Capítulo 160: É muito deslumbrante
- Home
- All Mangas
- Comeback of the Abandoned Wife
- Capítulo 160: É muito deslumbrante
Todos olharam para Wu Ruo.
Wu Ruo abriu um sorriso radiante e disse:
— Estou tão emocionado por ter a chance de ver de perto uma arma celestial em vida e até sentir seu espírito celestial. Pode ser que muitos cultivadores jamais tenham essa oportunidade em toda a sua existência.
— É verdade. Não há muitas armas celestiais no mundo. Mesmo depois de viver trezentos anos, só ouvi falar de três armas celestiais. Uma delas é o “Buda Seco”, a que estão vendo agora. As outras duas estão em outros países. Ainda não as vi.
— Está dizendo que só existem três armas celestiais no mundo? — perguntou Wu Ruo.
— Pode haver mais, mas não sabemos onde estão agora.
— Posso tocá-la? — perguntou Wu Ruo.
— Claro que pode — assentiu o abade.
A arma celestial não era frágil. Wu Ruo podia tocá-la.
Ele a segurou nas mãos e perguntou:
— Posso vê-la sob o sol, perto da janela?
O abade assentiu.
Wu Ruo se virou, caminhou até a janela e observou a arma celestial sob a luz do sol. À medida que os raios solares tocavam as folhas de lótus douradas, milhões de reflexos dourados surgiam, como se a arma celestial tivesse descido dos céus. Era deslumbrantemente bela a ponto de não se conseguir piscar. Mas os raios eram intensos demais para se olhar diretamente. Por isso, todos na sala entrecerraram os olhos.
— É muito deslumbrante — disse Wu Ruo, recolocando a arma no lugar após observá-la atentamente. Ele aplaudiu e agradeceu ao abade e aos outros: — Agradecemos de coração a oportunidade de ver essa arma celestial!
Ele tirou uma pilha de notas e disse:
— Aqui estão notas no valor de um milhão de taéis de prata. Considere como nosso agradecimento e apoio ao templo. Espero que o templo prospere ainda mais.
— Muito obrigado. Serão grandemente abençoados! Desejamos que você e seu parceiro vivam felizes para sempre! — respondeu o abade, recebendo as notas.
Wu Chenzi ficou surpreso com a generosidade de Hei Xuanyi. Doar um milhão de taéis de prata apenas para agradecer a um templo?
— Agora que vimos a arma celestial, gostaríamos de ir ao templo e prestar reverência ao Buda — disse Wu Ruo.
O abade pediu ao ancião Tongzhou que devolvesse a arma celestial à pagoda e designou um jovem monge para conduzir Wu Ruo e Hei Xuanyi até o Grande Salão do Buda.
Wu Chenzi permaneceu na sala de meditação, dizendo que precisava conversar com o abade.
Wu Ruo foi até o Grande Salão do Buda e fez três reverências sinceras diante da estátua. “Buda, espero que não se importe com o que fiz hoje.”
Em seguida, levantou-se e inseriu os incensos no queimador.
De repente, alguém gritou do lado de fora:
— Incêndio! Incêndio! A pagoda está pegando fogo!
Os peregrinos que prestavam reverência ao Buda entraram em pânico e correram para fora do salão.
Wu Ruo permaneceu imóvel e respirou fundo, pois os três incensos que havia inserido não haviam se partido. Então, virou-se e caminhou com Hei Xuanyi em direção ao pátio dos fundos. Um monge gritou, aflito:
— Peguem os ladrões! Estão tentando roubar as armas!
Os monges correram para a pagoda e o sino de emergência começou a tocar. Todo o templo entrou em alerta, proibindo a saída de qualquer visitante.
Aproximadamente uma hora e meia depois, o entorno da pagoda caiu em silêncio.
Quando Wu Ruo e Hei Xuanyi se aproximaram da pagoda, foram parados por um monge.
— Viemos com o primeiro-ministro — explicou Wu Ruo.
