Um Lunático Diz Que Me Ama

A Lunatic Says He Loves Me

Capítulo 24 - Dezoito Níveis do Inferno VII

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Como Ji Yan precisava se candidatar à vaga, Han Rong o levou especificamente para comprar roupas. Eles compraram uma camiseta branca de manga comprida e uma calça jeans, alguns produtos baratos por vinte ou trinta yuans, e até fizeram alguns furos com uma tesoura. “As pessoas que trabalham em um bar gay geralmente podem ser divididas em duas categorias: primeiro, gays, e segundo, gays muito pobres. Geralmente, o segundo tipo tem mais chances de ser contratado porque é mais fácil de controlar. Você precisa interpretar o papel de uma vadia bonita e paqueradora, pobre e de família desestruturada. Entendeu?”

 

Ji Yan piscou e riu baixinho. “Sim, senhor…” Sua pronúncia era precisa, com um leve sotaque de Oxford, fazendo-o parecer um nobre elegante em sua camisa de alta qualidade feita sob medida. Han Rong agarrou seu colarinho, aproximando seus narizes, seus lábios quase se tocando, suas respirações quentes se entrelaçando. Com a voz rouca, ele disse: “Não seja tão formal, querido. Seja um pouco mais sedutor.”

 

Palavras doces, sorrisos provocantes – Ji Yan quase pensou que o antigo Han Rong havia retornado. Ele fechou os olhos, os lábios se curvando alegremente enquanto perguntava: “Quão sedutor você quer que eu seja?”

 

Han Rong o deixou ir, dizendo indiferentemente: “Apenas seja tão submisso quanto isso.”

 

Ji Yan abriu os olhos e sorriu: “Achei que você me daria um beijo.”

 

“Um beijo seria suficiente?” Han Rong se virou e voltou para o quarto.

 

“Seria o suficiente.” A voz sorridente de Ji Yan veio de trás, como uma brisa soprando direto no ouvido de Han Rong. “Eu o guardarei com carinho por muitos anos e o amarei milhares de vezes em meu coração.”

 

Os cantos da boca de Han Rong se curvaram involuntariamente, pensando: ‘Que idiota simplório.’

 

ﮩ٨ـﮩﮩ٨ـ♡ﮩ٨ـﮩﮩ٨

 

No dia seguinte

 

“Vamos deixar você aqui e esperar por notícias.” Um jipe verde parou na esquina, e um homem alto e bonito desceu. Já fazia muito frio em Xuezhou em novembro. Ji Yan, vestindo apenas uma camiseta e calça jeans, parecia pálido, com lábios vermelhos, lembrando um vampiro de Halloween. Os outros permaneceram no carro, em espera. Yuan Fei ligou o CD player e uma canção melodiosa soou: “Conhecendo você, amando você, foi destinado pelo céu que eu perderia tudo…”

 

“Vamos fazer uma aposta.”

 

“Eu definitivamente vou perder.”

 

“Por quê?”

 

“Sem motivo.”

 

Han Rong se lembrou de repente da conversa de ontem. A porta de enrolar da loja de chá com leite da esquina estava sendo aberta, e um preguiçoso gato Garfield laranja saiu para passear. Ele observou a figura de Ji Yan se afastando e pareceu de repente entender suas pequenas preocupações.

 

Com um ‘bang’, Han Rong abriu a porta do carro e saltou para fora. Atrás dele, Ding Ding gritou: “Aonde você está indo?”

 

Ji Yan parou ao ouvir a voz e se virou para olhar. Han Rong o alcançou, com as mãos nos bolsos, e disse casualmente: “Eu vou com você.”

 

“Você não desgosta de lugares como este?”

 

“De repente, tive vontade de ver. Considere isso uma experiência. Vamos lá.”

 

Ji Yan sorriu, seus olhos se curvando e seus cílios arregalados parecendo pequenos ganchos, particularmente cativantes. “Você está preocupado comigo?”

 

“Só estou preocupado que você se entregue.”

 

“Você está realmente preocupado comigo. Estou tão feliz.”

 

“Idiota.”

