Capítulo 8
A noite estava fresca, e as luzes amareladas dos postes desenhavam sombras suaves sobre a calçada. Os dedos de Cas entrelaçaram-se com os de Ellin enquanto caminhavam para casa, o ar frio da noite roçando sua pele.
As estrelas acima pareciam brilhar só para eles, lançando um brilho suave sobre as ruas silenciosas. O silêncio entre eles não era vazio, mas preenchido por uma sensação confortável de plenitude.
Ellin segurava um bichinho de pelúcia contra o peito, um pequeno e fofo que conseguira em uma das barracas temáticas do parque depois de algumas tentativas – e de uma vitória certeira de Cas. Ele o abraçava como se fosse um troféu precioso, e Cas, sempre atento, não deixou de notar a forma como seu sorriso se mantinha constante desde que haviam saído do parque.
— Hoje foi perfeito — Ellin disse suavemente, sua voz quase um sussurro —, você tornou o dia tão especial. Melhor do que qualquer coisa que Eric já fez. Eu… eu não sei como agradecer.
Cas olhou para ele, um pequeno sorriso caloroso puxando seus lábios
— Você não precisa me agradecer. Ver você feliz é o suficiente para mim. E aquele babaca com certeza não poderia te dar isso.
As bochechas de Ellin coraram, e ele apertou a mão de Cas um pouco mais forte.
— Então que bom que você estava lá…
Quando chegaram à casa de Ellin, pararam na porta da frente. Cas se virou para encará-lo, seus olhos suaves, mas brincalhões.
— Deixe-me adivinhar — ele disse, sua voz baixa —, você quer um beijo?
O rubor de Ellin aumentou, mas ele assentiu sem hesitar. Cas se inclinou, seus lábios roçando os de Ellin em um beijo doce e persistente, uma pressão suave de lábios que enviou um arrepio quente pelo corpo de Ellin.
Diferente do beijo no fliperama, este não era roubado entre olhares curiosos ou luzes piscantes — era privado, íntimo, pertencente apenas a eles. Quando eles finalmente se separaram o coração de Ellin estava acelerado, e ele não conseguia soltar a mão de Cas.
Seus olhos estavam semicerrados, e havia algo neles que transbordava vulnerabilidade, um desejo silencioso que ele não sabia como expressar sem parecer bobo.
— Preciso de uma despedida mais longa. — Cas arqueou uma sobrancelha e Ellin mordeu o lábio inferior e então murmurou, num tom quase tímido: — Ou melhor… não quero uma despedida. Você pode passar a noite? Quero dizer, se você não estiver ocupado.
Cas nem precisou pensar sobre isso.
— Claro.
Eles entraram, a casa quieta e parada. Ellin levou Cas até seu quarto, o ambiente familiar de repente pareceu mais íntimo com Cas ali. Assim que a porta se fechou atrás deles, Ellin começou a se despir, suas mãos tremendo levemente. Cas o observou, seus olhos escurecendo enquanto ele observava a visão do corpo de Ellin.
Cas observou, sua respiração presa enquanto a camisa de Ellin escorregava de seus ombros, revelando seu peitoral. Seus seios estavam protuberantes e Cas não pôde deixar de notar a maneira como eles pareciam pulsar.
— Você está tão cheio — Cas murmurou, sua voz rouca —, eu pensei que você tivesse drenado seu leite mais cedo.
— Eu drenei — Ellin admitiu, sua voz tremendo —, mas eles estão cheios de novo. Acho que você me fez realmente feliz hoje.
Cas se aproximou, suas mãos gentilmente puxando as de Ellin para si.
— Você precisa de ajuda? — ele perguntou, seu tom suave, mas cheio de uma intensidade subjacente. Ellin hesitou, seus olhos procurando os de Cas. Então ele assentiu novamente, sua voz quase inaudível.
— Sim.
Ellin se virou para pegar as bombas de leite, mas antes que pudesse dar um passo, ele de repente se virou se jogou nos braços de Cas, enterrando seu rosto no peito do alfa.
— Eu… eu não quero usar as bombas — Ellin admitiu, sua voz abafada — eu quero que você use sua boca.
