Capítulo 33
Ambrose abre seus olhos devagar, com sua visão turva e sentindo uma intensa dor de cabeça, ele tenta se levantar, mas é impedido por Desmond, que está sentado na cama ao seu lado, lendo um livro.
– Fique deitado, seu corpo ainda está muito debilitado. – ele fala despreocupado e não desvia sua atenção do livro.
– Por que você… ? – o Rei murmura confuso.
– Você teve outro episódio, por isso estou aqui. – Desmond suspira e fecha o livro, o deixa sobre a mesa de cabeceira e volta seu olhar para Ambrose, que está com os cabelos desalinhados e a cara amassada após dormir como uma pedra por várias horas.
– Você está bem ? Se machucou ? – ele levanta de repente e o encara aflito, com medo de ter errado novamente.
– Foi apenas um arranhão. – Desmond abre um pouco o seu robe e lhe mostra as bandagens em volta do seu peitoral.
– Me desculpe, eu não… – Ambrose murmura assustado e sente o peso da culpa em seus ombros. Nunca teve a intenção de machuca-lo.
– Tudo bem, não foi nada de mais. Me sinto ótimo. – ele acaricia seu rosto e se surpreende ao vê-lo tão preocupado.
– Certo… que bom. – o Rei murmura aliviado.
– Mas e você ? Está bem ? – Desmond o encara preocupado.
– Sim, me desculpe por deixá-lo assustado. – Ambrose segura sua mão e beija a palma dela.
– Que bom! – ele sorri alegremente e as lágrimas brotam de seus olhos, estava realmente aliviado. Ambrose se surpreende ao ver sua reação e não consegue resistir, ele o puxa pela nuca e o beija, invadindo sua boca com a língua.
– Ambrose, mais… – Desmond sussurra ofegante entre o beijo e se agarra ao seu corpo, não podia mais fugir do desejo que sentia em ser devorado por aquele homem.
Ambrose segura sua pequena cintura e o puxa para cima do seu colo, em seguida suas mãos deslizam para dentro do robe de Desmond e acariciam suas costas com cuidado, fazendo com que seu corpo se arrepie e estremeça.
– Está doendo ? – ele o questiona enquanto encara as bandagens.
– Não, já está quase cicatrizado… – Desmond fala ofegante e desfaz o nó em seu robe, revelando a ereção em sua cueca.
– Vamos falar sobre isso mais tarde, agora eu preciso de você. – ele segura sua mão esquerda e a leva até sua virilha. Estava impaciente.
– Merda… você sabe mesmo como me provocar! – Ambrose sorri enquanto encara seu corpo com um olhar feroz e o rosto corado. O Rei agarra a bunda de Desmond com as duas mãos e sua boca avança em direção ao seu pescoço, ele morde o local e deixa algumas marcas, estava tão sedento que poderia literalmente comê-lo.
– Ugh… espera, isso dói! – Desmond choraminga e tenta afasta-lo.
– Não posso mais esperar, Desmond. – ele encara seu rosto com a respiração ofegante e os olhos brilhando. Estava no limite.
– Então me foda, Ambrose. Quero senti-lo dentro de mim! – Desmond sorri e move seu quadril, esfregando sua bunda contra a ereção do Rei.
Ambrose o recosta gentilmente sobre a cama e tira sua cueca, deixando sua ereção à mostra. Ele se acomoda entre suas pernas e faz uma pequena trilha de beijos, da sua clavícula até sua virilha, fazendo a pele de Desmond se arrepiar e seu corpo se contorcer, ansioso por mais. Logo depois o Rei usa sua língua para afrouxá-lo, a deslizando de baixo para cima e deixando o local encharcado de saliva.
Desmond segura seus cabelos e deixa alguns tímidos gemidos escaparem, enquanto seu corpo estremece e sua mente é tomada pelo prazer. O Rei o penetra com um dos seus dedos e observa atento a sua reação, queria ouvi-lo gemer ainda mais alto.
– Por que está se contendo ? – ele agarra sua coxa esquerda e mordisca a parte interna dela, deixando uma marca avermelhada sobre sua pele.
– Qui-quieto! – Desmond esbraveja envergonhado e tenta esconder seu rosto. Nunca havia feito amor com alguém antes e por isso não sabia como agir, se estivesse com mais um cliente, ele poderia simplesmente atuar, mas não com Ambrose, com aquele homem o prazer era real e enlouquecedor.
– Você é tão lindo! – Ambrose ri e beija a parte interna da sua coxa, em seguida põe outro dedo em seu interior e move sua mão com rapidez, golpeando sua próstata e o forçando a deixar sua voz sair.
