Capítulo 15
Cas não demorou muito. Depois de sua higiene matinal, ele passou pela cozinha para pegar algumas toalhas e as bombas de leite que Ellin usava diariamente. Tudo fazia parte da rotina deles, mas, naquela manhã em particular, Cas estava disposto a fazer mais do que o habitual.
O susto da noite anterior ainda pairava em algum canto da mente dele, e talvez esse pequeno gesto fosse uma forma de reafirmar que tudo estava bem agora, que Ellin estava seguro.
Ao voltar para o quarto, encontrou Ellin exatamente na mesma posição: deitado sobre o travesseiro, completamente absorto no que fazia. Cas sentou-se na cama ao lado dele e colocou as toalhas e as bombas de leite sobre a mesinha de cabeceira. Ellin ergueu o olhar, curioso.
— Vem cá — disse Cas, dando uma leve batidinha no próprio colo —, deita a cabeça aqui.
Ellin piscou, surpreso, mas não hesitou. Com a confiança tranquila que sempre tinha com Cas, ele ajustou o corpo e deitou a cabeça sobre o travesseiro que Cas colocara em seu colo. A posição era confortável, e o calor do corpo de Cas logo o envolveu.
Cas pegou uma das toalhas mornas e a colocou sobre o peito de Ellin, com cuidado. Em seguida, ajustou as bombas de leite, certificando-se de que tudo estava no lugar antes de iniciar a drenagem.
Enquanto o aparelho fazia seu trabalho, Cas começou a mover as mãos com delicadeza sobre o peito de Ellin, aplicando uma massagem lenta e cuidadosa. Seus dedos traçavam círculos suaves, alternando pressão e leveza, como ele já fizera tantas vezes antes.
Ellin suspirou baixinho, fechando os olhos. Havia algo incrivelmente relaxante naquele toque. Não era apenas a massagem em si, mas o carinho implícito nos gestos de Cas. Cada movimento parecia carregado de intenção, como se ele estivesse dizendo, sem palavras, que tudo ficaria bem.
— Está fazendo isso porque eu fui para o hospital ontem? — Perguntou Ellin, com a voz suave e sonolenta.
Cas não respondeu de imediato. Seus dedos continuaram a se mover com a mesma calma, e ele deu de ombros ligeiramente.
— Estou só te massageando. Faço isso de vez em quando, não faço? — Respondeu, com um tom que parecia casual, mas que carregava uma certa verdade velada.
Ellin abriu um olho e o encarou com um meio sorriso.
— Não tem problema você admitir que sim. Ontem à noite foi assustador.
Cas não disse nada, mas o olhar que lançou a Ellin foi o suficiente para que ele entendesse. Depois de um momento, Ellin riu, tentando aliviar a tensão que ainda pairava no ar.
— Isso é tão bom — Ellin murmurou, sua voz quase um sussurro. Suas mãos descansavam frouxamente ao lado do corpo, seu corpo completamente rendido aos cuidados de Cas —, se eu soubesse que teria esse tipo de tratamento, poderia ter ido para o hospital mais cedo. — Brincou, a voz carregada de um humor leve.
Cas ergueu uma sobrancelha e bufou.
— Não é engraçado, amor.
— Desculpe… foi uma piada sem graça. — Disse Ellin, ainda sorrindo.
Cas balançou a cabeça, mas o sorriso discreto que surgiu em seus lábios denunciava que ele não estava realmente irritado.
Seus dedos continuaram a se mover, com uma delicadeza quase reverente, parecia dizer tudo o que precisava ser dito; cada toque era projetado para trazer conforto e alívio ao seu ômega.
Ele podia sentir a tensão diminuindo do corpo de Ellin, seu corpo relaxando totalmente. Depois que o leite foi completamente drenado, ele retirou as bombas com cuidado e colocou as toalhas de lado.
— Se sente melhor? — Cas perguntou, sua voz suave enquanto acariciava o peito de Ellin com os dedos.
Ellin assentiu, seus olhos ainda fechados enquanto se deleitava com a sensação da massagem.
— Muito melhor — ele murmurou, sua voz cheia de gratidão —, obrigado, Cas.
Cas se inclinou para pressionar um beijo suave em sua testa.
— Vou fazer o café da manhã. — Anunciou, já se preparando para levantar.
Ellin se virou na cama e, com um movimento repentin, o abraçou pela cintura. Seus braços se fecharam em torno dele com firmeza, impedindo sua saída. Ellin escondeu o rosto contra o abdômen de Cas, respirando fundo o cheiro dele, como se buscasse se ancorar ali.
— Ei… — Cas riu baixinho, pousando uma das mãos sobre os cabelos longos do ômega e começando a acariciá-los em movimentos lentos e reconfortantes. — Você não vai me deixar ir, é isso?
Ellin fez um beicinho e estendeu a mão, segurando o pulso de Cas com um toque suave.
— Fica mais um pouco…
Cas suspirou, mas o gesto arrancou-lhe um sorriso inevitável. Ele sabia reconhecer os momentos em que Ellin apenas queria atenção, mas havia algo diferente no ar — um detalhe que ele vinha percebendo desde que acordara.
O cheiro de Ellin estava mais forte, carregado de um magnetismo quente, adocicado e insistente. O pêssego parecia mais maduro, o mel mais denso, e o jasmim mais vivo, como se cada nota de seus feromônios buscasse envolvê-lo por completo.
— Você está só sendo carente. — Ellin abriu os olhos e riu.
— Eu gosto quando você me dá atenção assim, não tem nada de errado nisso.