O quarto pareceu prender a respiração enquanto as palavras pairavam no ar. Os olhos de Cas se arregalaram, apenas por um momento, antes de se suavizarem com a compreensão.
— Ellin — ele murmurou, seu polegar passando sobre os nós dos dedos do ômega —, tem certeza?
— Tenho certeza. Eu… eu quero que seja você.
Cas exalou lentamente, sua expressão era uma mistura de admiração e ternura. Seus braços envolveram Ellin, segurando-o perto. Ele podia sentir o batimento cardíaco rápido do ômega, a maneira como seu corpo tremia com necessidade e vulnerabilidade. Cas deu um beijo no topo da cabeça de Ellin, suas mãos correndo suavemente por suas costas.
— Lembra do que conversamos? — Cas murmurou, a voz baixa e rouca, como se qualquer tom mais alto pudesse quebrar a magia delicada que se formava ao redor deles.
Ellin assentiu, mordendo levemente o lábio inferior. Ele sabia do que Cas estava falando. Sabia que esse era o jeito dele de perguntar, mais uma vez, se aquilo era realmente o que ele queria. E era. Mesmo com o coração batendo rápido demais e a mente sussurrando velhas inseguranças, ele queria aquilo.
— Eu lembro — sussurrou, sua voz quase inaudível, mas carregada de sinceridade —, e eu estou pronto.
Cas estudou o rosto de Ellin por um momento, seus olhos percorrendo cada detalhe, como se estivesse memorizando aquela expressão. Ele via a ansiedade nos traços delicados, mas também via algo mais profundo — coragem, confiança, entrega.
— Se em qualquer momento você se sentir desconfortável, me diga, tudo bem? — disse Cas, seu tom firme, mas gentil. Ele queria que Ellin soubesse que estava no controle, que podia parar tudo se quisesse.
— Eu confio em você — respondeu Ellin, e havia algo quase comovente na simplicidade daquela frase. Porque, para ele, confiar não era algo fácil. Não depois de tudo que havia passado. Mas com Cas era diferente. Sempre fora diferente.
Cas sorriu levemente, e aquele pequeno gesto pareceu dissipar parte da tensão que pairava entre eles. Seus braços se apertaram ao redor de Ellin, trazendo-o para mais perto, e o ômega se aninhou contra ele, permitindo-se relaxar um pouco. Ele sentiu o calor do corpo de Cas, a firmeza reconfortante de seus músculos, e por um momento fechou os olhos, apenas absorvendo aquela sensação.
Mas, mesmo enquanto seu corpo respondia ao toque de Cas, uma parte de Ellin ainda lutava contra velhos fantasmas. As lembranças das vezes em que fora tocado sem cuidado ou consideração surgiam em sua mente, trazendo consigo uma onda de culpa e vergonha que ameaçava afogá-lo.
Cas pareceu sentir a mudança, porque seus dedos pararam de se mover por um instante, e ele se inclinou para murmurar contra o cabelo de Ellin:
— O que você está pensando?
A pergunta era simples, mas carregava uma profundidade que fazia o peito de Ellin doer. Ele abriu os olhos e encontrou o olhar de Cas, que o encarava com aquela paciência infinita que sempre o deixava sem palavras.
— Eu… eu só fico pensando se eu mereço isso.
Cas franziu o cenho, como se aquelas palavras o pegassem de surpresa, mas rapidamente sua expressão suavizou, e ele passou o polegar delicadamente pelo rosto de Ellin, como se quisesse apagar qualquer vestígio de dúvida.
— É simples. Você merece ser feliz, Ellin. Você merece carinho, cuidado… amor. E não quero que você duvide disso nem por um segundo.
Ellin sentiu as lágrimas queimarem atrás dos olhos, mas não chorou. Em vez disso, respirou fundo e assentiu, absorvendo cada palavra de Cas como se fossem um bálsamo para sua alma machucada. Ele envolveu o pescoço de Cas com os braços, puxando-o para um abraço apertado.
— Eu sei que você está preocupado em ir rápido demais… — Começou Ellin —, mas não há um ritmo certo ou errado pra isso. Nos conhecemos a tanto tempo que isso só parece… certo. Não “rápido demais” ou “devagar demais”, só… existe o que queremos. E se você quer isso, então é o ritmo certo. Essa é minha opinião.
