Capítulo 133
“A quanto tempo conhece a irmã da Latifah?”
A água que era fria se tornou refrescante, a natureza selvagem é fenomenal, fazendo perder o ar, mesmo deixando nas pedras onde cai a queda d’água, mergulhou por alguns instantes explorando um pouco a área.
Minas Gerais pode não ter praia, mas possui belezas maravilhosas que valem por muitas. E, ao retornar, voltou a pegar em seu colo, que grudou igual a um filhote marsupial.
Então, respondeu sem ocultar.
“Diz que é desde 98, mas não lembro. Até citou uma tal de pasta preta que ficava segurando. Mas, isso nunca existiu.”
“Acha que é doida?”
“Sim.”
Quando Hana citou, o coração desse queria puramente explodir, em um impulso violento, acabou esbofeteando. Depois da ação, só viu os familiares dela a cercando pela ação repentina.
Contudo, mesmo furioso, Fadel não fez nada e tomou aquilo como um ‘aprendizado’ para a filha não desafiar um homem.
Inclusive, Mohammad.
Depois desse dia, só restou essa memória desagradável.
“Mohammad, já amou ou tentou amar alguém?”
“Nunca. Sempre odiei esse sentimento, achava um capricho para subjugar o outro. E, como era um sinal de fraqueza, nunca tomei para mim.”
“Hum…”
“Mas eu te amo, e está tudo bem ser fraco. É você e por você.”
Pedindo para levar aonde ficam alguns peixes, obedeceu carinhosamente como uma rainha. E lá, por ser um tanto raso, ignorou o medo e ficou de pé, em que a água batia no meio da coxa.
E não estava sozinha, havia muitas crianças fascinadas por esse meio, brincando enquanto os peixes, para sobreviver, desviavam desses primatas.
Longe, Nathaniel foi contratado outra vez como fotógrafo oficial e, com sua câmera profissional, tirava fotos magníficas para mais tarde serem guardadas, portanto, podia ficar na cachoeira.
À medida que os outros se transvestiam de civis com suas roupas normais iguais às dos turistas.
E o secretário desfrutava para andar a cavalo.
“É tão bom isso, com cachoeira e perto da natureza.”
“Se quiser, faço. É só dizer sim.”
Apesar de esquematizar um novo lugar, quer sempre oferecer tudo, sendo inesgotável para agradar.
“Quero um oásis, igual àqueles contos de mil e uma noites.”
“Tudo bem, farei como pede, e será muito feliz.”
“Hahaha.”
Por mais que seu tom seja de brincadeira, não quer concluir, para essa criatura é uma promessa forte, que fará realidade. Tudo para mantê-lo o mais perto de si.
Uma cachoeira ou um oásis? Nada é impossível para quem possui tudo que o dinheiro possa fazer.
Assim, a obra do novo centro hospitalar Health é em sua homenagem.
Saindo de lá, permitiram que o calor secasse seus trajes, e o cabelo foi preso, ficando tão áspero quanto depois de passar xampu, mas a fome não tem hora ou lugar assim, foram provar o churrasco no bufê local.
Não é a primeira vez que come dessa forma, isso é pelo contato com ela.
Contudo, não é o que agrada, por ser acostumado à comida fresca, feita na hora e logo servida.
E, esse pouco tempo, ainda é um choque.
“Essas saladas são tão bonitas, que bom que tem de rúcula com tomate-cereja.”
“É…”
A salada está numa coloração bonita, bem verde, e os tomates vermelhinhos.
Aqui, essa fruta não é tão doce, sendo um item para salgados, mas o que está acostumado é mais docinho, tanto que gosta de sorvete de tomate.
“Estou no céu, essa panceta de porco… Está divina… Quero chorar de alegria.”
Seu prato tem um pouco de tudo, mas o predominante são as carnes de churrasco, sabendo que não comerá tudo, ficando ao seu serviço.
