20230717_015225_0000

Nosso Amor Manchado por Sangue

Capítulo 6

  1. Home
  2. All Mangas
  3. Nosso Amor Manchado por Sangue
  4. Capítulo 6
Anterior
🟡 Em breve

– Senhor, me desculpe a intromissão… mas se sente mal ? Está com uma péssima expressão. – Adelea o questiona hesitante, mas preocupada. Seu aspecto não parecia nada bem.

– Estou bem, apenas um ratinho que tem me irritado esses dias… – ele deixa um longo suspiro sair e se sente realmente irritado. Henry evitava a todo custo ter qualquer contato físico com Octavian.

– Rato ? Onde ? – Adelea questiona assustada e se encolhe.

– Não é um rato de verdade. Não se preocupe.

– Ah… menos mal! – ela suspira aliviada, apesar de não ter entendido bem o que ele queria dizer.

– Bom, vou voltar aos meus afazeres agora. Por favor, desfrute sua refeição. – Adelea acena com a cabeça e segue em direção a saída, o deixando sozinho novamente.

– Como eu deveria lidar com você, ratinho ? – Octavian murmura para si mesmo. Precisava pegá-lo de alguma forma.

_______________

Ao descer as escadas em direção ao seu escritório, Octavian vira no corredor e acaba esbarrando em Henry, que parecia ter acabado de chegar da rua.

– Sr. Solaram ? Me desculpe… – ele rapidamente se desculpa e recua.

– Eu nem falei nada e você já sabia que era eu. Como faz isso ?

– O seu cheiro… – Henry murmura.

– Sério ? É a primeira vez que ouço isso. – Octavian sorri, mas logo acaba percebendo um odor estranho em seu corpo. Um cheiro forte, que apenas um Idris poderia ter e que claramente havia sido intencionalmente deixado sobre ele.

– Venha aqui. – ele o agarra pelo braço e o leva até o final do corredor, onde ninguém os veria, e o põe contra a parede.

– Com quem se encontrou hoje ?

– Perdão ? – Henry questiona confuso.

– Não faça eu me repetir. Responda a pergunta. – Octavian fala irritado.

– Não me encontrei com ninguém, senhor. Apenas sai para deixar uma encomenda que Adelea me pediu! – ele murmura assustado e se encolhe.

– Porra, não minta! – Octavian agarra seu rosto, o segurando com força e o forçando a manter sua cabeça erguida.

– Ugh… senhor… – Henry segura sua mão e geme de dor. Sentia que poderia ter sua mandíbula quebrada a qualquer instante.

Octavian se surpreende ao ver sua expressão de dor e se afasta. Não queria ter passado dos limites.

– Suma da minha frente.

– S-sim! – Henry murmura e sai apressado.

_______________

Algumas horas depois.

– Henry, pode pegar o… minha nossa! – Adelea grita de repente ao ver as marcas em seu rosto.

– O que aconteceu ? Você está bem ? – ela se aproxima e segura em seu queixo, virando seu rosto para que possa ver melhor.

– Estou bem… ugh! – Henry murmura baixinho, com dificuldade para falar.

– Adelea, porque está gritando ? – Octavian sai do seu escritório e ao vê-los juntos, rapidamente nota o que está acontecendo.

– Senhor, preciso chamar um médico. Olhe para o rosto dele!

– N-não… tudo… – Henry tenta negar, mas sua boca dói tanto que não consegue terminar sua fala. Octavian franze o cenho, sentindo a culpa consumi-lo.

– Chamarei um médico de confiança. – ele informa e sai rapidamente. Não conseguia nem encará-lo.

_______________

– Ele vai ficar bem. Não parece ter nenhuma fratura em sua mandíbula, mas me preocupa que esteja anêmico. Precisa prestar atenção nisso, okay ? – o médico fala enquanto rabisca uma dieta para Henry em um pedaço de papel.

– Aqui, siga essa dieta e ele ficará bem logo. – ele entrega o papel a Adelea e sorri.

– Obrigada, senhor. – ela acena com a cabeça e sorri.

– Sr. Solaram, podemos conversar ?

– Claro. – Octavian acena com a cabeça e indica a saída. Logo depois ambos saem e seguem para o escritório.

– Sobre o que deseja falar ?

– Foi você quem fez isso, não foi ? – ele questiona irritado.

– Você sabe a resposta, Percival.

– Você passou dos limites!

– Eu sei… não era minha intenção. – ele suspira e se senta.

– Porra… inacreditável. – Percival resmunga e deixa um longo suspiro sair.