— Não, não tem. E eu gosto dar isso a você — ele respondeu, sua voz cheia de afeição —, eu prometo te darei outra massagem mais tarde, amor.
— Eu quero sentir você… alfa — pediu, em um tom quase manhoso.
— Ainda é de manhã, amor. Temos o dia inteiro pela frente. — Cas disse suavemente, inclinando-se para beijar o topo da cabeça de Ellin.
Ellin ergueu o rosto, os olhos azuis brilhando com uma intensidade quase teimosa. Seus lábios se curvaram em um sorriso enviesado, mas logo se transformaram em um beicinho irresistível.
— Por favor.
Cas deslizou os dedos pelo rosto de Ellin, o polegar acariciando de leve o contorno de sua boca.
— Você sabe que é difícil dizer não quando me olha assim, tentando me agradar. — comentou Cas, acariciando o rosto de Ellin com o polegar e admirando o contraste entre a pele macia e a linha firme de sua mandíbula —, sabe que não precisa disso, não é?
— Eu sei, mas eu faço mesmo assim. Eu gosto de fazer você se sentir bem.
— E você faz. Nem sempre precisamos de sexo para isso.
— Ellin… — chamou, num tom grave, mas cheio de paciência. — Me solta, hm? Vou preparar algo para nós. — Sugeriu Cas, piscando para ele com uma expressão sugestiva que fez o coração de Ellin bater mais rápido.
Ellin assentiu, mas o sorriso em seus lábios mostrava que ele estava mais do que satisfeito. Cas aproveitou a rendição parcial, deslizando os dedos pelos fios longos do cabelo dele até conseguir fazê-lo afrouxar o abraço. Inclinou-se para dar um beijo demorado em sua testa, antes de se afastar com calma.
—–
Dias depois
A tarde avançava preguiçosamente, trazendo consigo um silêncio reconfortante que envolvia a casa. A sala estava banhada pela luz pálida que filtrava-se pelas janelas, criando um jogo de sombras delicadas nas paredes e no tapete macio. Cas estava sentado no sofá, o notebook equilibrado em seu colo e uma xícara de café esquecida sobre a mesinha à sua frente. O vapor subia em espirais lentas, preenchendo o ambiente com o aroma amargo e familiar.
Ele digitava com precisão, os olhos fixos na tela enquanto lidava com os últimos detalhes pendentes antes de se desligar completamente do trabalho. Já havia avisado ao gerente do restaurante do hotel sobre sua ausência durante o cio de Ellin e também cuidara da cafeteria. A mensagem que enviara aos funcionários fora curta e direta: o local ficaria fechado por tempo indeterminado. Era algo que todos já esperavam. Aqueles mais próximos sabiam sobre Ellin e compreendiam as particularidades que cercavam o casal.
Cas suspirou, fechando o notebook após revisar as últimas pendências. A quietude da casa era acolhedora, mas havia algo no ar que lhe causava uma sensação estranha. Talvez fosse apenas o cansaço acumulado ou a tensão residual dos últimos dias, mas ele não conseguia ignorar a leve inquietação que se alojara sob sua pele.
Enquanto tomava um gole do café, ouviu passos leves vindo do corredor. O som era quase imperceptível, mas Cas reconheceria aquele andar em qualquer lugar. Antes que pudesse virar-se completamente, sentiu braços o envolverem por trás, deslizando pelo contorno de seu peito em um gesto que mesclava carinho e possessividade.
O toque era suave, mas o que realmente chamou sua atenção foi o cheiro.
Era denso, quase palpável. O aroma doce e inebriante que emanava de Ellin envolveu Cas de imediato, como uma corrente invisível que apertava seu peito e acendia cada sentido. Não havia dúvida: o cio de Ellin havia começado. E estava forte.
Ellin deixou a cabeça repousar sobre o ombro largo do alfa, e Cas pôde sentir o calor de sua respiração próxima demais à pele do seu pescoço. Uma sensação quase elétrica percorreu sua espinha quando Ellin murmurou, em um tom manhoso, quase como um sussurro:
— Cas… — a voz dele soou próxima ao seu ouvido, baixa, manhosa e sedutora, enviando arrepios pela espinha do alfa. — Você vai mesmo me ignorar?
Ellin inclinou-se um pouco mais, pressionando o corpo contra o dele. O tecido fino da camisa que usava — sem nada por baixo — roçou na pele de Cas, acentuando ainda mais o calor entre eles.
— Não estou te ignorando — Cas sorriu de canto, inclinando-se um pouco para trás, permitindo que o toque do ômega se aprofundasse —, há quanto tempo você está assim? Porque não me chamou?
Ellin suspirou contra a pele de Cas, a respiração quente se misturando ao cheiro denso que já envolvia o ambiente. Ele deslizou os dedos pelo peito do alfa, brincando com os botões da camisa, mas sem pressa de desfazê-los.
— Hmm… Você parecia tão ocupado. Não queria incomodar… — murmurou, sua respiração quente contra o pescoço do marido. — Mas você demorou tanto…
Cas soltou um riso baixo, sentindo o peso morno do ômega contra si, os dedos dele mapeando seu corpo com uma mistura de impaciência e provocação.
— Ah… e agora resolveu que não pode mais esperar? — provocou, deslizando os dedos nas bochechas de Ellin, sentindo a pele quente sob seus dedos. — Você sabe que eu nunca te faria esperar se tivesse me chamado, hm?
Ellin inclinou a cabeça, roçando o nariz na curva do pescoço do alfa antes de mordiscar levemente ali, um toque travesso que arrancou um suspiro baixo de Cas.
