Capítulo 153

Ah… o sexo, quando cantado pela maravilhosa Rita Lee, explicita a delimitação entre um extremo e outro, em que relaciona o que cada um representa, contudo, afirma que juntos são bem melhores do que separados.

 

Hoje, no século 21, o sexo é tido com a ‘maior’ liberdade, sem a cobrança de um compromisso sério.

 

Mesmo limitando o feminino, ainda assim, o assunto de ter esse prazer sem colocar um anel em seus dedos, é tido como dádiva, ou, para os conservadores, pecado.

 

Bruna desconhece o que rola após o muro, em que só fez uma única vez sem ter compromisso.

 

Logo na primeira vez que se aventurou pela internet, acabou encontrando um, em que seu coração acreditava rolar algo sério.

 

No entanto, só foi um embate claro dessa linha tênue do puro prazer sem amor.

 

Nisso, voltou à estaca zero, em que só fez sexo compromissado, e até um certo momento negava a delícia, sem o formulário chato do relacionamento.

 

Liberta desses grilhões, nem que entre num rapidamente, aproveita os segundos, minutos e horas do que esse universo tem a oferecer.

 

O medo, foi substituído pela habilidade de seu parceiro em chupar sua buceta com maestria. Fazendo desvincular, o que mora no meio da escuridão.

 

Nesse período em que é levada às nuvens, esquece que existe um membro de 23 cm e grosso o bastante para sacudir seu interior.

 

E sua vagina, acostumada à mesmice, agora vestiu sua armadura para alargar o suficiente e comer essa anatomia bizarra, fazendo tão bem quanto sua boca e seus dedos.

 

Por isso, o orgasmo, que não se misturava aos ‘reles’ mortais, fazia presença com sua querida amiga, proporcionando a degustação do poder que guardou por um longo tempo.

 

“Moha… Devagar… ahhh…!”

 

No primeiro round, implorava, questionando-se se duraria todo o assalto como tantas que passaram por essas mãos. Sua boca e língua fazem a técnica aprimorada recentemente, com o propósito de relaxar o máximo possível.

 

Ela, que veio crua para esse grande mestre, agora é cozida lentamente para, no final, ser devorada. No momento, o prazer será destinado a ela, e deixará lentamente a vontade para fazer coisas nele também.

 

E paciente, se delicia nesse néctar, que escorre como queda d’água de uma nascente transbordando.

 

Tão doce quanto o mel favorito, pega fogo, igual a uma espada sendo moldada na brasa, queimando e pinicando, pronto para entrar nessa toca e gozar toda sua semente em seu interior.

 

“Cordeirinho, mesmo aflita, consegue ser tão gostosa…”

 

Os gemidos preenchiam o espaço, fazendo as melodias clássicas ficarem no chinelo. Tão delicado, que mesmo contido, causava fervor sobre si.

 

E não se limitando nessa área, beija e morde o interior da coxa, causando pequenos choques gostosos em sua estrutura.

 

Bruna ficou entre pedir clemência ou mandar foder até não acabar nada em si.

 

Uma decisão complicada, acarretando problemas futuros, mas, foda-se, o sexo é uma arte bruta, que gera ótimas obras cobradas por milhões de dólares.

 

Não é à toa que a indústria cinematográfica gosta de enfeitar tanto, o que expressa o desejo e a procriação.

 

“Ahhhh….!!”

 

Quando finalmente chegou ao ápice, e o mel foi jorrado com força, fazendo toda a sede ir embora, dessa água sempre beberás até não produzir mais nada.

 

Portanto, quando viu a icônica cena de seu amor, mole e respirando brutalmente, tentando assimilar o orgasmo ganho, esse lobo de olhos dourados, soube que era hora de partir para o segundo ato.

 

Para isso, voltou a beijar, rogando para não desmaiar como tantas vezes.

 

“Tudo bem, meu amor, respira fundo…..”

 

Realmente, o prometido foi feito, tudo é tão macio como se navegasse sob um tapete voador sem a música romântica.

 

Quando percebeu, seus sentidos não se perderam, beijou sua boca, sentindo todo o gosto, e pela primeira vez, não teve nojo e, como vivesse no deserto, ansiou por mais daquilo.

 

O que foi dado em excesso, fazendo desmanchar a última chama do medo, onde suas pernas — as que tentou fechar pela eternidade — se abriram facilmente.

 

E os dedos foram enfiados, para saber se podia continuar com o procedimento. Em que, outra chuva de prazer caiu sob seu corpo.