Cas sentiu o coração apertar no peito. Ele não disse nada, mas seu silêncio falava por si. Ele o segurou com a mesma firmeza, suas mãos correndo suavemente pelas costas de Ellin em um gesto reconfortante.
— É uma boa opinião.
Então, com uma delicadeza quase dolorosa, Cas aproximou o rosto do de Ellin e encostou seus lábios nos dele, em um beijo que era ao mesmo tempo suave e cheio de intensidade. Não havia pressa, apenas a certeza de que estavam exatamente onde deveriam estar.
Naquele momento, Ellin soube, com uma clareza que afastava qualquer sombra de dúvida, que ele estava seguro. Que, com Cas, ele poderia ser vulnerável, poderia ser ele mesmo, sem medo.
— Sei que disse que não queria usar as bombas — Cas interrompeu o beijo —, mas vamos mantê-las por perto, só por precaução.
Ellin assentiu, seu aperto em Cas aumentando por um momento antes de relutantemente soltá-lo.
Cas pegou as bombas da bolsa de Ellin, onde elas sempre estavam, e as colocou na mesa de cabeceira, então se virou para o ômega. Sem uma palavra, ele guiou Ellin para a cama, deitando-o gentilmente nos lençóis macios.
Cas se ajoelhou ao lado da cama, seus olhos nunca deixando os de Ellin enquanto ele se inclinava, capturando os lábios de Ellin em um beijo lento e profundo. Suas mãos se moveram para o peito de Ellin, seus dedos roçando a pele sensível de seus mamilos. Ellin engasgou no beijo, seu corpo arqueando levemente enquanto Cas o provocava, seu toque leve, mas deliberado.
Seus lábios percorreram o pescoço de Ellin, seus beijos leves enquanto ele se dirigia ao peitoral. Os lábios do alfa eram ternos, quase reverentes, e a respiração de Ellin veio em arfadas superficiais, enquanto a expectativa se espiralava em seu estômago.
O polegar de Cas passou apertando cuidadosamente, fazendo um pequeno fio de leite escapar do mamilo esquerdo de Ellin. A visão parecia fasciná-lo, suas pupilas se dilataram quando ele se inclinou para mais perto.
O cheiro do leite de Ellin era… doce e rico, como baunilha. Ele encheu o ar, e a respiração de Cas se contraiu.
— Posso? — Ele perguntou, com a voz rouca, e Ellin assentiu, com o coração disparado.
Ele observou Cas hesitar por um momento, com os lábios pairando logo acima do mamilo esquerdo. Então, com uma expiração lenta, Cas diminuiu a distância; ele capturou um mamilo em sua boca, sua língua girando em torno dele já endurecido. O gosto pareceu surpreendê-lo, seus olhos se arregalaram antes que ele soltasse um gemido suave, quase inaudível.
Os olhos de Ellin se abriram, e ele olhou para Cas, seus lábios se abrindo em surpresa.
— O que foi?
— Nada — Cas disse, sua voz áspera —, só que… tem o mesmo gosto que você. — Ele olhou para cima, seus olhos travando com os de Ellin.
A respiração de Ellin falhou, suas mãos agarraram os lençóis com força enquanto um gemido suave escapava de seus lábios. A boca de Cas trabalhou com uma sucção suave, mas insistente; sua língua era gentil, sugando o leite do corpo de Ellin. A sensação era avassaladora — uma mistura de alívio e prazer que causou arrepios na espinha de Ellin.
— Cas, é tão bom… — Ellin gemeu, sua cabeça caindo para trás contra os travesseiros. — Você não está… me machucando. Por favor… não pare.
Cas não respondeu, seu foco inteiramente em Ellin enquanto ele continuava a sugar, suas mãos massageando o peito do ômega, encorajando o leite a fluir. O corpo de Ellin tremia, sua respiração vinha em suspiros curtos e irregulares enquanto o prazer crescia dentro dele.
Entre as respirações, Cas mudou para o outro mamilo, suas mãos nunca deixando a pele de Ellin. Os gemidos dele ficaram mais altos, seus quadris se movendo inquietos contra a cama. Ele podia sentir a tensão aumentando, um calor se acumulando em seu estômago que era impossível ignorar.