— Achei que seria mais interessante assim… — sussurrou, os lábios tocando a pele dele em beijos preguiçosos. — Eu gosto de quando você me pega de surpresa…
— É mesmo?
Ellin gemeu baixinho quando sentiu Cas deslizar as mãos pelas laterais de seu corpo, subindo devagar, como se estivesse explorando cada curva, cada pequena reação sua.
— Hm… muito… — A voz dele saiu arrastada, manhosa —, você não sentiu minha falta aqui sozinho?
Cas segurou o rosto de Ellin com uma das mãos. Os olhos do ômega estavam semicerrados, as pupilas dilatadas. As bochechas coradas e a leve mordida no lábio inferior apenas intensificavam o magnetismo que ele exercia sobre o alfa.
Cas deslizou o polegar pelos lábios entreabertos dele, sentindo a respiração quente e acelerada.
— Você ainda pergunta? — Murmurou, a voz mais baixa, rouca, carregada de algo que fez Ellin tremer em suas mãos.
O ômega riu baixinho, os olhos brilhando de satisfação. Ele adorava ver Cas assim, adorava saber que conseguia afetá-lo daquela forma.
— Então vem comigo… — sussurrou, mordendo de leve o dedo do alfa antes de beijá-lo com suavidade.
Cas não precisou de mais incentivo. Segurou o rosto de Ellin com firmeza, inclinando-se para capturar seus lábios em um beijo profundo, sem pressa. O gosto familiar e doce de Ellin parecia incendiar seus sentidos, e após alguns instantes Cas se afastou apenas o suficiente para encará-lo nos olhos.
Quando se afastaram, Cas deslizou os dedos pelos cabelos de Ellin.
— Você não precisa mais esperar, eu vou com você… — murmurou Cas, sua voz como um sussurro perigoso.
Ellin sorriu, um sorriso satisfeito. Cas se levantou, segurando a mão dele com firmeza, e o guiou pelo corredor em direção ao quarto.
O caminho era curto, mas cada passo parecia carregado de antecipação. O cheiro de Ellin preenchia o ar de forma quase avassaladora, e Cas sentia o próprio corpo reagir instintivamente àquele chamado primal.
Ao chegarem ao quarto, Cas fechou a porta atrás deles e voltou sua atenção completamente para Ellin. O ômega o observava com uma mistura de confiança e vulnerabilidade, o corpo relaxado, mas os olhos ainda brilhando com um desejo urgente.
Cas sabia que o cio de Ellin era algo que não podia ser ignorado, mas também sabia que, acima de tudo, Ellin precisava sentir-se seguro e amado. E era exatamente isso que ele pretendia garantir.
Ellin deitou com graça sobre os lençóis. Seus cabelos negros espalharam-se pelo travesseiro como uma moldura delicada para seu rosto corado. Ele observava Cas com expectativa, os lábios levemente entreabertos enquanto sua respiração acelerava.
Cas aproximou-se devagar, como se cada movimento fosse parte de um ritual silencioso. Ele sabia que o cio tornava cada toque mais intenso, cada sensação mais profunda, e queria que Ellin sentisse todo o carinho e a devoção que ele colocava em cada gesto.
Inclinado sobre o corpo de Ellin, Cas acariciou seu rosto com as pontas dos dedos. O ômega suspirou ao toque, fechando os olhos e entregando-se completamente àquele momento.
— Estou aqui — murmurou Cas, com a voz tão suave quanto o toque de suas mãos.
Ellin abriu os olhos lagrimejando e o encarou com uma expressão que transbordava muitas coisas; amor, gratidão, desejo. Uma conexão que transcendia palavras e se enraizava nas profundezas de quem eles eram.
Ellin não hesitou. Suas mãos agarraram os ombros de Cas, dedos cravando na pele do alfa com uma necessidade desesperada. Ele já estava se afogando no próprio cio, seus sentidos entorpecidos, seus instintos assumindo o controle.
— Cas — Ellin choramingou, sua voz tensa e desesperada.
Os braços de Cas o envolveram, puxando-o para mais perto.
O corpo de Ellin pressionou contra o de Cas, seu próprio calor se misturando ao do alfa. Ele se agarrou a ele, seu rosto enterrado na curva do pescoço de Cas, inalando o cheiro familiar e reconfortante de seu companheiro. As mãos de Cas vagaram pelas costas de Ellin.
Seus lábios começaram a descer, deixando um rastro de beijos pelo pescoço de Ellin, seu peito, seu estômago. Quando alcançou os quadris, ele parou, suas mãos agarrando as coxas do ômega.
A entrada de Ellin já estava molhada e pulsando de necessidade. Cas deu um beijo na pele sensível logo abaixo do umbigo de Ellin, sua respiração quente contra ele.
— Cas — Ellin choramingou, suas mãos apertando os lençóis —, por favor…
Ele abaixou a cabeça, sua língua se movendo para provocar a base do pênis de Ellin. O corpo do ômega estremeceu, um gemido contido escapou de seus lábios. As mãos de Cas se moveram para as bolas de Ellin, massageando-as suavemente até que a ereção se manifestasse completamente.
A língua de Cas arrastou-se pelo comprimento de Ellin, lenta e torturante. O ômega se contorceu sob ele, seus quadris se arqueando involuntariamente. Quando Cas alcançou a ponta, ele girou sua língua ao redor da cabeça sensível.
Mas Cas não tinha terminado. Ele se moveu mais para baixo, sua respiração passando pela entrada molhada de Ellin.
As pernas dele tremeram, seu corpo arqueando para fora da cama enquanto a língua de Cas pressionava contra ele.
