Capítulo 20
“Jill…”
Diego não teve outra alternativa a são ser chamá-lo pelo nome.
Havia confessado seus sentimentos para que Jill não sentisse vergonha, mas verdade era que sentia o mesmo que ele. Não disse que realmente desejava tê-lo em seus braços, nem a vontade que sentia de penetrá-lo de imediato. No entanto, Jill parecia ter notado um pouco porque estendeu os braços para ele, estremecendo na cama. Sua cabeça estava quente e atordoada e seus olhos ficaram úmidos como se fosse chorar.
“Diego… Sinto tanto calor. Estou queimando…”
Jill abraçou Diego com força, gemendo. Sua voz parecia tão necessitada que era como se seu ego simplesmente… Explodisse.
O lobo olhou para Jill e segurou seu corpo enquanto retirava suas roupas. Ajeitou seu quadril e o deixou gemer e ofegar o quanto quisesse. Com a respiração alterada dentro daquele quarto abafado, Jill pensava na loucura que estava cometendo. Mesmo que os dois desejassem aquilo, mesmo tendo falado sobre isso a um segundo atrás, sentiu que não poderia abraçá-lo assim sem mais nem menos porque as regras de sua família não permitiam. Além disso, mesmo que Jill estivesse estendendo os braços para Diego agora, eventualmente ele teria que retornar para Albert. Sem falar no risco que corriam ao se deixar levar durante o cio, pois a chance de uma gravidez era extremamente alta.
Com a voz rouca e um olhar lascivo, Diego deslisou a mão sobre o peito de Jill com o maior cuidado possível.
“Estou com medo”.
“Diego…”
“Estou com medo de te machucar então, se doer, me fale imediatamente. Ok? Por favor, não esconda nada. Apenas… Preciso te ajudar para que seja fácil para você”.
“Uhnn”
“Comece respirando”.
“Uff”
Tocou seu mamilos com a ponta dos dedos e deslizou ao longo do torso. Seu rosto estava virado para o lado, como se estivesse confuso com aquele estímulo desconhecido. Levantou a mão e cobriu a boca numa tentativa de conter a respiração ofegante. Diego estimulou levemente seu mamilos observando a reação de Jill.
“Uhnn”
Seu peito pareceu inchar com aquele leve toque. Diego girou o polegar e um lado a outro e depois passou para o outro mamilo. Jill se contorcia de um lado a outro como se todo aquele estímulo fosse demais para ele.
“Está doendo… Diego. Diego…”
Não estava acostumado a ouvir aquela voz tão desesperada, era estranho… mas ao mesmo tempo Diego também sentia calor. Deixou de acariciar os mamilos de Jill e passeou sua mão por aquela pele macia e suave, que nunca ninguém havia tocado.
“Que tal assim, meu bem?”
“Assim… Assim não dói”.
Os mamilos de Jill tinham um tamanho modesto e uma aurela pequena e rosada. Diego sentia seu coração cada vez mais acelerado. Acariciou o peito de Jill e logo desceu abaixo da cintura, lentamente. De um momento a outro, Jill estremeceu.
“Devagar…”
“Shhh. Está tudo bem. Tudo bem”.
Quando baixou os olhos, o viu entre meio as suas pernas. Ficou um pouco nervoso ao notar que a forma de seu pênis havia mudado consideravelmente. O pequeno e palpitante membro de Jill tinha uma forma suave e bonita, mesmo ainda não estando completamente ereto. Diego tentou ter muito cuidado para não arranhá-lo com as garras e acariciou suavemente o traseiro de Jill.
“Diego… não toque aí”.
“Por quê? Não etá gostando?”
Jill apertou os lençóis com força, sentindo o leve toque do lobo em seu corpo. Moveu a cabeça de um lado a outro:
“É que…”
“É incomodo quando eu te toco?”
“Uhmm!”
Quando o lobo tocou a parte interna de sua coxa, Jill se contorceu e uma voz desesperada saiu desde o fundo de sua garganta para ecoar no quarto. Levantou o quadril e sua boca abriu por completo. Acabou arranhando o braço de Diego por puro impulso.
