Capítulo 154: Uma pequena aposta é só por diversão
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Depois que o Imperador recompensou os vencedores individuais, chegou a vez de premiar as famílias.
A Família Wu ganhou apenas três competições: dos níveis seis, sete e oito.
Wu Ruo e outros dois cultivadores caminharam até o grupo familiar sob olhares de inveja e ciúmes.
Wu Shunren, que pretendia matar Wu Ruo desde o início, estava tão furioso que seus olhos ficaram vermelhos. Não esperava que aquele fracassado escondesse tão bem sua força.
Não era à toa que ele conseguiu participar da competição de nível seis mesmo tendo se inscrito na de nível um. No dia da inscrição, Wu Ruo provavelmente voltou para mudar o nível depois que eles foram embora.
Seja como for, ele odiava Wu Ruo.
Após a cerimônia de premiação, o Chefe da Família Wu disse:
— Podem me fazer um pedido. Se não conseguirem pensar em algo agora, podem me avisar mais tarde. Mas lembrem-se de me dizer antes da competição do próximo ano. Ouviram?
Os outros dois vencedores assentiram com a cabeça:
— Sim, queremos.
O Chefe da Família Wu se virou para Wu Ruo:
— Wu Ruo, e você?
— Tenho um pedido, mas só o primeiro-ministro pode realizá-lo — respondeu Wu Ruo, pensativo.
Wu Chenzi supôs que tivesse relação com o pedido que Wu Ruo fez ao Imperador.
— O que é? Pode me contar primeiro — disse o Chefe da Família Wu, lançando um olhar a Wu Chenzi.
— Já mencionei isso a Sua Majestade, e o primeiro-ministro também estava presente. Então não vou repetir. Se for algo difícil demais, posso fazer outro pedido depois e te aviso.
— Vou conversar com o primeiro-ministro. Agora já está tarde. Voltem para casa e descansem — assentiu o Chefe da Família Wu.
— Sim.
Todos foram dispensados.
— Qual é o pedido de Wu Ruo? — perguntou o Chefe da Família Wu a Wu Chenzi.
Wu Chenzi franziu o cenho:
— Ele disse que o marido está interessado em ver de perto a arma celestial no Templo Lianfo. Estaria disposto a abrir mão da recompensa do Imperador só por isso.
— Não é fácil entrar na pagoda. É impossível que Sua Majestade conceda tal permissão — zombou o Chefe da Família Wu.
— Sim, ele não concedeu — respondeu Wu Chenzi, baseando-se na reação do Imperador.
Pelo menos, não naquele momento.
— Então ele pediu sua ajuda porque o Imperador não autorizou? Está tramando algo?
— É isso que me preocupa. Tenho a sensação de que ele está aprontando alguma coisa.
— Então não o ajude.
— Pode ser que não seja nada ruim. E se ele estiver tramando algo contra nós, podemos usar isso a nosso favor — disse Wu Chenzi com um sorriso sarcástico.
— O que pretende fazer?
— Preciso bolar um plano perfeito. Ah, certo. Quantos morreram do lado da Cidade de Gaoling?
— Trinta e um no total.
— Não foram muitos — Wu Chenzi franziu ainda mais a testa.
— Eles ficaram mais alertas depois. Por isso não foi fácil agirmos.
— Aposto que a melhor hora pra matá-los será no caminho de volta pra casa — sugeriu Wu Chenzi.
— Já está tudo preparado — respondeu o Chefe da Família Wu com um sorriso.
O pôr do sol banhava os rostos de todos quando saíam da arena.
— É incrível ter saído viva da arena — disse Wu Xi, soltando um suspiro.
O medo da experiência de quase morte durante a competição de nível três ainda pairava em sua mente. A maioria das pessoas morreu naquela disputa, e a maioria delas era da Família Wu da Cidade de Gaoling.
Como membro daquela família, ela teve muita sorte de ter sobrevivido à luta.
— Que bobagem — Wu Qianqing respondeu com um sorriso.
Wu Chenliu também sorriu.
O sorriso de Wu Ruo congelou ao ver um jovem caminhando em sua direção. Vestia uma túnica branca, com ares de cavalheiro nobre e decente. Sua pele era pálida, os lábios finos, e ele olhava para Wu Ruo com um brilho sorridente nos olhos. Nas mãos, carregava um livro de capa azul.
Era Xiujun.
O coração de Wu Ruo afundou. Tinha certeza de que era Xiujun, pois ele tinha exatamente a aparência e a aura que Hei Xuanyi descrevera uma vez.
Mas por que ele estava ali? Teria vindo para matá-lo?
Deveria fugir?