A primeira lambida foi hesitante, como se quisesse testá-lo. Sua língua penetrou a entrada de Ellin, curvando-se e saboreando o gosto dele.
As costas de Ellin arquearam, suas mãos agarraram o cabelo de Cas enquanto a língua de seu alfa o trabalhava para abri-lo. A sensação era avassaladora, o calor dentro dele aumentando a cada movimento e estocada da língua de Cas.
— Cas… Cas… — Ellin cantou, sua voz embargada. Seu corpo estava em chamas, cada nervo aceso de prazer.
Suas mãos seguravam os quadris de Ellin com firmeza, sua língua implacável. Ele podia sentir Ellin apertando em volta dele, seu corpo inquieto. Com um último e profundo impulso de sua língua, Ellin se desfez.
O corpo do ômega convulsionou, seu pênis pulsando enquanto ele gozava sobre seu estômago. Cas não parou, sua língua continuou a trabalhar durante seu orgasmo até que o ômega estivesse tremendo e hipersensível.
Quando Cas finalmente se afastou, Ellin estava ofegante e se contorcendo. Sua ereção ainda bem evidente. Limpou a boca com as costas da mão, seus olhos escuros de desejo enquanto olhava para seu ômega.
— Você é de tirar o fôlego — Cas sussurrou, sua voz áspera.
O peito de Ellin arfava, sua respiração vinha em suspiros superficiais. Seu corpo parecia estar pegando fogo, o calor dentro dele ainda estava forte. Ele estendeu a mão para Cas, suas mãos tremendo.
— Cas — ele implorou, sua voz rouca de necessidade —, eu preciso de você… eu preciso de você inteiro.
Os olhos de Cas suavizaram, sua mão se estendendo para afastar uma mecha de cabelo da testa de Ellin.
Ele se inclinou, capturando os lábios de Ellin em um beijo ardente. As mãos de Ellin se agarraram a ele, seu corpo pressionando contra o de Cas como se tentasse fundi-los.
Quando Cas se afastou, os olhos de Ellin estavam arregalados, sua respiração falhando.
— Por favor — Ellin sussurrou, sua voz embargada —, eu estou pronto.
O coração de Cas inchou com a confiança nos olhos de Ellin. Ele deu um beijo gentil na testa de seu ômega.
— Tudo bem — ele murmurou —, mas vamos devagar.
Ellin assentiu, suas mãos segurando os ombros de Cas.
As mãos de Cas se moveram para suas roupas, deslizando-as para fora de seu corpo. Sua excitação evidente, pelo volume em sua calça de moletom quando também a tirou. Ele se posicionou entre as pernas de Ellin, suas mãos segurando os quadris do ômega.
Seu pênis roçou a entrada escorregadia do ômega. A respiração de Ellin engatou, suas mãos apertando os ombros de Cas.
— Relaxe — Cas persuadiu, sua voz suave, mas firme.
Ellin assentiu, seu corpo tremendo enquanto Cas lentamente se empurrava para dentro, segurando seus quadris.
“Ele está tão relaxado… eu consigo entrar completamente.”
Quando Cas estava completamente dentro, ambos pararam, suas respirações se misturando. Ele se inclinou, pressionando um beijo nos lábios de Ellin, seus quadris se mexeram lentamente.
— Você está tão fundo dentro de mim. — Ellin gemeu, sua cabeça jogada para trás, seus olhos fechados enquanto ele se perdia na sensação. Seu corpo se rendeu, seu calor envolveu Cas de uma forma prazerosa.
— Você gosta disso? Você gosta de me sentir tão fundo dentro de você? — Ellin assentiu.
— Sim. Sim, eu gosto… eu quero mais. Eu quero tudo de você.
O quarto estava cheio de seus gemidos, o som de pele contra pele, o cheiro de sua paixão compartilhada. As mãos de Cas percorreram o corpo de Ellin, memorizando cada centímetro enquanto ele fazia amor com seu ômega.
As pernas de Ellin envolveram a cintura de Cas, puxando-o mais fundo. Suas mãos se agarraram ao seu alfa, seu corpo arqueando a cada impulso.
— Cas — Ellin gemeu, sua voz embargada —, eu… eu vou…
Os quadris de Cas avançaram para frente, profundamente dentro do ômega. Ele se inclinou, capturando os lábios de Ellin em um beijo que abafou o seu grito quando ele gozou.
Seus corpos tremeram um contra o outro, o calor entre eles queimando mais forte do que nunca. Os braços de Cas envolveram Ellin, segurando-o perto enquanto seus movimentos diminuíam, mas não paravam completamente.
— Tão fundo…é como se você estivesse… me beijando por dentro. — Os olhos de Ellin se fecharam, um sorriso suave brincando em seus lábios.
A respiração de Cas estava irregular, seu peito subindo e descendo enquanto ele segurava Ellin perto, seus corpos ainda conectados.
— Cas…
— Hmm?
— Eu quero trocar de posição.
— Tudo bem. — Cas se retirou lentamente de dentro dele. Ellin sentiu falta imediatamente, mas ele logo subiu no colo de Cas, suas mãos descansando sobre o peitoral de Cas para se equilibrar. — Você vai cavalgar em mim?
— Sim, eu quero… quero muito.
— Tudo bem, não estou reclamando. Só vai com calma. — Suas mãos gentilmente guiaram os quadris de Ellin.
Ele começou a se mover, seus quadris se abaixando lentamente. Um gemido escapou de seus lábios, sua cabeça se inclinando para trás. Ellin ignorou completamente a parte de “ir com calma” e sentou-se de uma vez, em um movimento impaciente.
