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I Have a Sword to Ask the Heavens

Capítulo 49

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🟡 Em breve

O reconhecimento da espada Wugui tornou Suiyin famosa da noite para o dia. Pessoas de todos os cantos passaram a chamá-la de “Pequena Imortal da Espada”.

— Oho! Nossa Pequena Imortal da Espada! — Lu Ciyou riu, passando o braço pelos ombros de Suiyin.

Suiyin se contorceu timidamente. — Pare de me provocar.

Apesar da protestação, a felicidade brilhava em seus olhos.

Mal podia esperar para contar a Xia Shi.

Reprimindo suas emoções, Suiyin se voltou para a amiga e perguntou: — A prova da espada terminou. E agora? Vamos voltar ao Pavilhão Liujin?

— Eu? — Lu Ciyou inclinou a cabeça antes de sorrir. — Com minhas habilidades? Obviamente vamos caçar demônios.

— Mestre Lu permite isso? — Suiyin insistiu. — Aqueles Domínios dos Treze Fantasmas não são qualquer coisa. Lembra daquela mulher do Reino Secreto de Lingyang que empunhava o Mar da Montanha Partida? Ela não estava para brincadeiras.

Lu Ciyou deu de ombros. — Ela só estava em um nível mais alto. Agora que eu evoluí, a próxima luta é de qualquer um.

— Além disso, — acrescentou, olhos brilhando, — sempre quis me testar contra o Mar da Montanha Partida da família Jiang, de Canghai. Se o Papai disser não, vou dar um jeito de sair escondida!

A jovem cutucou Suiyin com o cotovelo. — Vem comigo. Você tem a espada Wugui — está feita para agir.

— Por quê? — Suiyin olhou para a espada na cintura.

Ter esta espada me torna um alvo?

— Lâminas imortais aterrorizam o mal — explicou Lu Ciyou. — Esta Conferência da Seita Imortal visa aniquilar os Treze Domínios Fantasmas. Manter a Wugui parada? Cada líder e ancião vai te repreender.

Suiyin fez uma careta. Planejava dar a espada de presente para a Tia Yan esta noite.

Será que precisaria de uma réplica falsa depois?

— Viaje comigo — Lu Ciyou persuadiu — e você vai se fartar diariamente com pedras espirituais sem fim.

Suiyin ponderou. Caçar demônios com Lu Ciyou era melhor do que grupos cheios onde sua espada falsa poderia ser descoberta. E não que ela se importasse com dinheiro, é claro.

— Fechado!

— Me encontre no Restaurante Chengxian em três dias — Lu Ciyou murmurou alegremente. — Vamos buscar a A Li também.

As sobrancelhas de Suiyin se ergueram. — A Li? Você a encontrou?

— Ela voltou rastejando há algumas noites — Lu Ciyou sorriu. — Disse que o Mestre a trouxe para casa, mas ainda me visitava secretamente. — A jovem rodopiou uma mecha de cabelo. — Será que gosta de mim?

Suiyin piscou. — Gosta… como?

— Traz presentes toda noite! — As bochechas de Lu Ciyou coraram. — Deve ser meu charme. Ei! Pare com essa cara!

Suiyin sorriu rápido. — Você tem razão. Ela sente muita sua falta.

Quem diria que Yan Li, a exemplar discípula da Seita Sanqing durante o dia, se tornava uma perseguidora à noite?

Como se fosse convocada, Yan Li passou com discípulos, olhando de relance para elas.

— Irmã mais velha Yan Li. — Suiyin se curvou, olhos provocativos.

Yan Li: — …

Ela evitava essa garota desde a Sala das Escrituras, mas a ronda a traiu. Talvez Lu Ciyou estivesse certa — o Reino Sanqing parecia claustrofobicamente pequeno.

Sussurros sobre “conexão divina” chegaram aos seus ouvidos. Aquela maldita fofoca se espalhara.

— Silêncio!

Ela assentiu rigidamente para Suiyin, rosto mais gelado que picos de inverno.

— Vamos.

Depois que os outros se afastaram, Lu Ciyou estalou a língua. — Viu como ela age fria? Nem um pingo de calor para os colegas. Nada como nosso Pavilhão Liujin, onde somos como família.

— Vê a diferença? Arrependida da sua escolha? Agora que tem a espada, talvez…

— Chega de conversa. Vamos.

…

Quando Suiyin retornou à enfermaria da Floresta de Outono, o céu noturno brilhava com estrelas acima dela.

— Você voltou. Leve este remédio para sua Mestre.

— Mestre? — Suiyin conteve um sorriso. — Ela não toma remédio de dia?

Shen Huaiwen hesitou, lembrando das identidades duplas da travessa discípula. Como explicar isso?

— Certo! A condição da sua Mestre… piorou. Remédio recém-preparado. Vai!

A mentira saiu naturalmente.

— Ela está na Sala das Escrituras ou… — Suiyin aceitou a tigela de remédio.

— Quarto interno. Rápido! — Shen Huaiwen a afastou.

Suiyin se aproximou da câmara interna, chamando cedo para avisar a ocupante: — Mestre! Hora do remédio!

Um farfalhar imediato respondeu.

Ao entrar, encontrou Xia Shi encostada em almofadas, em roupas leves de dormir, com pergaminhos à mão. Mais espalhados pelo chão — a imagem perfeita de uma mestra estudiosa.

Suiyin entrou na brincadeira, colocando a tigela. — Mestre.

Xia Shi murmurou em reconhecimento, olhos fixos na Espada Shenwu na cintura da garota.

— Então a Wugui te escolheu.

Sorrindo como criança com doces novos, Suiyin apresentou a lâmina. Xia Shi estudou silenciosamente sua superfície brilhante antes de alcançar o remédio.