Por outro lado, com Wu Chenliu ao seu lado, não havia motivo para se preocupar com ataques. Além disso, Xiujun não seria estúpido o bastante para tentar algo num lugar repleto de cultivadores.
Wu Qianqing, que carregava a caixa da recompensa junto com Wu Ruo, perguntou ao ver o filho diminuir o passo:
— Ruo, o que está olhando?
Wu Ruo olhou para Wu Qianqing e depois para Xiujun — que já havia desaparecido. Procurou ao redor, mas tudo o que viu foram Wu Bufang e outros membros da família carregando dezenas de cadáveres cobertos com panos brancos. Estavam saindo pela porta lateral ao lado do vestíbulo principal.
Virou-se novamente para Wu Qianqing e disse:
— O bisavô e os outros estão carregando os corpos.
Wu Qianqing olhou e suspirou:
— Depois de tudo o que aconteceu ultimamente, já vi o bastante. Desisti completamente deles.
Não era que estivesse furioso com sua família, mas ela sempre se incomodava quando ele se envolvia em seus assuntos — e quanto mais se metia, mais problemas surgiam.
Não havia necessidade de se envolver em algo indigno.
Além disso, como Wu Bufang era o mais velho, ele — sendo mais jovem — não tinha posição para assumir responsabilidades por toda a Família Wu da Cidade de Gaoling.
Mesmo assim, ainda se sentia triste por ver a família perder tantos membros.
— Pai, olha. É a mamãe! — Wu Xi correu adiante e abraçou Guan Tong com força.
Hei Xuantang e Eggie estavam ainda mais animados que ela. Gritaram de longe:
— Ruo! Ruo! Estamos aqui!
— Papai! Papai! Estamos aqui!
Os guardas atrás deles correram para pegar a caixa das mãos de Wu Ruo.
Eggie correu até ele, agarrou sua perna e disse:
— Papai, você foi incrível!
— Eu só sou um cultivador de nível seis, não é lá essas coisas — Wu Ruo pegou Eggie no colo, sorrindo.
— Você é o melhor do mundo pra mim!
— Eggie, você ficou todo doce desde que começou a ganhar dinheiro — comentou Hei Xuantang.
— Quanto você ganhou? — perguntou Wu Ruo.
Eggie mostrou cinco dedinhos e soltou uma risadinha:
— Cinquenta mil taéis!
Depois fez um biquinho de tristeza:
— Cinco mil era tudo o que a Cuco tinha. Senão, eu podia ter ganhado mais.
— Cinquenta mil já é muito! Quem me dera ter apostado no meu irmão — disse Wu Xi, com inveja.
— Xi, adivinha quanto eu ganhei? — provocou Hei Xuantang com um sorriso convencido.
— Cem mil? — chutou Wu Xi.
— Adivinha de novo — Hei Xuantang balançou a cabeça.
— Duzentos mil?
— Minha aposta foi muito maior que isso — revirou os olhos ele.
— Quanto você apostou? — Wu Xi estava surpresa.
— Quinhentos mil — respondeu Hei Xuantang, com ar de importância. Se Hei Xuanyi e Wu Ruo não tivessem forçado ele a apostar tudo no Wu Ruo, não teria feito isso.
Os olhos de Wu Xi se arregalaram de espanto:
— Quinhentos mil? Com chances de um pra dez… você ganhou cinco milhões, certo?
— Sim — Hei Xuantang caiu na gargalhada.
— Por que as probabilidades estavam tão altas? — perguntou Wu Qianqing.
— Porque ninguém apostou no Ruo. É claro que as chances seriam de um pra dez — explicou Hei Xuantang, e logo depois perguntou: — Adivinha quanto meu irmão ganhou?
Wu Ruo se aproximou de Hei Xuanyi, que estava calado, e sussurrou:
— Se você tiver apostado muito menos que seu irmão, vai dormir no chão esta noite.
Hei Xuanyi ficou em silêncio.
Exceto Guan Tong, que não tinha poder espiritual, todos os outros com esse poder ouviram o que Wu Ruo disse e caíram na risada.
— Ruo, você é a esposa dele. Como ele poderia apostar menos que eu? — disse Hei Xuantang, sorrindo. — Ele apostou o mesmo valor que eu ganhei. Queria apostar mais, mas desistiu porque achou que o banqueiro não conseguiria pagar no fim.
Com chances de um para dez, a aposta de cinco milhões do irmão rendeu cinquenta milhões — um valor absurdo que acabou ganhando.
Wu Ruo bufou.
— Nada mal.
— Agora que você já sabe quanto eu ganhei… onde quer que eu durma? — perguntou Hei Xuanyi em voz baixa.