— Oh… Cas. Você está tão… fundo.
— Isso porque você ignorou completamente o que eu disse.
— Me desculpe, eu não consegui esperar… é tão bom. — Era difícil ficar bravo quando Ellin agia daquela maneira tão manhosa — Toda vez que me movo, você vai mais fundo. — Ellin moveu, seus quadris para cima, lento e provocante. De repente ele se sentou novamente sobre o comprimento de Cas, levando-o profundamente — É como… como se você estivesse alcançando cada parte de mim.
Cas gemeu, as palavras enviando uma onda de calor por seu corpo. Suas mãos apertaram os quadris de Ellin enquanto ele o guiava, ajudando-o a se mover, suas estocadas encontrando os movimentos de Ellin em um ritmo perfeito.
— Ellin, seu peito. — Suas mãos subiram instintivamente pelo dorso do ômega. — Está tudo bem?
Ellin balançou a cabeça.
— Sim, está tudo bem, não sinto nenhum incômodo.
A maneira como o corpo de Ellin respondia a ele, a maneira como ele gemia a cada movimento, cada estocada o levando mais perto do seu limite.
Cas se inclinou para frente, seus lábios roçando o pescoço de Ellin.
— Cas… — O alfa abriu os olhos devagar, um pequeno sorriso surgindo nos lábios ao ouvir aquele tom.
— Hm? — respondeu, deslizando a mão pelas costas do ômega, sentindo-o arquear levemente sob seu toque.
Ellin levantou o rosto, os olhos brilhando à meia-luz do quarto, as bochechas coradas.
— Você já pensou… — começou ele, hesitando por um instante, mordendo o lábio inferior antes de continuar —, em me ver grávido?
Cas arqueou uma sobrancelha, a surpresa evidente por um breve momento, antes de deixar escapar uma risada.
“Será que ele esqueceu que já estávamos tentando engravidar?” — Ele apertou a cintura do ômega, puxando-o um pouco mais para perto.
— É nisso que você estava pensando, Ellin? Querer carregar meu filhote? — murmurou, a voz baixa e arrastada.
Ellin sentiu um arrepio subir pela espinha, mas não desviou o olhar. Pelo contrário, inclinou-se um pouco mais, roçando os lábios contra a mandíbula do alfa antes de sussurrar:
— Eu quero…
— Você quer que eu goze dentro de você? Você quer que eu te encha com minha semente? — Ellin assentiu, suas mãos agarrando os ombros de Cas.
— Sim. Por favor, Cas. Eu quero. Quero sentir você gozando dentro de mim. — Cas soltou um som baixo, algo entre um riso rouco e um grunhido satisfeito.
Sua mão desceu pelo ventre de Ellin, alisando a pele lisa ali. As investidas de Cas ficaram mais fortes, mais rápidas, seu corpo se movendo com uma necessidade primitiva enquanto ele dava a Ellin exatamente o que ele queria.
Os olhos de Ellin se arregalaram, um rubor se espalhando por suas bochechas.
— Eu… eu quero — ele admitiu, sua voz quase um sussurro —, eu quero. Eu quero que você me engravide.
Os olhos de Cas escureceram, um rosnado ecoou em seu peito. O alfa riu, o som baixo e áspero contra o ouvido de Ellin.
— Você se esqueceu completamente porque estamos aqui, não é?
— Eu… eu não sei. Eu só… eu quero. Eu quero muito.
Os quadris de Cas se ergueram, empurrando-o mais fundo em Ellin. Os gemidos dele ficaram mais altos, seus movimentos se tornando mais frenéticos em sincronia com os de Cas.
O rosnado de Cas era possessivo, suas mãos apertando os quadris de Ellin.
— Eu vou atar você, amor. Mas você tem que ficar parado. Você consegue fazer isso?
Ellin assentiu desesperadamente, seu corpo tremendo de necessidade.
— S-sim. Eu vou ficar bem. Só… por favor, Cas.
O nó de seu pênis começou a inchar. Ellin engasgou, seu corpo se apertando firmemente em volta de Cas.
— Cas…
— Fique parado, Ellin — Cas ordenou, sua voz firme, mas gentil —, não se mova.
Ellin choramingou, seus quadris rebolavam contra os de Cas, buscando aquela pressão deliciosa, seus gemidos ficando mais altos, mais desesperados enquanto ele se perdia no prazer. As mãos de Cas apertaram seus quadris, sua voz um rosnado de advertência.
— Ellin. Você vai se machucar.
Ellin choramingou, seus movimentos fraquejando enquanto ele tentava obedecer.
— Mas… é tão bom. Eu não posso… eu não posso evitar.
— Eu sei, mas você tem que confiar em mim. Fique parado e eu farei com que isso seja bom para você.
A respiração de Ellin ficou presa, seu corpo tremendo enquanto ele se forçava a ficar parado. O nó era uma pressão constante e pulsante dentro dele, e era tudo o que ele conseguia fazer para se manter firme.
Eles ficaram assim pelo que pareceu uma eternidade, seus corpos presos juntos enquanto o nó os mantinha conectados. A respiração de Ellin estava trêmula, seu corpo tremendo com a intensidade das sensações que o percorriam.
Cas segurou seus quadris enquanto se mexia com cuidado, mais e mais fundo a cada movimento. O corpo de Ellin se arqueou, seus músculos se contraíram enquanto ele gozava.
— Cas… é… é demais.
— Continue parado.
