Capítulo 155
Entende que é difícil, nunca fez isso, tudo era amenizado ou excluído por sua equipe de marketing e relações públicas.
Então, sentar nessa poltrona com roupas que lembram uma rendição fez imaginar o quanto ama sua querida namorada.
Bruna vestia a mesma roupa, enquanto Park Hyung e Momobani, arrumavam para tornar esse pronunciamento o mais perfeito possível.
O que rolou no passado, e a surra dada em Chloe, não foi aceito, o que obrigou a fazer o pronunciamento se desculpando pelo ato falho, e pagar todos os tratamentos essenciais, para ter uma vida menos complicada.
“Tá tudo bem, lobo mau, quando terminar, vamos nadar na piscina.”
Igual a uma mãe que aconselha um filho a fazer o certo, para recompensá-lo com uma casquinha de sorvete.
Bruna beija o topo da cabeça, dando a entender que não é válido o orgulho para algo alarmante.
No qual, a mão que fez perder é a mesma que dará migalhas, para sobreviver nesse novo mundo nada glamoroso.
“Presidente, o roteiro é esse, terá que falar na língua local, garantindo à equipe jurídica da vítima uma indenização.”
Momobani mudou certos pontos do contrato, não perdendo tanto, mantendo o equilíbrio financeiro do conglomerado.
Planejando uma retratação, onde o espectador sinta a verdadeira culpa desse senhor gelado, voltando a ser tão popular quanto antes.
“Nathaniel, mire a câmera nesse ângulo, com luz natural, precisamos representar um cenário digno de pena.”
“Ok.”
O jovem que ainda não foi liberado, terá um bônus onde chegará tarde no próximo turno.
E, Bruna permaneceu para dar forças e fazê-lo ficar nesse papel, para que, pelo menos, a vítima não sinta todo o ardor.
“Pelo amor de deus, nada de ‘quem me conhece sabe’.”
Torceu, enviando o código para o destinatário, compreendendo a urgência disso.
“Tudo pronto, comecem.”
Portanto, vestiu sua capa mentirosa, focando diretamente para a câmera, expressando o real arrependimento em que, está impassível.
O público, que via retratação de um dos mais poderosos do mundo, teve seus corações laçados, oferecendo reações diversas, em que alguns concordaram e outros continuam desconfiando.
Como dizem, ‘embalagem bonita agrada a ponto de ignorar o interior podre’.
O importante, é que uma boa parte aprovou sua atitude, que apesar de genuína, é tão falsa quanto uma nota de três conto.
Contudo, foi essencial, e as consequências negativas foram reduzidas, agradando quem não é a favor de seus ideais.
E a equipe de Chloe, teve a resposta certa sobre o futuro, visualizando uma gorda fatia monetária em seus bolsos, e a ex-influenciadora, com a carreira detonada, teria alguns trocados para sobreviver por um bom período.
Quando foi encerrado, a estimativa dos advogados foi preenchida, e a Momobani, expressou um suspiro de alívio e Park Hyung, acreditou ter feito o trabalho digno de uma nota alta.
“Muito bem, o resultado foi enviado à equipe de Marketing, e o setor financeiro está fazendo o balancete dos proventos dessa obra de arte.”
Como se todo sangue fosse drenado, Mohammad odiou falar o que jogou, mostrando a fraqueza que não possui, entretanto, Bruna tratou de sentar em seu colo, confortando para que essa Torre de Pisa, não desabe, mantendo firme e torta.
“Muito bem, lobo mau, foi sensacional.”
Abraçando, espalha toda sua gratidão que foi o suficiente por tudo que vomitou. Sentindo a alegria de mais uma vez atender seu pedido.
“Eu…”
“Sei, muito obrigada, sou grata por isso.”
Beijando sua testa e bochecha, o toque úmido de seus lábios grossos faz seu peito repousar no paraíso.
“Agora que fomos bonzinhos, voltaremos às atividades de praxe e tiraremos cada centavo dos envolvidos nessa merda.”
Comemorou Park Hyung, que está eufórico para lançar seu veneno profissional, que retira tudo, até a vitalidade dos viventes que tentaram algo contra esse deus do submundo.
“Vamos mergulhar um pouco?”
“Posso ficar do modo que desejo?”
“Tudo bem, não terá ninguém olhando.”
“Uhull!”
Esquecendo que existem passageiros, esse casal anseia se aprofundar numa cachoeira diferente, como se toda energia não tivesse se extinguindo.
Apesar do tamanho, a mansão é equipada com apenas uma única piscina, enorme, perfeita para nado profissional e lazer.
Queria convidar a irmã e o cunhado, para curtir um pouco esse pequeno paraíso.
Montada em suas costas, vestindo apenas o traje inferior de banho, sentia a temperatura agradável num calor colossal. Mohammad não tem um trajeto certo, apenas vaga sem rumo enquanto papeia sobre coisas banais.
“Qual é a diferença entre a fêmea foca e um leão marinho?”
“Simplesmente a posição.”
“??”
“Vejamos, a posição da foca é igual a uma banana e o leão marinho, a de yoga.”