 

Quando Ji Yan e Han Rong empurraram a porta e entraram na loja, só havia uma faxineira e o recepcionista do dia anterior. Como ainda não era horário comercial, o recepcionista vestia um suéter masculino comum. Ele estava sentado no sofá mexendo no celular e nem olhou para cima quando disse: “Você chegou cedo.”

 

“Aqui para a entrevista de emprego.”

 

Ao ouvir as palavras de Han Rong, ele olhou para cima, avaliou-os e sorriu: “Espere um momento.” Ao se levantar, lançou um olhar sedutor para Han Rong. Logo depois, trouxe um homem alto e magro: “Este é o nosso gerente de RH.”

 

“Para quais vagas vocês estão se candidatando? Nossas vagas de ‘anfitrião’ estão lotadas, apenas garçons e bartenders estão disponíveis.” Ao ver suas expressões hesitantes, o gerente acrescentou rapidamente: “Essas vagas também têm comissões altas, se bem executadas.”

 

Talvez devido à aparência marcante, o processo de contratação tenha ocorrido mais tranquilamente do que o esperado. Ji Yan vestiu o uniforme de garçom, franzindo a testa levemente, e perguntou a Han Rong, que agora vestia um uniforme de barman: “Por que você está se candidatando também?”

 

“Para lhe fazer companhia. Mudou de endereço?” Ele olhou preguiçosamente para Ji Yan enquanto abotoava o punho da camisa.

 

Mas Ji Yan parecia bastante infeliz.

 

ﮩ٨ـﮩﮩ٨ـ♡ﮩ٨ـﮩﮩ٨

 

O horário de funcionamento do ‘Um Toque de Verde’ era das 17h00 às 3h00. Dentro do bar, com exceção dos ‘anfitriões’ e do recepcionista, todos usavam uniformes normais. Os anfitriões precisavam beber com os clientes, cantar, dançar e até mesmo os acompanhar na saída, com um salário mensal que variava de dez mil a trinta mil yuans. Este bar gay tinha custos mais altos em comparação com casas de entretenimento comuns. A maioria dos clientes eram pessoas de alta renda que precisavam aliviar o estresse.

 

Han Rong nunca havia trabalhado como barman antes. Enquanto relaxava no vestiário, assistiu algun vídeos de Douyin. Assim que horário comercial começou, ele começou oficialmente a trabalhar. Normalmente, os clientes começavam a chegar por volta das 19h00. Como ainda era cedo, ele não tinha nada para fazer além de limpar os copos com um guardanapo. O recepcionista, que vestia um cheongsam vermelho-vivo com estampa de peônias, aproximou-se sedutoramente, piscando os cílios postiços enquanto perguntava com um sorriso: “Quantos anos você tem, bonitão?”

 

“Vinte e cinco.”

 

“Não gosto de mentirosos. Você aparenta ter no máximo dezenove anos.”

 

Observando seu comportamento coquete, os olhos de Han Rong se contraíram e ele olhou para Ji Yan, que estava limpando mesas ali perto. Então, sugeriu: “Aquele bonitão acabou de se formar na faculdade, sem nenhuma experiência. Você pode se divertir o treinando.”

 

O recepcionista riu: “Não estou interessado nele.”

 

“Ele parece muito melhor do que eu, não é?”

 

O recepcionista apoiou o queixo na mão, os olhos adornados com lentes de contato coloridas enviando continuamente olhares de flerte para Han Rong. “Não faltam pessoas bonitas aqui, mas falta alguém tão bonito quanto você. Quer se divertir um pouco? Sou bem habilidoso, garanto sua satisfação.”

 

Han Rong disse sem expressão: “Eu gosto de travesti de renda.”

 

“Infelizmente, nossa rainha da renda ligou dizendo que estava doente. Hoje é a tentação do rosa. Da próxima vez, podemos fazer um ménage à trois.” Ele piscou sugestivamente para Han Rong.

 

A menção à renda rosa coincidia perfeitamente com o depoimento da vizinha enorme. Han Rong estava prestes a perguntar mais quando o recepcionista foi chamado pelo gerente.

 

Um homem com uma jaqueta de couro cor de café se sentou. Seus olhos brilharam enquanto ele sorria: “É novo por aqui?”

 

Han Rong se ocupou limpando copos, perguntando sem emoção: “O que você quer beber?”

 

“Qualquer coisa.”