Wu Ruo ficou sem palavras.
Hei Xuantang enfiou a cabeça entre os dois e provocou Wu Ruo em voz baixa:
— Ele pode dormir num buraco, né?
A mente de Wu Ruo ficou em branco por um momento, mas logo entendeu o que ele quis dizer com “buraco”. Corou na hora e deu um tapa em Hei Xuantang.
Hei Xuantang se esquivou rápido.
— Eu tô brincando! Só brincando!
— Boa ideia — assentiu Hei Xuanyi.
— Hei Xuanyi! — Wu Ruo o fuzilou com o olhar. — Não seja tão sem vergonha quanto seu irmão.
— Por que eu sou sem vergonha? — perguntou Hei Xuantang.
— Hornie, ataque! — ordenou Wu Ruo, apontando para Hei Xuantang.
Hornie disparou do bolso do cinto de Wu Qianqing e pulou em direção a Hei Xuantang.
— Calma, Ruo! Eu me rendo! — gritou Hei Xuantang, apavorado.
Wu Xi se divertia com a cena:
— Mamãe, Senhor Numu, vocês apostaram no meu irmão?
— Mm — Guan Tong respondeu com um leve aceno. Ela confiava que seu filho venceria, porque sabia que ele possuía o poder espiritual e as técnicas secretas do clã.
— Como eu perderia o torneio do meu discípulo? Uma pena que desta vez eu não tinha muito dinheiro comigo. Senão, teria faturado bem mais — comentou Numu.
— É divertido, mesmo que a aposta seja pequena — disse Wu Chenliu, sorrindo.
Hei Xuanyi segurou a mão de Wu Ruo e disse:
— Já está tarde. Devíamos ir pra casa.
Wu Qianqing assentiu:
— Foi um dia longo. Vamos jantar em casa primeiro.
— Certo.
Todos subiram nos carros.
— Ruo, pode me contar como preparou aquela formação durante a luta? — perguntou Wu Chenliu.
Os outros também se interessaram pela pergunta e olharam para Wu Ruo, curiosos.
Wu Ruo sorriu e explicou:
— Na verdade, foi bem simples. Eu fiz algumas modificações nos meus sapatos. Enquanto eu corria pelo palco, um líquido transparente e invisível ia sendo liberado pouco a pouco. Assim, consegui desenhar uma formação enorme enquanto os outros competidores me perseguiam de um lado pro outro. O resto da história vocês já conhecem.
Ele havia preparado aquele truque antes da entrega porque temia não conseguir lidar com vários adversários ao mesmo tempo.
— Agora entendi — Wu Chenliu elogiou. — Você é muito esperto.
Ele não se referia apenas à formação, mas também às bestas espirituais de Wu Qianqing e Wu Xi.
— Só estou um pouco mais atento que os outros. Não é questão de inteligência — respondeu Wu Ruo.
Ele já imaginava que Wu Chenzi faria de tudo para eliminá-los durante a competição, então se preparou com bastante antecedência.
Wu Chenliu voltou para casa depois de jantar na Mansão Hei.
Após Numu retornar ao seu próprio pátio, Wu Qianqing perguntou a Wu Ruo sobre seu poder espiritual.
Wu Ruo contou que seu poder espiritual havia sido selado por seu avô.
— Pai, eu não queria esconder isso do senhor. Mas quanto menos pessoas souberem, melhor pra gente.
Wu Qianqing entendeu o que ele quis dizer. Temia que o matassem antes que se tornasse forte o suficiente para se defender.
Ele então perguntou a Guan Tong:
— Por que seu pai selou o poder espiritual do Ruo?
Por causa disso, seu filho tinha sido humilhado durante anos.
Guan Tong podia apenas supor o motivo, mas ainda assim balançou a cabeça:
— Não sei. Mas meu pai deve ter tido seus motivos.
Wu Qianqing não insistiu. Afinal, havia tantas técnicas e segredos no clã de Guan Tong… De todo modo, estava feliz por seu filho finalmente ter poder espiritual suficiente para se proteger.
— Mamãe, pode nos contar sobre o vovô? — perguntou Wu Xi.
Sua mãe só havia mencionado o avô uma única vez, e mesmo assim quase não disse nada.
Guan Tong sorriu suavemente ao lembrar do pai:
— Seu avô era um homem brincalhão. Quando criança, ele adorava viajar por aí. Às vezes, passava meio mês fora sem dar sinal de vida. Mas sempre que voltava, trazia alguma coisa divertida ou comida pra mim.
— E a minha avó? — perguntou Wu Xi.
Nunca ouvira a mãe mencionar nada sobre a avó.