Os gemidos de Ellin ficaram mais altos, seus dedos apertando o cabelo de Cas, seus quadris balançando contra o assento. A pressão em seu peito diminuía, substituída por uma sensação quente, prazerosa, que se espalhou por seu corpo.
Ellin prendeu a respiração, suas mãos agarraram os ombros de Cas enquanto ele se arqueava com a sensação. Cas sorriu contra a pele de Ellin, sua voz baixa.
— Ainda está sensível, não é?
Ellin assentiu com a cabeça, com as bochechas coradas enquanto sussurrava:
— Sim…
Mas Cas tinha outros planos. Ele se afastou um pouco, pegando as bombas de leite na mesa de cabeceira. Ellin choramingou baixinho, a perda da boca de Cas sobre ele o deixou com uma sensação de vazio.
— Cas… — ele murmurou, com a voz tingida de constrangimento e necessidade.
Cas se inclinou, dando um beijo rápido nos lábios de Ellin.
— Paciência, aniversariante.
Ele as posicionou nos seios de Ellin, com os frascos já conectados, e ligou, observando o leite começar a fluir. As mãos de Ellin se agarraram aos lençóis, sua respiração veio em um suspiro superficial à medida que a sensação o percorria.
Mas Cas ainda não havia terminado. Suas mãos se moveram para baixo, os dedos se agarraram o cós da calça de Ellin. Ele a puxou para baixo em um movimento suave, seguido pela cueca, revelando o membro quase endurecido de Ellin. Os olhos de dele se arregalaram, seu rosto queimando enquanto ele gaguejava:
— Cas, o que você está fazendo?
Cas não respondeu com palavras. Em vez disso, ele acomodou as pernas de Ellin para cima de seus ombros, sua respiração quente contra a pele mais íntima de Ellin. A língua de Cas se passou sobre ele em um movimento lento e deliberado.
— Cas! — Ele ofegou, com a voz trêmula.
Cas se afastou, com as sobrancelhas franzidas de preocupação.
— Desculpe, te machuquei?
Ellin balançou a cabeça rapidamente, com o coração batendo forte.
— Não, é que… eu nunca… ninguém nunca fez isso comigo antes — ele hesitou, sua voz se suavizou —, você não precisa fazer isso, Cas. Quero dizer, não é como se você…
Cas o interrompeu com uma risada tranquila, seu polegar roçando o osso do quadril de Ellin.
— Eu quero, Ellin. Você é o aniversariante, lembra? Estou aqui para mimá-lo — ele fez uma pausa, seus olhos se fixaram nos de Ellin —, mas eu sempre posso parar se você quiser.
Ellin engoliu com força, com a mente acelerada. Ele confiava em Cas – mais do que em qualquer outra pessoa no mundo. E a maneira como Cas o olhava, tão carinhoso e paciente, fazia seu peito doer com algo que ele não conseguia nomear.
— Não — ele sussurrou finalmente —, apenas… vá devagar, ok?
Cas assentiu com a cabeça, suas mãos gentilmente afastando as coxas de Ellin.
Ele não era habilidoso, nunca havia feito isso antes, mas seu entusiasmo mais do que compensava isso. Sua língua explorou cada centímetro do comprimento de Ellin, seus movimentos desajeitados, mas determinados. A respiração de Ellin veio em um suspiro superficial, seus dedos se enroscaram nos lençóis enquanto ele tentava se estabilizar.
— Cas. — Ele gemeu, com a voz trêmula. — Cas…
Cas entendeu isso como um sinal de que estava fazendo algo certo. Ele envolveu a ponta do pênis de Ellin com os lábios, chupando suavemente, e sentiu Ellin estremecer embaixo dele. Sua mão se moveu para segurar a coxa de Ellin, a outra mão acariciando o que não entrou em sua boca. Os gemidos de Ellin ficaram mais altos, e seus quadris instintivamente se contraíram ao toque de Cas.
— Cas, eu estou… — A voz de Ellin se embargou, seu corpo se retesou enquanto o prazer se enroscava em seu estômago.