O nó começou a pulsar, alojado profundamente. Ellin engasgou, o corpo tomado por espasmos enquanto o calor denso se derramava dentro dele, se espalhando em ondas lentas, marcando-o por dentro. Sua respiração vinha entrecortada, peito subindo e descendo num ritmo trêmulo.
Um biquinho começou a se formar em seus lábios, inconsciente, enquanto seus dedos deslizavam hesitantes sobre a própria barriga.
— Hm… Cas… — murmurou, a voz ainda arrastada, cheia de manha.
— O que foi, meu amor? — Perguntou, a voz baixa, rouca, ainda tingida pelo prazer recente.
Ellin suspirou, olhando para o próprio corpo como se já pudesse ver as mudanças.
— Eu vou ficar enorme… — lamentou, os dedos acariciando sua barriga definida. — Vou ficar gordo, pesado… E você não vai mais me achar bonito…
Cas piscou uma vez, depois outra, antes de soltar um riso baixo, divertido. O drama do ômega era encantadoramente fofo, e ele não podia deixar de achar graça naquilo.
— Você está falando sério, Ellin? — Ele se virou para o lado, apoiando a cabeça na mão enquanto o outro braço envolvia a cintura do ômega, puxando-o para perto. — Mal começamos e você já está imaginando como vai ficar?
Ellin fez um som irritado na garganta, empurrando de leve o peito do alfa.
— Claro que estou! Você acha que vai ser fácil carregar um bebê? Minhas roupas não vão servir e eu vou ficar todo redondo.
Cas não conseguiu segurar a risada dessa vez. O som grave e divertido preencheu o quarto, e ele aproveitou o momento para apertar mais o ômega contra si, beijando-lhe a testa com carinho.
— Ah, meu amor… — murmurou, os lábios ainda curvados em um sorriso. — Você vai ficar lindo e se engordar, vai ser porque nosso bebê está crescendo dentro de você. Vou adorar ver sua barriga grande, saber que nosso filho que está ali.
Ellin olhou para ele com um olhar desconfiado.
— Você jura?
Cas segurou o rosto dele entre as mãos, os polegares acariciando suas bochechas.
— Eu juro. Você vai ser o ômega mais lindo, mais sexy, mais desejável desse mundo. E eu vou te encher de carinho todos os dias, vou adorar cada mudança no seu corpo.
Ellin corou, desviando o olhar por um momento, mas logo voltou a encará-lo.
— Você só diz isso para me acalmar…
Cas sorriu de canto, inclinando-se para mordiscar de leve o lábio inferior do ômega.
— Não. Eu digo isso porque é a verdade… E também porque adoro te ver todo manhoso depois que eu te deixo satisfeito.
Ellin riu baixinho, escondendo o rosto contra o peito do alfa.
— Idiota…
Cas apenas riu de novo, apertando-o mais contra si, enquanto sua mão deslizava preguiçosamente pela barriga do ômega.
— Se depender de mim, você vai ficar ainda mais redondinho do que imagina… E eu vou amar cada segundo disso.
Ellin soltou um suspiro dramático, mas, no fundo, seu coração estava aquecido pelas palavras do alfa.
Sua cabeça pendeu para frente, repousando no ombro de Cas, enquanto sua respiração se desfazia em suspiros entrecortados. Deus… nada nunca o preencheu assim. O calor pulsava dentro dele, o nó os ancorando em um enlace inevitável — avassalador, sufocante, e ainda assim, ele nunca quis tanto permanecer ali.
— Cas — Ellin murmurou, sua voz quase inaudível, trêmula e fraca —, você está… você ainda está dentro de mim.
— Estou — Cas respondeu, sua voz baixa e grave, suas mãos alisando as costas de Ellin em um movimento lento e reconfortante —, e vamos ficar assim por um tempo.
Os lábios de Ellin se curvaram em um sorriso débil, ainda embriagado pela exaustão. Seus dedos deslizavam distraídos pelo peito de Cas, traçando padrões invisíveis na pele aquecida. Seu corpo parecia sem peso, entregue ao torpor suave que o envolvia — como se flutuasse, apesar de estar firmemente ancorado contra a força sólida de Cas.
Então, sentiu.
O calor de Cas começando a vazar dele, um gotejamento lento que fez suas bochechas corarem. É demais, pensou, o embaraço se misturando ao arrepio súbito que lhe percorreu a espinha. Mas, ao mesmo tempo… era bom.
Antes que pudesse dizer uma palavra, uma nova sensação o atravessou — desta vez, em seu peito. Seus olhos se arregalaram, a respiração falhando quando a pressão aumentou em seus seios inchados.
Seus mamilos pulsaram, um formigamento quente se espalhando sob a pele antes que as primeiras gotas de leite escapassem, deslizando quentes pela curva do peitoral de Cas.
O calor subiu ferozmente até suas bochechas, mas ele não conseguiu conter. Seu corpo parecia agir por conta própria, entregue ao rescaldo da intimidade arrebatadora que compartilhara com Cas.
As mãos de Cas pousaram em suas costas, e por um instante, tudo ficou suspenso. O silêncio se estendeu entre eles, carregado de algo indefinível, até que
— Desculpe, Cas. Eu… eu não queria — ele gaguejou, sua voz baixa.
— Ellin, está tudo bem — a voz de Cas o interrompeu, baixa e controlada — eu cuido disso.
Ellin ergueu a cabeça, encontrando o olhar de Cas. Os olhos de seu alfa eram suaves, compreensivos, e uma onda de gratidão o atravessou, embora misturada ao calor insistente do constrangimento.