O sorriso de Guan Tong se desfez. Ela balançou a cabeça:
— Nunca conheci minha mãe. Meu pai disse que ela morreu quando eu nasci.
— Você se parece com o vovô? — perguntou Wu Xi.
— Seu avô dizia que eu me parecia mais com a sua avó.
— Tem irmãos?
— Não.
— Mamãe, o vovô é tão frio assim a ponto de nunca ter vindo nos ver? Nem uma vez…
Guan Tong ficou em silêncio.
Eggie se jogou nos braços de Wu Ruo e perguntou:
— Papai, com quem eu pareço?
Wu Ruo o ergueu e olhou para ele e para Hei Xuanyi.
— Olhe pro seu pai. Assim você vai saber como vai ser quando crescer.
— Por que eu não pareço com você, papai? — Eggie fez um biquinho.
Hei Xuanyi ficou em silêncio.
Seu filho estava basicamente reclamando da aparência dele.
A cena fez Wu Ruo lembrar de sua vida passada. Ele abraçou Eggie com carinho e lhe deu um beijo na testa.
— Porque o meu desejo é que você se pareça com seu pai.
— Eggie, só quando você parecer com seu pai é que o papai vai te amar mais — disse Hei Xuantang, rindo.
— É verdade, papai? — Eggie olhou para Wu Ruo, com os olhos bem abertos.
— Você é meu filho. Eu vou te amar não importa como você pareça — disse Wu Ruo, apertando o nariz dele.
Eggie deu risada.
— Já está bem tarde. É melhor irmos descansar — disse Guan Tong com um sorriso.
— Está bem.
Depois que Wu Qianqing e os outros foram embora, Wu Ruo pediu a Hei Xuantang que levasse Eggie de volta ao seu quarto e trouxesse Jixi e Yeji para o salão.
Pouco depois, Jixi e Yeji chegaram.
Wu Ruo foi direto ao ponto:
— Vocês se lembram de Wu Yu. Ele roubou a Pedra Sanqi da Jixi. Agora ele está na capital. Hoje, ele estava no mesmo nível de competição que eu. Está confirmado que ele roubou a Pedra Sanqi, e os demônios levaram meu irmão mais velho.
Ele teria recuperado a Pedra Sanqi ali mesmo, se não fosse pelo fato de estarem em uma competição assistida por tanta gente.
Yeji se levantou de um salto, com o olhar gelado.
— Vou recuperar a Pedra Sanqi agora.
— Mas antes que você vá, tem algo que eu preciso confirmar com vocês — disse Wu Ruo, lembrando-se do que havia acontecido mais cedo. — Hoje, eu senti o pulso de Wu Yu em segredo e percebi um espírito demoníaco no corpo dele. Acho que ele foi contaminado por causa do contato prolongado com a Pedra Sanqi.
O motivo pelo qual Wu Ruo havia sentido o pulso de Wu Yu era a curiosidade sobre como ele conseguira subir dois níveis em apenas meio mês.
Para sua surpresa, encontrou um espírito demoníaco no corpo dele.
Essa também foi a razão de não ter matado Wu Yu na hora. Uma vez infectado por um espírito demoníaco, o humano inevitavelmente enfrentaria sérios problemas — desde desequilíbrios energéticos e espirituais até a possibilidade de virar um demônio maligno ou morrer. Por isso, não havia necessidade de matar Wu Yu: ele não viveria por muito tempo.
— É pouco provável — respondeu Yeji, cética.
Jixi fez uma piada:
— Você tem contato direto com a Pedra Sanqi o tempo todo e, no entanto, está perfeitamente livre de qualquer espírito demoníaco. Acho que isso só aconteceu porque você absorveu o espírito da Pedra Sanqi. Afinal, a Pedra Sanqi é um artefato do clã demoníaco. Apesar de seu poder espiritual ser puro, ela carrega espírito demoníaco.
A Pedra Sanqi com a qual Wu Ruo tinha contato constante era Eggie.
— Isso quer dizer que qualquer um que absorver o poder espiritual da Pedra Sanqi pode subir de nível rapidamente? — perguntou Wu Ruo.
— Com certeza. A Pedra Sanqi tem um poder espiritual extremamente forte. É justamente por isso que ela pode ser usada na criação de humanos.
— Wu Yu deve saber que está contaminado por um espírito demoníaco, mas ainda assim insiste em usar a Pedra Sanqi. Faz sentido… é uma tentação enorme quando se quer avançar no cultivo rapidamente — disse Wu Ruo, com um sorriso sarcástico.
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Depois que Wu Ruo morreu, ele renasceu naqueles dias sombrios em que era o mais inútil e o mais gordo — justamente a versão de si mesmo que mais odiava.
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