“Oh, oh por… Ah, ah… Eu já não aguento. Não aguento…”
“Não se reprima, querido. Por isso estou te tocando”.
“Mas…”
“Confia em mim. Confia em mim meu amor”.
Após um toque suave na ponta, o pequeno pênis de Jill começou a ficar molhado de sêmen. Seguindo o movimento e acariciando com mais intensidade, as pequenas gotas aumentaram e fluíram em um jato.
“Hmm… Ah, ali…”
Jill mordeu os lábios para tentar conter sua voz. Com uma expressão ardente, Diego o olhou nos olhos enquanto segurava seu pênis entre os dedos. Com a outra mão, tocou sua boca com os dedos e disse:
“Jill, abre a boca”. Seus olhos, incrivelmente ansiosos, o olhavam de cima a baixo. “Se morder o lábio assim, vai sangrar. Vamos, abra a boca querido”.
“Ah…”
Quando Diego deslizou os dedos através da pequena abertura entre seus lábios, Jill começou a sentir o interior da boca muito quente.
“Uhm… Di…”
Jill baixou o olhar como se estivesse irritado com o que seu corpo estava fazendo. Seu sêmen já havia se espalhado pelo adomem. Além disso, descobriu que quanto mais Diego esfregava, mais ele ficava molhado e tremia, e isso o deixou completamente envergonhado.
“Ah, ah…”
“Você está indo muito bem. Está se comportando muito bem”.
O calcanhar de Jill afundou no colchão quando ele tentava resistir a sensação que tinha em sua pélvis devido as mãos experientes do lobo. Seu rosto contorceu e seus lábios perderam a capacidade de ficar apertados por tanto tempo.
“Hmmm. Sim, sim! Ah…”
“Não tenha medo. Eu estou aqui. É normal se sentir assim quando está no cio”.
A verdade é que esta não era a primeira vez que Diego esteve com um ômega, mas era a primeira vez que achava o ômega tão lindo. Adorava a reação do corpo de Jill sob seus estímulos. E gostava muito de como ele parecia enrolar a voz.
“Hmm, ah, ah… Me sinto… Acho que vou… Vou…”
“Vai gozar? Não se segure. Pode gozar”.
“Ah!”
As costas de Jill se arquearam e a genitália palpitava.
“Ah, Ah, ah… Aí, não… Aí…”
Uma voz ruidosa escapou dos lábios de Jill. Diego olhou para baixo e viu o sêmen branco escorrendo através do adomem e das pernas elegantes. A expressão de Jill, que antes era de alguém que estava se contendo, agora se derretia e relaxava enquanto apreciava seu orgasmo.
“Ah, Diego…”
Seus lábios, vermelhos como uma maça, estavam levemente trêmulos. Diego não teve dúvidas em começar a beijá-los muitas vezes.
“Desculpe… Desculpe. Eu não queria…”
Jill se desculpava, apesar de ainda estar um pouco atordoado. Diego lhe acariciou a cabeça.
“Não se desculpe, você não fez nada errado. Além disso, uma vez não é o suficiente”. Sorriu “Todo mundo faz isso, meu bem. O sexo é normal em qualquer raça. Abra um pouco as pernas”.
“As pernas?”
Jill obedeceu ao pedido, mesmo suspeitando do que aconteceria a seguir. Então o lobo deslizou entre suas pernas e tocou as partes de Jill que ainda estavam duras.
“Quando você se sente bem, não pode evitar procurar por isso de novo”.
“Diego. Que…? Espera”. Jill tocou a cabeça de Diego como se tivesse medo. “Espera, Diego. Espera! Isso é…”
“Por favor, confia em mim. Você disse que gosta de mim, certo? Isso é normal, Jill… Apenas deixa comigo”.
“Mas… Ah!”
