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Nosso Amor Manchado por Sangue

Capítulo 23

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– Henry, acorde… – Adelea fala com uma voz suave, enquanto toca suavemente o dorso de sua mão.

– Octavian… – ele murmura, ainda meio confuso e sonolento.

– Henry, sou eu. – ela se aproxima do seu rosto e o acaricia.

– Hm… – Henry gira o rosto e franze o cenho, mas logo depois abre os olhos devagar.

– Adelea. – ele fala baixinho e sorri.

– Henry, como está se sentindo hoje ? – Adelea o questiona e também sorri.

– Já está na hora ? – ele pergunta e logo depois gira o rosto em direção a janela, procurando pela luz do sol.

– Sim, eu trouxe seus remédios e também um pouco de comida.

– Certo. – Henry suspira e tenta se sentar.

– Vem, deixa eu te ajudar. – Adelea arruma os travesseiros e o ajuda a se sentar.

– Confortável ?

– Sim. – ele ri.

– Que bom. – Adelea se vira, em direção ao criado mudo, e pega os remédios junto com um copo de água.

– Aqui, pegue. Percival me deu hoje de manhã. – ela o entrega os remédios. Henry segura as pílulas por um instante e deixa um longo suspiro sair, odiava depender de tantos remédios, mas precisava daquilo se quisesse estar vivo para ver Octavian voltar para casa.

Ele joga os comprimidos para dentro da boca de uma vez e pega o copo com água, bebendo tudo rapidamente.

– Eu fiz um pouco de mingau. Não sei se você gosta, mas espero que possa comer mesmo assim. – Adelea começa a falar animada e se levanta para pegar o mingau.

– Adelea. – Henry a interrompe.

– Sim ? – ela gira o rosto em sua direção.

– Acha que eu vou estar vivo quando o Octavian voltar ? – ele fala baixo, com a voz embargada e um nó em sua garganta.

– Do que está falando ? É claro que sim! – ela volta rapidamente para perto da cama e se senta novamente, segura firme em sua mão direita.

– O Sr. Percival é um ótimo médico, tenho certeza de que ele vai achar uma cura! – Adelea reconforta-lo e dar-lhe um pouco de esperança. Henry apenas sorri e segura sua mão com força.

– Sim, ele é sim…

_______________

– Sr. Percival, aqui está o que me pediu. – Adelea põe o pequeno frasco de vidro sobre a mesa. Percival, que estava focado em um dos seus livros antigos, desvia sua atenção para ela e a encara com um olhar cansado. Também estava tentando fazer o seu melhor.

– Como ele está ?

– Ele está dando o seu melhor. – ela responde com uma expressão triste. A cada dia Henry estava mais fraco e magro, sem apetite e com dores por todo corpo, e mesmo assim, perguntava todos os dias por Octavian.

– Sim, tenho certeza de que está. – ele mostra um sorrisinho, tentando não pesar o clima. Não era bom em lidar com as emoções humanas.

– Ainda precisa de mais alguma coisa ?

– Não, estou bem. Pode se recolher.

– Certo, então boa noite, Sr. Percival. – Adelea acena com a cabeça e caminha em direção a porta, mas para antes de sair.

– Ah! Eu já fiz o que o senhor me pediu. – ela fala de repente, ao se lembrar.

– Ótimo, eu agradeço. – Percival também acena com a cabeça e parece um pouco mais aliviado.

– Não foi nada. – Adela sorri e sai, fechando a porta do escritório e o deixando sozinho. Percival se recosta na cadeira e fecha os olhos, tentando relaxar por alguns minutos antes de voltar para a sua pesquisa.

Como todos ali, também se sentia cansado e estava preocupado com o futuro. Sabia que para Octavian, perdê-lo daquela maneira seria um grande choque.

– Droga… – ele resmunga.

– Você parece cansado. – a voz masculina fala de forma suave. Percival abre seus olhos de repente, assustado.

– Bartolomeu. – ele responde em um tom áspero.

– Olá, Percival. – o vampiro tira seu capuz e sorri, revelando uma pele bronzeada e cabelos prateados.

– Você chegou rápido.

– Se você me chama, não tenho outra escolha a não ser vir correndo. – ele o encara com um olhar penetrante e se aproxima da mesa, inclinando seu corpo para frente e deixando seu rosto bem perto do dele.

– Senti saudade. – Bartolomeu acaricia seu rosto com o dorso dos dedos de forma delicada, mas recebe apenas um olhar furioso de Percival.

– Só te chamei porque precisava de ajuda. Não confunda as coisas. – ele afasta sua mão e se levanta.

– Estou curioso para descobrir que doença está perturbando sua mente. – Bartolomeu brinca, o provocando um pouco.

– Veja você mesmo. – Percival caminha até a porta e sai do cômodo, indo em direção ao quarto de Octavian. Mesmo sem entender nada, Bartolomeu o segue.

Percival para em frente a porta, com a mão direita sobre a maçaneta, parecendo hesitante.

– Ele é alguém importante para o meu amigo, então por favor cuide dele. – o vampiro gira o rosto em sua direção e o encara com um olhar tristonho, algo que Bartolomeu nunca presenciou antes.

– Eu vou dar o meu melhor. Prometo. – ele se aproxima por trás e murmura próximo ao seu ouvido, em seguida põe sua mão sobre a dele, finalmente abrindo a porta. Bartolomeu entra primeiro e ao ver Henry naquele estado, avança rapidamente em direção a cama.

O vampiro começa a examinar seu corpo com cuidado, e uma expressão de preocupação surge em seu rosto.

– Há quanto tempo ? – ele questiona de forma repentina.

– Acredito que a doença esteja em seu organismo há muito tempo, mas os sintomas só começaram a aparecer há pelo menos um mês.

– Parece que a doença está avançando de forma rápida e agressiva… – Bartolomeu murmura e segura sua mão direita, a leva em direção a sua boca e se prepara para mordê-lo.

– Não! – Percival grita, o impedindo.

– Eu preciso provar. – o vampiro volta seu olhar para ele e espera algum tipo de aprovação.

– Apenas uma gota. – Percival o adverte, em um tom firme. Bartolomeu segura o dedo indicador de Henry e usa uma das suas presas para tirar um pouco do seu sangue.

Ao provar, o vampiro rapidamente se dá conta de qual doença o acometia. O gosto era horrível e estava ralo, como se alguém tivesse misturado seu sangue com água.

– Percival. – Bartolomeu desvia sua atenção para ele novamente e balança a cabeça para os lados, enquanto seu rosto ganha uma expressão dura.

– Tem certeza ? – Percival questiona com a voz embargada.

– Sim, eu sinto muito.

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Capítulo 23
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Nosso Amor Manchado por Sangue

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Octavian, um vampiro centenário e de uma das famílias mais influentes no meio político da sociedade vampírica, se recusa a beber sangue humano após um incidente...

Chapters

  • Capítulo 23
  • Capítulo 22
  • Capítulo 21
  • Capítulo 20
  • Capítulo 19
  • Capítulo 18
  • Capítulo 17
  • Capítulo 16
  • Capítulo 15
  • Capítulo 14
  • Capítulo 13
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  • Capítulo 3
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