 

Han Rong instintivamente preparou um coquetel azul e o colocou na frente do homem. O homem, ainda sorrindo, não bebeu. Em vez disso, seus olhos estavam fixos em Han Rong enquanto perguntava: “Há quanto tempo você trabalha nesta área?”

 

“Três horas.”

 

“Eu não esperava que você fosse tão engraçado.” Ele riu com vontade, levou o copo aos lábios, inicialmente tomando pequenos goles, mas então seus olhos se arregalaram, e ele virou o resto da bebida de um só gole, batendo o copo na mesa e gritando ousadamente: “Mais um!”

 

Han Rong imaginou que ele já estivesse bêbado. Como de costume, após virar mais uma dose, o homem caiu inconsciente no balcão do bar.

 

Han Rong pensou consigo mesmo que talvez todos os homens que gostassem de homens fossem idiotas.

 

À medida que a noite escurecia, o bar ficava mais cheio. Ele ficou ocupado a noite toda, e o recepcionista não estava em lugar nenhum, sem chance de obter informações. O gerente de RH, vendo a aparência decente de Ji Yan, o enviou para atender convidados VIP no andar de cima, nas salas privativas. Han Rong e Ji Yan nem tiveram a chance de se encontrar. Han Rong tinha ouvido falar de como aquele círculo poderia ser caótico e temia que Ji Yan pudesse ser coagido a fazer algo como Pato à Pequim (NT: prostituto mais chique) por alguns clientes pervertidos, deixando-o inquieto enquanto ele misturava bebidas desajeitadamente.

 

Esses clientes eram desprezíveis; eles sabiam que suas bebidas eram fortes, mas ainda assim se aglomeravam em volta dele como se nunca tivessem visto um homem bonito antes. Han Rong tinha seu próprio jeito de lidar com eles: se quisessem se aproveitar dele, tinham que beber primeiro. Depois de terminarem de beber, podiam conversar sobre outros assuntos. Com essa estratégia, para cada um que servia, ele conseguia incapacitar um.

 

Depois de aguentar até a hora de fechar, ele estava cansado demais para levantar um dedo. Lembrando-se vagamente de sua tentativa de reunir informações, vasculhou o bar por dentro e por fora, mas não havia sinal de ninguém. Ao perguntar aos funcionários, descobriu que o recepcionista havia saído cedo para descansar. Frustrado, voltou de mãos vazias.

 

ﮩ٨ـﮩﮩ٨ـ♡ﮩ٨ـﮩﮩ٨

 

“Vou tomar um banho.” De volta ao apartamento, Han Rong só queria dormir. Pegou o pijama e correu para o banheiro para se refrescar.

 

Ji Yan entrou no quarto, abriu o próprio armário e tirou um bichinho de pelúcia. O som da água corrente do banheiro ecoou em seus ouvidos, enquanto imagens de outros homens flertando com Han Rong passaram por sua mente. Uma onda de raiva sem nome cresceu dentro dele, e ele furiosamente bateu no brinquedo com os punhos, ‘Smack, smack, smack’.

 

“Batendo em você!”

 

“Com quem você está falando?” Ji Yan estava muito concentrado e não percebeu Han Rong saindo. Pego de surpresa pela pergunta repentina, jogou o brinquedo na cama às pressas, cobriu-o com um travesseiro e disse: “Arrumando a cama. Vou tomar um banho.”

 

Ele passou apressado por Han Rong, com suspeita evidente em seu rosto corado.

 

Enquanto Han Rong secava o cabelo e se aproximava, ele removeu o travesseiro e vasculhou a cama meticulosamente. Em um canto, encontrou um gato de queijo de brinquedo sorridente, com os olhos semicerrados e, na testa, as palavras ‘Han Rong’ rabiscadas com marcador preto.

 

Que infantilidade para alguém da idade dele!

 

Han Rong zombou silenciosamente, mas não conseguiu conter a risada e agarrou as orelhas do gato de brinquedo para brincar. O brinquedo parecia bem velho, todo remendado, e o tecido estava desbotado de tanto lavar. Ele não conseguia entender por que Ji Yan guardava uma ‘antiguidade’ daquelas.

 

Depois de brincar com o gato falso por um tempo, ele de repente sentiu um despertar espiritual: será que deveria comprar um de verdade?