Ao vê-los, Wu Chenzi disse ao monge que os deixasse entrar.
— O que aconteceu? — perguntou Wu Ruo.
Wu Chenzi o encarou com expressão complexa e falou, irritado:
— Alguém tentou roubar a arma celestial quando o ancião Tongzhou a devolvia à pagoda. E ainda incendiaram uma pagoda milenar. Crimes assim são imperdoáveis.
Os monges se enfureceram ao ouvir Wu Chenzi. Juraram que puniriam severamente os culpados.
— Como pode ser? Quem se atreveria a cometer um crime tão atroz? — perguntou Wu Ruo, chocado.
— O abade e os anciãos estão investigando.
Logo depois, os monges trouxeram trinta e sete cadáveres para o pátio dianteiro da pagoda. Eram alguns dos ladrões que vieram em busca da arma. Todos usavam uniformes pretos e tinham o rosto coberto.
Wu Chenzi aproximou-se do abade e disse:
— Eles devem ter sabido que viríamos ver a arma celestial. Foi a oportunidade perfeita para tentarem roubá-la.
O abade concordou. Era praticamente impossível roubar a arma quando guardada na pagoda. A única chance seria durante o transporte.
— Mas foi uma decisão de última hora virmos aqui. Quem, afinal, está interessado nessa arma celestial? — Wu Chenzi estava confuso.
Enquanto falava, olhou para Wu Ruo e Hei Xuanyi.
O abade também os encarou, franzindo o cenho.
— Devemos examinar esses corpos para saber quem são — disse o ancião Tongzhou, apontando para os cadáveres.
O abade assentiu.
Wu Chenzi esboçou um sorriso discreto enquanto olhava rapidamente para Wu Ruo, pensando: “Wu Ruo, aguarde pela sua condenação.”
Wu Ruo ergueu o olhar ao sentir o olhar de Wu Chenzi, e viu claramente a conspiração refletida em seus olhos. Franziu o cenho.
Os monges começaram a remover os panos pretos que cobriam os corpos.
Wu Chenzi os examinou rapidamente e ficou surpreso. “Quem são essas pessoas? Não são os mesmos que organizei. Não… isso não me parece certo!”
O abade se aproximou dos corpos para uma olhada rápida e percebeu que não reconhecia nenhum deles. Perguntou:
— Alguém foi capturado com vida?
— Um deles — respondeu um monge.
Então, dois monges entraram trazendo um homem de preto sob custódia. Tiraram a manta que o cobria e o empurraram em direção ao abade.
O homem mordeu a língua e ingeriu veneno para cometer suicídio. Caiu no chão instantaneamente.
O abade se assustou e tentou salvá-lo com um elixir. Mas era tarde demais.
Ele verificou a respiração do homem, que havia parado. Suspirou:
— Está morto.
— Ele é… ele é… — um monge gritou, chocado.
— Quem é ele? — perguntou o abade, tenso.
Wu Chenzi se aproximou, curioso, e ficou surpreso com o que viu. Lançou um olhar frio e perigoso para Wu Ruo. Qualquer um com o coração fraco teria tremido diante dele.
O monge respondeu, encarando Wu Chenzi:
— É um guarda que trabalha para o primeiro-ministro. Já o vi várias vezes.
— O quê?! — todos olharam para Wu Chenzi, atônitos.
Wu Chenzi falou com calma, lutando para conter a fúria e as suspeitas em sua mente:
— É verdade que ele é meu guarda. Chama-se Yao Jinkun. Hoje ele deveria estar trabalhando no palácio. Por isso, não o trouxe comigo.
Wu Ruo fez um ótimo trabalho ao trazer Yao Jinkun até aqui. Mas o plano estava perfeito. Por que foi alterado? Onde estão as pessoas que organizei?
— Quem é? Por que está atrás da porta? — gritou de repente o ancião Tongji.