 

“Uhhh… Acho que não vou…..ahh…. Mais rápido….”

 

O que tentou argumentar, perdeu quando atingiu pontos específicos, acalmando para o que há de vir.

 

“Relaxe, está tudo bem, vai ficar tudo bem…”

 

Não está acostumada a isso, nunca foi tão intenso como agora, um lado implorava por mais e uma pequena parte, queria descansar para aguentar outra rodada.

 

E imaginou todas que aguentaram mais de três horas de sexo intenso.

 

Fazendo o imaginário tornar-se realidade, Mohammad, mesmo no celibato, tem habilidade perfeita para uma arte que sabe de cor.

 

Ao contrário de antes, que somente o corpo queimava, seu coração transborda em paixão, sentindo o tesão antecipado.

 

Sua boca não deixa de glorificar, rosto, lábios, pescoço, seios… Tudo é tão valioso, quanto toda fortuna acumulada ao longo dos anos.

 

“Eu te amo, te amo… fica comigo…”

 

As preces ditas no momento do tesão são filtradas lentamente, que não têm capacidade de responder.

 

Não agora, deixando o assunto de lado para lidar com todo esse poder que esmaga lentamente.

 

“Será que terei a capacidade de substituir esse homem?”

 

Lançando essa faca afiada bem no peito, que sangrava. Gradualmente, Mohammad vai mimando, onde, no final, não se adequa a ninguém.

 

E, em meio à loucura, usa suas forças para agarrar seu rosto e beijar por si mesma, sem ajuda dele, dando a resposta que tanto procura.

 

Sim, quer ser dele, mesmo não amando.

 

Fazer parte desse novo universo onde era sozinha.

 

“Nunca te machucarei, serei fiel pelo resto da minha existência, e não importa quantas vidas, será a única a quem retornarei.”

 

Os dedos que confortavam seu buraco foram tirados para pôr outro bem mais eficiente e causar a bagunça que tanto procura.

 

“Só me deixe tão assada quanto tantas que experimentaram isso.”

 

“Hahaha… cordeirinho, amo seu jeito irônico de expressar.”

 

O clima engraçado, em um momento intenso, dissipou toda névoa pesada, fazendo esse momento especial. Em que foi preparada para receber algo que só é visto nos BL.

 

O beijo, sendo ‘o’, fez com que esquecesse a dor que seguiria, diferente do que foi dado em Hana, nela carregava o sentimento que estocou.

 

“Ugh….uhh…”

 

Cada vez que adentrava em si, sentiu o leve ardor enquanto sua fiel amiga suportava a força dos mil soldados de Xerxes.

 

E como toda dor tem seu preço, a sua capacidade, que suportava 300, revelou que não existe por brincadeira, fazendo o trabalho de mastigar esse membro poderoso por completo, enquanto faz o movimento de prender e soltar.

 

Causando um prazer duplo nas duas criaturas.

 

“Rrr…rr….”

 

Urrando, o cogitado tornou-se realidade, a buceta é seu tipo ideal.

 

O que sempre amou está fazendo com esplendor, apertando, desafiando a não gozar imediatamente. Pele na pele tem um gosto diferenciado que a camisinha.

 

Não se arrepende de ter usado no passado, só que, agora, com ela, só imagina sem esse artifício no qual se tornou viciado.

 

“A sua arte em engolir meu pau é esplêndida….”

 

“Ahhhh… Mova esse quadril… droga… Não tão rápido….”

 

“Você é tão perfeita, meu amor…”

 

Essa cobra nunca foi de corar, nem em horas massivas de exercícios, nada pintava esse rosto de vermelho.

 

Agora, depois de tantas décadas, esse cara exibe uma face digna de um ser despencado de paixão, que tem a chance de passar a noite com seu verdadeiro amor.

 

“Tão lindo.”

 

No escuro, seu instinto soube que a beleza escondida nesse rosto feroz é perfeita. Tão quanto está normal.

 

Desse modo, ergueu a mão, a mesma que rejeitou no passado, e fez um carinho nobre, sentindo a suavidade que rejeitou de Hana.

 

O que foi o suficiente para aumentar a pressão, e bombar com ímpeto.

 

“…Nã….ahhh…”

 

A prova de fogo foi completada com sucesso, soube o que é prazer, cada vez que movia dando estocadas ritmadas, sua mente nébula e seus lábios não controlavam os gemidos e os palavreados chulos.

 

Como dizem, as quietinhas são as piores, em que não foram repreendidas, fazendo disso uma motivação para que seu parceiro atinja pontos nunca imaginados.