Ele tentou avisá-lo, mas Cas não se afastou totalmente a tempo. Ellin ofegou quando gozou, sua visão ficou embaçada quando ondas de prazer o invadiram. Os olhos de Cas se arregalaram de surpresa, mas ele permaneceu imóvel, deixando Ellin gozar. Quando ele finalmente se afastou, o sêmen de Ellin espalhou-se por seu rosto e os olhos dele se arregalaram de horror.
— Cas, sinto muito — gaguejou Ellin, com o rosto ardendo —, há lenços de papel na gaveta, deixe-me…
— Relaxe — Cas deu uma risadinha, limpando o rosto com as costas da mão —, está tudo bem.
Cas se inclinou para abrir a gaveta da cama. Ele retirou a caixa de lenços de papel, mas, ao fazê-lo, outra coisa chamou sua atenção — uma pequena coleção de brinquedos sexuais discretamente escondidos embaixo deles. Cas congelou, suas sobrancelhas se ergueram quando ele olhou para Ellin.
Ellin espiou por entre os dedos e seu rosto ficou ainda mais vermelho quando viu o que Cas havia encontrado.
— Oh, não…eu esqueci que estavam ai.
Cas riu, com um som caloroso e genuíno, enquanto limpava o rosto e colocava os lenços de papel de lado.
— Parece que alguém andou explorando um pouco. — Brincou ele, segurando um dos brinquedos.
Ellin gemeu, puxando um travesseiro para cobrir o rosto.
— Você que disse para mim fazer isso sozinho. Achei que você nunca…
— Pare. — Cas o interrompeu gentilmente, colocando o brinquedo de volta na gaveta. Ele se inclinou para baixo, dando um beijo suave na testa de Ellin. — Você não precisa me explicar nada, Ellin. É seu corpo, você não precisa compartilhar o que faz com ele. A menos que envolva outro alfa, ai eu irei mata-lo, — Ellin riu baixo. — A não ser que isso seja coisa de Eric…
— Não, é meu mesmo…
— Com que frequência você usa isso? — Cas perguntou, sua voz casual, mas havia um lampejo de curiosidade em seus olhos.
Ellin hesitou, seus dedos se torcendo nos lençóis.
— Quando eu preciso extrair o leite sozinho…
— Você não precisa ficar envergonhado. — O sorriso de Cas era gentil, seu tom reconfortante.
— Tarde demais para isso. — Ellin murmurou, suas bochechas ainda em chamas.
Cas riu baixinho, seus dedos roçando nos fios de cabelo de Ellin sobre a cama.
— Posso te perguntar uma coisa? — Ellin assentiu, embora não tivesse certeza se estava pronto para a pergunta. — Posso te ver usá-los? — Cas perguntou, sua voz baixa e íntima. Então, como se percebesse como aquilo soou, ele rapidamente balançou a cabeça. —Desculpe, essa foi uma pergunta idiota.
Ellin hesitou, seu coração disparado. Então, ele respirou fundo e encontrou o olhar de Cas.
— Eu não quero usá-los… Eu quero que você os use em mim.
Cas se aproximou, sua mão se estendendo para segurar a bochecha de Ellin.
— Você tem certeza? — Ellin assentiu, sua respiração engasgou quando Cas se inclinou, seus lábios roçando contra a orelha de Ellin. — Então deite-se, — Cas sussurrou, sua voz enviando um arrepio pela espinha de Ellin.
Ellin se espreguiçou confortavelmente na cama.
Os dedos de Cas traçaram a linha do maxilar de Ellin, seu toque leve como uma pena enquanto ele se inclinava para mais perto. As bochechas dele coraram, seu olhar caiu por um momento antes de olhar de volta para Cas, seus olhos suaves e confiantes.
A mão de Cas se moveu para a bainha da calça de Ellin.
— Posso? — Ele perguntou, seu tom gentil, sempre buscando permissão. Ellin assentiu, e Cas lentamente levantou o tecido, revelando a pele macia e pálida por baixo.
Suas mãos demoraram por um momento, traçando a curva da cintura de Ellin antes de se moverem para cima, seu toque cuidadoso enquanto alcançava o peito inchado do ômega.
Ellin soltou um suspiro silencioso, seu corpo relaxando sob as mãos de Cas.
— Você é tão gentil — ele sussurrou, sua voz quase inaudível —, e eu gosto disso.
