Capítulo 35

– Vamos começar a nos mover, já fui tolerante o suficiente com o Conselho. – O Rei se levanta e encara os empregados com um olhar determinado.

– Aidan, marque uma reunião com todos os líderes do Conselho. Quero traçar um linha clara entre inimigos e alidos, e se houver algum alfa que queira se opor a mim, deverá ser eliminado rapidamente. – Ambrose volta sua atenção para o seu secretário.

– Sim, senhor… – ele se curva e sai da sala, indo preparar todas as cartas necessárias.

– Nawel, quero que apenas os empregados mais velhos e de sua total confiança permaneçam no Palácio. O mesmo vale para os guardas.

– Sim, senhor. – o mordomo chefe se levanta e se curva, saindo logo depois.

– E o que devemos fazer com Azael, senhor ? – o Comandante questiona.

– Deixe como está, mais cedo ou mais tarde ele virá até mim e quando fizer isso, minha espada vai estar afiada o bastante para cortar sua cabeça!

– Como desejar… – o Comandante Martinus se curva e também sai, deixando Ambrose sozinho com Lyter.

– E o que tem para mim ? Não me deixe de fora da ação! – ele o questiona com um sorrisinho em seu rosto.

– Continue com o que já estava fazendo e mande alguém até Willbur, quero monitorar de perto cada movimento daquele velho.

– Então vai mesmo comprar briga com o velhote ?

– Foi ele quem começou quando tentou machucar minha família. Além disso, já fui paciente o bastante com ele e os outros líderes, não vou mais tolerar que tentem machucar o Desmond. Ele é a única família que tenho e se algo lhe acontecer, não hesitarei em transformar esse país em cinzas!

– Que bom que voltou a si. – Lyter lhe dá um tapinha em seu ombro e sorri satisfeito. Esse era o Ambrose que conhecia, o lobo destemido que não aceitava se curvar ou perder. Aquele era o Rei que queria ver.

– Meninos, do que estão falando ? – uma voz suave surge de repente e ao voltarem seus olhares para a porta, os lobos se deparam com Desmond caminhando em sua direção.

– Desmond, por que está aqui ? – Ambrose sorri ao vê-lo e sua expressão muda completamente. Agora seus olhos brilhavam e seu rosto parecia iluminado.

– Vim te chamar para almoçar. A reunião já acabou ?

– Sim, apenas estava discutindo alguns detalhes com Lyter.

– Entendo… – Desmond volta seu olhar para Lyter e eles trocam apenas um sorrisinho e acenam com a cabeça um para o outro.

– Então já vou indo. Tenho trabalho a fazer. – ele se despede do casal e sai da sala, os deixando a sós.

– Podemos ir ? – Desmond acaricia os pelos do seu rosto e beija sua bochecha.

– Podemos. – Ambrose sorri um pouco envergonhado. Ainda não havia se acostumado com o seu lado carinhoso.
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– Vou sair hoje à tarde, volto à noite. – Desmond o avisa e toma um gole do seu suco.

– E para aonde vai ?

– Até o Distrito Vadim, vou para um dos campos de plantações.

– Ouvi dizer que está indo muito bem e que a produção também está aumentando. – Ambrose fala orgulhoso e toca sua mão, acariciando o dorso dela.

– Sim, também estou satisfeito com os resultados.

– Parabéns pela sua conquista, Desmond.

– Eu só tive a ideia, quem teve todo o trabalho foi River e os trabalhadores. – ele fala de forma modesta, mas seu rosto cora. Adorava ser elogiado.

– Não tem que ser tão humilde, precisa reconhecer seu próprio esforço!

– Certo, vou me lembrar disso! – Desmond ri e come um pouco, estava faminto após tanto esforço.

– Está bom ? – Ambrose estende sua mão e limpa o canto de sua boca, que estava suja com o molho da carne. Ele leva seu dedo até a boca e o lambe.

Desmond ergue uma das suas sobrancelhas e agarra o pulso do lobo, em seguida lambe o seu dedo e lhe mostra um sorriso astuto.

– Delicioso.

– Tire suas roupas, ou juro por Gaia que vou rasga-las! – ele se levanta de repente e o encara sedento.

– Sim, senhor…
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– Merda, não temos nenhum lubrificante aqui… – Ambrose olha em volta e está sem opções.

– Tudo bem, você pode meter. Ainda está folgado, já que fizemos de manhã! – Desmond apoia a planta dos seus pés sobre a mesa e abre suas pernas, enquanto o encara com um sorriso travesso.

– Vou acabar enlouquecendo… – O Rei murmura e segura sua cintura, em seguida se enterra dentro dele.

– Meta mais fundo… mais, ah! – Desmond choraminga e envolve suas pernas ao redor da cintura do lobo, o prendendo próximo ao seu corpo.

