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The New Omegaverse

Capítulo 2 - Amor de infância

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🟡 Em breve

– Bom dia, senhor… – a governanta da família o cumprimenta ao abrir a porta da frente.

– Bom dia, Vera. Onde o Blake está ? Liguei várias vezes pela manhã, mas ele não atendeu. – o alfa olha ao redor da luxuosa mansão, procurando por seu amigo.

– O Sr. Blake está trancado no quarto desde ontem à noite. Não saiu nem para comer! – a mulher fala preocupada.

– Está com alguém ?

– Não, não! Está sozinho!

– Eu vou subir e conferir como ele está. – Alan deixa sua pasta sobre um dos sofás e sobe a enorme escada em direção ao segundo andar. Ele se aproxima do quarto e ao bater à porta, pode notar um intenso cheiro vindo de dentro do cômodo.

– Blake, tudo bem ? – o alfa o questiona, mas sem resposta.

– É o seu rut, não é ? Quer que eu… chame um ômega ? – ele hesita por um momento, mas respira fundo e termina sua frase.

– Bla… – antes de que pudesse terminar sua fala, a porta se abre de repente e Alan é puxado para dentro do cômodo, sendo jogado no chão.

– Ugh… merda! – ele resmunga enquanto seus olhos tentam se acostumar com a pouca luz, mas logo é surpreendido com um beijo de Blake, que segura seu rosto com força como se estivesse fora de si.

– E-espera! – o alfa empurra seu peito com uma mão, tentando afastá-lo, mas Blake a segura e continua tentando beijá-lo.

– Sou eu! Alan! – ele grita ofegante e o alfa finalmente para, o encarando um pouco confuso.

– Finalmente… pensei que iria me devorar. – Alan suspira e ri um pouco sem graça.

– Eu vou chamar um ômega para você… – o alfa acaricia o rosto de Blake e sorri um pouco tristonho, em seguida se levanta e caminha em direção a porta, mas antes de que pudesse sair é arrastado até a cama.

O alfa se inclina sobre Alan e apoia a testa em seu ombro, liberando seus feromônios enquanto esfrega sua ereção contra sua perna.

– Não… – ele sussurra com a voz embargada.

– Tudo bem, então… quer ajuda ? – Alan gira seu rosto, tentando esconder o quão envergonhado estava. Blake sorri ao ouvi-lo e segura suas mãos, as guiando até sua ereção.

– Me toque. – ele sussurra próximo ao seu ouvido, logo depois sua boca avança em direção ao pescoço do alfa e o beija com gentileza.

Alan põe seu pau para fora e se surpreende com o tamanho e com o quão duro estava, ele começa a masturbá-lo e logo pode ouvir os gemidos roucos de Blake escaparem de sua boca.

– Alan… – o alfa murmura enquanto suas mãos avançam em direção ao seu peitoral e acaricia seus mamilos por cima da camisa até que fiquem duros. Alan recua ao sentir seu toque e deixa um tímido gemido escapar, estava começando a ficar excitado.

– Mais rápido, Alan! – Blake choraminga e começa a mover seu quadril, tentando desesperadamente atingir o clímax.

– Blake… – ele murmura e move suas mãos com rapidez. Logo o alfa chega ao seu limite e goza, sujando seu abdômen com o sêmen espesso.

– Merda… – Alan resmunga um pouco irritado. Não gostava de sujar suas roupas caras.

– Fica aqui, preciso de um lenço. – o alfa tenta afasta-lo novamente, mas Blake agarra seus ombros e o empurra de volta para a cama.

– Ainda não… preciso de mais! – ele sussurra ansioso.

– Blake, eu sou um alfa também!

– Eu sei… – Blake o encara com os olhos dourados cheios de luxúria e um sorrisinho. Sabia bem o que estava fazendo e queria fazê-lo.

Alan se surpreende com sua resposta, mas recua e se deixa ser tocado. No fundo, aquele sempre havia sido seu desejo mais vergonhoso. O queria desde o dia em pôs seus olhos nele.

– Então por favor… me toque! – Alan cobre seu rosto com os antebraços. Estava envergonhado de mais para encara-lo naquele instante.

O alfa sorri ao notar o quão envergonhado ele estava e não pensa duas vezes antes de rasgar sua camisa e deixar seu peitoral a mostra.

– Seu cheiro… – Blake sussurra e esfrega o rosto em sua pele, se embriagando com seu suor e seus feromônios. Em seguida, suas mãos avançam até a calça de Alan e a jogam para longe, revelando algo que o deixa completamente surpreso.

– Calcinha… – ele murmura chocado, nunca havia visto algo como aquilo.

