Capítulo 172
“Que sonho louco…”
Ao mirar sua parceira que está inebriada num sonho erótico, e que tudo que buscou foi ocultado para proteger.
Após apagar sua mente, seu pai, irritado pelo defeito de sua criatura, focou em maltratar qualquer criança do sexo feminino que se assemelhasse a ela.
Todas foram estupradas, abusadas e cruelmente mortas pela antiga equipe dele, e foi dali, desse novo despertar, que agrediu e imobilizou aos 15 anos.
Seu olhar de apavoro, onde não teve mais controle, foi a melhor bebida em anos, olhos roxos e boca cortada, foi o mínimo por presenciar a morte da última garotinha.
E que os de sua trupe não puderam deter pelo pavor que estava em seus corpos, essa garotinha que teve um trágico fim, foi cremada e teve um enterro decente, em uma caixa no cemitério que comanda.
Até recentemente, recebia flores em seu túmulo para lembrar que não esqueceu o que aconteceu, e um pedido de desculpa por permitir a todas as outras.
Um pedido a várias Brunas, mortas por simplesmente serem o que são.
Puras.
Ouvindo sutilmente o gemido escapar por sua boca, soube o aviso, sim, queima de desejo.
E expresso, num sonho molhado em que senta no pênis de seu namorado.
Antigamente, era motivo de decepção por não expressar igual no imaginário, agora conhece o prazer e deseja receber assim que sair dessa cadeia gostosa.
“Cordeirinho, acorda.”
A voz suave e grave faz atingir o ápice e, sem querer, soletra seu nome, implorando para não ir rápido.
“Calma…”
“Hahaha.”
Para entregar com exatidão, sua língua lambe sua orelha, que esquenta ainda mais, e cada vez cresce até abrir os olhos.
E entre a realidade e a fantasia, se movimenta sozinho e vai até ele.
“…”
“Sei que deseja liquidar isso.”
“Que horas…?”
“Ainda é cedo, vamos aproveitar um pouco mais.”
Apesar de despertar de um longo sono, seu hálito é fresco e quente como se acabasse de escovar, diferente dela que vive no plano terrestre e não foi abençoada pela dádiva.
“Não… tô com bafo.”
Desviou-se do iminente beijo, deixando-o tão engraçado quanto. O sexo pela manhã é o motivo de bom humor durante o dia sufocante.
Inclusive se tratando das rapidinhas, que ajudam casais a usufruir dessa arte antes de serem dominados pela rotina com filhos.
Melhoram o aspecto da pele e enfrentam cada obstáculo.
“Trinta minutos, não vamos além disso.”
“Ok.”
A vergonha foi lançada pelo ar, pois arde e quer fazer também.
Dando energia para a atividade presente, sem remover a enorme blusa, se preocupou em não alongar tanto, porque precisa comer.
“…”
Além disso, nada nela era ruim, mesmo o hálito era tão doce quanto o resto em si.
“Desculpe, vai doer um pouco.”
Alertou-se já nervoso, seu membro duro como rocha procura se enfiar nessa gruta e sentir o sabor dessa vagina e expelir outro jato de sêmen.
“Tá… só enfia… uh!”
Pela pressa, desejo e curto tempo, a calcinha de tamanho normal, que deveria ser resistente, se rompeu quando a força exacerbada em afastar para o lado.
O ferro em brasa entrou sem qualquer delicadeza, causando um leve ardor que ainda liberava lubrificante.
Coitada dessa parte, desde que aceitou essa anomalia, passou a treinar constantemente para não sofrer nenhum problema.
E, como tal, foi abrindo caminho e confortando esse enorme pênis e, com ajuda do prazer, rapidamente foi estabilizando e todo hormônio bom fluiu pelo poro, esquecendo a brutalidade antiga.
“Ahh….nnn…..uh….”
Não precisou buscar, é melhor que o sonho.
Sem se movimentar, Mohammad dava tudo que jamais teve, suando em plena escuridão artificial enquanto os gemidos preenchiam cada canto.
É tão bom quanto no passado, não chega à potência.
O treinamento serviu de garantia para agora, enquanto desliza por seu corpo, fazendo-o cantar maravilhosamente.
Seus olhos brilham igual a um predador diante de sua vítima, louco, impulsivo e amoroso.
Ia em pontos certos, para que atinjam o orgasmo merecido, e não sabe se continuará nesse período. Talvez, faça de novo até esvaziar.
O amor, a revelação e a saudade fizeram apostar tudo para dentro dela e fazer entender que seu sentimento é mais forte que tudo. Até pelo que sente por sua falecida mãe, nada pode dar o que tem.
É grande, massivo e pesado, similar à gravidade de um buraco negro.
É, por isso a atmosfera sufocante enquanto se funde a esse planeta verdejante.
“Eu te amo, sempre te amei… e serei sempre seu marido.”
“Ah! Não… Por favor… ahh… droga, droga, droga!”
Não queria vir tão rápido, o orgasmo é eminente, tudo tem o começo e fim, portanto, por que algo tão bom deveria acabar e não ficar num loop infinito?
Esse é o questionamento, apunhalada sem parar, desejando que chegue ao seu peito.