Cas se moveu com cuidado, cada gesto lento e deliberado, evitando qualquer sobressalto que pudesse incomodar Ellin. Com um braço ainda o segurando, estendeu a mão até a gaveta da cabeceira, pegando as bombas de leite e um lenço de papel. Seu toque era gentil, quase reverente, ao limpar o líquido morno que escorrera pelo peito de Ellin. Em seguida, posicionou as bombas sobre os seios inchados, ajustando-as com precisão, certificando-se de que estivessem bem firmes.
A sucção começou, e o alívio veio quase de imediato, arrancando de Ellin um suspiro trêmulo. Mas ele não conseguia se livrar do constrangimento persistente — ou do desejo por algo mais íntimo. Algo mais profundo, mais visceral, que crescia a cada pulsação do leite sendo extraído.
Seus lábios se entreabriram antes que pudesse impedir as palavras de escaparem:
— Cas… você pode… pode usar sua boca.
O alfa ergueu o olhar, uma sombra de surpresa cruzando seus traços antes de se transformar em algo mais difícil de decifrar. Hesitação, talvez?
— Eu sei, amor — sua voz veio firme, mas carregada de um cuidado palpável —, mas depois de tudo… não sei se essa é a melhor ideia agora. Vamos usar as bombas por enquanto, ok? Quando nós dois estivermos mais confortáveis, podemos tentar voltar aos poucos.
Ellin franziu levemente o cenho, seu lábio inferior se projetando num beicinho involuntário. Ele sabia que Cas tinha razão, claro. Mas a ideia da boca dele ali, envolvendo-o, bebendo dele… era quase impossível de ignorar. Ainda assim, assentiu, embora relutante. Sua voz saiu baixa, quase um sussurro:
— Ok. Mas… prometa que tentaremos em breve?
Os lábios de Cas se curvaram em um sorriso caloroso, suas mãos deslizando suavemente pelos lados de Ellin.
— Eu prometo — murmurou, a ternura tingindo cada sílaba —, mas, por enquanto, vamos apenas cuidar de você.
Ellin suspirou, afundando-se no peito de Cas, deixando-se embalar pelo calor sólido de seu alfa. As bombas seguiam seu ritmo, o nó de Cas ainda o mantinha preso, embora começasse a afrouxar, e em breve teriam que se separar. Mas, por ora, não havia pressa.
Cas continuava a traçar padrões preguiçosos em suas costas, a voz um murmúrio baixo contra seu cabelo.
E Ellin apenas fechou os olhos, entregando-se à sensação de ser amado.
—–
Cas suspirou, esticando os braços acima da cabeça enquanto entrava na cozinha. O calor persistente dos fluidos corporais, tanto seus quanto de Ellin ainda grudava em sua pele, mas seu corpo ansiava por uma pausa para comer. Ele abriu a geladeira, procurando por algo rápido.
Ele tirou um recipiente de sobras, um sanduíche que só estava na geladeira porque Ellin sempre gostou de comê-lo e pedia para ele fazer.
Enquanto ele se encostava no balcão, comendo o sanduíche, sua mente vagou de volta para Ellin.
Ele o deixou descansando na cama, sua respiração regular, seu corpo se acalmando após a intensidade da última vez. Cas sorriu para si mesmo, a imagem do rosto corado e dos lábios trêmulos de Ellin ainda fresca em sua mente.
Ele tinha se saído bem, cuidando dele, aliviando seu desconforto. Mas, como sempre, o pensamento da necessidade de Ellin — sua necessidade — enviou um arrepio pela espinha de Cas.
O gosto saboroso da comida encheu sua boca, mas não foi o suficiente para distraí-lo do som fraco de passos no corredor.
Cas se virou, seus olhos se arregalando quando Ellin apareceu na porta. Seu ômega parecia… inquieto. Suas bochechas estavam vermelhas, seus olhos escuros de desejo. Seu peito subia e descia com respirações rápidas e superficiais.
Antes que ele pudesse se virar, braços em volta de sua cintura e o corpo quente de Ellin pressionado contra suas costas.
— Cas — Ellin choramingou, sua voz um gemido suave e carente —, volte para a cama.
Cas riu, suas mãos instintivamente deslizando para os quadris de Ellin.
— Me dá um minuto. Só preciso recuperar minha energia.
Mas Ellin não estava disposto a esperar.
Seus dedos percorreram o abdômen de Cas, explorando as linhas rígidas de seus músculos antes de subirem para seu peito. Ele se inclinou, a respiração quente roçando o pescoço de Cas, os lábios tão próximos que quase tocavam sua pele.
— Eu não quero esperar — sussurrou, a voz carregada de astúcia enquanto o fitava através dos cílios —, quero engravidar.
Cas prendeu a respiração. O instinto alfa rugiu dentro dele, acendendo algo primitivo e feroz. Suas mãos deslizaram para baixo, envolvendo as curvas da bunda de Ellin, os dedos afundando ali enquanto sentia a umidade quente escorrendo pelas coxas do ômega — evidência da paixão que ainda marcava seus corpos.
— Meu nó acabou de se desfazer dentro de você… você não poderia estar mais cheio — murmurou, a voz grave, densa de desejo.
Mas Ellin apenas sorriu contra sua pele.
Seus lábios encontraram a clavícula de Cas, pressionando um beijo aberto e preguiçoso ali antes que sua língua deslizasse para provar o sal de seu suor.
— Eu sei — sussurrou —, mas quero mais. Preciso de mais.
Cas gemeu, a cabeça tombando para trás quando sentiu a boca de Ellin se mover mais para baixo, deixando um rastro quente por seu peito e seu abdômen. As mãos do ômega deslizaram para seus quadris, segurando-o no lugar, como se quisesse prendê-lo ali.