– Blake, isso… – Alan tenta argumentar, mas não havia o que fazer. Seu segredo foi descoberto.

– Porra… isso é tão sexy! – Blake morde seu lábio inferior e precisa se segurar para não ataca-ló no mesmo instante.

– V-você gostou ? – Alan o questiona hesitante. Não queria perder aquela chance por nada.

– Sim! – o alfa concorda animado e abre suas pernas, admirando a ereção de Alan sendo sufocada naquela pequena calcinha de cor rosa, com uma renda delicada e lacinhos.

– Vire-se! – Blake ordena e rapidamente gira seu corpo, logo depois puxa seu quadril para cima e toma algum tempo para observar a sua bunda.

– Blake, isso é muito… – Alan choraminga.

– Quieto! – o alfa desfere um tapa em sua bunda e logo depois afasta a calcinha para o lado, aproxima seu rosto e desliza sua língua pelo seu ânus. Ele se certifica de deixá-lo encharcado e logo começa a introduzir um dedo, afrouxando a entrada.

– Tão bom…! – Alan geme enquanto se agarra a um dos travesseiros.

– Como você pôde manter um rabo tão travesso escondido de mim ? Isso foi cruel, Alan! – Blake o provoca e logo introduz outro dedo, atingindo sua próstata. O alfa geme e seu corpo se contrai de prazer, o estímulo estava se tornando insuportável.

– Eu não… ah! – ele para ao sentir a língua de Blake penetrar seu interior, o revirando por dentro e o deixando ainda mais molhado.

– Blake, es-espera! – Alan o observa por cima do ombro com os olhos marejados. O que só deixa o alfa mais excitado.

– Eu quero você dentro de mim, por favor soque o seu pau até o fundo… – ele fala com um sorriso astuto em seu rosto enquanto suas mãos abrem sua bunda, deixando seu ânus molhado ainda mais visível.

– Merda, Alan… – Blake esbraveja e agarra sua cintura com força, o penetrando de uma só vez, fazendo com que seu grande e musculoso corpo seja empurrando para frente.

– Mais Blake! Me foda com mais força! – ele implora entre os seus gemidos. O alfa sorri ao ouvir seu pedido e se inclina sobre ele, segura seu pescoço com a mão direita e contínua se movendo, golpeando sua próstata repetidamente.

– Continue gemendo para mim, Alan! – o alfa segura seu pescoço com mais força e enquanto o observa, sua boca saliva desejando morder sua pele. Queria marca-lo como sua propriedade.

– E-eu vou gozar…! – Alan anuncia com certa dificuldade e logo seu corpo estremece enquanto libera uma boa quantidade de sêmen. Blake o solta e agarra seu ombro esquerdo, girando seu corpo em sua direção, podendo finalmente ver o seu rosto.

– Você sujou toda a sua calcinha… – ele o provoca.

– Blake, continue! – Alan se agarra ao seu corpo e o beija.

A medida em que se enterra dentro dele, Blake fica cada vez mais a beira do limite, como se a qualquer momento fosse perder o pouco de sanidade que lhe resta durante o rut. A pele suave de Alan, sua voz manhosa que não para de implorar por mais e seu rosto choroso, eram a fórmula perfeita para deixa-lo louco.

– Isso é tão bom… – Alan murmura ofegante e toca o volume em seu abdômen.

– Gosta disso ? De ser fodido com força ? – Blake segura seu pulso e se enterra dentro dele com mais força, deixando o volume ainda mais visível.

– Você deve gostar mesmo disso, está me sugando para dentro com tanga força! – ele ri e desvia seu olhar para o ânus de Alan, que não para de engoli-lo.

– Seu rabo deve estar bem acostumado com isso. Com quantos homens já esteve ? Você parece uma puta… – Blake deixa as palavras escaparem de sua boca. Não era sua intenção insulta-lo, mas pensar que outro homem o tomou, deixa o alfa furioso.

– Ne-nehum! Você é o primeiro, Blake! – Alan choraminga e tenta esconder seu rosto nos travesseiros.

– Não minta, veja como isso está aberto! – o alfa leva a mão de Alan até seu ânus, fazendo com que ele acaricie o local.

– É verdade! Eu nunca fiz isso com ninguém, apenas me masturbei sozinho! – Alan esbraveja, mas logo se dá conta de que revelou outro segredo constrangedor.

– Você está tentando me provocar, não é ? Sendo tão sexy e adorável! – Blake agarra suas coxas e dessa vez perdeu todo o seu autocontrole. Aquele alfa envergonhado diante dele estava implorando para ser devorado.