A tigela tocou seus lábios, mas não se inclinou. As memórias afloraram — o Rio Partido do Reino Secreto de Lingyang não ferindo ninguém quando Suiyin a empunhou, as cem lâminas da Sala da Espada circulando, agora a submissão da Wugui.

Se armas divinas de dois mil anos cediam tão facilmente, por que a Espada Sem Coração não? Não era reconhecimento verdadeiro — aquela garota simplesmente comandava todas as lâminas.

Aliviada, Xia Shi engoliu o amargo em um gole só.

Os olhos de Suiyin se arregalaram.

— Koff! Koff!

O gosto repulsivo esmagou a breve alegria de Xia Shi. Com o rosto enrubescido, ela se curvou, tossindo.

Esquecendo a espada, Suiyin se apoiou à beira da cama, batendo nas costas da Mestre e oferecendo tâmaras cobertas de mel aos lábios trêmulos.

A ponta dos dedos de Suiyin roçou os lábios macios e úmidos de Xia Shi e, inexplicavelmente, pausou, pressionando levemente com a ponta do dedo.

Tão suaves…

Antes que pudesse se recuperar da sensação, um estalo cortante ecoou —

O dorso de sua mão queimou. Ela puxou o braço para trás.

— Ai! — Suiyin fez uma careta, soprando sobre a mão vermelha.

Um empurrão nas costas a forçou a se afastar da cama, dando à figura deitada um olhar de reprovação.

Nem me deixam sentar agora. Que mesquinharia.

— A etiqueta básica se aplica mesmo em particular — disse Xia Shi, com a irritação residual afiando seu tom.

Suiyin fez uma saudação desajeitada. — Sim, Mestre.

Tão rápida em impor autoridade, ela pensou.

Com os olhos arregalados, Suiyin tentou novamente. — Mestre?

— Hmm?

— Sabe o que aconteceu com a pessoa que estava aqui? — Acrescentou ajudando, — Minha amiga Xia Shi.

Xia Shi: — …

— Ela… — Xia Shi hesitou — partiu.

— Partiu?! — Suiyin fingiu pânico, estudando a reação da outra. — Ela estava gravemente ferida! Para onde ela iria? Sabe, Mestre?

Xia Shi reabriu seu livro. — Não.

Suiyin se agachou ao lado da cama para encontrar o olhar de Xia Shi. — De qual pico de ancião ela era? Eu vou procurar —

Irritada com a insistência, Xia Shi empurrou a testa de Suiyin com o livro. — Ela está quase curada. Pare de encher.

E pare de olhar.

Uma mentira gera outras cem.

— Quase curada… — Suiyin murmurou. — Ela deve me odiar. Eu não devia tê-la incomodado sobre a conexão divina.

Xia Shi: — …

Quem fala assim tão casualmente?

— Mestre — Suiyin olhou para cima através das pestanas — se alguém forçasse um entrelaçamento de consciência acidentalmente… o que você faria?

Os olhos de Xia Shi brilharam. — Eu faria essa pessoa se manter bem longe.

Qualquer outro já teria morrido.

O rosto de Suiyin descoloriu. Abraçando a espada Wugui, ela fugiu.

Xia Shi exalou. Mais perguntas teriam desmoronado tudo.

— Você a assustou — Shen Huaiwen entrou, divertimento na voz. — Aquela garota te adora.

Ela se corrigiu. — Platonicamente, quero dizer.

Aquela que compartilha conexões divinas?

Xia Shi permaneceu em silêncio, continuando a ler seu livro.

A proximidade e o afeto de Suiyin por ela vinham inteiramente do Selo Dourado Taiji. Ela pensara que o selo dourado fora presente de sua Mestre, mas, como a Mestre permanecia em reclusão sem ter ascendido, devia ter vindo de outro.

— Irmã mais velha, você já viu isso antes? —

Shen Huaiwen largou os objetos que carregava e ergueu o olhar, confusão nos olhos.

— Nunca.

Quando Suiyin voltou apressada ao seu pequeno pátio, a tensão azeda no peito persistia.

Não conseguia compreender por que testemunhar o desprezo genuíno no olhar de Xia Shi doía mais que a própria morte.

Não temia o fim mortal, mas receava enfrentar aquele olhar de rejeição completa.

Ao abrir a porta, uma mulher já a esperava dentro do quarto. A figura estendeu a mão quando Suiyin entrou.

— A espada. Entregue-a.

A voz de Yan Ge carregava uma ira contida e um frio cortante.

Suiyin congelou, fechou a porta apressadamente antes de entregar a arma. Manteve-se imóvel, cabeça baixa.

A espada Wugui não reagiu com energia quando empunhada por outra pessoa. Em vez disso, uma pura energia espiritual branca emanou da lâmina, envolvendo delicadamente a mão de Yan Ge, como o toque de sua antiga portadora.

— Você ainda me reconhece — Yan Ge acariciou o corpo da espada como se falasse com uma velha amiga.

— Wugui… você sente falta dela?

A lâmina tremeu levemente em resposta.

— Então devo levá-la até ela?

Enquanto a arma divina deslizava da bainha, Yan Ge observou o minúsculo caractere “Tian” gravado próximo à ponta da lâmina.

Após uma longa pausa, recolocou a espada na bainha e se levantou para partir. Mas a obediente Wugui de repente se soltou, voando de volta para a empunhadura de Suiyin.

— Isso… ah!

Dedos gelados apertaram a garganta de Suiyin. Ela arregalou os olhos diante da mulher de semblante sombrio à sua frente.

— Yan… Tia Yan…

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Capítulo 49
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Na grande competição do Reino Sanqing, Suiyin conquistou o primeiro lugar em esgrima, recebendo a rara oportunidade de escolher seu mestre. Selecionar um mestre digno significava...

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