O lobo tocou suavemente o membro de Jill na ponta com sua boca e foi imundado com o sabor do ômega. Era um fluído corporal que continha uma grande quantidade de feromônios, então percebeu que a parte inferior de seu corpo estava cheia de desejos. Era quase tão ardente quanto magma. Diego parecia se empenhar bastante para deixar Jill relaxado e fazê-lo se sentir bem. Provou o doce sabor que descia por sua garganta e acariciou lentamente o ventre que havia em frente, o qual não deixava de se contorcer. Depois, acariciou também a linha da cintura e a parte interna das coxas. O corpo do homem ficou tenso e seus genitais cresceram tanto quanto sua fisionomia permitiu. Uns elegantes dedos longos apertaram o pelo de Diego novamente.
“Por favor… Ah!”
“Você tem um gosto bom, Jill”
“Ahm…”
Jill sentia tontura cada vez que respirava, o calor que o invadia era arrasador. Diego usou a língua para cobri-lo por completo. Ele desejava que Jill se sentisse realmente bem porque não queria que sua primeira vez fosse uma experiência dolorosa ou assustadora.
“Diego, é sério, não… Não faça isso”.
Jill respirou fundo e em seguida começou a gritar tanto que Diego liberou seu membro da boca.
“Você quer mesmo que eu pare? Você não vai se sentir bem se eu for embora. Você precisa gozar mais vezes”.
Jill olhou para sua virilha e depois para a de Diego.
“Mas, se você continuar… Eu não vou…”
“Vai ficar tudo bem. Se for com você, vou amar cada coisa que fizer”.
Diego sorriu enquanto o calor no seu peito só aumentava. Voltou a colocar sua boca entre as pernas de Jill e chupou com cuidado para não encostar os dentes. Passou a língua de cima a baixo várias veze e se deteve na ponta do membro de Jill.
“Ahhh…!”
Diego tentou manter a calma, mas era quase impossível manter a mente clara tendo Jill em sua cama.
O sabor do sêmen que jorrava em sua boca era incrivelmente doce. Não tato como açúcar, mas o suficiente para ser de seu agrado. Um sabor que lhe trouxe uma satisfação como se houvesse encontrado algo que buscava a muito tempo.
Sentindo uma enorme vontade irresistível de abraçá-lo mais forte, Diego lambeu até a última gota e levantou a cabeça. Jill respirava com dificuldade e por um segundo pareceu tão frágil que Diego começou a se perguntar se havia perdido a razão. Não houve nenhuma reação quando lhe tocou o rosto, então Diego afastou o cabelo molhado da testa de Jill, acomodando-o atrás da orelha. Sempre de forma lenta, o tocou e cheirou, porém ainda que limpasse sua pele e o beijasse, ele não se alterou nem por um momento.
“Você é tão lindo, Jill… Completamente lindo”.
Provavelmente não teria outra oportunidade de tocar Jill no futuro, então queria aproveitar o momento um pouco mais. A sua voz, as expressões que fazia, seu cheiro, seu gosto, a sensação da sua pele macia e a maneira como ele estremecia em seus braços. Precisava dele e nem ao menos se havia dado conta de quando começou a se sentir assim. Diego fechou os olhos com força. Já não havia como negar. Jill não era apenas alguém “favorável” para sua família. Também não era um ômega dominante ou alguém que precisasse para manter a linhagem de sua raça. Esse desejo de querer tocá-lo, de levá-lo para o trabalho, de lhe comprar doces ou flores e de enlouquecer só de pensar que havia outro em seu coração, era algo que conhecia mais que ninguém. Uma história de amor que queria cultivar.
“Eu gosto muito de você, Jill. Estou… ficando louco”.
Mas se Jill era tão importante, talvez o melhor era não dizer outra vez que o amava. Era perigoso para os dois.
O cobriu suavemente seu corpo com os lençóis e o beijou nos lábios.
“Durma até amanhã… Será mais fácil assim”.
A chuva que caia pela janela estava cada vez mais fraca, porém Diego pensou que seria melhor se ela não parasse tão cedo.
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Capítulo 20
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Garland Jujin Omegaverse
A família Müller treina Ômegas de alta qualidade para dar a luz a filhos de aristocratas. Ao crescer ali, Jill não consegue aceitar o cruel destino que todas as pessoas da sua condição...