Cas sorriu, seus dedos roçando a pele sensível. Ele se inclinou, pressionando um beijo na clavícula de Ellin, seus lábios quentes e macios.
As mãos de Ellin se moveram para descansar nos ombros de Cas.
Cas ajudou Ellin a tirar o resto de suas roupas, os dedos do alfa estavam quentes contra sua pele, descascando o tecido centímetro por centímetro como se estivesse saboreando cada momento. Quando Ellin estava completamente nu, Cas não conseguiu evitar soltar um gemido suave.
— Você é tão tentador — ele murmurou, seus olhos escuros de desejo —, é difícil resistir. — As bochechas de Ellin coraram, suas mãos instintivamente se movendo para se cobrir, mas Cas gentilmente o parou. — Não — ele disse suavemente, seu tom firme, mas gentil —, você é lindo. Eu quero ver você.
O coração do ômega pulou uma batida, seus lábios se separaram enquanto ele procurava por palavras.
— Você… você pode me ter — ele sussurrou, sua voz tremendo —, se quiser.
O olhar de Cas suavizou, mas ele balançou a cabeça.
— Eu quero, Ellin. Mais do que tudo. Mas ainda não é o momento certo — ele se inclinou, pressionando um beijo gentil na clavícula de Ellin —, nós chegaremos lá, eu prometo.
Ellin assentiu, suas mãos caindo para os lados.
— Ok. — Ele sussurrou, sua voz suave.
— Com que frequência você usou os brinquedos? — ele perguntou, sua voz casual, embora houvesse uma pitada de curiosidade em seu tom.
Ellin hesitou por um momento antes de responder.
— Eu costumava usá-los mais — ele admitiu, sua voz baixa —, quando você ainda não sabia sobre minha condição.
A expressão de Cas suavizou, sua mão se estendendo para roçar a bochecha de Ellin.
— Você não precisa mais fazer isso sozinho. — Ele disse, sua voz gentil.
Os olhos de Ellin se fecharam, seu corpo relaxando sob o toque de Cas.
— Obrigado — Ele sussurrou, sua voz quase inaudível.
— Estou falando sério — ele murmurou, sua respiração quente contra sua pele —, você está preso a mim.
Ellin não conseguiu evitar rir, o som suave e ofegante.
— Você diz isso como se fosse uma coisa ruim.
— Não é — Cas disse, sua voz firme —, nem de perto. — Sua mão deslizou para baixo, seus dedos pressionando contra a entrada de Ellin, e o ômega engasgou, seu corpo instintivamente arqueando-se ao toque.
Os dedos de Cas deslizaram para dentro com facilidade, a maciez do corpo de Ellin tornando a intrusão quase sem esforço.
— Está tudo bem? — Ele perguntou, sua voz baixa e quente.
Ellin assentiu. Ele já estava molhado, seu corpo respondendo ansiosamente ao toque do alfa. Cas o beijou, seus lábios macios e quentes, enquanto movia seus dedos lentamente, cuidadosamente, certificando-se de não se apressar.
Ellin gemeu no beijo, suas mãos agarrando os ombros de Cas enquanto o prazer surgia através dele. Era avassalador — a maneira como Cas o tocava, a maneira como ele o conhecia — e por um momento, ele esqueceu todo o resto.
Suas mãos se moveram para seu próprio peito, apertando suavemente para encorajar o leite a fluir.
— É uma sensação boa? — Cas murmurou contra os lábios de Ellin, sua voz baixa e rouca.
— Sim. — Ellin sussurrou.
Cas continuou a mover seus dedos, seu toque firme e reconfortante. O corpo do ômega tremeu, seus quadris balançando contra a mão de Cas enquanto o prazer se enrolava cada vez mais forte em seu estômago. Ele estava tão perto, mas não queria que acabasse; ainda não.
— Cas — ele respirou, sua voz quase inaudível —, eu… eu acho que é o suficiente.
Cas assentiu, seus movimentos diminuindo antes de retirar os dedos completamente.
— Certo. — Ele disse suavemente, sua voz gentil. Ele pegou o vibrador, seus dedos roçando a pele de Ellin enquanto o posicionava em sua entrada. — Pronto?