– E-espera! – ele tenta fazê-lo parar, mas o Rei agarra seus pulsos e continua. Precisava garantir que Desmond estivesse frouxo o suficiente para recebê-lo.
– Fique quieto. – Ambrose ordena em um tom autoritário.
– Porra… ah! – Desmond choraminga entre seus gemidos e goza.
– Você gozou tanto… – Ambrose sorri e põe seu pau para fora, que está latejando de tanta excitação. Ele o esfrega sobre o sêmen em seu abdômen, o lambuzando com o líquido espesso e mal pode esperar para se enterrar dentro dele.
– Me fode logo! – Desmond o encara ansioso e envolve suas pernas ao redor da sua cintura.
– Tem certeza ? – ele questiona enquanto esfrega o seu pau contra o ânus de Desmond, o provocando.
– Sim, por favor… – Desmond sussurra envergonhado e começa a se sentir ansioso.
– Porra… – Ambrose sorri e agarra sua cintura, em seguida se enterra dentro dele, invadindo o seu interior com força e o preenchendo por dentro. Desmond deixa um longo gemido escapar e pode notar o pequeno volume em seu abdômen.
O Rei mantém seus olhos fixos no ânus de Desmond, que o engole até a base do seu pau, ao mesmo tempo em que o aperta. Ele sorri e morde seu lábio inferior, era como um sonho poder sentir o calor do seu corpo novamente.
– Ambrose, mais forte… ah! – Desmond implora entre seus gemidos.
– Não me provoque, Desmond. Você está tão lindo agora que mal posso controlar a minha vontade de te foder com força, mas não quero te machucar! – ele o encara com um olhar cheio de desejo e o rosto corado.
– Eu estou bem, então me foda bem fundo! – Desmond lhe mostra um sorriso travesso e toca seu abdômen. Ambrose o observa surpreendido enquanto os pelos do seu corpo se arrepiam e sua virilha formiga, logo ele desiste de tentar ser gentil e começa a se mover como realmente queria.
Ambrose envolve seus braços ao redor das suas coxas, mantendo seus membros inferiores próximos ao seu tórax e o penetra com força mais uma vez, golpeando sua próstata e o fazendo gritar.
– Isso, continue gritando, Desmond! – ele sorri e enfia o seu pau até a base, fazendo com que os pelos curtos e negros da sua virilha rocem contra a pele dele.
– Tão bom… – Desmond balbucia entre seus gemidos, sentindo suas costas e barriga latejarem. Só desejava ser fodido com cada vez mais força.
– Seu rabo está me sugando com tanta força… porra! – o Rei geme e inclina sua cabeça para trás.
– Ambrose… – ele murmura e o puxa para perto, o abraçando. Desmond se agarra com mais força ao seu corpo e goza, despejando um jato de sêmen que suja o abdômen de ambos.
– Ugh… merda. – Ambrose resmunga ao sentir Desmond aperta-lo.
– Se sente bem ? – ele segura seu rosto e sorri satisfeito ao vê-lo atordoado. O prazer era tão intenso que Desmond havia perdido a noção.
– S-sim… – Desmond sorri e segura seu pulso, beijando a palma da sua mão.
– Eu te quero, Ambrose… – ele sussurra e seus olhos se enchem de lágrimas. Naquele momento se sentia feliz e aliviado, estava sendo finalmente amado.
– Eu também, Desmond. Eu te desejo a tanto tempo, que meu coração não para de palpitar! – o Rei leva sua mão em direção ao seu peito e o encara com um olhar amoroso. Desmond se surpreende ao sentir o quão rápido ele estava batendo e de repente se sente envergonhado.
– Quero que seja meu para sempre, Desmond. Pode me aceitar ? – ele o questiona esperançoso e ao mesmo tempo ansioso. Se fosse rejeitado agora, não aguentaria.
– Eu já sou seu, idiota! – Desmond ri e o empurra, fazendo com que Ambrose se deite. Ele apoia suas mãos sobre o seu peitoral e começa a mover sua cintura, fazendo com que o seu pau chegue ainda mais fundo.
– Quero que goze dentro de mim… ah!
– Vou te encher com a minha porra, passei meses me segurando e minhas bolas estão cheias. – Ambrose se inclina para frente e o abraça, pressionando seu corpo para baixo.
– Então não deixe nada cair, okay ? – ele lhe dá um beijo rápido e volta a penetra-lo com força. À medida em que se move, os gemidos de Desmond se intensificam e seu corpo suado se mescla com o de Ambrose, logo ambos acabam gozando e seu interior é preenchido por um jato espesso de sêmen. Estava finalmente cheio.
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Capítulo 33
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O Lobo e a Lua
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