseiros pareciam algodões, dando conforto ao pescoço e toda estrutura estava sob uma firme camada, impedindo dores no corpo.
Só de moletom, sem camisa, mudou a temperatura para mais baixa e, quando o frio tomou todo espaço, voltou para o conforto e cobriu.
O corpo dela era um misto de quente e frio, em que os pés procuravam em sua pele uma troca de temperatura.
Quando virou e agarrou por completo, o sabor não alterou, mantendo o mesmo, deixando em paz.
“Isso é o paraíso.”
Finalmente teria uma noite pacífica.
Assim que ele caiu no sono, Bruna, que tinha fechado os olhos, abriu, admirando esse predador bem vulnerável.
[A MISSÃO FOI CONCLUÍDA COM SUCESSO. PARABÉNS, TERMINOU A DLC! EM POUCOS INSTANTES VOLTARÁ À SUA LINHA TEMPORAL.]
“É uma pena. Até que é uma gracinha.”
Como poeiras do deserto, a dama que veio como a luz desapareceu, fazendo concluir esse desejo no período predestinado.
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Capítulo 113
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Dizem que o amor é a chave para o sucesso, capaz de unir mãos e garantir um felizes para sempre.
No entanto, Bruna, prestes a completar 32 anos, já não sente mais essa faísca e deseja...