– Bom, já que estou aqui. Vou te examinar também. – ele fala enquanto abre sua bolsa, que contém alguns equipamentos e utensílios usados em suas consultas.

– Não preciso disso. – Octavian se nega rapidamente e o encara com um olhar feio.

– Cale a boca e aceite. Ou cobrarei mais caro! – Percival briga furioso, mas Octavian apenas ri.

_______________

– E como vai sua alimentação ?

– O mesmo de sempre. Duas vezes ao dia.

– Ainda continua com essa dieta louca ? – ele suspira e esfrega os olhos. Octavian desvia o olhar para o lado e se mantém em silêncio.

– Octavian, sabe que não pode continuar se alimentando apenas de sangue animal. Seu corpo pode entrar em colapso a qualquer momento.

– Chega, terminamos aqui! – ele se levanta de repente e abaixa a manga da sua camisa.

– Se continuar com essa loucura, ficará mais perto da fera do que nunca! E você sabe bem o quão difícil é impedir que ela domine nossos pensamentos.

– Não preciso que você me diga. Eu vi seus olhos e sei qual o som da sua voz! – ele esbraveja, se sentindo encurralado.

– Percival, saia. – Octavian indica o caminho da porta.

– Octavian, eu espero que algum dia você possa aceitar sua natureza. – Percival suspira e recolhe suas coisas, saindo rapidamente logo depois.

Ao vê-lo cruzar a porta, Octavian deixa um longo suspiro sair e se senta novamente. Estava cansado de ouvir aquele tipo de coisa.

_______________

Uma semana depois.

Henry bate à porta e entra, ele espera por alguns instantes para ouvir a voz de Octavian, mas tudo está silencioso.

– Sr. Solaram ? – ele o chama, mas não há resposta. Henry suspira e segue em direção a mesa, ele desliza seus dedos pela madeira até chegar a uma pequena folha de papel.

Nela há um recado, que diz para ele fazer a tarefa sozinho e que Octavian não poderia ensiná-lo novamente.

– Ocupado de novo… – Henry murmura e sorri tristonho. Ele puxa a cadeira e se senta, em seguida traz a pilha de papéis para perto do seu corpo e começa a praticar. Sentia que precisava aprender logo, assim Octavian voltaria a prestar atenção nele.

_______________

– Tem certeza disso ? – Octavian o questiona, sem tirar sua atenção do jardim em frente ao seu escritório.

– Sim, senhor. Tenho um informante entre os empregados humanos e ele me confirmou.

– Há quanto tempo ?

– Logo depois de Henry chegar. Disseram que foi causas naturais, infarto.

– Droga… – Octavian suspira e esfrega os olhos. Se Henry soubesse disso, iria ficar abatido e gerar uma comoção, mas não dizê-lo a verdade, seria ainda pior.

– Pretende dizer a ele ?

– Não tenho muita escolha aqui. Não dizer seria um erro da nossa parte.

– Eu posso contar para ele, se quiser…

– Não… eu digo. Ele está aqui por mim, depois de tudo.

– Como desejar, senhor.

Comentários no capítulo "Capítulo 6"

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

*

Capítulo 6
Fonts
Text size
AA
Background

Nosso Amor Manchado por Sangue

4.3K Views 2 Subscribers

Octavian, um vampiro centenário e de uma das famílias mais influentes no meio político da sociedade vampírica, se recusa a beber sangue humano após um incidente...

Chapters

  • Capítulo 21
  • Capítulo 20
  • Capítulo 19
  • Capítulo 18
  • Capítulo 17
  • Capítulo 16
  • Capítulo 15
  • Capítulo 14
  • Capítulo 13
  • Capítulo 12
  • Capítulo 11
  • Capítulo 10
  • Capítulo 9
  • Capítulo 8
  • Capítulo 7
  • Capítulo 6
  • Capítulo 5
  • Capítulo 4
  • Capítulo 3
  • Capítulo 2
  • Capítulo 1
  • 0 - Informações

Login

Perdeu sua senha?

← Voltar BL Novels

Assinar

Registre-Se Para Este Site.

De registo em | Perdeu sua senha?

← Voltar BL Novels

Perdeu sua senha?

Por favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha via e-mail.

← VoltarBL Novels

Atenção! Indicado para Maiores

Nosso Amor Manchado por Sangue

contém temas ou cenas que podem não ser adequadas para muito jovens leitores, portanto, é bloqueado para a sua protecção.

Você é maior de 18?