“Se pudesse experimentar, daria.”
Respeita certas regras, mesmo quebrando muitas ainda, respeita certas normas.
“Tudo bem, coma o resto enquanto está quente.”
Apesar de estar saboreando, sua atenção é toda nela, observando os traços da aprovação e rejeição para saber os seus gostos. Por enquanto, viu rejeitar duas coisas: carne moída ensopada e abacate.
E, por mais que seja contra esse método, acabou comendo três pratos volumosos, muito churrasco e o que sobrou no prato dela.
O cabelo meio úmido parou de pingar no vestido, ainda assim voltaram para o quarto antes que embole e seja complicado o desembaraço.
***
O hotel fazenda é enorme, nem tudo foi explorado, porém, para uma introvertida, precisava recarregar suas baterias sociais antes de encarar a noite maravilhosa.
Ao contrário da manhã, a noite, em certos pontos, foi feita para adultos, inclusive aqueles que não decidiram trazer seus filhos.
Em que bebidas são liberadas, havia continuação de churrasco e show ao vivo de bloco de carnaval e logo, um misto de ‘boate’ até o dia raiar.
Então, se aprontaram para curtir esse programa para maiores.
Bruna vestia um body azul-claro, com vários desenhos de cordeiros, e em cima da cama está a saia de tule branco com um short.
Sim, vai fantasiada de ‘cordeiro’ enquanto seu companheiro de ‘lobo’.
A dupla dinâmica revelando a dualidade entre luz e trevas, a benevolência e a maldade, de início achou engraçado. Nunca imaginou que o apelido seria encarnado, sim, a vida imitando a arte.
À medida que terminava o cabelo, devorava um copo grande de açaí sem ser diet antes de se encher de cachaça, ele apenas acompanharia com alguns copos.
Fora que não estariam sozinhos, sendo acompanhados dos guardas para manter a segurança enquanto se divertem.
E também será bem especial, pois seria a primeira vez a tentar algo mais profundo.
Finalmente, saberia o prazer — ou não — dessa cobra entrando em sua toca. Dessa forma, pediu conselhos à única que entende bem do assunto e tem prazer nesse campo.
“Vocês nunca tentaram?”
Era vergonhoso ver a mais velha ser questionada de algo que é comum entre adultos que estão se conhecendo.
Logo, um riso quase emergiu de sua boca ao achar que rolou naquele dia quando ouviu sutilmente os gemidos contidos dela.
“Não, não dessa forma. Apenas o básico.”
“Te chupou, né?”
“Claro.”
“Enfiou o dedo?”
“Hmm… sim.”
Era tão constrangedor, parecia estar de frente para sua mãe.
“Já fez nele?”
“Não.”
“Poxa, Bubu, depois de quase um mês e tu não fez um oral nele? É o quê? Por que é grande? Posso ensinar como faço garganta profunda….”
“Não… não precisa, detesto algo bloqueando minha garganta.”
Ambas pertenciam à década de 90, mas, devido à diferença de cinco anos, é igual a um abismo, afastando onde a comunicação não entra em conclusão.
Não que seja careta, é pelo fato de que, nesse meio, é uma total desavisada.
Tecnicamente, uma virgem teria mais conhecimento que ela, o que é uma vergonha.
E, como nunca sentiu prazer e não ficou com tantos caras, é semelhante a uma joia bruta que esqueceram de lapidar.
Diferente de Beatriz, que brilhava até demais.
Portanto, os conselhos dados talvez não funcionassem e, falou o básico, que é criar uma conexão e deixar fluir, que o resto será história.
O importante é cada um respeitar o quadrado do outro e não fazer desse momento algo desagradável.
E, sem deixar perceber, comprou um pacote de camisinha e escondeu, por saber que nunca fez sexo sem uma.
“Camisinha, ok. E depois….”
“Pronto.”
“Deixa eu ver…”
Está muito fofa com essa maria-chiquinha, esses pompons azuis floresceram a inocência perdida.