“Ahh! Então sou uma foca e você uma orca.”
“Tudo bem.”
Duas criaturas opostas, presa e predador, compartilhando o mesmo espaço sem que um tente fugir ou matar, curtindo um sentimento difuso onde essa orca protege essa foca dos perigos marítimos.
O calor e o peso de seus seios davam a sensação perfeita entre a decência e o pecado.
Querendo manter esse pequeno momento onde mora, aproveitando o que somente casais com grau forte de confiança podem ter.
Bruna esqueceu a sua barriga flácida, e navegou nesse barco sem a vergonha, onde, queria ficar assim eternamente.
Não entende, mas sempre foi desse jeito, quando há confiança a mente relaxa, a ponto de mostrar o que perdurou para proteger, o sexo de ontem foi o suficiente para destrinchar o penúltimo passo.
Percebendo que Mohammad a ama a tal ponto, que aceita todos os defeitos físicos.
“Sabe que, em circunstâncias normais, isso não deveria acontecer, né?”
“Provavelmente, se continuasse o mesmo do passado, nem no Brasil estaria.”
Ainda que seja carregada de sentimentos ruins, não olhou assim e entende que, se não fosse a ajuda de alguma divindade, ambos nem saberiam da existência do outro.
Foi ótimo acontecer o oposto e hoje, flutua nessa doçura chamada amor.
“Mohammad.”
“Sim.”
Dando a sexta volta, não queria sair dali, onde a união é muito importante, e segurá-la é a certeza de que será no futuro sua maior saudade.
“Você matou o filho do desembargador?”
O alerta do desaparecimento e o presente dado ao poderoso mineiro foram noticiados por todas as emissoras importantes.
No qual a cabeça de seu único filho estava numa caixa bonita, em sua boca havia uma maçã bem vermelha, assemelhando-se a um porco numa mesa de jantar.
E quando assistiu, soube que foi seu namorado que encomendou a sua morte, logo, não adiantaria desvincular, já que a verdade está escancarada para sua mulher.
“Sim.”
“Foi você ou os meninos?”
“Eu, cortei seus membros, arranquei sua cabeça.”
“Queimou o restante?”
“Uh-rum.”
E conseguiu um bom preço pelos órgãos desse jovem cidadão.
Confirmando, sem omitir nada, o coração dela não entrou em desespero, mas em paz, em que a criatura teve um fim e as vítimas ganharam a justiça merecida.
“Obrigada, lobo mau.”
“Estou aqui para isso.”
Mergulhando levemente, ao levantar a habilidade em mudar a posição como brinquedo, deixou de frente, em que suas pernas o envolveram, e beijos foram lançados, fazendo desse momento reflexivo, pegajoso demais.
Revelando que a verdadeira justiça está de mãos dadas com a vingança.
Teoricamente, o significado para tal palavra é uma vingança ‘do bem’, permitida entre a comunidade humana.
Se bem que, dessa maravilha de tirar o ar e ter tantas coisas, sente-se entediada, não assimilando que possa ser sua segunda casa.
E enquanto estiver aqui, permanecerá, mas quando sair, voltará para sua humilde residência e será a Bruna que sempre foi.
***
Em meio à batalha, as classes se misturam e até se fundem em uma só, para manter a segurança de seu território e não render ao inimigo.
Por mais que esteja usando a força, essa é dada sem brutalidade, e seu pênis quente entra na toca de seu amor, formando uma única coisa.
Mas a cena, por mais primitiva, contém uma radiação benéfica, que daria muita grana para os que amam algo romântico.
Gradualmente, Bruna vai habituando-se à energia de seu opositor, fortalecendo a cada oportunidade, ficando viciada em algo que sempre lhe foi negado.
Se no passado, tivesse a oportunidade de sentir essa bênção, não teria forças para terminar com seu primeiro amor.
Não é à toa que agradece por não ter isso, porque seria um arrependimento enorme deixar esse belo guerreiro passar como brisa em meio ao caos.
“Ahh…nnn…..”
As posições, nas quais não exigiam tanto da sua flexibilidade robótica, são tão calorosas quanto seu beijo que insistem em saborear o tempo todo.
Formalizando num único pacote.
Depois das complicações, os namorados só pensam em aquecer suas máquinas com todo o prazer do mundo, fazendo suas almas se juntarem ainda mais.
Não liga em deixar um pouco de si, nele.
E, mais uma vez, o jato forte atingiu sua cavidade, oferecendo um prazer diferente no qual se complementa com todo o resto.
Não sabe, mas a única coisa que amava depois de uma intensa atividade é o gozo do companheiro furando o interior.
E como Mohammad é exagerado em tudo, não seria diferente na quantidade de esperma. Que, pela segunda vez, foi empurrado.
O início, onde batia punheta para amenizar o calor de sua necessidade, tornou-se real, comprovando que essa vagina é mais perversa do que imaginado.
E todo treinamento não serviu de valentia, estruturando outro plano para aproveitar o máximo e não gozar rapidamente.
Sendo benéfico para os dois.