Um monge próximo à porta agarrou a pessoa, revelando-se um jovem monge vestindo azul.
— Saudações, abade, anciãos — disse o jovem monge.
— Por que estava escondido atrás da porta? — perguntou o ancião Tongji, irritado.
— Meu trabalho é limpar os pátios dos visitantes. Vim ver porque alguns dos ladrões me pareceram familiares — respondeu o monge.
— Você os conhece? — o ancião se surpreendeu.
— Não os conheço pessoalmente. Como poderia? — negou o jovem monge rapidamente.
— Calma. Perguntei se já os viu antes.
— Preciso olhar mais de perto primeiro.
— Vá em frente.
O jovem se aproximou e examinou atentamente os cadáveres. Então, apontando, disse surpreso:
— Eu os conheço.
Todos o encararam.
— Quem são eles? — perguntou o abade.
— São hóspedes hospedados nos quartos de visita.
— Hóspedes nos quartos? — o ancião Tongji franziu o cenho. — Está dizendo que foram recebidos pelo ancião Tongmiao?
O coração de Wu Chenzi afundou ao ouvir o nome de Tongmiao, pois entendeu quem eram os mortos.
— Sim — o jovem assentiu. — São eles. Eu limpo os pátios das casas de hóspedes. Os vejo com frequência. Tenho certeza. Mas há mais pessoas hospedadas lá.
O ancião Tongji ordenou que os monges cercassem as casas de hóspedes e enviou um para buscar o ancião Tongmiao.
Wu Chenzi caminhou até Wu Ruo e disse, em voz baixa e carregada:
— Wu Ruo, belo plano. Subestimei você.
Ele havia escondido as pessoas nas casas de hóspedes dentro de um plano quase perfeito. Mas como Wu Ruo havia descoberto sobre Sang Lun e os demais? Era uma informação extremamente confidencial.
Wu Ruo manteve uma expressão neutra diante de Wu Chenzi e perguntou:
— Do que está falando?
Wu Chenzi rugiu.
Hei Xuanyi abraçou Wu Ruo e lançou um olhar gélido para Wu Chenzi.
Logo, um monge trouxe um relatório:
— Todos os hóspedes das casas de hóspedes fugiram.
— Vão atrás deles! — ordenou o abade, com voz pesada.
— Sim, senhor!
Então o ancião Tongmiao entrou e perguntou:
— Posso ajudar com algo, abade?
— Ouvi dizer que foi você quem recebeu esses hóspedes? — perguntou o abade, com calma.
— Sim — respondeu Tongmiao, confuso. — Algum problema com eles?
— Veja por si mesmo — disse o abade, apontando para os cadáveres. — São os hóspedes que você recebeu?
O coração do ancião Tongmiao afundou ao reconhecer alguns dos rostos no chão.
— Fui eu quem os recebeu. Mas por que estão mortos?
Ele havia acabado de sair da meditação, levado por um monge, e não fazia ideia do que estava acontecendo.
O ancião Tongji rugiu:
— Eles incendiaram a pagoda. Foram mortos tentando roubar a arma celestial. Tongmiao, você sabe quem são? Por que os acolheu?
O ancião Tongmiao ficou chocado com a notícia e olhou para a pagoda que antes brilhava ao sol, agora reduzida a cinzas e fumaça.
Comentários no capítulo "Capítulo 160: É muito deslumbrante"
COMENTÁRIOS
Capítulo 160: É muito deslumbrante
Fonts
Text size
Background
Comeback of the Abandoned Wife
Depois que Wu Ruo morreu, ele renasceu naqueles dias sombrios em que era o mais inútil e o mais gordo — justamente a versão de si mesmo que mais odiava.
Perdeu sua senha?
Por favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha via e-mail.
Atenção! Indicado para Maiores
Comeback of the Abandoned Wife
contém temas ou cenas que podem não ser adequadas para muito jovens leitores, portanto, é bloqueado para a sua protecção.
Você é maior de 18?