“Que fofinho.”
O nervosismo foi sumindo, e só pensava em curtir, talvez seja fato, a ocasião dirá e o resto é história.
Há bastantes hóspedes, pois ninguém está disposto a encarar a lotação do Rio e do Nordeste. Em que, com a pandemia estabilizada e a maioria vacinada, dá uma certa tranquilidade para curtir sem medo.
E as festividades podem retornar, e o número que vai brincar no carnaval do Brasil é gigante.
E chegar cedo é uma vantagem, simplesmente na hora de encarar a fila.
De cabelo desarrumado, removeu toda seriedade, dando jovialidade, o que caiu no gosto dela, que não poupou belos elogios sobre sua decisão.
“Parece o Dom, de S-13! Tá tão bonito, poderia ficar assim pra sempre.”
“Hum, meu trabalho exige formalidade, talvez em momentos específicos deixe assim.”
“Que legal, vou me maquiar, tá?”
“Ok.”
Bruna sumiu e queria inventar algo bem carnavalesco, semelhante a tantos anos quando amava arriscar.
Só que desaprendeu a se maquiar, tendo paciência para não sair horrorosa.
Enquanto a jovem estava distraída no banheiro, formulando sua máscara, Mohammad foi a um canto onde pegou algo familiar.
Não é surpresa ou inevitável que isso ocorra, é natural que tal momento acontecesse.
Quando viu, mesmo bem escondido e embalado no pacote aberto de absorvente, estavam as camisinhas extras grandes, de modelo mais fino vendido aqui.
Rapidamente, sua mente voou para o passado, não agradando nada.
É um lembrete de que Bruna é igual às outras e não é bem assim.
Quer fazer, só que não dessa forma. Assim como seu coração, esse látex é uma barreira para evitar contato mesmo num espaço íntimo.
Logo, sorrateiramente, jogou fora, longe das vistas dela e, se for, fará e gozará muito dentro.
Quando saiu de maquiagem feita, os olhos esfumados num azul-turquesa e um gloss incolor davam equilíbrio. É a coisa mais linda, sendo uma que combina, querendo que colocasse um tom mais escuro em seus lábios.
“Está muito bonita.”
Expressou com toda sinceridade, num ‘q’ de adoração, o que fez sorrir timidamente, já que se acostumava a tantos elogios.
Em sua direção, pegou o arco com orelhas de lobo e uma coleira de couro bem grossa.
Seu sonho tornou-se realidade, finalmente tem sob sua mão.
“Posso colocar?”
“Fique à vontade.”
Colocou na cabeça, dando leveza e um mar engraçado porque sempre quis saber como ficaria na sua presença, e assim a coleira no pescoço.
Essa parte é muitíssimo importante, um marco atemporal, não é pela fantasia, mas algo bem profundo, pois esse objeto diz por si só que cada um está dedicando a ser um do outro, similar a uma aliança de casamento.
“Eu sou seu, e você é minha.”
Enquanto isso, suas mãos dançavam pelo corpo dela e lançavam algumas bitocas por cima do body.
“Hahaha… tá fazendo cócegas….”
“…”
Seus dedos entraram pela brecha, tocando na calcinha, cutucando perto do canal vaginal, mesmo bloqueado pelo tecido e o absorvente, não diminuíram o atrito, os movimentos de esfregar forte pressionando fizeram nebular.
E suas pernas abriram, colocando a direita apoiada na cama à medida que envolvia com a mão direita a cintura para não cair.
“Ahhh….uh…”
“Quer que aumente a intensidade?”
“Sim…”
Nesse momento, com agilidade, tirou a alça direita, mostrando um lado de seus seios, no qual foi rapidamente abocanhada.
Aumentando o fogo, vendo que não chegará no horário programado.
“Droga, vamos nos atrasar nessa merda….”
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Capítulo 133
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