 

Decisões à noite, especialmente sobre compras, não eram sábias. Han Rong abriu um site de gatos de estimação, navegando por ele, olhando os preços e sentindo a carteira sangrar. Ele pensou em verificar seus ganhos no site da Jinjiang, mas recebeu uma notícia chocante.

 

Um aviso na tela principal dizia: Devido ao conteúdo inapropriado em «Detetive Cego», ele foi removido de toda a rede.

 

Que porra é essa?

 

Coluna de confissão do autor Adu Shisan: 【Obrigado, Deus, por me dar um motivo para não atualizar! Muah muah!】

 

Han Rong imaginou que alguém havia denunciado o «Detetive Cego», o que o deixou frustrado. Ele fechou o site de gatos de estimação com uma expressão sombria, planejando vasculhar os canteiros de flores da vizinhança no dia seguinte para ver se conseguia encontrar um gato de rua.

 

Quando Ji Yan terminou de tomar banho e saiu, ver Han Rong não deitado na cama o aliviou. Sentou-se calmamente, procurando algo nos lençóis.

 

Han Rong olhou e perguntou: “O que você está procurando?”

 

“Nada.” Ji Yan balançou a cabeça imediatamente.

 

Han Rong colocou as mãos atrás das costas, observando Ji Yan se revirar na cama, depois tirou o gato de brinquedo e perguntou: “É isso?”

 

Uma pitada de pânico brilhou nos olhos de Ji Yan quando ele estendeu a mão para o pegar: “Devolva!”

 

“Não!” Han Rong desviou, batendo acidentalmente a canela na estrutura da cama e caindo inesperadamente na cama. Aproveitando a oportunidade, Ji Yan rapidamente o pressionou e agarrou o gato de brinquedo.

 

“Qual o problema em me deixar brincar com ele? Você está tão nervoso porque ele foi dado a você pelo seu primeiro amor?” Perguntou Han Rong casualmente.

 

Ji Yan baixou o olhar, sem dizer nada, suas pupilas escuras e profundas, como se contivessem uma poça de água cristalina, capaz de ver através das profundezas do coração. Han Rong de repente não conseguiu mais rir, pensando: ‘Isso não pode ser’, sem palavras. Então, fingiu ser um avestruz e fechou os olhos, evitando o assunto.

 

Ji Yan se inclinou e o beijou.

 

ﮩ٨ـﮩﮩ٨ـ♡ﮩ٨ـﮩﮩ٨

 

O autor tem algo a dizer

 

Enquanto escrevia até altas horas da noite, de repente recebi um convite do meu ex, me sentindo confusa e desorientada o dia todo. Perguntando a todos os anjinhos: devo ir ao casamento ou não? Urgente, esperando online (porque preciso preparar um vestido sob medida _(:3] <)_).

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Capítulo 24 - Dezoito Níveis do Inferno VII
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  • Capítulo 49 - Névoa VI
  • Capítulo 48 - Névoa V
  • Capítulo 47 - Névoa IV
  • Capítulo 46 - Névoa III
  • Capítulo 45 - Névoa II
  • Capítulo 44 - Névoa I
  • Capítulo 43 - Cidade Feliz II
  • Capítulo 42 - Cidade Feliz I
  • Capítulo 41 - A Divina Comédia VI
  • Capítulo 40 - A Divina Comédia V
  • Capítulo 39 - A Divina Comédia IV
  • Capítulo 38 - A Divina Comédia III
  • Capítulo 37 - A Divina Comédia II
  • Capítulo 36 - A Divina Comédia I
  • Capítulo 35 - Gato III
  • Capítulo 34 - Gato II
  • Capítulo 33 - Gato I
  • Capítulo 32 - Mãe E Filha III
  • Capítulo 31 - Mãe E Filha II
  • Capítulo 30 - Mãe E Filha I
  • Capítulo 29 - Dezoito Níveis do Inferno XII
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  • Capítulo 27 - Dezoito Níveis do Inferno X
  • Capítulo 26 - Dezoito Níveis do Inferno IX
  • Capítulo 25 - Dezoito Níveis do Inferno VIII
  • Capítulo 24 - Dezoito Níveis do Inferno VII
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