– Shh… não faça tanto barulho, baby. – Ambrose sorri e agarra suas pernas, em seguida as põe sobre seus ombros. Assim poderia chegar ainda mais fundo, como ele queria.

O lobo começa a mover sua cintura com rapidez, empurrando seu corpo para cima e fazendo com que a mesa balance. Já havia mesclado seu corpo com o dele várias vezes, mas nunca se sentia satisfeito, sempre estava desejando mais e mais de Desmond. Aquele homem realmente seria sua ruína.

– Porra… você está me apertando! – ele inclina sua cabeça para trás e deixa um gemido rouco escapar, em seguida se inclina sobre Desmond, fazendo com que suas coxas fiquem sobre o seu tórax.

O Rei volta a se mover e o penetra ainda mais fundo, golpeando sua próstata com força, tornando ainda mais difícil para Desmond conter seus gemidos.

– O seu pau é tão gostoso… chega tão fundo! – Desmond segura seu focinho com as duas mãos e mantém seu olhar fixo em seu par de olhos dourados, que o observam de volta cheios de desejo e luxúria.

– Goze dentro de mim, Ambrose. – ele se inclina um pouco para frente e o beija, entrelaçando sua língua com a de Ambrose.

– Vou te dar o que você quer, mas em troca, terá que andar com o meu sêmen dentro do seu cuzinho o dia todo. Entendeu ? – o lobo agarra seu rosto e o afasta, pressionando seu corpo contra a mesa.

– Me dê, me dê tudo! – Desmond implora entre seus gemidos e lhe mostra um sorriso astuto. Logo depois agarra seu pulso e leva sua mão até seu pescoço, o lobo rapidamente entende o que ele quer e aperta seu pescoço.

– Tome tudo, Desmond! – Ambrose sorri e estoca com força, gozando em seu interior. Logo Desmond também acaba gozando e seu corpo fica trêmulo e sem forças.

O Rei se afasta e o observa satisfeito enquanto ele encara o teto, tentando recuperar os seus sentidos.

– Feche esse rabo, meu sêmen está vazando! – ele desfere um tapa em sua bunda e sorri.

– M-me desculpe… – Desmond murmura com a voz debilitada e se levanta, se esforçando para que seu precioso sêmen não vaze.

– Obrigado pela comida, Ambrose. – ele fica na ponta dos pés e o beija. Por enquanto, estava satisfeito.
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– O inverno está chegando, então vamos investir na plantação de hortaliças e frutas que possam suportar o frio. – o chefe do campo Vadim fala enquanto guia Desmond pela plantação.

– Não acha melhor construir algumas estufas para plantação ? Isso poderia ajudar. – River, que estava acompanhando a Rainha, questiona o líder.

– Nos falta mão de obra e material.

– Nós podemos lhe emprestar alguns homens fortes para ajudar na construção e sobre os materiais… tenho certeza que podemos dar um jeito! – Desmond fala animado e sua mente já começa a ter ideias.

– Obrigado, senhora. Isso vai nos ajudar muito!

– Não agradeça, só estou fazendo o meu trabalho!

Após mais algumas horas de conversa e troca de ideias em busca de soluções, Desmond se despede rapidamente de todos e está ansioso para ir para casa. O sêmen em seu interior não parava de escorrer e por isso, ele não podia pensar muito bem.

– Desmond, tudo bem ? – River o questiona preocupado.

– Sim, estou ótimo! – Desmond força um sorriso e entra apressado na carruagem, em seguida River faz o mesmo e finalmente começam a se mover em direção ao palácio.

Após alguns minutos de viagem, que para Desmond pareceram uma longa tortura, eles chegam ao palácio.

– Senhora, seja bem… – um dos empregados fala de forma educada ao vê-lo descer da carruagem.

– Onde Ambrose está ? – ele agarra sua camisa e o questiona ofegante, com o rosto corado.

– E-em seu escritório. – o empregado responde assustado. Desmond o solta e caminha apressado em direção ao escritório de Ambrose, ao chegar no local, ele abre as portas de repente e o encontra lendo um documento.

– Como foi sua viagem ? – ele o questiona sem tirar seus olhos do papel e sorri.

– M-me ajuda… – Desmond murmura e seu corpo começa a tremer. Estava mais excitado do que pela manhã.

– Por que não tira você mesmo ? – Ambrose deixa o documento sobre a mesa e se levanta, se aproxima de Desmond e segura seu rosto, o encarando com um sorrisinho malicioso.

– Então me prometa que não vai tirar seus olhos de mim… – ele sorri e desliza sua língua no espaço entre seu polegar e indicador, indo em direção a sua palma. Fazendo os pelos do Rei se arrepiarem.

– Prometo. – o lobo sussurra próximo ao seu ouvido enquanto sua mão livre desliza até a bunda de Desmond. Também estava perto de enlouquecer.