— Ellin… — Cas tentou falar, sua voz rouca de desejo. — Você vai—
Ellin não o deixou terminar.
Seus dedos envolveram o membro ainda flácido de Cas, e ele engoliu em seco ao sentir o toque firme, mas delicado.
— Eu vou te deixar duro de novo — Ellin murmurou contra sua pele, o sopro quente de sua respiração arrepiando Cas até a espinha.
Ele não discutiu. Não podia.
Não quando a boca de Ellin estava tão perto. Não quando seus lábios roçaram provocativamente a ponta sensível de seu pênis.
Ele apertou os punhos ao lado do corpo, sentindo o calor percorrer sua pele como um incêndio. Então, a língua de Ellin deslizou para fora, traçando uma linha lenta e ardente por todo o seu comprimento.
— Porra… — Cas arfou, os quadris se impulsionando para frente instintivamente.
Ellin não respondeu. Em vez disso, desceu sobre ele, envolvendo os lábios ao redor da ponta sensível de seu pênis. A língua girou lenta, provocativa, espalhando calor e eletricidade pelo corpo de Cas. Ele gemeu, a respiração vacilante enquanto seus dedos se apertavam contra a borda do balcão, buscando algo para ancorá-lo.
As mãos de Ellin deslizaram para suas coxas, os dedos se cravando na carne firme enquanto o tomava mais fundo. Seus lábios se moveram ao longo de todo o comprimento de Cas, sugando-o com uma habilidade que fez sua mente se esvaziar de tudo, exceto do prazer avassalador.
— Ellin… — Cas murmurou, a voz tensa, quase um rosnado.
Mas, de repente, o calor desapareceu.
Cas piscou, confuso, até que viu Ellin se erguer. O ômega se virou, apoiando o peito contra o balcão e arqueando as costas de um jeito que era puro pecado. A bunda se projetava, as pernas ligeiramente afastadas, expondo o brilho molhado entre suas coxas — a mistura dos fluidos dos dois escorrendo lentamente.
Cas sentiu o sangue rugir em seus ouvidos. Sua ereção pulsou, endurecendo em uma fração de segundo.
— Por favor… — Ellin gemeu, a voz trêmula de necessidade. — Quero você dentro de mim.
Cas fechou os olhos por um instante, tentando conter o impulso quase selvagem de tomá-lo ali mesmo. Quando voltou a abri-los, seu olhar queimava.
— Você vai me enlouquecer… — rosnou, as mãos deslizando para agarrar a cintura fina de Ellin.
A ponta de seu pau pressionou contra a entrada já molhada, deslizando facilmente contra a umidade quente. Com um único impulso, Cas se afundou nele, mergulhando no calor apertado de seu ômega.
Ellin arqueou, soltando um gemido agudo enquanto seus dedos se agarravam ao balcão.
Cas se inclinou sobre ele, os dentes roçando a pele marcada de seu pescoço — a prova inegável de quem ele pertencia.
Quando ele mordeu, Ellin gritou.
Seus gemidos subiram de tom, os músculos se contraindo ao redor de Cas, cada estocada enviando ondas de prazer por seu corpo. Ele não conseguia se conter. Com um grito sufocado, o orgasmo o tomou, seu sêmen respingando sobre a borda do balcão enquanto o pau de Cas ainda se movia dentro dele.
Mas Cas não parou.
Seus quadris continuaram a se mover, os sons de pele contra pele enchendo a cozinha, cada estocada mais profunda, mais intensa. O prazer se acumulou rápido, queimando em sua espinha até que ele não pôde mais segurar. Com um último impulso, ele se enterrou dentro de Ellin, a liberação explodindo dele em ondas violentas.
Ellin engasgou, os joelhos tremendo enquanto tentava se manter de pé.
Cas exalou pesadamente e se retirou devagar, mantendo as mãos no corpo trêmulo de Ellin para que ele não desabasse. Assim que fez isso, um fio espesso de sêmen escorreu lentamente pela abertura relaxada do ômega, deslizando entre suas coxas já úmidas.
— Você é insaciável… — murmurou, a voz rouca, mas afetuosa. Sem esperar resposta, passou um braço ao redor do ômega e o ergueu do chão, carregando-o até o sofá. Com cuidado, o deitou ali, os dedos traçando um caminho suave por sua pele aquecida —, mas não me provoque assim de novo. Eu não sou feito de pedra.
Ellin riu fracamente, os olhos semicerrados enquanto o observava.
— Mas você é sempre tão forte… eu sabia que poderia lidar com isso.
Cas balançou a cabeça, um sorriso puxando seus lábios.
— Descanse um pouco. Vou pegar algo para comer e depois faremos o que você quiser.
O sorriso de Ellin se alargou, malícia dançando em sua voz suave.
— O que eu quiser?
Cas se inclinou, pressionando um beijo contra sua testa.
— O que você quiser, amor. Só me dá alguns minutos.
Enquanto caminhava de volta para a cozinha, não pôde resistir a olhar por cima do ombro. Ellin ainda tremia, os olhos semicerrados de prazer, os lábios levemente curvados em um sorriso satisfeito.
Cas exalou devagar, passando a língua pelos lábios. Mas, pelo sorriso em seu rosto, não faria nada para impedir.
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Capítulo 15
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Fragmentos de Nós
Ellington sempre foi uma presença discreta nos corredores da escola - um ômega reservado, de fala suave e olhar sempre atento. Sua vida era marcada por silêncios: o...