 

E logo no ponto G, o maldito que achava ser inexistente, é bombardeado sem parar, fazendo ter o que sempre cobiçou.

 

“Lobo mau…..ugh…..ahhhh…puta que pariu…..ahh.”

 

“Isso, grita mais….. Cante até ficar rouca!”

 

A posição clássica, delimitando ser um casal, é intensa e grudenta, fazendo a cama balançar como se sofresse um terremoto de alta magnitude.

 

Pa! Pa! Pa!

 

Creak…Creak….

 

“Mmmm….ahhhh…..”

 

Que velocidade, que precisão… o casal, impedido de ter contato, agora explode igual a uma supernova. E esse buraco negro fornece a energia massiva ao pequeno planeta, que sucumbe à gravidade poderosa.

 

Tentando manter inteiro, faz a função inversa para não perder as propriedades existentes.

 

“Haa…..ahhh….uhh…”

 

O beijo secava a fina camada de suor formada em sua testa, e é tão doce quanto sua entrada. Não tem controle, e é tão íntimo que, caso separasse, pereceria.

 

Ela é seu oxigênio, o fio de sua vida, nada pode cortar. Nem as moiras, responsáveis por tal, desafiariam a fazer essa burrice.

 

Não quando essa besta experimentou o que é o amor.

 

E ao trocar de posição, não a jogou como um pedaço de carne, mas com toda delicadeza, onde suas costas se conectam, enquanto penetra por trás.

 

Seu cabelo, preso, foi solto, revelando o véu desejado e soube saborear como planejado, sem a machucar, beijou o chumaço dos fios preciosos e sentiu o odor maravilhoso, como uma bala bem açucarada.

 

Apertando suas gorduras firmes, afundando o que sempre quis.

 

Tantas vezes que fez isso, sentiu a estranheza, mas agora, nesse instante, encontrou o que tanto procurava.

 

Sua sede de procura foi saciada ao tocar nesse corpo mágico.

 

A sereia finalmente lançou seu feitiço e agora navega junto, no fundo dessa cachoeira.

 

Não há frio, nem escuridão ou neve, somente o calor, a luz desse sol aquece e derrete seu coração de gelo.

 

“Me escuta, Bruna, não importa quem ou o que seja, ninguém tirará você de mim. Esse corpo só me pertence, destruo quem ousar te tocar.”

 

“Ahhh… Por favor… mm…”

 

“Eu te amo….”

 

A penetração, que veio com maior ímpeto, bombava sem parar, anunciando que está chegando ao ápice. A entrada libera mais lubrificação, deixando tão escorregadio que pingava no lençol.

 

Não importa, seu membro é mastigado sem misericórdia, fazendo assim, o líquido branco e farto se derramar dentro dela.

 

O calor do sêmen, atingindo sua profundidade, fez o interior encontrar aquilo que sempre amou. É quente, tão quanto sua intimidade, preenchendo o que não suporta, enviando para o útero o alerta que mais desse surgirá.

 

E quem sabe, brotar uma semente fixa que chamará de seu.

 

O mesmo que gozou, fez atingir o ápice, em que espirrou uma quantidade massiva. Isso não é tudo, apenas a ponta, por desejar esse vórtice onde o pano seja tomado pelo líquido abundante de seu sexo.

 

Em vez de largar, deixando assimilar o que recebeu, não impediu de beijar sua extensão, fazendo repousar sutilmente na cama, à medida que faz navegar na ponta dessa linha fina.

 

Enquanto os beijos, e o pau que não saiu de seu interior, preenchessem, que assemelha que sempre viveu com isso.

 

Ninguém conta como é ter um orgasmo, os sentimentos por trás de algo precioso.

 

Bruna, que repousa na cama macia, sentiu o misto de felicidade acentuada com choro, não de tristeza, mas de pura alegria durante o tempo em que lida com tantos hormônios doces.

 

Vendo essa lágrima cair de seus olhos, não deixou desperdiçar e lambeu sutilmente, em que a besta saía de seu buraco, fazendo com que todo gozo derramasse para fora.

 

Em meio ao pós-prazer, palavras ditas por uma mente obsessiva, fizeram a prática acentuar a certeza de nunca deixar ninguém tocar.

 

Tornando-se tão agressivo quanto é atualmente.

 

“Venha, cordeirinho… Daqui para sempre, seremos muito felizes.”

 

E boom… os sentidos que degustava o final do orgasmo desmaiaram após o primeiro contato íntimo, não compreendendo o que de fato profetizou.