Ellin assentiu, seu coração batendo forte enquanto sentia o silicone frio pressionando contra ele. Cas deve ter percebido, porque ele se inclinou, seus lábios roçando a orelha de Ellin.
— Me diga se for demais — Ele disse, sua voz suave
Ellin assentiu, sua respiração engatando enquanto o vibrador deslizava para dentro.
Cas o moveu lentamente, deixando Ellin definir o ritmo, suas mãos gentis e reconfortantes. As mãos do ômega permaneceram em seu peito, o leite fluindo firmemente para os recipientes enquanto o vibrador pressionou dentro, o movimento lento e constante dele enviando arrepios por sua espinha.
As mãos de Cas estavam quentes contra seus quadris, guiando-o, mantendo-o firme, e Ellin não pôde deixar de gemer quando o prazer começou a crescer novamente.
— Você está indo tão bem. — Cas murmurou, sua voz baixa e rouca. Suas mãos se moveram para o rosto de Ellin, seus polegares roçando suas bochechas enquanto ele o beijava profundamente.
A respiração de Ellin acelerou, seu corpo respondendo ansiosamente à estimulação. Era bom, muito bom, mas era mais do que isso. Era o jeito como Cas o tocava, o jeito como ele olhava para ele, como se ele fosse a única coisa que importava no mundo.
Cas olhou para as garrafas conectadas às bombas, notando que estavam quase cheias.
— Precisamos trocar isso. — Ele disse, sua voz prática, mas gentil.
Ellin assentiu, suas mãos se movendo para seu peito enquanto Cas substituía as garrafas cheias por vazias. O alfa se inclinou, pressionando um beijo nos lábios de Ellin.
As mãos de Ellin se moveram para baixo.
— Posso tocar em você? — Ele perguntou, sua voz tímida, mas esperançosa.
— Claro — Ele sussurrou, sua voz baixa e quente.
Cas assentiu, suas mãos se movendo para desabotoar suas calças. Ele pegou a mão de Ellin, guiando-a para sua própria ereção, e a respiração do ômega prendeu quando ele sentiu o pênis sob seus dedos.
As mãos de Ellin envolveram o comprimento de Cas, seu toque hesitante no início, mas ficando mais confiante conforme ele sentia o corpo do alfa responder a ele.
— Ellin. — Cas gemeu, seus quadris empurrando na mão do ômega.
A respiração de Cas engatou, suas mãos se movendo para os quadris de Ellin. O corpo do ômega tremeu, seus quadris balançando contra o vibrador enquanto o prazer surgia através dele. Ele estava tão perto — tão perto — e quando gozou, foi com o nome de Cas em seus lábios, seu corpo arqueando-se ao toque enquanto ondas de prazer o atingiam.
— Você é tão bom. — Cas murmurou, sua voz baixa e rouca. Suas mãos se moveram para o peito de Ellin, seus dedos roçando a pele sensível.
A respiração de Ellin acelerou, seu corpo tremendo enquanto ele continuava a tocar Cas. O alfa o seguiu logo depois, seu corpo estremecendo enquanto ele se derramava na mão de Ellin, sua respiração saindo em suspiros curtos e superficiais.
— Deveríamos comprar preservativos — Cas murmurou, sua voz baixa e quente —, não para sexo, mas para não fazermos uma bagunça.
As bochechas do ômega coraram, seus olhos se fecharam enquanto ele se deleitava com o brilho. Ele se sentia bem, muito bem. As mãos de Cas eram gentis enquanto ele limpava as duas, seu toque suave e reverente.
— Você está bem? — Cas perguntou.
Ellin assentiu, um pequeno sorriso puxando seus lábios.
— Nunca estive melhor. — Ele sussurrou, sua voz tremendo
— Que bom. — Cas sorriu, inclinando-se para dar um beijo na bochecha de Ellin. Suas mãos se moveram para seu peito enquanto Cas removia o vibrador. As bombas continuaram a drenar o leite restante, as garrafas enchendo lentamente.
— Podemos nos limpar depois que o leite for drenado. — Ele murmurou, sua voz baixa e calorosa.
Os olhos do ômega se fecharam, seu coração inchou com algo que ele não conseguia nomear. Ele envolveu seus braços ao redor de Cas, segurando-o perto enquanto se deixava relaxar no abraço do alfa.
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