Que, lentamente, vão moldando, mas não acostumando, devido à habilidade dela — mesmo sem querer — em não facilitar para manter uma estabilidade, transformando tudo em uma surpresa.
“Como amo essa buceta.”
Concluiu em seu TCC.
O gosto, a estrutura, o desempenho, é perfeito, como se tivesse ganho um presente precioso, porém, atrasado.
“…”
Mareada com a névoa espessa, se acostuma ao próximo tsunami que embebeda de tal forma, que nenhum álcool faria.
Tudo nele é encaixado, que desistiu de encontrar a brecha para futuramente fofocar sobre os prós e contras do seu sexo.
E, como ama o seu calor, o corpo pesado, rola e fica em cima dele, sem coberta e de luz acesa. A vergonha só foi ontem, agora é bater de frente e encarar como adultos que se confiam muito.
Fazendo seus braços circular, à medida que repousa confortavelmente em seu peito musculoso.
“Estou no céu.”
Essa frase veio com um ‘q’ a mais, no qual o parceiro notou, a reclamação da ausência ao longo de sua vida.
O destino não permitiu que ficassem juntos, agora é colher o que tem.
“Desculpe.”
“Tá tudo bem, não estou chateada e sim um tanto triste.”
Sexo e tristeza podem ser ações opostas, mas que combinam quando a situação pede.
A tristeza positiva é o motivo de tornar o ser humano em não divindade, entendendo as limitações e sabendo valorizar o momento, enquanto o passado alerta o valor a ser dado.
Por isso, Mohammad não sentiu culpa, e sim, dedicou tudo nessa chance que lhe deram.
Chegou tão subitamente, mas está sendo a melhor coisa do mundo.
É desse modo que devem enfrentar.
Entender as situações complicadas e unir suas mãos para caminhar juntos até o final da linha, onde a morte, com toda gentileza, recolhe suas almas, dando a gratificação de que fizeram um papel importante.
“Seremos muito felizes.”
“Ok.”
E, como qualquer arteira, desce, sabendo o que fará e, como se tivesse vida própria, seu membro enrijece, bombando sangue para receber outra vez sua boca.
Realmente, são feitos um para o outro, a sua insaciabilidade é tão igual quanto a dela, que começou tímida, que atualmente, estão no mesmo patamar, tornando essa alma, gêmea.
***
Embalada no lençol macio, observa em silêncio concluir a última oração, não lembrava como era feito o ritual, que para ele é algo presente e rotineiro.
E assim terminou, de pés descalços, retirou-se do tapete de oração. Bruna bufa, achando engraçada essa hipocrisia religiosa.
Tiveram um final de tarde até a noite, de puro sexo, com alguém considerada amante, mas assim como o povo antigo, se recolhe e venera seu ‘deus’.
Mohammad, já soube sua opinião antes mesmo de ser lançada. É incrível e assustador captar o que não prejudicará.
“Sei o que está pensando.”
“Sim. É tudo isso mesmo.”
Tirando o lençol que ocultava suas curvas, fez queimar, não parecendo que há poucos minutos estava em solo sagrado.
“Quero ouvi-la.”
“Pra quê? Não posso cobrar nada de alguém que, até ontem, transava com casadas.”
“Sim, o gosto da minha hipocrisia é tão saboroso quanto no passado.”
“Que bom que saiba disso.”
Retirando a camisa, a jovem viu a bela imagem de algo que não cansou de admirar. O que houve mais cedo ainda arde no público, que viu o que somente foi reservado para ela.
“Como consegue ser tão bonito? É algum tipo de maldição?”
O ditado popular de ‘maçã bonita em beira de estrada, ou está pobre, ou bichada’, encaixa-se em seu parceiro. Acredita que não foi dado em vão, mas, o interior deve ser tão podre quanto o pé de elefante.
“Quer ver alguma coisa enquanto tomamos sorvete com bastante calda?”
“Com certeza. Deu sorte que meu corpo desconhece o que é TPM.”
“Haha, quem sabe? A sua TPM vem com toque de libido alto.”
Foi ao closet, procurar uma peça íntima pra ela e uma camisa longa o bastante para ocultar o que deseja esconder.
Esparramada na cama, sentiu tristeza em ter que retornar para casa para não enfurecer seu pai, e enquanto viajava, um beijo quente a fez voltar à terra dos viventes, em que seu namorado tem o necessário para se deslocar pela mansão.
“Por que a vida é tão fdp? Nos melhores momentos, estraga nossa alegria, voltando ao ponto de origem.”
Sem a resposta, pegou a camisa e vestiu seu novo traje social.
“Eu te amo.”
Sorrindo, não soube o que é andar em solo firme, por fazer questão de carregar para todos os cantos.
“Abril tem que chegar bem rápido.”
Ameaçou a divindade, para obedecer a uma ordem que veio de alguém tão fraco e irônico.
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As Mil e uma noites Dela com um espírito Obsessor
Dizem que o amor é a chave para o sucesso, capaz de unir mãos e garantir um felizes para sempre.
No entanto, Bruna, prestes a completar 32 anos, já não sente mais essa faísca e deseja...