Já para ele, que, ao mesmo tempo, é o céu, sabe que o inferno o espera assim que entrar na aeronave e seguir rumo a Dubai, fingir que ama Latifah, ser algo que não é enquanto sua essência espera aqui, num lugar sem lei.
Clamando para não morrer ou ser roubada por um de seus empregados.
“Matarei cada um que ousar me desafiar!”
Sim, não é interpretado como o maior avarento à toa, tem ciúme e obsessão com suas posses, principalmente o amor dela.
E sabe que, caso aquele passado no sonho fosse uma realidade, Bruna jamais seria dele, pois sente que seu coração pulsaria por seu animal mais antigo.
Ficando com o prêmio e ele, sozinho.
“!!!”
A mudança abrupta na posição fez desconectar-se com a chegada do orgasmo, alongando ainda mais o trajeto final.
A cor mudou para um vermelho sangue, como se a criatura libertada recentemente tomasse conta, para proteger sua propriedade.
E mesmo navegando, notou essa emoção e juntou as forças da razão, abraçando, acalmando a raiva que sobe infinitamente.
“Tá….uhhh…Tá tudo bem, não vou fugir ou ficar com outra pessoa….”
O beijo suave foi o suficiente para retornar ao normal e ao clima pegajoso.
“Matarei qualquer um que tentar roubar você de mim.”
Abraçou com força, fazendo sua estatura fincar em seu pênis, atravessando, causando moleza em seus sentidos. Rapidamente, a razão foi engolida pela endorfina.
Confirmando que a doçura criada não pertencerá a outro, e sim a ele.
***
“Hum….. o queee..?”
“Quero falar uma coisa importante.”
“Nãooo… Só mais um pouco, tava tão bom…”
“Vamos lá, vou lhe contar enquanto tomamos banho. Vem cá.”
“Nãoooo, você é a pior pessoa do mundo. Eu quero dormir, deixa dormir… nãooo.”
Tarde demais, foi tirada de seu ninho e levada por esse lobo astuto que queria revelar algo que até então estava oculto.
O prazer da manhã dissipou, gozaram juntos e seu interior habita milhões de sementes procurando a oportunidade de fecundar o seu óvulo.
O que veio líquido rapidamente engrossou, escorrendo lentamente de sua entrada. É uma pena, cada gota valia milhares de dólares.
“Hum… então, tu me conhecia antes? Como assim, como minha fotografia parou em Dubai?”
“Através de um antigo amigo do meu pai, que tem uma filha casada com um brasileiro. Sua mãe trabalhava lá como diarista e levava sempre. Nisso, a filha dele gostou de você, tirou a foto e enviou para o pai.”
“Ah, entendi, demorou, hein?”
“Foi mal, mas de alguma forma tinha que te proteger, e deve ser por isso que meio que acabei ‘esquecendo’.”
“Tudo bem, tudo bem. No final das contas, estamos juntos, demorou, mas chegou e isso que importa.”
A banheira com pesos diversos não reclamou quando a água morna derramou para fora, o cabelo seco e rebelde foi molhado.
Aconchegada em seu peito, é quente, se perguntou como prosseguirá daqui em diante. Parece logo ali, contudo, para quem teve um choque poderoso e uniu suas almas, enfrentará a abstinência de quase dois meses.
“Passe um mês comigo em Dubai.”
O que mora no profundo foi expresso, deixando sua parceira anestesiada.
“Por quê?”
“Como assim? Ficaremos juntos e conheceremos esse lugar.”
“Hahaha, fala como se lá não fosse o país onde mora.”
“É…”
Ao encostar melhor a cabeça para trás, a madeixa lisa foi deslizada, conferindo virilidade ao seu verdadeiro eu.
“Não é, não por enquanto.”
Reafirmando que onde estiver é seu aconchego.
Bruna mirou e sorriu levemente, sentindo seu coração cheio e feliz.
Sim, feliz por ser amada e construir o que um dia planejou.
“Tá tudo bem. Vamos, quero tirar essa espuma do corpo.”
O resquício do gozo de seu parceiro sumiu, restando os sobreviventes que adentraram nesse campo e sobreviveram para contar sua vitória ou amarga derrota.
Vê-la sair deixou mais quente que o sexo, e aos poucos se tornam frios.
“Coloca no gelado.”
“Você e essa tara em banho gelado.”
Não obedecendo, deixou no morno para frio, sendo confortável para ambos.
“Mentira.”
“Por quê?”
O jato forte a atingia completamente, enquanto ela era envolvida em seus braços.
“Minha tara é você.”
“Que fofo.”
Risos preenchem o cômodo do tamanho do seu antigo quarto, sem a reforma do banheiro. Tudo é grande e aconchegante, igual ao coração dele, contudo, assim que sair para dar uma volta, tornará tão frio quanto seu passado.
O menino não saberá lidar quando sua parceira ficar distante. Talvez a dor de antes, que atingiu através de uma febre caótica, seja fraca para o que surgirá.
E mordendo sua bochecha, procura deixar marca a ponto de manter inteiro até voltarem a se verem.
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Capítulo 172
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