– Es-espera… eu vou… de novo! – Alan inclina sua cabeça para trás e não consegue emitir nenhum som enquanto goza mais uma vez. Sua mente estava em branco e seu corpo sendo levado ao limite.

– Eu também, Alan! – Blake murmura e goza, preenchendo seu interior.

– Vamos de novo… – ele se inclina sobre Alan e lhe dá um beijo rápido, em seguida segura sua mão esquerda e beija a palma dela.

– Blake, preciso de um minuto… – Alan fala ofegante. Aquilo havia sido mais intenso e cansativo do que imaginou.

– Por favor, ainda estou duro. – o alfa finge um olhar tristonho.

– Tão fofo! – ele ri, pensando que Blake parecia como um cachorro que está implorando por mais um petisco.

– Tudo bem, faça o que quiser…

– Tem certeza ? Acho que não posso ser gentil! – Blake move seu quadril lentamente e lhe mostra um sorriso travesso.

– Sim… eu quero que você faça um desastre em mim, me torne apenas seu!

– Eu farei! – o alfa sorri e põe o dedo anelar de Alan dentro de sua boca, retirando sua aliança e a cuspindo para longe.

– Você será apenas meu, Alan!
_______________

Dois dias depois.

Alan acorda de repente ao ouvir seu celular vibrar insistentemente, ele ignora a chamada e se levanta da cama, ainda um pouco sonolento.

– Blake ? – o alfa o chama, mas logo percebe que está sozinho. Alan se enrola em um dos lençóis da cama e sai do cômodo, indo em direção a cozinha na parte de baixo.

Ao chegar, ele encontra o alfa tomando seu café da manhã, já arrumado para o trabalho.

– Alan, por que está de pé ? Eu ia te acordar só mais tarde! – Blake se levanta de repente ao notar sua presença e o ajuda a se sentar em uma das cadeiras.

– Meu celular não parava de tocar e acabei acordando. Que dia é hoje ?

– Quinta-feira. – ele fala despreocupado.

– Nós perdemos dois dias ? Merda, preciso me arrumar para o trabalho! – Alan fala nervoso, mas ao tentar se levantar sente uma pontada de dor percorrer suas costas.

– Eu liguei para a sua secretária e disse que você estava doente. Já está tudo resolvido.

– Obrigado, mas de qualquer forma eu deveria ir… – Alan suspira, se sentindo culpado por ter se aproveitado do rut de Blake para fazer sexo com ele. Sabia que um romance entre dois alfas seria impossível e por isso não se conteve.

– Aonde pensa que vai ? Fique e coma! – Blake fala em um tom sério e autoritário.

– Eu estou bem, serio. Além disso o meu marido deve estar preocupado, eu devria mesmo ir. – ele se encolhe na cadeira, ansioso com a situação.

– Marido ? Você é meu, Alan. Não pode estar com ninguém além de mim! – Blake se inclina em sua direção e o observa com um olhar furioso, cheio de ciúmes.

– Eu te roubei para mim, te fodi durante dois dias e inclusive te marquei. Não vou te deixar ir.

– O quê ? Do que está falando ? Eu não posso ser marcado! – Alan esbraveja, nervoso com suas palavras.

– Então o que significa isso ? – o alfa toca sua nuca, onde há uma marca de mordida e sorri satisfeito. Havia tomado para si o que sempre desejou.

– N-não, você está errado… – ele tenta afasta-lo, mas seu corpo está sem força.

– Não lute contra mim, Alan. Apenas seja um bom menino e me aceite… – Blake agarra seu rosto e o beija enquanto sua mão livre passeia pelo seu corpo até chegar em sua virilha, onde o alfa acaricia seus pelos curtos recém cortados.

– Blake… – Alan sussurra ofegante e desorientado. Já não podia mais negar que o amava e o desejava.

– Eu te amo tanto… sempre te amei! – o alfa se agarra ao seu corpo e logo as lágrimas brotam de seus olhos. Deixar que todos aqueles sentimentos saiam era libertador.

– Então fique comigo, Alan. Seja meu para o resto da vida! – Blake segura sua mão direita e beija seu dedo anelar, onde seu anel costumava ficar.

– O que quiser, Blake! – Alan sorri com o rosto levemente corado e um olhar amoroso. Seu sonho estava finalmente se realizando.

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Capítulo 2 - Amor de infância
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The New Omegaverse

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Coleção de one shots omegaverse.

Chapters

  • Capítulo 5 - O Deus ômega
  • Capítulo 4 - O prostituto
  • Capítulo 3 - Uma paixão ômega
  • Capítulo 2 - Amor de infância
  • Capítulo 1 - Troca de papéis

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